Tempo de chuva!

Para quase todas as maneiras que se cria um pet, a temporada de chuvas acaba dificultando um pouco o cotidiano. Mesmo para quem tem cães pequenos dentro de apartamentos, a umidade acaba deixando um cheirinho que não é lá essas coisas. Sem contar que os passeios podem ficar bem reduzidos, ou complicados de cumprir uma rotina. O meu acostumou desde muito cedo a sair duas vezes ao dia, então… Espera a chuva passar, tenta levar em um local coberto em que ele possa se exercitar (muito difícil encontrar), etc.
Banhos
Os banhos para os que têm hábito de tomar toda semana, têm que ser mais supervisionados. Claro que os que freqüentam salões de beleza (os banho e tosa) são secados com secador próprio e tudo mais. Mas a umidade está no ar. Então, se puder diminuir um pouco a rotina de banhos, talvez seja uma melhor opção. Para os que não têm esses hábitos, melhor mesmo é evitar. Depois de passear, é bom enxugar com toalha ou tecido bem seco as patas. Entre aquelas almofadinhas os pêlos acumulam água e isso pode causar problemas no cachorro. A região das orelhas também precisa ser muito observada, porque é uma região fácil de dar infecções.

Gastando energia
Todo cachorro precisa gastar energia para se manter saudável. Cachorro grande preso em apartamento é maldade. Que tal fazer uma seção de brincadeiras com o seu peludo? Nesse quesito temos muitas opções, como brincar de bolinha (arremessar e buscar), pega-pega correndo pela casa, cabo de guerra, mordedores, ossos, cordas. Tudo torna-se uma grande diversão se o dono estiver brincando junto.


Truques ou comandos
Adestradores aconselham você a usar truques com seu cachorro, tipo obedecer comandos. Tente ensinar algumas coisas, tipo, comandos básicos como “Senta”, “Deita”, “”Dar a pata”, etc. O treino de comandos e truques é um ótimo exercício para o pet, porque, além de exercitar a concentração e a obediência, gera gasto de energia.
Uma boa massagem no seu amigão, também vai muito bem. Lembram da cena no filme “Sempre a seu lado”, com Richard Gere? Pois é. Além de criar uma relação de afeto entre o tutor e o pet, a atitude pode ser benéfica para a saúde do bichinho. A massagem relaxa e ajuda na circulação sanguínea. Para cães mais velhinhos auxilia na manutenção do tônus muscular e, em cãezinhos mais novos e cheios de energia, uma boa sessão de massagem contribui para acalmar o peludo.


Sofá
Minha última dica é uma das preferidas de muitos peludos e seus donos. Se você não se empolgou com nenhuma das dicas citadas anteriormente, então, pode aproveitar o dia de chuva para ficar bem acomodado com seu amigão em um belo e confortável sofá. Se tiver um pote com pipocas e uma televisão com várias opções de programação, a diversão estará garantida. Só não pode deixar de dar atenção pra ele, nunca. Se você se sente entediado de não poder sair, ele também.

Réveillon 2023: Saiba como proteger os pets dos barulhos dos fogos de artifício


Veterinária alerta que sons muitos altos podem levar os animais a uma parada cardiorrespiratória

Com a chegada do réveillon, muitas pessoas insistem em comemorar com fogos de artifício. No Distrito Federal, a Lei nº 6.647/2020 proíbe a utilização de qualquer artefato pirotécnico e fogos de artifício que produzam estampidos. Em caso de descumprimento, a multa pode chegar a R$2,5 mil. E a medida não beneficia apenas os pets, mas também idosos, autistas e bebês.

Os fogos de artifício agridem demais a audição canina. De acordo com a veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, os animais têm ouvidos mais aguçados do que os dos humanos. Sendo assim, barulhos com mais de 60 decibéis equivalem a uma conversa em tom muito alto, podendo causar estresse físico e psicológico.

Joana alerta que esse tipo de barulho pode deixar os animais de estimação desorientados, levando a fugas perigosas. “Eles podem tentar quebrar vidros de janela, passar por portões e acabarem se cortando.”

Além disso, podem provocar problemas de saúde graves devido ao medo, levando, inclusive, ao óbito em poucos minutos. “Quando eles escutam a queima de fogos eles podem ficar com tanto medo que isso pode gerar uma parada cardiorrespiratória em decorrência do aumento dos batimentos cardíacos”, alerta a especialista da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa.

Para ajudar a amenizar os impactos dos fogos, Joana indica o uso de alguns artifícios naturais. “Pode ser dado chá de camomila em uma diluição adequada, vai dando aos poucos durante o dia. Outra opção, é usar também homeopatia, aromaterapia e florais de bach. Isso tudo pode ser consultado com o veterinário que atende o seu animal”, aconselha a veterinária.

