Cachorro fala?

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Ter um cachorro que conversa com você sobre as próprias vontades e necessidades parece ser algo cada vez mais próximo da realidade, ao menos em parte.
Americana especialista em patologias ligadas à fala, Christina Hunger desenvolveu um aparelho para que sua cadela, Stella, “falasse”. A invenção da tutora conta com um teclado especial repleto de botões e cada um deles expressa uma palavra diferente.
Assim, a cachorrinha consegue combinar palavras simples e formar frases. O progresso mais marcante que Christina presenciou foi quando Stella apertou os botões “quero”, “Jake”e “venha”, insinuando que queria ver o noivo de Christina. Após o homem chegar em casa, a cachorrinha pressionou o botão “feliz”. Um dos botões que a pet mais gosta de pressionar é “praia”, seu local favorito para passear.
Com apenas um ano e meio de idade, Stella parece estar se dado bem com a invenção e já sabe 29 palavras diferentes.
O sucesso do teclado foi tanto que a página da cachorrinha já conta com mais de 160 mil seguidores.

Há quem duvide da inteligência dos cães, mas esse não foi o caso de Christina. Inclusive, ela criou um blog para os tutores que também têm interesse em ensinar seus cachorros a falar, compartilhando como foi todo o processo com Stella.

Freud explica!

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O famoso psiquiatra Sigmund Freud disse que as razões que nos levam a amar um animal com tanta intensidade são compreensíveis quando vemos que o amor delas é incondicional.
A relação que temos com nossos animais é libertada dos conflitos insuportáveis da cultura. Freud estava certo quando disse que “os cães não têm a personalidade dividida, nem a crueldade do homem civilizado nem vingança deste último contra as restrições que a sociedade impõe.”
Ele corretamente disse que um cachorro contém a beleza de uma existência completa. E que um sentimento de afinidade íntima, de solidariedade indiscutível, existe muito claramente.
“As emoções simples e diretas de um cachorro, quando ele abana o rabo para expressar sua alegria ou latidos para mostrar seu descontentamento, são muito mais agradáveis. Os cães nos lembram dos heróis da história e talvez seja por isso que eles frequentemente recebem seus nomes. “
-Sigmund Freud-
O cachorro vive em média 12 anos … Por que é tão injusto?
O fato de um cão ou gato viver apenas 12 anos em média é incompreensível e injusto. Por quê? Porque perder a oportunidade de continuar a compartilhar a vida com uma pessoa de quatro patas é extremamente doloroso.
Quando amamos um animal, todo o tempo que passamos com ele não é suficiente. Porque quando estamos com ele, quando olhamos para ele com ternura e amor, percebemos que o tempo passa rápido demais.
Percebemos essa sensação de tempus fugit quando, a cada carícia, sentimos o coração do nosso animal agitar-se no nosso. No entanto, o contraste aparece quando, após cada olá e depois de cada momento compartilhado, entendemos que esse amor é infinito.
Suas superpotências, armas de bondade maciça
Pensamos, com ternura, que nossos queridos animais têm superpoderes. Isso nos faz amá-los muito. Quando fazemos uma lista mental de tudo o que nos surpreende em casa, não podemos deixar de sorrir.
Quando amamos um animal, muitas coisas nos surpreendem e nos amolecem. Sua capacidade de prever o futuro ou “sentir” quando vamos para casa . Sua empatia e capacidade de estar em sintonia com o nosso estado emocional. Sua habilidade em nos confortar e nos motivar …
É difícil deixar nossos animais sozinhos em casa. Seus olhos suplicantes nos enchem de dificuldade. Mas a alegria deles em nos ver nos inunda de felicidade.
Os animais são, sem dúvida, os melhores terapeutas possíveis para muitas pessoas. Sua nobreza e bondade não têm limites. Se não temos um animal para amar, parte da nossa alma está adormecida. Mas esta reservou um espaço para amar os animais. Para desfrutar de seu amor incondicional e suas lições.
A declaração “ninguém jamais amará você mais do que a si mesmo” perde seu significado. Porque os animais são verdadeiros mestres na arte do amor. Cada segundo gasto com eles é um presente. Amar um animal é uma das mais belas experiências. Aqueles que viveram sabem disso.

