Cão espera por dona que fazia prova do Enem

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Nem o sol forte ou a chuva que encobriu Cacoal (RO) na tarde deste domingo (4) impediram que Rex, um cachorro vira-lata, aguardasse por pelo menos 7 horas a dona, a estudante de ciências contábeis Mariana Barros de Assis, de 22 anos, terminar de resolver as questões do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A chegada e a saída do cachorro com Mariana foi acompanhada pelo G1. Desde que a candidata entrou na faculdade particular para fazer o exame, o cão não saiu do local. Na maior parte do tempo, ele olhava em direção a porta central na esperança de que a dona voltaria.
Por conta do tempo de espera, chegou a passar mal cinco vezes de fome e cochilou. Mariana conta que encontrou Rex há três anos, na frente de um supermercado. À época, o cachorro tinha por volta de cinco meses.
Comovida pelo estado do animal, já que fazia frio, resolveu levar para casa. “O achei bonitinho, peguei amor e levei”, contou. Desde então, os dois não se separaram. Seja em comércio ou fazendo uma caminhada, Rex faz questão de acompanhar Mariana.
A relação dos dois chama a atenção de vizinhos e conhecidos. Mariana diz não se incomodar com a companhia diária do cachorro, já que essa é uma forma dele demonstrar carinho. Ela já tentou prendê-lo em casa, mas o cão fica bravo e, na maioria das vezes, consegue escapar. “Tenho muito amor por ele. E é legal ver como ele tem amor por nós assim. Todo mundo que vê fica impressionado”, contou.
Sonho com odontologia
Apesar de estudar ciências contábeis, Mariana informou que sonha com o curso de odontologia e que, por isso, resolveu arriscar para conquistar uma vaga na universidade federal. Ao G1, disse ainda que achou o tema da redação “bom, mas polêmico”.
“Foi sobre internet. Foi um tema até bom de se escrever. Polêmico e bem atual”, opinou a estudante.

Gato cego ‘ajuda’ idosa a vencer 17 tratamentos contra o câncer

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Donny foi encontrado vagando por um estacionamento em Nova York, nos Estados Unidos, quando era apenas um gatinho. Os olhos dele estavam subdesenvolvidos e tiveram de ser removidos. Depois da cirurgia, descobriu-se que o gato estava com hipoplasia cerebelar, uma condição neurológica que causa graves problemas de equilíbrio.
Susan Smith soube da história de Donny e imediatamente resolveu adotá-lo. Apesar de todos os problemas de saúde, ele é um animal muito dócil e amoroso.
Ao mesmo tempo, a mãe de Susan, de 88 anos, estava sendo tratada de um câncer de pulmão e passou por 17 procedimentos de radiação. E, sempre que possível, o animal estava ao lado dela. “Esse é o meu Donny”, fala, com voz doce, a ‘avó’ do gatinho cego. O momento foi registrado na página do Instagram criada por Susan.
Ainda na rede social, a família publica outras situações em que o gato serve como ‘terapeuta’ daqueles que precisam de uma recuperação. Donny geralmente visita pacientes idosos que têm a doença de Alzheimer e demência.
Ao chegar ao local, o gato cego senta no colo de cada um deles. Arrancando sorrisos, Donny promove a melhora emocional dos doentes, que sempre têm ânimo para dar carinho a ele.

Cão salva homem de cumprir pena de 50 anos de prisão

 