Férias de fim de ano: entenda como esse período de descanso pode causar estresse nos animais e tutores

Apesar de ser uma época de diversão e comemoração, este período fora da rotina pode causar grandes preocupações, principalmente por conta das viagens

Dezembro é, com certeza, a época do ano mais aguardada por todos aqueles que gostam de muita diversão, comemorações e até descanso. Mas é, também, um período de preocupação e estresse para os tutores e seus animais de estimação. Ter um pet em casa exige uma rotina diária com cuidados especiais, e com a chegada das férias e festas de fim de ano, manter essa rotina é sempre um desafio. Na maioria das vezes, as famílias se programam para viagens e confraternizações, e esses são fatores que tiram os animais da zona de conforto, causando grande estresse por conta da mudança em seus hábitos.

Barulhos como música alta, fogos de artifício, entrada e saída de pessoas no local, podem deixar os pets desconfortáveis e irritados. Flavio Lopes, Supervisor de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition Brasil, alerta que, nesses casos, é importante deixá-los em um ambiente acolhedor, onde eles se sintam seguros e confortáveis, com água, comida e pessoas conhecidas por perto. “Isso pode evitar as fugas e o nervosismo, principalmente em cães. Além disso, essa é uma estratégia para impedir que os animais acabem ingerindo alimentos servidos nas festas, que são inadequados para eles, e podem causar intoxicação alimentar e evoluir para outros problemas sérios”, comenta Flavio. Toda essa movimentação é motivo de estresse em tutores também, que acabam se preocupando com o comportamento imprevisível do animal.

As viagens de férias também contribuem para a evolução de ansiedade e estresse em animais e seus donos. Alguns tutores acabam optando por levar o companheiro de estimação, seja de carro ou avião, e esse pode ser um grande desafio. “Para pets que não estão acostumados a viajar, a dinâmica pode ser um pouco mais estressante. O tutor precisa estar ciente de que durante o trajeto o animal pode ficar agitado e apresentar mal estar”, explica Flavio. “Em casos de viagens longas, é necessário fazer pausas para que eles se alimentem, façam suas necessidades e relaxem”, completa. Os passeios de avião são ainda mais complexos, pois além do animal não poder estar acompanhado do dono, é preciso checar as regras da companhia aérea e se certificar dos cuidados que os pets vão receber no período de transporte.

Existem ainda casos em que tutores não conseguem levar o companheiro de estimação e precisam se preocupar com quem ou onde deixá-los. Com pessoas conhecidas ou em hotéis próprios para cães e gatos, estas são situações que também exigem adaptações – e nem sempre são simples. “Cães e gatos precisam conhecer o local ou as pessoas com quem passarão alguns dias. É imprescindível que o tutor tenha confiança na pessoa e no lugar, e que passe a rotina do animal ao cuidador para garantir seu bem-estar”, ressalta Flavio.

Estar em casa com pessoas que não convivem diariamente, ou em um lugar diferente do habitual, é sempre estressante para qualquer animal. Isso acaba impactando também os donos e causando momentos de estresse. Por isso, se programar é sempre a melhor opção para o conforto e segurança dos animais, e ainda garantir uma viagem sem preocupações.

Dezembro Verde: mês de conscientização e combate ao abandono de animais


Finalmente dezembro chegou! É um mês encantador, de comemorar e brindar o novo ano desejando muitas felicidades. Porém, dezembro se torna ainda mais especial por conta de uma campanha muito importante sobre a conscientização do não abandono animal, conhecida como “Dezembro Verde”.
Estima-se que mais de 30 milhões de animais estejam vivendo abandonados nas ruas de todo o país (os dados foram revelados pela OMS. Desse total, 10 milhões são gatos e 20 milhões cachorros. Os traumas de um abandono deixam várias cicatrizes na vida de um pet e, muitas das vezes, é necessário pedir ajuda de um médico veterinário para conseguir reverter o quadro.
E agora no final do ano estes dados tendem a aumentar, pois é a maior época de registro de abandono animal. Muitas das vezes relacionados ao período de férias, no qual os tutores não têm com quem deixar os bichinhos e acabam os soltando nas ruas.
A campanha Dezembro Verde tem como foco conscientizar toda sociedade sobre o abandono e maus-tratos aos animais, bem como combater estas ações. Através de ações educativas, a população reflete sobre a importância do animal de estimação e da guarda responsável, que evita penalidades previstas nas leis da natureza. Além do objetivo principal da campanha, outros tópicos também são ressaltados, como as consequências do desamparo e questões de saúde e segurança públicas.
Alguns pontos devem ser levados em consideração quando se toma a atitude de ter um animal de estimação para que não ocorra o abandono. Entre estes pontos estão:
– É fundamental ter consciência de que o animal vai gerar custos com alimentação e serviços veterinários, por exemplo, e que vai viver, em média, 12 anos. Para isso, a família precisa de espaço e tempo para cuidar do novo morador.
– As pessoas podem adotar animais procurando os pets em abrigos públicos ou privados, ajudando àqueles que não têm um lar e dando uma nova chance aos bichinhos que foram abandonados.
– O bom tutor deve ter a consciência de que o pet não é uma pessoa, para não esperar, equivocadamente, que ele tenha atitude semelhante à dos seres humanos, pois ele é um animal que tem as suas peculiaridades e deve ser compreendido e respeitado como tal. Cabe ao tutor prover todas as necessidades básicas do animal, oferecendo-lhe os cuidados essenciais necessários para que ele possa desenvolver-se saudável e feliz.
Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Vale lembrar que uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime. Além disso, o rito processual passa à vara criminal, não mais ao juizado especial.
Cuide muito bem de quem está sempre ao seu lado, dê amor e carinho ao seu animal de estimação e diga não o abandono animal. O Geremia Fest apoia essa causa, e você?

