Vítimas das enchentes!


Muitas pessoas se perguntam o que aconteceu com os animais vítimas das enchentes que provocaram tantos danos e mortes humanas especialmente em dois estados brasileiros nesse último verão. Pois é, o blog esteve pesquisando notícias sobre o tema. O que temos conhecimento é que, ainda no início do mês de janeiro, voluntários resgataram cerca 1,8 mil bichos que estavam vulneráveis aos desastres naturais nos dois estados.
Gatos cobertos por lama, cães que subiram em telhados para escapar das enchentes e porcos famintos foram assistidos pelo Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad), que participa de uma ação para socorrer e proteger os bichos.
Na Bahia, o Grad atuou nas regiões de Porto Seguro, Itamaraju, Canavieiras, Itabuna e Ilhéus, incluindo aldeias indígenas e áreas de floresta. Ao todo, cerca de 1,3 mil animais foram assistidos.
O Grad esteve atuando também em Minas Gerais, nos municípios de Congonhas, Pará de Minas, Raposos e Nova Lima e Itabirito. O grupo deu assistência para quase 500 animais nessas localidades.

Desse total, cerca de 400 animais silvestres foram retirados do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) de Nova Lima, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O resgate ocorreu após o transbordamento em uma barragem do Dique Lisa da Mina Pau Branco, da empresa Vallourec.
Papagaios, araras, maritacas, periquitos, cachorros-do-mato, macacos-pregos, urubus, carcarás, corujas, gaviões, tigres d’água e jabutis estão entre as espécies que foram encaminhadas para outros locais.
Risco de zoonoses
Os bichos receberam alimentos e cumpriram um protocolo sanitário, com a aplicação da vacina V10 (que protege contra dez doenças) e contra a leishmaniose e de antiparasitários.
— Em um cenário de desastre, queremos que evitar que os animais sejam vítimas mas também que eles não se tornem problemas sanitários para município, já com tantas dificuldades, e que não sejam um peso a mais para famílias que perderam tudo, como a própria casa ou um parente — explica a médica veterinária Carla Sassi, coordenadora do Grad.
O blog se junta a todas as pessoas que amam e trabalham de alguma forma pela causa animal, agradece o essa maravilhoso trabalho do Grad.

Nove bois morrem e 433 são resgatados com desnutrição em fazenda de MS

O que está acontecendo no Brasil? O abandono de animais está extrapolando os pets e chegando aos animais de grande porte. Cada dia uma notícia sobre gado morrendo de fome por desleixo do dono.

Veja o mais recente caso

Nove bois morrem e 433 são resgatados com desnutrição em fazenda de MS.
Um paulista de 30 anos foi autuado pela PMA (Polícia Militar Ambiental), nesta sexta-feira (4), por maus-tratos ao deixar 433 cabeças de gado sem comida e sem água, em uma fazenda de Alcinópolis, a 313 quilômetros de Campo Grande. Nove animais já estavam mortos por passar dias sem comer.
Segundo a polícia, a equipe recebeu uma denúncia de que o gado foi abandonado sem pastagem em uma fazenda. Os animais estavam presos em uma área com lama, sem acesso à ração ou ao mato. O tutor é morador de Jales, em São Paulo. A pastagem estava degradada, e na maior parte do local havia apenas lama.
Ainda conforme a PMA, todos os animais estavam extremamente debilitados, com partes ósseas expostas e nove animais já estavam mortos devido à desnutrição pela falta de alimentação e, alguns, até água, pois não havia caixas ou outras formas de disponibilizar água para os animais e o gado bebia acúmulos em poças de lama provenientes da enxurrada durante as chuvas. Em cochos que havia no local não foi encontrado nenhum tipo de alimento.
Em contato com a Iagro (Agência Sanitária Animal e Vegetal), os técnicos relataram que, em 2020, a mesma propriedade teve ocorrência relativa ao gado desnutrido. A equipe apreendeu o gado e notificou o proprietário, que não estava no local, a remover o gado imediatamente para outra propriedade ou adquirir ração para os animais, sob pena de poder responder por crime de desobediência e ser autuado novamente.
O infrator foi autuado administrativamente e multado em R$ 216.500,00 por maus-tratos aos animais, onde vai responder por crime ambiental de maus-tratos, com pena de três meses a um ano de prisão.