Quer viver mais? Adote um cachorro, diz estudo

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A presença do animal em casa ajuda a reduzir os níves de stress, pressão arterial e colesterol, além de promover melhor saúde mental
Não é nenhuma novidade que ter um animal de estimação faz bem à saúde, incluindo redução do stress e dos sintomas da depressão, por exemplo. Agora, pesquisadores descobriram que ter um cachorro pode diminuir em 24% o risco de morte prematura por qualquer causa. Os benefícios podem ser ainda maiores para pacientes que já tiveram um ataque cardíaco (até 33%) e AVC (27%). Os achados foram publicados nesta terça-feira na revista Circulation.
“Sabemos que a solidão e o estilo de vida sedentário são importantes fatores de risco para morte prematura. Os cães são uma excelente motivação para seus donos saírem ao ar livre ao levá-los para passear”, explicou Tove Fall, da Universidade de Uppsala, na Suécia, ao NBC News.
Além do estímulo à prática de caminhada — o que favorece a saúde geral —, os cientistas acreditam que outros fatores na presença do animal podem ser benéficos para seus donos, como a diminuição do stress. Isso porque estudos anteriores já haviam mostrados que a companhia de um cachorro pode reduzir os níveis de cortisol, conhecido como hormônio do stress. “Quando a resposta ao stress é ativada com muita frequência, leva a muito desgaste no corpo em geral”, disse Neda Gould, da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, à NBC News.

Mascote da PM- uma grande aventura

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Jogado no lixo para encontrar a morte, Mike, um pequeno e alegre vira-latas, descobriu o amor. Adotado pela Companhia da Polícia Militar de Penha, o filhote ganhou uma cama, ração à vontade, e os cuidados que lhe haviam sido negados logo que nasceu. Agora (muito bem) protegido, ele deve ser a estrela de uma campanha de conscientização contra maus-tratos e o abandono de animais.
O comandante da Companhia, tenente Bruno Monteiro, diz que a PM já estava em busca de um mascote quando Mike apareceu, há um mês. Uma voluntária que atua no atendimento de animais abandonados o encontrou no lixo, e sugeriu que ele fosse adotado.
– Estávamos em busca de um mascote porque estamos trabalhando por uma política pública para os animais abandonados. Nos apresentaram a história do Mike e o levaram à companhia. Foi amor à primeira vista – diz.
Simpático e brincalhão, Mike não demorou a conquistar novos amigos no quartel. E fora dele também. A história do cãozinho, divulgada nas redes sociais, comoveu muita gente. Tanto, que já tem até empresa voluntária para pagar os custos de manutenção do filhote, que no início saíam do bolso dos policiais.

mike 1Mike tem acesso a todos os espaços da companhia da PM. A caminha fica na sala do comandante, mas ele também tira suas sonecas na sala de expediente. Não se incomoda nem com os momentos em que é chamado para posar para as fotos que fazem sucesso na internet. Um modelo (quase) profissional.
Trabalho lúdico
O mascote acabou de terminar o ciclo de vacinas, e logo deve ser castrado. Tenente Monteiro está avaliando para que tipo de atividades Mike será escalado. A ideia é que ajude nos programas de conscientização.
– Hoje a Polícia Militar recebe uma ligação de maus-tratos, vai ao local, faz um Termo Circunstanciado, e tem que deixar o animal lá porque não tem para onde levar. Estamos nos movimentando, com a prefeitura, para mudar isso – explica o comandante.
Monteiro diz que as atividades com Mike serão lúdicas. Ele já sabe que, para trabalhos de cão policial, Mike não tem lá muito talento:
– É brincalhão demais.
Para os policiais, a chegada do filhote representou um sopro de suavidade e leveza em uma rotina pesada. Para Mike, a chance de um recomeço. Algo que a companhia traduziu em um texto cheio de amor, publicado para anunciar sua chegada: “Adotar é um ato de amor. Uma vida precisou de ajuda. Nós o acolhemos. E cuidaremos dele e o protegeremos até o fim de seus dias”.

Pelos e penas, apenas…

Uma amiga carioca é uma das provas mais contundentes próximas à mim, da sensibilidade inexplicável dos animais e da fundamental importância na nossa vida. Ela passou por uma depressão e, em um momento qualquer expressou em versos (ela é uma artista) sensíveis o que sua alma ditou. O blog registra agora essa “tradução” poética do que é um pet.