Esporotricose: um fungo de risco em nossa casa


Paulo Felipe Izique Goiozo (*)
A esporotricose é uma zoonose fúngica (micose) que comumente resulta em múltiplas lesões na pele com formações de úlceras. A doença é causada por fungos do gênero Sporothrix e, além do homem, esse fungo acomete muitas espécies de animais, tanto domésticos, quanto de produção ou selvagens. A incidência da esporotricose é relatada em países tropicais (clima quente e úmido). No Brasil, há notificações de hospitalizações de seres humanos em todos os estados, com atenção para o Amapá, com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 3%.

O Sporothrix é encontrado na natureza em palhadas, espinhos, madeira, feno e musgo, ou seja, em qualquer matéria orgânica se decompondo no solo. A contaminação, geralmente, se dá pela inoculação do fungo a partir de perfurações de matéria orgânica, como espinhos e farpas de galhos, ou o mais frequente, por arranhaduras de gatos contaminados, tanto para o homem quanto entre animais. Embora a forma popularmente da doença seja a cutânea, a esporotricose pode resultar em manifestações respiratórias e linfáticas.

Quanto aos sinais e formas clínicas, nos humanos a esporotricose pode apresentar as formas cutânea localizada, cutâneo-linfática, mucosa localizada e disseminada. A gravidade da doença varia conforme a profundidade da lesão inoculadora, características da cepa e estado imune do paciente. Nos animais, o gato é diagnosticado com maior frequência, sendo que, as regiões mais acometidas são a cabeça e as partes distais dos membros. As lesões são úlceras profundas que sangram com facilidade e há formação de crostas compostas por tecido morto e secreções.

O diagnóstico da esporotricose é feito pelo isolamento do fungo em meios de cultura específicos, ou pela microscopia direta de material coletado da lesão. É importante ressaltar que o sucesso da microscopia depende diretamente do método de coleta, que deve ser feita na área mais profunda da ferida e sem a contaminação com sangue ou tecido morto. Adicionalmente, o exame clínico bem executado e o histórico do paciente, humano ou animal, é de grande valia para o diagnóstico.

O tratamento, independentemente da espécie do paciente, é longo (aproximadamente três meses) e é feito com antifúngicos como o itraconazol. O uso tópico de fármacos a base de iodo, também pode contribuir significativamente com a melhora clínica dos animais.

Sobre as medidas preventivas, não há vacinas, sendo assim, a melhor maneira de prevenir está no cuidado com o ambiente e manuseio com animais sobsuspeita ou confirmação da doença. É importante salientar que o tratamento de animais com esporotricose é eficaz quando feito corretamente, não sendo indicado a eutanásia. Em caso de suspeita, como a presença de pequenos nódulos ou feridas nos animais, principalmente gatos, o tutor deve procurar o médico veterinário o quanto antes para confirmação do diagnóstico e terapia adequada.

Paulo Felipe Izique Goiozo é médico veterinário, mestre em Patologia Veterinária, doutor em Fisiopatologia e Saúde Animal e professor da Escola Superior de Saúde Única da Uninter.

Não custa lembrar!

Copa do Mundo e fogos: o que fazer com seu cão na hora do barulho?
Geneticista e consultora em bem-estar e comportamento canino explica como melhorar a situação para animais que sofrem com fobia


No dia 20 de novembro, começou, no Catar, a Copa do Mundo 2022. Junto às comemorações, vêm, também, os fogos de artifício – e quem sofre, muitas vezes, são os cães.

Segundo Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, assim como os humanos, os cachorros também podem sofrer de fobias por vários motivos, como som de fogos.

“No cão, o quadro fóbico equivale a uma crise de síndrome do pânico em humanos. Ou seja, ele se vê em uma situação de risco de morte eminente e sua segurança ameaçada. Com isso, ocorre um disparo muito intenso de adrenalina em seu corpo, pela sensação de estar em perigo”, explica.

Neste quadro, começam os comportamentos compensatórios – e até perigosos. “É comum ficar embaixo da cama ou outro lugar para se sentir seguro. Também pode se automutilar, machucar alguma parte do corpo, e destruir a casa, para amenizar a intensa ansiedade. A adrenalina também o faz querer fugir, e aí vem um perigo ainda maior: arranhar portas, a ponto de perder as unhas com isso; ou quebrar vidros e pular janelas, causando fugas e acidentes – até fatais”, exemplifica Chamone.