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A descoberta de uma labradora preta chamada Lucy levou à resolução de um caso criminal contra um homem que tinha começado a cumprir uma pena de 50 anos de prisão em Oregon, nos Estados Unidos.
Joshua Horner, um encanador da cidade de Redmond, foi condenado em 12 de abril de 2017 por abusar sexualmente de uma menor de idade.
No julgamento, a autora da acusação testemunhou dizendo que ele ameaçou atirar em seus animais se ela contasse à polícia sobre o caso, e disse que viu ele matar a tiros sua cachorra para mostrar que estava falando sério.
Seis meses depois de um júri condenar Horner em um veredito não unânime, ele pediu ajuda ao Oregon Innocence Project e o grupo aceitou o caso dele.
Quando o grupo demonstrou dúvidas sobre o caso para o promotor do condado de Deschutes, John Hummel, ele concordou em colaborar.
Horner tinha insistido que nunca atirou na cachorra. Encontrar o animal mostraria que a acusadora mentiu sob juramento. Mas, se ele estava vivo, onde estava?
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Uma voluntária do Oregon Innocence Project e um funcionário do gabinete de Hummel procuraram por ele. A labradora preta teria sido doada. Os investigadores farejaram a trilha, mas estavam tendo dificuldades para localizar o suposto dono do animal.
“Eles fizeram algumas viagens pelo condado de Deschutes, ele não estava lá”, disse Steve Wax, diretor legal do Oregon Innocence Project. “Ouvimos que estaria em Seattle. Então soubemos que ele tinha um lugar na costa de Oregon”.
Foi lá, na cidade de Gearhart, a noroeste de Portland, que a dupla finalmente encontro Lucy depois que seus donos concordaram com um encontro em um campo de golfe.

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“Ela estava bebendo água de uma vasilha e sentada na sombra em um alpendre. Brincamos com ela, fizemos carinho. Foi maravilhoso”, diz Lisa Christon, a voluntária do Oregon Innocence Project.
Lucy foi identificada por uma inquestionável cadeia de donos e por sua aparência.
“Ela é uma labradora preta de aparência muito distinta, não é raça pura. Ela tem essa cabeça com um formato adorável e orelhas realmente longas”, diz Christon.
A evidência chave mostrou que a acusadora não tinha sido sincera quando testemunhou, afirmou o promotor.
“A cachorra Lucy não foi baleada. A cachorra Lucy está viva e bem”, disse o gabinete de Hummel em uma declaração.
Hummel disse à corte na segunda-feira (10) que ele não tem certeza se Horner não atacou sexualmente a autora da acusação, mas não está convencido de que ele tenha feito isso.
O juiz do condado de Deschutes Michael Adler anulou o caso.
Horner, em uma declaração divulgada pelo Oregon Innocence Project, agradeceu ao grupo, sua família, amigos e Hummel.
“Kelli e eu estamos prontos para recolher os cacos de nossa vida”, disse ele, referindo-se à sua mulher. O casal deixou a corte na segunda-feira sorrindo e de mãos dadas.
Horner tinha deixado uma prisão estadual em 3 de agosto depois que a Corte de Apelações de Oregon reverteu sua condenação e ordenou um novo julgamento. A corte de apelações disse que a defesa não tinha sido autorizada a apresentar certas evidências que não eram relacionadas ao cão.
Agora, Horner não irá enfrentar esse segundo julgamento. Ele recusou um pedido de entrevista, dizendo que ainda não está pronto para conversar com a imprensa.
Depois que Lucy foi encontrada, a acusadora faltou a um encontro em agosto para discutir seu testemunho, disse Hummel. Na última quarta-feira, um dos investigadores soube que ela estava em uma casa perto de Redmond. Quando ele encostou o carro na entrada da garagem, ela saiu correndo.
Horner tinha sido indiciado sob um promotor anterior, mas o julgamento e a condenação aconteceram sob responsabilidade de Hummel.
Hummel disse em um email que a questão da cachorra ter sido baleada foi levantada pela primeira vez durante o julgamento, por isso não havia investigação a ser feita sobre o assunto antes, “e não havia razão crível para questionar a declaração quando ela foi feita”.
Ele disse que exonerações são um lembrete de que, embora os EUA tenham “o melhor sistema de justiça do mundo, ele não é perfeito. Enganos serão cometidos e devemos ser julgados pela forma como respondemos a eles”.

Antes que Florence chegasse

 