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Salete Bernardi

Pelos e penas, apenas…

por Salete Bernardi

Voava livre e plena                                                                                                                                                                                                  Quando um dia perdi uma pena
Era pequena
Continuei

Foi-se outra de repente
Imensa, imponente
Mas segui em frente
Impotente

Outras penas foram indo
Irreverentes caindo
E eu seguindo
o meu caminho

Bruscamente,
várias foram arrancadas
Fiquei fraca, arrasada
desestabilizada

Muitas seguiram,
Caíram, traíram, fugiram
Perdi o meu rumo,
meu prumo…

Que pena

Então surgiram, envolventes
De cores e texturas diferentes,
Pelos, focinhos orelhas e patas
Uma rede, ajudando na batalha

lambendo
aquecendo
envolvendo
minha queda protegendo

Surgiram mais pelos
Em resposta aos meus apelos
Consegui me agarrar, arrastar
Engatinhar, levantar e andar.

Os pelos ampararam
meus erros,
meus tropeços
Meus desassossegos

Cercando a abraçar
Impedindo de afundar.
Conseguindo me levantar
Voltei a sorrir e cantar

Já estou voltando a voar…

Passageira embarca em avião acompanhada de pônei

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Animal não tinha assento reservado e estava com a dona para dar apoio emocional

Uma passageira americana embarcou em um voo da American Airlines, que fazia o trajeto entre as cidades de Chicago e Omaha (Nebraska), acompanhada de um pônei, que ficou ao seu lado durante a hora e meia de viagem.
A passageira viajou com Flirty, de 7 anos, porque precisa da presença dele como apoio emocional diariamente para ajudar a controlar seus ataques de ansiedade, segundo um e-mail que ela mesmo enviou à AFP.
“Flirty é meu animal de apoio. Preciso dele ao meu lado o tempo todo para receber alertas médicos e me ajudar com minhas viagens”, escreveu Abrea Hensley.
O cavalo não tinha um assento reservado: “Eu estava viajando com um jornalista, que gentilmente concordou em compartilhar seu espaço. Estávamos sentados em uma fileira logo após uma divisão (sem assento na frente) e Flirty estava sentado no espaço em frente às nossas pernas”, disse Hensley.
“Se eu tivesse que viajar sozinha, teria que comprar uma passagem com um assento adicional para garantir espaço suficiente para isso”, acrescentou Hensley, informando também que este foi o primeiro voo Flirty e que não planeja repetir a experiência.
“Prefiro me locomover de carro com ele”, declarou.
Desde o início de agosto, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos autoriza a viagem de animais de apoio emocional, bem treinados e de até um tamanho determinado.
Flirty “era um cavalo miniatura de apoio emocional treinado”, disse um porta-voz da American Airlines à AFP, insistindo que a empresa estuda caso a caso para aceitar animais na cabine.
“Reconhecemos o importante papel que cães, gatos e cavalos em miniatura podem ter no apoio emocional na vida das pessoas com deficiência, mas não apenas aos cegos, surdos ou com mobilidade reduzida. Eles são bem-vindos na cabine, gratuitamente, se atenderem aos critérios”, afirmou o porta-voz.
Segundo Hensley, os animais de apoio emocional viajam na cabine de forma gratuita porque são considerados como “equipamentos médicos”.

Casa perfeita para pets

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Há que se pensar em tudo

Que os animais de estimação trazem muito amor, ninguém pode negar. Parte da família, eles são capazes de demonstrar alegria e carinho de forma única e, por isso, estão presentes em tantos lares – segundo dados levantados pelo IBGE em 2018, os lares brasileiros possuem cerca de 140 milhões de bichinhos

A marca – uma das maiores fabricantes de porcelanato do mundo – possui diversas linhas perfeitas para a casa. São peças com resistência a riscos, que permitem que os bichinhos brinquem pela casa sem nenhum problema. Linhas rústicas, que evocam a madeira – como a Álamo e Loftwood – ainda disfarçam eventuais marcas. Por quase não absorverem água e serem pouco porosos, os porcelanatos dessa marca também são resistentes a manchas e têm fácil limpeza. “Nossas linhas retificadas ainda possuem espaçamento mínimo, com rejuntamento de 1 mm. Com poucas emendas, elas evitam acúmulo de sujeira e bactérias”, aponta. Trata-se do único porcelanato no mercado a ter juntas dessa espessura, vistas, por exemplo, nas linhas Pro-Max, Seattle e Nórdico.Para aproveitar todo esse amor sem ter trabalho ou dor de cabeça, a casa deve ser preparada para receber o pet. Por isso, escolher o revestimento de piso certo é essencial. “Fácil de limpar e resistente, o porcelanato é a melhor opção para os lares com animais de estimação. Eles são perfeitos para manter a casa limpa sem muito trabalho, descomplicando a rotina”, expressa Christie Schulka, marketing manager de uma grande marca desse produto.