Habituação
Se o seu cãozinho ainda é filhote, ou mesmo adulto, e não tem medo de fogos de artifício, é importante, mesmo assim, prepará-lo para lidar com esses barulhos. Assim, a chance de se tornar fóbico diminui, pois o medo de fogos é aprendido e pode surgir a qualquer momento na vida do cachorro.

Por isso, uma ideia é habituar o animal a estes barulhos com antecedência. “É possível colocar som de fogos, por exemplo, encontrados na Internet, e fazer companhia a ele. Se permanecer tranquilo, aumente o som e vá fazendo suas atividades normalmente. Se ele ficar desconfortável, abaixe o som e depois aumente gradativamente, fazendo o treino por vários dias. Isso ajuda a naturalizar o barulho”, enfatiza Chamone.

E, quando o som dos fogos começar para valer, em dia de jogo, a geneticista recomenda pegá-lo no colo (se possível e se ele gostar), além de fazer carinho, brincar ou dar comida. “A ideia é redirecionar a atenção dele para algo bom, para que não ocorra uma associação negativa com o barulho. Assim, aquela experiência é transformada em algo positivo”, sugere a geneticista.

Amenizando a fobia
Porém, se o seu cachorro já é fóbico ao barulho de fogos, tenha em mente que ele já está em um alto grau de sofrimento. “Os comportamentos inadequados, diante de um quadro de fobia, não acontecem porque ele é mau ou por birra; por isso, brigar, dar broncas ou deixá-lo sozinho só vai piorar o pânico, exacerbando ainda mais a crise. Em situações como essa, é sempre importante acolher, em vez de brigar”.

Para isso, Chamone traz recomendações para ajudá-lo a passar por esse momento de forma menos traumática:

1- Nunca deixe o cão sozinho diante dessa situação. “Ter a companhia do dono reduz o sofrimento, pois estará com alguém de confiança por perto. Fique com ele até os fogos passarem e ele demonstrar estar mais tranquilo”, afirma.

2- Gaste a energia do peludo antes de os fogos começarem. “Nos dias de jogo do Brasil, busque fazer um super passeio com até ele cansar, preferencialmente em lugares mais vazios, com bastante natureza e que ele explore bastante o olfato; esse estímulo produz relaxamento do sistema nervoso central. Assim, diminui naturalmente a ansiedade, pois o cão drenou sua energia”.

3- Quando chegar o momento, abafe o som o máximo possível, fechando portas e janelas. “Além disso, é essencial conhecer o seu cachorro. Alguns preferem ficar em ambientes mais fechados, dentro do quarto. Outros escolhem a liberdade para se movimentar e encontrar um cantinho seguro. Perceba o seu cão, como ele se sente melhor, e o respeite”, enfatiza Chamone.

4- Ligue uma música para despistar o som externo. “Uma melodia mais calma é uma boa opção”.

5- Cuidado ao seguir dicas rápidas de Internet, como enrolar ou enfaixar o animal. “Não há comprovação científica robusta de que isso irá acalmá-lo. O principal é ele não estar sozinho e você conhecê-lo para entender o que melhor irá acolhê-lo naquele momento difícil”.

6- Em casos graves de fobia, buque orientação com o médico veterinário, que poderá prescrever um medicamento para ajudá-lo a acalmar. Também é ideal ter acompanhamento de um comportamentalista, para amenizar o problema. “Com o tratamento, conseguimos aumentar a tolerância do cão aos barulhos. A fobia não tem cura, mas é possível ensinar o cachorro a lidar com os fogos sem tanto sofrimento e, claro, tornar esse período de Copa mais tranquilo – para ele e, consequentemente, para toda a família”, finaliza a geneticista.

Megaexposição de cães de raça!

Considerado a Copa do Mundo dos Cães, o World Dog Show 2022 acontecerá entre os dias 8 e 11 de dezembro no Expo Center Norte

Organizado pela Confederação Brasileira de Cinofilia, a edição terá uma exposição exclusiva para celebrar as raças brasileiras

Quem ama cachorros já pode reservar a agenda entre os dias 8 e 11 de dezembro. Neste período, a capital paulista recebe o World Dog Show (WDS), maior e mais importante evento de cães do mundo. São esperados mais de 4 mil animais vindo de 50 países para a competição que acontecerá no Expo Center Norte. O passeio e a diversão estão garantidos para toda a família. Os visitantes poderão ter contato com raças raríssimas, além de acompanhar as exposições de conformação e beleza, esportes caninos, adestramento, grooming, feira de produtos pets, entre outras atividades. Os ingressos para o evento já estão disponíveis à venda, através do site da Bilheteria Virtual (www.bilheteriavirtual.com.br).