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“O governador da Carolina do Sul ordenou a evacuação de todo o litoral do Estado – o que afeta quase um milhão de pessoas -, enquanto a Carolina do Norte e a Virgínia declararam estado de emergência.”
Essa foi apenas uma das milhares de notícias geradas pela passagem do último furacão por essa região dos Estados Unidos. Furacão, tempestade tropical, ventos arrasadores, muita água, desabamentos, etc. Em outra parte do planeta, outro furacão colocou as Fillipinas em outra estatística de tragédia. A diferença é que nos Estados Unidos, o desenvolvimento conta muito a favor das vítimas. E não só de pessoas, mas também dos animais.
Antes que o furacão Florence, nos Estados Unidos atingisse o chão, as pessoas já sabiam e se preparavam para enfrentá-lo. Inclusive para ajudar os animais. Por exemplo: quando Ali Standish chegou para pegar o filhote, que ela concordou em acolher no fim de semana, ela não podia acreditar no que viu. A fila de voluntários era muito mais longa do que ela esperava e as pessoas estavam determinadas em ajudar os cães afetados pelo furacão Florence.
Os voluntários do Saving Grace trabalharam ao longo da semana, para realojar animais evacuados de vários abrigos. Felizmente, a comunidade respondeu ao pedido de ajuda.
“Temos um programa ‘anfitrião de fim de semana’ que acontece todos os fins de semana”, disse Molly Goldston, fundadora e diretora do Saving Grace. “Esta é uma oportunidade para pessoas que não podem se comprometer a criar um cão a longo prazo. Também procuramos essas pessoas para emergências.”
A Standish e mais de 100 outras pessoas contribuíram para que todos esses animais tivessem um lugar seguro para resistir à tempestade. No entanto, com dois cães de resgate, Standish não tinha certeza de como seu filhote adotivo, Floyd, se encaixaria na família.

 

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Felizmente, assim que chegou em casa, a mulher percebeu que não havia necessidade de se preocupar. “Floyd é o melhor filhote que já conheci”, disse Standish.
Os cães de Standish, Bella e Keeper, ficaram felizes em dividir o sofá com o pequeno Floyd. Pouco antes do furação chegar a terra, algo totalmente inesperado aconteceu: o tweet de Standish se tornou viral. A mulher ficou chocada quando percebeu que seu post acumulou mais de 13.000 retweets e 70.000 curtidas.
“Este abrigo pode agora fornecer um lugar seguro para dezenas de cães, não porque qualquer um de nós apareceu, mas porque todos nós o fizemos”, acrescentou Standish.
Ainda assim, o trabalho dos voluntários não fica por aí. A luta só termina depois do furacão passar e no processo muitos cães serão afetados. “Estamos preparados para ajudar onde for necessário e esperamos fornecer amor, cuidados médicos, suprimentos e segurança aos cães necessitados.”, disse Goldston.
“Esperemos que toda a comunidade continue a ajudar e que tudo acabe em bem para os nossos amigos peludos”.

Meu pet vai viajar de avião!

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por: Cecília Schroden
Jornalista, Cecília Schroden,  já foi entrevistada pelo blog. Hoje ela assina essa matéria que vai responder as dúvidas de muita gente.
Sim, hoje o seu animal de estimação pode viajar com você de avião. E está cada vez mais frequente, visto que as companhias aéreas começaram a perceber essa demanda e foram fazendo as devidas adaptações para acolher esses bichinhos tão amados.
Mas para que isso ocorra da forma mais tranquila e segura possível, tanto para o pet quanto para você, é absolutamente preciso seguir todas as regras que cada cia aérea impõe, além de ter em mãos todos os documentos necessários.
À primeira vista pode parecer um calvário burocrático sem fim, mas você pode ir de etapa em etapa porque, certamente, estará seguindo todos os tramites com bastante antecedência. Aliás, esse processo implica em tempo e dinheiro. A dica é não deixar nada para última hora. Jamais!
Afinal, você estará planejando as suas férias com seu melhor amigo!
Atualmente as cias aéreas brasileiras, Gol, Latam e Azul, por exemplo, aceitam animais de estimação em voos nacionais e internacionais. A Gol aceita cães e gatos de pequeno porte na cabine em todos os destinos nacionais e internacionais. A idade mínima é de 4 meses e com peso máximo de 10 quilos, incluindo a caixa de transporte. E além da cabine é possível também fazer o transporte do pet no compartimento de cargas.
O primeiro passo é definir o destino da viagem. Depois disso, é muito útil ligar na central de atendimento da companhia aérea de sua preferência para saber dos regulamentos ou normas. Esse é o primeiro passo.
Como eu sou metódica por natureza, anotaria Tim-Tim por Tim-Tim todas as informações e cada vírgula. Apesar de todos os avanços nessa questão, ainda estamos lidando com uma situação que exige de nós muita precaução.
E nessa altura do campeonato seu amado peludo já terá à disposição um veterinário (a) bacana e capacitado (a) para cuidar do cartão de vacina. Nele deve constar todas as vacinas exigidas pela cia aérea e pelo local de destino.
Não aceite, em hipótese alguma, lidar com improvisos.
O meu amigo é um belo Labrador! Eu tenho um Husky Siberiano! Meu pet é um vira lata que pesa mais de 20 quilos! O que fazer? Não se preocupe. Como essas raças ultrapassam com folga as conformações para viagens ao lado do dono, poderão ser alojados no porão dianteiro do avião que possui a mesma pressurização e temperatura da cabine dos passageiros.
Nada muito desesperador, né! É só um outro ambiente, mas o mesmo avião!