Salvo do próprio tutor


A Coordenadoria do Bem-estar Animal de Araraquara (SP) resgatou, no último sábado (22), um cachorro vítima de maus-tratos em um apartamento, no bairro Residencial dos Oitis.

Segundo os agentes de saúde animal e a Polícia Militar, o animal foi encontrado acorrentado em um espaço pequeno, onde não havia grandes possibilidades de locomoção, e próximo às suas próprias fezes. O tutor também foi flagrado agredindo o animal com chutes.

O cão foi recolhido do local e permanecerá sob responsabilidade da coordenadoria até que o processo de adoção por um novo tutor seja concluído.

Segunda denúncia

A coordenadora do Bem-estar Animal, Carol Mattos Galvão, afirmou que esta já é a segunda denúncia que o departamento recebe referente ao cão.

“A Coordenadoria recebeu um vídeo em que o animal aparece sendo agredido com chutes pelo seu tutor e o mesmo deverá responder pelos crimes de maus-tratos”, explicou a coordenadora.

Carol afirmou, ainda, que um boletim de ocorrência foi registrado pela Polícia Militar e que o tutor do animal deverá responder criminalmente pelos maus-tratos cometidos contra o cão, além da aplicação de uma multa administrativa que será elaborada pela coordenadoria.

Foto: Coordenadoria do Bem-estar Animal de Araraquara
Crime

Deixar o animal preso a correntes ou cordas, mantê-lo em locais pequenos, sujos, sem ventilação, sem espaço para locomoção, sem acesso à água tratada, sem alimentação adequada e diária, sem assistência veterinária quando adoece ou se acidenta são atos definidos como maus-tratos.

A Lei de Crimes Ambientais prevê a pena dois a cinco anos de prisão por maus-tratos. O texto também prevê multa e proibição da guarda para quem praticar os atos contra esses animais.

Animais são encontrados mortos em freezer de canil com superlotação em JF


Sete animais foram encontrados mortos dentro de um freezer no Canil Municipal da Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, nesta terça-feira (25/1). O local – que tem capacidade para 500 animais, mas abriga mais de 1.200 – foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta manhã para apurar denúncias de maus-tratos. Em nota à imprensa, o secretário de Comunicação da prefeitura, Márcio Guerra, nega todas as acusações, mas confirma que a gerente do espaço pediu exoneração (leia o comunicado da prefeitura na íntegra no fim da reportagem).
As diligências tiveram início por meio da vereadora Kátia Franco (PSC), que acionou a Polícia Militar (PM) no último domingo (23/1) após verificar, durante uma fiscalização no espaço, a piora no estado de saúde dos animais. Além da estrutura precária, o canil foi achado em condições insalubres, com muitos cachorros, por exemplo, convivendo com as próprias fezes.

Segundo Kátia, não havia veterinário responsável no momento da visita e foram encontrados cães muito magros, que não conseguiam se levantar de tão fracos, e gatos espirrando sangue e com esporotricose – uma micose causada por um fungo que se aproveita de feridas abertas para entrar no organismo e acaba provocando graves lesões na pele, nos músculos e até nos ossos em casos mais graves.

“Ao todo, consegui retirar de lá quatro cães e três gatos que estavam em uma situação mais crítica. Muitos outros tinham que ser retirados de lá, mas não permitiram. Também não deixaram a veterinária que levei entrar no canil para avaliar a situação dos animais”, explica a vereadora.

O deputado estadual Noraldino Júnior (PSC), responsável por acionar a Polícia Civil, diz em suas redes sociais que as mortes no canil estariam ocorrendo com frequência, segundo denúncias recebidas por ele.

“De acordo com as informações [recebidas nas denúncias], no período compreendido todos os dias entre sexta-feira, a partir das 14 horas, a segunda-feira, pela manhã, os animais ficam sem acompanhamento ou supervisão, razão pela qual, ao chegarem para realizar a limpeza das baias toda segunda, os funcionários frequentemente encontram animais mortos em função do fim de semana de abandono”, afirma o deputado, que também atua como presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Gestora do local não foi encontrada, o que inviabilizou a prisão, diz delegado

“Percebemos, assim que chegamos ao local, alguns animais atacando os outros devido à superlotação e à ausência de separação adequada. Uma médica veterinária emitirá um laudo com relação à situação e, em até 30 dias, teremos acesso ao documento”, explica.