A terceira edição do WDS no Brasil é organizada pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), entidade mater da cinofilia nacional e única representante da Fédération Cynologique Internationale (FCI) no país. “Receber um evento deste porte em solo nacional mostra a confiança que os países membros da FCI têm na CBKC e colocará o Brasil no centro dos olhares da cinofilia mundial. Estamos muito orgulhosos”, afirma Fábio Amorim, presidente da entidade.

Entre as novidades desta edição está uma exposição exclusiva para raças nacionais em comemoração aos 100 anos da criação de cães no Brasil. Com o recente reconhecimento do Pastor da Mantiqueira como um cão genuinamente brasileiro pela CBKC, o Brasil passa a ter 10 raças caninas originais. Por isso, os visitantes do WDS poderão conhecer não só ele, mas também o Fila Brasileiro, o Terrier Brasileiro, o Rastreador Brasileiro, o Buldogue Campeiro, o Ovelheiro Gaúcho e o Veadeiro Pampeano, por exemplo. “Esta é uma forma de valorizar o trabalho dos criadores brasileiros com as nossas raças. Precisamos prestigiá-los e aproveitar essa vitrine internacional que é o WDS para apresentá-los em grande estilo”, diz Amorim.

Considerado a copa do mundo dos cães, o evento celebra esses animais fantásticos em uma exposição com ringue central, uma espécie de pista de honra, com uma grande arquibancada, onde ocorrerão demonstrações de agility, adestramento, dancing dog etc. Além disso, todos os cães inscritos participarão da exposição internacional e ainda concorrerão a um título exclusivo da FCI pelo Mundial no Brasil, de acordo com a CBKC. O julgamento das raças será feito por mais de 100 juízes vindos dos cinco continentes.

A expectativa de público é 12 mil pessoas por dia no evento, que contará com uma forte presença de criadores de todas as regiões do Brasil. Esta será a terceira edição do WDS realizada no país. A estreia aconteceu em 1972, a primeira fora da Europa e a primeira das Américas, com um Pastor Alemão campeão. A segunda foi em 2004, sediada pelo Rio de Janeiro e teve um Pug como vencedor entre os mais de 2 mil cachorros inscritos.

Ingressos

Os ingressos são divididos em duas categorias. O Ingresso Ouro garante acesso ao Main Ringue (pista principal), Ringues de raças, inclusive exposições especializadas e áreas comuns do evento. Já o Ingresso Prata permite acesso aos Ringues raças, exposições especializadas e áreas comuns do evento.

Os preços variam entre R$ 40 e R$ 300 e podem ser adquiridos neste link: https://bilheteriavirtual.com.br/evento/3084/World_Dog_Show_2022.

A criação de cães no Brasil

O país é destaque em números de emissão de pedigrees e registro de canil. Só em 2021, a CBKC emitiu 160 mil pedigrees e registrou mais 2 mil canis. A capital paulista ocupa o primeiro lugar neste cenário. Em 2021, São Paulo fez o registro de 39.136 cães, seguida pelo Rio de Janeiro, com 14.617, e Minas Gerais, com 10.754. Expoente no mundo cinófilo, o país, representado pela CBKC, é o quinto no número de registros de cães no ranking da FCI, a maior e mais importante comunidade canina do mundo.

Um censo realizado pelo Instituto Pet Brasil (IPB) informa que o Brasil fechou 2021 com 149,6 milhões de pets. A estimativa é de que 58,1 milhões, mais de um terço deles, seja de cães. Um aumento de 4% em relação à quantidade de cachorros registrada em 2020. Segundo dados da ABINPET, o Brasil tem a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo e é o terceiro maior país em população total de animais de estimação.

Apoio e parcerias do WDS

O São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) é um dos apoiadores do evento. O SPCVB é uma organização sem fins lucrativos, mantida pela iniciativa privada, que busca ampliar o volume de negócios e o mercado de consumo de São Paulo por meio da atividade turística, promovendo o destino aos mercados emissores mais relevantes; captando eventos nacionais e internacionais; e apoiando a melhoria dos serviços e do atendimento aos visitantes.

A São Paulo Turismo (SPTuris) também é parceira da CBKC e do FCI no World Dog Show Brasil 2022.  A SPTuris é a empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo. Fundada em 1970, ela é responsável pelo planejamento, organização e produção de eventos da cidade. A organização também tem um papel essencial no apoio de políticas públicas voltadas ao turismo na capital paulista.

A CBKC e a cinofilia brasileira

A Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC é a entidade mater da cinofilia nacional. Foi criada como sucessora dos convênios nacionais e internacionais do Brasil Kennel Clube, e está sediada no Rio de Janeiro. A CBKC é a única representante em nosso país da Fédération Cynologique Internationale (FCI).

Entre as suas principais atribuições, estão as de dirigir a cinofilia nacional, através das federações e entidades assemelhadas, instalar e manter o serviço de registro genealógico de cães de raça pura, manter relações com as entidades cinófilas estrangeiras, entre outros.