Por isso, eu volto a frisar que é muito importante conversar com a cia aérea. Solicite todas as informações como tarifas e taxas, tipo de Kennel ou caixa de transporte, documentos exigidos para voos domésticos e para voos internacionais.
Antes do voo, é importante ir acostumando seu pet com a caixa de transporte. Por favor, não deixe para colocar o bichinho no Kennel apenas no dia da viagem. Opte por modelos mais confortáveis, com espaço suficiente para o animal entrar, deitar e dar uma voltinha completa ou um 360 graus sem estresse. Incentive a brincar dentro da caixa com os mimos que ele já está acostumado. Isso deve ser feito diariamente até o dia da viagem.
Você, melhor do que ninguém, conhece o seu pet e sabe lidar com as demandas.
Seu bichinho deve estar saudável para o voo, independente da distância. Então leve-o ao veterinário e peça um check up geral. Isso garantirá a bem-estar dele e a sua tranquilidade. E é bom lembrar que as cias aéreas irão pedir um atestado de saúde.
Chegue com bastante antecedência no aeroporto. E coloque algumas coisinhas na caixa de transporte para ir distraindo o seu amiguinho. Faça tudo com tranquilidade para não causar qualquer tipo de ansiedade nele e nem em você.
Tenho certeza que você terá umas férias deliciosas ao lado do seu melhor amigo!

Boa viagem!!!!

De volta pra casa!

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Depois de cerca de três meses de reabilitação, 19 pinguins de Magalhães foram soltos na Praia do Moçambique, em Florianópolis, na manhã desta segunda-feira (10). Muitos deles foram encontrados debilitados no litoral catarinense ao tentarem retornar às colônias de origem.
Eles receberam tratamento no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), que fica no Parque do Rio Vermelho. O CePRAM fica dentro do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que é executado pela Associação R3 Animal.

Conforme a Associação, no início do inverno, os pinguins saem da Patagônia, na Argentina, em busca de alimentos, acompanhando as correntes marítimas de água fria.
Muitos deles chegaram ao CePRAM desidratados, com pneumonia e precisando de cuidados. Ao todo, 34 pinguins passaram pela reabilitação do Centro nesta temporada, mas apenas 19 estavam aptos a retornar para o habitat natural.
No caso de se deparar com um mamífero, tartaruga ou ave marinha morta ou debilitada, nunca se deve tocar no animal, para segurança humana e do animal, é necessário acionar profissionais habilitados para tratar e interagir com eles, pelo 0800-642-3341.

Au “auniversário”!!

Que tal fazer um “auniversário” para seu fiel companheiro? As festas para cachorro são cada vez mais comuns — afinal, nada mais justo do que comemorar a vida do seu melhor amigo em grande estilo. Eles são parte da nossa família e, por isso, também merecem todo o carinho na hora de preparar uma festinha bem bonita e gostosa