“Durante a operação, a gestora do local não estava no Canil Municipal, fato que impossibilitou a prisão em flagrante dela. Diligências foram realizadas com o intuito de localizá-la, mas sem êxito. De qualquer forma, ela será intimada para ser ouvida na delegacia nos próximos dias”, ressalta, destacando que outros funcionários também serão ouvidos na unidade policial.

Audiência pública

Para além das diligências policiais em inquérito instaurado pela Polícia Civil, uma audiência pública, solicitada pela vereadora Kátia Franco, foi protocolada na Câmara Municipal e deve ser realizada dia 14 de fevereiro, às 15h, para debater o tema.

Anteriormente, em 26 de agosto, Kátia já havia solicitado diversos esclarecimentos ao Executivo sobre a estrutura, os atendimentos e serviços disponibilizados aos animais. Na oportunidade, a vereadora já apontava a situação de maus-tratos no canil. “No entanto, até hoje não me deram qualquer retorno”, afirma.


Precariedade do Canil Municipal é problema antigo

A precariedade do Canil Municipal é algo que se arrasta há alguns anos no município e, por isso, não chega a ser uma novidade para os juiz-foranos que acompanham o noticiário local.

Entretanto, a situação começou a se agravar no início de 2021. O aumento da população do canil não foi acompanhado de investimentos do Poder Público e, consequentemente, o estado de calamidade se instalou no espaço.

Como medida paliativa, a Prefeitura de Juiz de Fora lançou em janeiro do ano passado a plataforma intitulada “Me Adota Aí”. A tentativa de estimular a adoção – com o agendamento de visitas e a disponibilização de fotos de cães e gatos em meio on-line –, no entanto, não foi capaz de dar vazão ao alto número de cães e gatos muito acima do limite da capacidade do local.

Prefeitura nega acusações e diz que a gerente do canil pediu exoneração

Em vídeo encaminhado à imprensa pela prefeitura, o secretário de Comunicação, Márcio Guerra diz que não houve situação de maus-tratos e que a veterinária e gerente do canil Rondônia Muniz pediu exoneração do cargo em decorrência do modo como as denúncias vieram à tona.
“Desde o início do nosso governo foi registrado um aumento de cães e gatos abandonados em função da pandemia. Isso gerou um acúmulo de animais dentro do Canil Municipal. Os animais encaminhados chegam em situação de abandono, maus-tratos, muitas vezes atropelados, necessitando de cuidados que requerem, entre outras providências, uma situação de quarentena”, inicia o secretário.

“Os animais que foram mostrados nas redes sociais chegaram debilitados ao canil e foram muito bem tratados. Como atesta o relatório feito pelo Conselho Municipal de Proteção Animal em 28 de dezembro, todos os outros animais estão gozando de boa saúde. Não há falta de ração de qualidade ou medicamentos. O Canil Municipal acolhe a todos esses animais e tem feito todos os esforços para a doação dos mesmos”, continua.

Por fim, Márcio Guerra diz que o Canil Municipal “não é um hospital veterinário, mas um espaço para animais em situação de vulnerabilidade”, não sendo o local, portanto, para atendimento de “situações clientelistas e políticas”.

“A prefeitura repudia o assédio sofrido pelos trabalhadores do Canil Municipal nos últimos dias e lamenta o uso político de uma causa tão importante como a causa animal. Não é assim que nós vamos oferecer soluções para os desafios que a gestão do Canil Municipal tem a enfrentar”, finaliza.


Leia a carta com o pedido de exoneração da gerente Rondônia Muniz

“Juiz de Fora, 25 de janeiro de 2022

Exma. Sra. Prefeita
Margarida Salomão

Com minhas mais cordiais saudações, escrevo para comunicar meu pedido de exoneração do cargo de gerente do Departamento de Saúde Animal.

Tomo essa decisão pois acredito que chegamos em uma situação limite. Em menos de três dias, por duas vezes o Canil Municipal foi alvo de achaques políticos, falsamente mascarados de preocupação com os animais lá abrigados.

O que testemunhamos nessas duas oportunidades, senhora Prefeita, foi a tentativa de invasão de próprio municipal, a clara prática de assédio moral contra servidores municipais, a mais injusta desqualificação de profissionais que há mais de uma década se dedicam de corpo e alma à causa da proteção animal. O que testemunhamos, senhora prefeita, é a causa da proteção animal ser abandonada, preterida, sacrificada em favor de uma mera disputa de interesses políticos, de mero clientelismo pré-eleitoral.