Atualmente, a CBKC possui mais de 80 clubes afiliados, divididos em todos os estados da Federação, além de conselhos e departamentos especializados de raças. Estes contam com total apoio da Confederação na realização de seus eventos, tais como: exposições gerais e especializadas de raças; cursos técnicos, simpósios, cursos de formação de juízes, formação de handlers, manejo e temperamento, entre outros.

Oferecer o suporte necessário para o aprimoramento da criação de cães no Brasil tem sido uma preocupação constante da entidade. Neste sentido, a CBKC procura interagir com seu público-alvo, através de seus conselhos de árbitros, cinotécnico e disciplinar, com a realização de palestras e encontros, divulgação periódica de boletins técnicos e circulares, sempre zelando pela qualidade e formação técnica da cinofilia brasileira.

A importância do combate à dor para a qualidade de vida dos cães


Com expectativa de vida mais elevada, identificar e combater a dor nos cães é papel essencial para o bem-estar destes animais


O manejo de dor na medicina veterinária está intimamente relacionado à qualidade de vida do pet, principalmente quando pensamos nos animais mais idosos. A expectativa de vida mais elevada destes animais traz consigo uma maior probabilidade do surgimento de doenças e outras condições que são quase sempre acompanhadas de dor e desconforto.
“Quando não é tratada de maneira adequada, a dor promove alterações fisiológicas importantes no animal, como o aumento de sua pressão arterial, da frequência cardíaca e da frequência respiratória. Ao mesmo tempo, o estresse promovido pela dor reflete em mudanças comportamentais que nem sempre são associados ao problema, como o isolamento, prostração, latidos ou uivos excessivos e a agressividade”, conta a médica-veterinária Tais Motta Fernandes.
Reconhecer a dor no pet nem sempre é tarefa simples, principalmente quando os tutores passam boa parte do tempo fora de casa, no trabalho ou lidando com outros afazeres importantes. Quase sempre os sinais iniciais de dor são subestimados, por isso é importante entender quais são eles:

Isolamento: cães que estão com dor apresentam comportamento antissocial e evitam contato físico com visitas e outros animais, podendo até mesmo evitar os tutores.

Redução do apetite: se a comida/ração não é mais atrativa para o pet pode ser um sinal de dor que pode estar acometendo diferentes regiões, desde doenças dentárias e desconforto estomacal até mesmo dificuldade em se locomover até o seu pote de ração.

Constipação: situações de dor podem atrapalhar o pet no momento de defecar, fazendo com que ele evite se colocar na postura apropriada para tal.

Lambedura excessiva: é normal que o cão se limpe através da lambida, mas quando ele passa a lamber compulsivamente alguma região do corpo pode ser sinal de dor ou desconforto na região.

“É muito importante que o tutor conheça o seu pet, a personalidade e como ele age naturalmente no dia a dia. Assim fica mais fácil observar as mudanças de comportamento que podem ser muito sutis, mas que são muito importantes inclusive para o diagnóstico correto de algumas patologias pelo médico-veterinário”, Tais acrescenta.
A profissional também relata que as principais causas de dor nos pets mais velhos são relacionadas às neoplasias, processos inflamatórios e problemas nas articulações.

A importância do alívio da dor

A dor é um sintoma de que algo não está bem com o animal, por isso, é muito importante que a causa seja identificada e tratada de maneira rápida e adequada, e a dor deve ser sempre combatida visando o seu alívio e jamais deve ser “tolerada” quando reconhecida.
“Quando a origem da dor não recebe o tratamento adequado e a dor não cessa, ela passa a ser uma condição crônica que interfere negativamente na qualidade de vida do pet à curto, médio e longo prazos”, alerta. “Além disso, o controle da dor traz benefícios psicológicos e sistêmicos ao animai, auxiliando na sua recuperação”.
A utilização de fármacos para o controle da dor é o primeiro passo e deve sempre seguir as orientações do médico-veterinário, que muitas vezes combina diferentes classes de medicamentos para um melhor efeito. Mas o tutor precisa estar atento quanto ao tipo de remédio, forma de administração e periodicidade.
“Muitos tutores sentem dificuldade neste momento de administrar comprimidos ou outras medicações orais para os cães, principalmente porque alguns animais não deixam que encoste em sua boca, cospem a medicação ou simplesmente não comem o comprimido camuflado na comida ou petiscos. Estes percalços acabam atrapalhando a frequência do tratamento e é algo que as empresas farmacêuticas vêm trabalhando ao longo dos anos, com o intuito de facilitar este processo”, relata a profissional.
De acordo com Tais, tem sido cada vez mais comum encontrar no mercado formulações com medicações compostas, que reduzem a quantidade de comprimidos que os tutores precisam dar aos cães, “É importante que o médico-veterinário esteja sempre atento à essas mudanças e inovações do mercado para indicar a melhor prática aos seus pacientes e tutores, e obter mais sucesso em todo o tratamento”, finaliza.