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Para ajudá-lo a organizar a festa do seu pet, o médico veterinário da marca Max, Marcello Machado, lista algumas dicas e cuidados necessários:
1. Convidados para festa de cachorro
Uma boa festa não pode faltar convidados e isso não é diferente no universo canino. Vale convidar os cães do bairro, pets de familiares e até os amigos que ele possa ter feito durante os passeios. “É claro que, para garantir uma festa harmoniosa, é preciso checar se os convidados são sociáveis e sem problemas comportamentais”, ressalta Machado.
2. Decoração de festa para cachorro
A decoração de festa para cachorro é uma das partes mais divertidas da organização do evento. Esse é o momento de deixar a criatividade rolar. Vale apostar em temas do mundo canino ou usar cachorros famosos do cinema. Para deixar a festa ainda mais bonita, você pode aproveitar itens de decoração de festa infantil e adaptá-los à proposta de festa para cachorro.
“Uma dica importante: se usar balões, tenha o cuidado de deixá-los fora do alcance dos cães, pois eles podem estourar e deixar os animais com medo”, indica o veterinário.
3. Lembrancinhas de festa para cachorro
Preparar lembrancinhas para a festa do cachorro é um mimo que faz toda a diferença. O ideal é que seja algo que o convidado irá usar ou saborear. Uma sugestão é o Max Patê, que você pode colocar em uma sacolinha decorada com o tema da festa.
Lembre-se de escolher o patê certo para cada animal. Para não errar, pergunte a idade dos cães convidados no momento em que confirmarem a presença.
4. Música para festa de cachorro
É claro que não pode deixar de lado a música! Toda festa tem música, mas nesse caso é importante que a seleção seja cuidadosa e o volume bem baixo. O cães têm a audição mais sensível que a nossa, e por isso nada de música alta no “auniversário” do seu amigo.
5. Brincadeiras para festa de cachorro
A recreação da festa fica por sua conta. Para deixá-la mais animada, vale preparar algumas brincadeiras para cachorro. Tenha sempre o cuidado de organizar bem esse momento para não virar confusão.
6. Quitutes para festa de cachorro
A escolha dos quitutes de uma festa de aniversário é um momento importante, e em um “auniversário” é mais ainda, pois todos os alimentos que entrarem na festa precisam ser desenvolvidos especialmente para alimentação canina.
“Não ofereça de forma alguma comidas feitas para humanos. Além de não ser própria para os pets, estes alimentos estão carregados muitas vezes de gordura e outras substâncias que pode causar distúrbios digestivos graves. Por isso, opte por petiscos para cachorro, porções de ração, patê e muita água!”, finaliza Machado.

A consciência de uma criança

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O pequeno Simón de apenas setes anos experimentou uma verdadeira revolução em sua consciência após ser levado por seus pais para uma visita ao zoológico de Buin, no Chile. Ele não cedeu à irreflexão sobre a real situação em que vivem os animais aprisionados no local e tomado por uma extrema angústia, pediu a sua mãe que o ajudasse a expor a verdade sobre o zoo.
A mãe do garoto o ajudou a gravar um vídeo e postá-lo no Facebook. Em pouco mais de sete minutos, Simón questiona aos responsáveis pelo zoo por que os animais estão tão tristes e solitários. “Por favor, quem for dono do zoológico de Buin, deixe que os animais vivam e possam voltar para suas casas. O orangotango é super triste, porque o colocaram em um local muito pequeno. Por que vocês o deixam triste?”, pergunta em um dos vídeos.
O orangotango citado pelo menino se chama Sandai e tem cerca de 22 anos. As condições de depressão e apatia demonstradas pelo animal já motivaram inúmeras campanhas abolicionistas para a transferência do primata para um santuário.
O desabafo de Simón já conta com mais de 30 mil visualizações e repercute em todo o mundo.

À bordo do Titanic

São incontáveis as versões escritas e filmadas sobre a grande tragédia que foi o naufrágio do Titanic. Recentemente o a história foi mais uma vez contada através da super produção cinematográfica estrala por Leonardo de Caprio e Kate Winslet. Mas acredito que pouca gente se lembra que perguntar se havia animais no navio. Claro, havia sim. Morreram todos? O que aconteceu com eles?

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Jenny, a gata oficial
O navio tinha sua própria gata oficial chamada Jenny, que era mantida a bordo do Titanic como mascote e também trabalhava para manter a população de ratos e camundongos. Transferida do navio irmão do Titanic, o Olympic, Jenny deu à luz na semana anterior da partida do Titanic de Southampton. Ela normalmente vivia na cozinha do navio, onde a equipe alimentava ela e seus gatinhos com sobras das cozinhas. A comissária de bordo Violet Jessop escreveu que a gata “colocou sua família perto de Jim, o garçom, cuja aprovação ela sempre procurava e este sempre lhe dava devoção calorosa”.