Uma dica é evitar as peças muito lisas. Optar por linhas com texturas, rústicas ou com acabamento antiderrapante evita que o bichano escorregue e diminui o esforço para que ele se mantenha firme e equilibrado. São opções práticas, belas e descomplicadas – tudo para o bem da família!

 

Uma Lessie pra chamar de mãe!

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Família inusitada foi observada no início desta semana pelo capataz Luís Alexandre Abreu Alves, de 42 anos. Veterinário explica que cães e gatos adotam outras espécies e podem até produzir leite, se houver estímulo.
Quatro cordeiros abandonados pelas mães foram adotados por uma cadela em uma fazenda de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A família inusitada foi observada no início desta semana pelo capataz Luís Alexandre Abreu Alves, de 42 anos, que se surpreendeu e gravou vídeos da relação entre os animais.
“Nunca tinha visto isso”, conta o capataz. “Até gravei em vídeo porque me chamou a atenção.”
Alves explica que os animais foram abandonados por que nasceram gêmeos, o que é comum entre ovinos, e os mais fracos costumam ser deixados para trás. “Eu recolho e acabo ficando com eles”, conta o funcionário da propriedade.
Mesmo com apenas nove meses de idade, a cadela Lassie, da raça collie, já é acostumada a conviver com ovinos, pois trabalha junto com o capataz na condução de ovelhas e carneiros no campo. Ao ver os cordeiros órfãos, prontamente se aproximou.
“Comecei dar leite, ela começou a se chegar, foi lambendo eles, foi deitando com eles. Um deles começou a procurar ela para mamar, e assim começou”, conta Alves.
Os cordeiros procuram Lassie e fazem movimento de mamar, mesmo sendo alimentados pelo leite de vaca servido pelo capataz.
“É um instinto que cães e gatos vêm demonstrando cada vez mais, principalmente cadelas, que adotam essa outra espécie, e acabam, muitas vezes, até produzindo leite, se há estímulo das outras mamadas”, afirma o veterinário João Pereira Júnior, diretor do Sindicato Médico Veterinário do Rio Grande do Sul.
O profissional pondera, no entanto, que esta alimentação não seria adequada. Ainda que o ideal seja o leite ovino, também é possível usar o bovino, como faz Alves.
Pereira Júnior explica que o nascimento de gêmeos entre ovinos já é comum, e torna-se ainda mais frequente devido a técnicas usadas por produtores rurais. Em relação ao abandono dos cordeiros pelas mães, o veterinário também considera normal.
“Muitas vezes os cordeiros não nascem com peso adequado, se não mamam nas primeiras horas o colostro [leite produzido nos primeiros dias de amamentação], eles ficam mais fracos e ficam pra trás”, comenta.
“Um fica mais esperto e forte, mama o colostro, fica mais forte e a mãe muitas vezes abandona por isso, por sentir que o outro vai morrer, e acaba deixando, para proteger o mais forte”, acrescenta. Sorte dos que encontrarem uma Lassie para chamar de mãe.

A lição da ursa!

whatsapp-image-2019-05-07-at-19.37.56O Brasil conheceu recentemente a história da Ursa mais triste do mundo e que aos poucos, se transformou em uma trajetória digna, de muito amor e respeito. Antes chamada de Marsha, a ursa Rowena comoveu pessoas pela seu histórico de maus-tratos, solidão e tristeza transformados pelo cuidado, zelo e a esperança. O Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos notificou com profunda dor o seu falecimento, ontem dia 24 de julho.