Cabra da Pet


As histórias de abandono de animais são muitas. Os relatos e pedidos de ajuda permeiam a internet, a maioria delas envolvendo cães e gatos. Mas, o fato é que os maus tratos não se restringem a uma ou outra espécie, pelo contrário, são mais comuns do que imaginamos. Uma dessas histórias, por exemplo, é a da cabra Talita, abandonada na Ilha dos Marinheiros, na região do arquipélago, em Porto Alegre (RS), com lesões tão graves que a impediam de andar.

O resgate
Em dezembro de 2020, um morador do local pediu ajuda a uma ONG para efetuar o resgate da cabra, mas como a organização era voltada apenas para cães e gatos, não teve condições de atender o chamado. No entanto, na intenção de minimizar o sofrimento do animal, ofereceu um médico veterinário para realizar a eutanásia, uma vez que o estado era bastante crítico. Mas, o que rumava para um triste final de vida, teve sua primeira reviravolta: um grupo de voluntários conseguiu removê-la do local e a internou em um pet shop. Foi lá onde ela recebeu os primeiros cuidados e suplementos, mas ainda sem conseguir reagir ou mesmo se levantar.


O primeiro encontro
Mesmo internada, Talita não apresentava melhoras. A situação inusitada, no entanto, chegou aos ouvidos da advogada Denise Schiaffino Bronichaki, que quis logo conhecer a cabra. “Pedi para vê-la e percebi seu olhar distante, sua aparência abatida, muito magra. Mas, na mesma época, 30 gatos precisaram ser encaminhados para o mesmo pet shop e eu sabia que ela demandava uma atenção maior. Foi nesse momento que sugeri ao proprietário do local que a deixasse passar um fim de semana comigo para ver não só se ela reagiria, mas também para que ele pudesse se dedicar aos felinos”, conta Denise.
A verdade é que Denise agiu no impulso e confessa que não sabia bem como cuidar de Talita, mas seguiu seu coração e a levou para casa mesmo assim. “Desta forma, no último sábado de janeiro de 2021, a cabra veio para minha casa, de maca. Ela tinha escaras profundas por conta do tempo imóvel deitada, sem nenhum tônus muscular e com pouquíssima disposição para se alimentar”, se emociona a tutora.


Uma longa trajetória
Apesar de não saber muito bem como lidar com as demandas do animal, Denise foi pesquisar sobre a espécie, entender do que se alimentavam, passou a testar vegetais e descobriu algo interessante: Talita ama comer maçãs e cenouras. “Não foi fácil, eu precisava mudar a posição dela a cada duas ou três horas, trocava os curativos duas vezes por dia, higienizava o local onde ela ficava diversas vezes ao dia para que urina e fezes não infectassem as feridas…”, descreve.
Uma das primeiras visitas que Talita recebeu na casa nova foi de um casal de fisioterapeutas, amigos de Denise, que notaram que não havia sinais de dano medular e, por isso, as chances da cabra voltar a andar eram promissoras. “Comecei uma busca intensa por veterinários, mas todos me diziam não atender caprinos. Foram diversas tentativas e um longo processo”.
Denise se dedicou a estudar, pesquisar formas de manter a cabra em pé, mas não conseguia fazer com que ela ficasse em tal posição ou exercitar sua coordenação motora. “Cheguei a fazer algumas tentativas com cordas e espumas, seus períodos em pé começaram a aumentar, mas não bastava, precisava fazer algum exercício”, conta.
Enquanto fazia tentativas e buscava a melhor maneira de ajudar Talita, a nova tutora lembrou de uma ocasião em que salvou uma pomba de um de seus gatos, mas que tinha ficado com problemas neurológicos. “Nessa ocasião, conheci a Dra. Vanessa Kopp e pensei que se ela havia cuidado da pombinha, cuidaria da cabritinha. Não a encontrei nas redes sociais, mas nas buscas conheci a Mundo à Parte”.


O começo da recuperação
Em fevereiro de 2021, Denise colocou Talita no carro e seguiu por 13km com o animal dentro do carro, berrando e gerando curiosidade por quem passava perto do veículo. “Quando chegamos na Mundo à Parte, fomos recepcionados por um grupo de veterinários empolgados com a nova paciente e quando entrei na clínica tive uma grata surpresa: a veterinária era a mesma Dra. Vanessa que havia me ajudado tempos atrás”.
Após fazer alguns testes, a veterinária indicou fisioterapia combinada com outros tratamentos. A recuperação estava cada vez mais próxima, mas ainda havia a questão de como custear todo o processo. Denise, advogada autônoma, em meio à pandemia, não sabia bem como conseguiria arcar com as despesas. “Passados dois dias desse primeiro encontro com a Dra. Vanessa, ela me ligou com uma notícia mais que positiva, os proprietários da clínica ficaram sensibilizados com a história e conseguimos um pacote de 14 sessões para que a Talita pudesse ficar bem”.


Tratamentos combinados
Segundo a Dra. Vanesa, as sessões de fisioterapia pelas quais Talita passou combinavam técnicas de acupuntura, laser, magnetoterapia, esteira aquática e diversos exercícios. “Com as sessões e o cuidado que recebia em casa, depois de seis meses, a Talita começou a dar seus primeiros passos e, hoje, só nos dá alegria”, comenta.