Animais de estimação
Um número de cães foram trazidos a bordo pelos passageiros como animais de estimação. A maioria era mantida em canis no convés do navio, embora alguns passageiros da Primeira Classe mantivessem os deles em suas cabines. – provavelmente sem o conhecimento da tripulação ou com vistas grossas, como não era de se esperar. O carpinteiro do navio, John Hutchison, era responsável pelo bem-estar dos cães. Os cães do canil eram exercitados diariamente no convés de popa por um comissário de bordo ou um dos mensageiros. Os detalhes de vários cães a bordo do ‘Titanic’ foram anotados e incluíam:
• Um King Charles Spaniel e um velho Airedale terrier, de propriedade de William Carter.
• Chow-Chow, a chow-chow de propriedade de Harry Anderson.
• Um buldogue francês campeão chamado Gamin de Pycombe, de propriedade de Robert Williams Daniel, que o tinha comprado na Inglaterra pelo alto preço de £150 (£13.393 em valores de 2015).
• Um cão de raça grande, possivelmente um dogue alemão, de propriedade de Ann Elizabeth Isham.
• Kitty, outro Airedale Terrier, de propriedade do milionário John Jacob Astor.
• Um lulu-da-pomerânia de propriedade de Margaret Bechstein Hays, que ela manteve (provavelmente clandestinamente) em sua cabine.
• Um cão de propriedade de Elizabeth Rothschild, também mantido em sua cabine.
• Um Pequinês chamado Sun Yat Sen, de propriedade de Henry Sleeper Harper e sua esposa Myra.
• Frou-Frou, um cão miniatura de propriedade de Helen Bishop. O cão foi autorizado a permanecer em sua cabine pois os mordomos o consideraram “muito bonito” para colocar entre os cães maiores nos canis.

Salvos pelo gongo
Provavelmente havia mais cães a bordo, mas seus detalhes (e proprietários) não sobreviveram. O passageiro Charles Moore de Washington, D.C. fez uma mudança de última hora em seus planos de transportar a bordo do Titanic 100 foxhounds ingleses, que ele pretendia usar para iniciar uma caça à raposa ao estilo inglês na área de Washington. Eles foram embarcados em outro navio.
Assim como os cães e gatos, havia um número de pássaros a bordo. Ella Holmes White de Nova Iorque trouxe quatro galos e galinhas, que provavelmente foram mantidos dentro ou perto dos canis no Convés F. Ela os importara da França com a intenção de melhorar seu estoque de aves domésticas em casa. Outra mulher disse ter trazido 30 galos a bordo e Elizabeth Ramel Nye trouxe seu canário amarelo. Dois cães e um canário desembarcaram com os passageiros que deixaram o navio em Cherbourg, primeiro porto de escala do Titanic depois de Southampton. Os animais viajavam com seus próprios bilhetes e até o canário que saiu do navio em Cherbourg teve que pagar a quantia de 25 centavos de dólar.

Ratos em profusão
Como qualquer outro navio da época, o Titanic tinha uma substancial população de ratos. Um deles foi visto correndo pela Sala de Jantar da Terceira Classe na noite do naufrágio, para o choque e a surpresa dos comensais. Algumas das mulheres que o viram irromperam em lágrimas, enquanto os homens tentaram sem sucesso capturar o rato.
Poucos dos animais do Titanic sobreviveram ao naufrágio do navio. Três dos cães foram levados a bordo dos botes salva-vidas por seus donos. O lulu-da-pomerânia de Hays escapou a salvo bote salva-vidas número 7 e viveu até 1919, enquanto Elizabeth Rothschild se recusou a embarcar no bote número 6 até que permitissem a entrada também de seu cão. Henry e Myra Harper trouxeram seu pequinês a bordo do bote número 3, mas Helen Bishop teve que abandonar Frou-Frou em sua cabine. O cão tentou impedi-la de sair segurando seu vestido com os dentes até que a costura rasgou. Posteriormente, Bishop falou de sua tristeza: “A perda de meu cãozinho me machuca muito. Eu nunca vou esquecer como ele segurou minhas roupas. Ele queria tanto me acompanhar”.
Nenhum dos outros animais sobreviveu. Em algum ponto durante o naufrágio, alguém decidiu libertar os cães dos canis, deixando um bando de cães nervosos subindo e descendo o convés inclinado quando o navio afundou. Diz-se que uma passageira se recusou a se separar de seu cachorro e optou por permanecer a bordo. Alguns dias depois do naufrágio, enquanto o SS Bremen passava por uma área repleta de detritos e corpos flutuando na água, os passageiros viram o corpo de uma mulher segurando firmemente um grande cão nos braços. O buldogue de Robert W. Daniel, Gamin de Pycombe, foi visto pela última vez na água nadando por sua vida depois que o navio afundou.