Em setembro de 2018 Rowena ganhou uma nova vida após sua transferência para o Santuário Rancho dos Gnomos:

Sua adaptação começou com a alegria de ter um recinto que supria todas as suas necessidades, adaptado por doações ao Instituto Luisa Mell, para sua chegada. Na Serra da Mantiqueira, enfim temperaturas amenas após 7 anos no Zoológico de Teresina-PI e anteriores 20 anos trabalhando em condições muito adversas em circos itinerantes pelo país. Os 10kg diários de frutas nos primeiros meses não foram os únicos responsáveis pela evidente evolução da Ursa; nova pelagem, melhora nos aspectos sensoriais e de mobilidade, mais disposição e um olhar que recebia com gratidão essa nova etapa da sua vida.

Todo o processo desde a transferência foi acompanhado por um time veterinárias e biólogos, coordenados pela Dra Carla Spechoto e Dra Kelly Spitaleti, que contribuíam no bem-estar de Rowena entre a rotina médica e seu equilíbrio físico, mental e espiritual. A ursa mais amada do Brasil foi diagnosticada com um tumor ovariano o qual causou lesões em seu cérebro. Rowena apresentou, então, um episódio convulsivo e veio a óbito em seu recinto.

Os fundadores e mantenedores do Rancho dos Gnomos, Silvia e Marcos Pompeu expressam sua enorme gratidão a todos os apoiadores desse trabalho, que diariamente sonham e realizam juntos os propósitos dessa instituição. Apesar de seu falecimento aos 36 anos, o legado de Rowena perpetua como um símbolo da causa animal e dos sentimentos que rodeiam nossas relações para com esses animais. Sempre muito serena, nos lembra de que maus-tratos não se pagam com maus-tratos, sofrimento não se devolve e o amor é realmente o único caminho para cura e conexão entre todos os seres.

Gato ou cachorro? A resposta pode estar no seu DNA

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Estudo indica que os genes determinam se uma pessoa está mais propensa a ter um animal de estimação e se vai preferir cachorro em vez de gato
Ter um animal de estimação é o sonho de muitas crianças – e de vários adultos também. As preferências mais comuns são cães e gatos, mas há quem opte por coelhos e hamsters, por exemplo. O que leva alguém a preferir um e não o outro? Ou mesmo ter todos eles? Embora muitos acreditem que a predileção esteja relacionada à convivência com uma determinada espécie durante a infância, novo estudo indica que a resposta pode estar no DNA. O trabalho, publicado na revista Scientific Reports, revelou que os genes de uma pessoa determinam tanto se ela está mais propensa a ter um bichinho de estimação como se ela vai preferir um cachorro em vez de qualquer outro animal.
“Ficamos surpresos ao ver que a composição genética do indivíduo parece ser uma influência significativa sobre ter ou não um cachorro. Os achados têm implicações importantes em vários campos diferentes relacionados à compreensão da interação entre homem e cão ao longo da história”, comentou Tove Fall, da Universidade de Uppsala, na Suécia, em nota. A equipe ainda revelou que a inclinação pela espécie pode ser hereditária – ou seja, genes que passam de pai para filho.
Apesar das novas descobertas, os cientistas ainda não foram capazes de apontar quais genes desempenham esse papel.
Genética x ambiente
Para chegar aos novos resultados, pesquisadores suecos e britânicos analisaram a composição genética de 35.035 pares de gêmeos idênticos e fraternos. A escolha de grupos de gêmeos é um método conhecido da ciência para desvendar as influências ambientais e genéticas na biologia e no comportamento dos indivíduos. Como gêmeos idênticos compartilham o mesmo genoma e os fraternos dividem, em média, apenas metade da variação genética, comparações entre as preferências de cada par de gêmeos podem revelar se a genética atua (ou não) sobre a opção ter um cachorro.
A análise mostrou que as taxas de concordância entre gêmeos idênticos é maior em comparação com gêmeos fraternos – o que confirma a ideia de que a genética realmente influencia na escolha. “Descobrimos que os fatores genéticos aditivos contribuíram em grande parte para a posse do cão, com herdabilidade estimada em 57% para mulheres e 51% para os homens”, explicou Patrik Magnusson, principal autor da pesquisa, em comunicado.
Durante a vida adulta dos participantes, os pesquisadores também avaliaram a interferência do ambiente compartilhado nas predileções dos gêmeos. O resultado demonstrou que a genética e o ambiente desempenham papeis iguais na preferência por cães.
Segundo a equipe, o próximo passo é tentar identificar quais variantes genéticas afetam os genes envolvidos nesta escolha e como eles se relacionam com traços de personalidade e fatores como alergia.