Um “quase final” feliz
Depois de tanto sofrimento e abandono, Talita agora tem um lar junto à Denise e seus outros bichinhos de estimação. Ela caminha com dificuldade e consegue se deitar sozinha, mas ainda requer ajuda para levantar. “Na cama dela, além do tatame, travesseiro e cobertores, também ficam tapetes higiênicos durante à noite. Ela sente bastante frio e, por isso, no inverno ganha roupinhas. Ela já não é bicho do campo faz tempo. Ela é um pet”.
A história da Talita ainda não se encerrou, ela precisa continuar o tratamento, já que ela também desenvolveu alguns problemas nos cascos por conta do piso em cerâmica. “Ela precisa de um local com piso natural. Penso que um dia ela poderá ser adotada por alguém que a cuide e ame muito, mas em um local menos urbano. Para isso, ela precisa ser independente para deitar e levantar quando quiser”, diz a tutora.
Pensar numa possível despedida não é fácil, mas Denise acredita que apesar de todo o amor que as uniu, é melhor que a cabritinha viva em um local maior, com mais verde. “Ela merece morar num sítio ou algo semelhante. Eu guardarei minha dor de separação, mas sei que será para o bem dela e vou comemorar que ela terá marcado o ponto final no placar da vitória”, finaliza emocionada.

Nem todo passeio pode fazer bem para o pet


Caso os tutores não sejam cautelosos, o passeio pode se tornar uma verdadeira cilada


Não há dúvidas, o passeio diário é fundamental para a saúde física e emocional do animal de estimação, porém, alguns locais ou simples caminhadas podem esconder alguns perigos para animais mais vulneráveis.
As médicas veterinárias da rede de hospitais WeVets – Giovanna Jurado e Luísa Rocchi, listaram os principais perigos e como garantir que todos divirtam-se em segurança.

  • Altas temperaturas proliferam parasitas;
    Já é sabido que o calor contribuiu com a proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). Por essa razão, para garantir a saúde do animal é muito importante manter a imunização em dia, caso haja algum tipo de contato com bactérias causadoras de zoonoses. De acordo com a dra. Giovana, as principais vacinas são: V10, que protege o animal da Cinomose; Parvovirose; Coronavirose; Hepatite Infecciosa Canina; Adenovirose; Leptospirose Canina, etc. Além da anti-rábica, vacina de giárdia e Leishmaniose.
  • Riscos da exposição ao calor ou frio intenso;
    A dra. Luísa, alerta sobre a exposição ao calor ou frio extremo. Durante as altas temperaturas é muito importante se atentar aos horários dos passeios, uma vez que a temperatura do ambiente e do chão, principalmente asfalto, pode queimar as patinhas, que não são preparadas para resistir a superfícies quentes, além de sofrerem com quedas bruscas de pressão por conta do calor. “As patinhas dos cães não são resistentes ao calor e em contato com solos quentes sofrem com queimaduras. O ideal é programar os passeios para início da manhã ou fim de tarde e noite” – alerta a veterinária.
    Já as temperaturas mais baixas provocam mudanças fisiológicas importantes no animal e ao contrário do calor, o ideal é optar por passeios no período da tarde, entre 10h e 15h, quando a o frio dá uma trégua. A exposição em horários de queda de temperatura pode causar gripes, resfriados, entre outros problemas de saúde de animais com pré-disposição.
  • Atenção aos itens de Segurança;
    Todo tutor adora ver seu pet livre para correr e brincar, porém, existem lugares apropriados para isso. Em grandes cidades, é extremamente importante que o animal ande sempre com coleiras de identificação, guias e em alguns casos focinheiras para proteção dele e dos demais. “Sugerimos sempre os peitorais, que devem ser resistentes e confortáveis, e sempre com a placa de identificação” – indica Giovanna.
    Já Luíza alerta sobre os riscos externos, como carros, bicicletas e até o convívio com outros animais. “É natural que o animal disperse durante o passeio. Nestes casos é comum que outras coisas tirem sua atenção, por isso, estar preso ao tutor evita escapadas que podem ser fatais” – comenta.
    Além disso, os animais que não são tão sociaiveis assim, também precisam do seu momento de descontração e nestes casos o mais indicado é que o animal use focinheira, garantindo a segurança dele e dos demais.
    Por fim, as veterinárias afirmam que os passeios são de extrema importância e devem ser feitos regularmente. Com todos os cuidados, a prática só tornará o animal mais feliz e mais saudável, além de estreitar a relação com seu dono. E reforçam que nem todo lugar é apropriado para levar o cão, alguns ambientes com som alto, aglomerações e muito fechados, podem estressar o animal. “É obrigação do tutor preocupar-se com a higiene do animal, oferecer água fresca em todos os passeios e respeitar os limites do animal’ – finalizam.