Meu cão é agressivo, e agora?

Mordidas, latidos e rosnadas fazem parte do instinto do animal, mas é preciso compreender quando isso passa dos limites aceitáveis como sociais. A especialista da Hercosul Alimentos dá algumas dicas para melhorar o comportamento do pet.

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Ter um animal de estimação é certeza de alegria, brincadeiras e amizade incondicional. Porém, às vezes, pode se tornar uma experiência frustrante se o pet for agressivo. Para que você entenda o comportamento do seu cão e o ajude a controlar os impulsos agressivos, a especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Esther Reinheimer, dá algumas dicas importantes.
“O primeiro passo é compreender os motivos dessa agressividade – que geralmente tem a ver com medo de alguma coisa. Para entender isso, e também conhecer melhor o seu cão, se informe de onde ele vem e se sofria algum abuso ou violência. Isso pode ter desencadeado alguns traumas e, consequentemente, a agressividade”, diz.
Se o animal tiver sofrido violência, a paciência é o melhor remédio para auxilia-lo a superar isso. Brincadeiras, carinho e petiscos ajudam a fazê-lo entender que está seguro agora, conforme explica Dra. Esther.
“Esse tipo de agressividade é mais difícil de ser tratada, pois o animal pode precisar de ajuda especializada. A aproximação deve ser feita aos poucos e com o tempo o animal vai entender que não há inimigos perto dele, apenas amigos. Porém, a recomendação nesses casos mais complexos é falar com um veterinário da área de comportamento animal, ele certamente vai saber o que fazer”, revela.
A agressividade também pode ser oriunda do excesso de mimos dados ao animal. “Fazer as coisas que o animal gosta é bom para o tutor e para o pet, mas tem que ter limites. Os animais precisam ser educados e é isso que vai definir o comportamento dele. Quando o cão mostra um comportamento violento nesse caso, ou demonstra desobediência, será preciso fazê-lo entender que ele não é o líder da casa”, explica.
Outra questão importante para diminuir a agressividade de um animal é a castração. “Castrar o pet é um ato de amor, além de ser bom para a saúde e o comportamento dele. A comida também pode causar desordem na casa se o animal conviver com mais cães. Talvez seja interessante oferecer o alimento separado dos outros, pois quando envolve comida eles tendem a ficar mais competitivos e agressivos até para comer mais”, diz.
O uso de florais, fitoterápicos também é indicado. “Pode demorar um pouco mais sua ação, mas sempre temos ótimos resultados, pois eles agem no trauma do cão”, completa. Se a agressividade do cão está relacionada a um novo membro em casa, ou seja, se a pessoa introduziu outro animal no lar e os cães não estão se dando bem, é bom fazer essa aproximação em um lugar neutro. “Aproxime os animais na rua, num parque, na casa de um amigo. Assim, o cão não vai ver o outro como uma ameaça ao “seu território””, aconselha.
Para quem tem gatos e sofre do mesmo problema, a especialista dá uma dica importante. Quando os gatos são filhotes utilizam a mão do tutor como brinquedo. Conforme crescem essa mordida fica mais forte e o animal se acostuma com a “presa” fácil. A agressividade nos gatos pode começar em uma simples brincadeira como essa. “Ainda que não seja regra, pode acontecer. O ideal é utilizar os mais variados brinquedos ao invés das mãos, pois o gato sempre irá almejar “abater” a sua presa”, revela
E para concluir, Dra. Esther alerta para um erro muito comum entre os tutores. “Gatos são independentes nas suas vontades, inclusive na hora de receber carinho. Forçar o animal ao colo pode ocasionar agressividade”, diz.

Jéssica Gonçalves