Senhora Prefeita, ao aceitar a posição de gerente do departamento, tinha uma única coisa em mente: o de que nossa missão seria o de elaborar e consolidar uma política pública de proteção animal. Por isso, empreendemos diversas ações para qualificar a estrutura e os serviços lá prestados. Sim, ainda temos muito a avançar, mas tenho profundo orgulho do muito que realizamos. Por isso mesmo, não hesitarei em defender minha honra, mesmo fora do Departamento, processando aqueles que operaram por difamar minha reputação.

Desde já, agradeço pela confiança em mim depositada e por todo o apoio dedicado a nosso departamento. Minha máxima certeza de que as desafortunadas cenas dos últimos dias ficarão para trás, sendo resgatados o espírito republicano e o mais verdadeiro sentido de militância em favor da proteção animal.”

Humanos transmitiram Covid para leões


Pesquisadores da Universidade de Pretória, na África do Sul, publicaram um estudo mostrando que o funcionário de um zoológico transmitiu a variante Delta do novo coronavírus para três leões.
O estudo foi publicado no último dia 11 em uma edição especial da revista Viruses com pesquisas sobre a Covid em países dos BRICS.
Segundo os pesquisadores, infecções zoonóticas reversas – ou seja, de humanos para animais – levantam preocupação sobre o potencial surgimento de novas variantes.
O estudo relata a infecção de um puma exótico, em julho de 2020, e três leões africanos, em julho de 2021, em um zoológico particular em Joanesburgo (foto).
Exames de PCR dos animais deram positivo por até sete semanas depois de ficarem doentes – eles ficaram isolados até um exame dar negativo.
Os leões ficaram com dificuldades para respirar, nariz escorrendo e tosse seca por até 15 dias. Uma leoa desenvolveu pneumonia, que não respondeu a antibióticos.
O puma e os leões se recuperaram da doença.
Segundo a Universidade de Pretória, este é pelo menos “o terceiro ou quarto” surto registrado do tipo em que o vírus da Covid foi transmitido de humanos para grandes felinos, mas o primeiro na África e o primeiro a relatar infecção com a variante Delta para a iniciativa One Health, liderada pelos Estados Unidos.

Fonte: O Antagonista

Búfalas de Brotas: polícia prende segurança de fazenda; proprietário é considerado foragido

Falamos muito aqui no blog sobre o caso das búfalas encontradas em grave situação de maus tratos em fazenda do município de Brotas. A última notícia que temos para compartilhar é a que segue:


A Polícia Civil de Brotas (SP) prendeu, na manhã desta terça-feira (21), Rinaldo Ferrarezi, segurança da fazenda Água Sumida, onde mais de mil búfalos foram encontrados em situação de maus-tratos.
O proprietário da fazenda, Luiz Augusto Pinheiro de Souza, também teve a prisão decretada, mas não foi encontrado e é considerado foragido, segundo o Ministério Público.
Ferrarezi foi preso em Ribeirão Bonito e irá cumprir a prisão temporária no Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo, já que é policial militar aposentado. A defesa do segurança disse considerar a prisão desnecessária e disse que irá preparar a sua defesa.
Já o advogado de Luiz Augusto Pinheiro de Souza disse que, por hora, não irá se manifestar.
O pecuarista já havia sido preso em novembro, após a Polícia Ambiental encontrar centenas de animais abandonados, com fome e sede na sua fazenda, mas ele pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado.


Pedido de prisão
A prisão dos dois havia sido pedida pelo Ministério Público, alegando maus-tratos animais e, no caso de Souza, também por ameaça, falsificação de documentos e falsidade ideológica, mas o pedido foi negado pela 1ª Vara de Brotas, na sexta-feira (17).
No domingo (19), a decisão de primeira instância foi revertida por determinação do desembargador Euvaldo Chaib, atendendo a uma solicitação do MPSP, que obteve a medida cautelar por atuação da Promotoria de Brotas, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema).

Pet Lovers

Por iniciativa do CITAPA- Centro Integrado de Terapia Assistida por Animais- Natureza & Harmonia- Chácara Sta Clara, em parceria com o Viva + 50 e a Secretaria de Desenvolvimento Social – SEDS, da PMU e Unidade de Atenção ao Idoso- UAI, foi realizado o Primeiro Encontro Pet Lovers de Uberaba.


O evento, que contou com essas importantes parcerias, entre outras, aconteceu no último sábado, em Uberaba-MG. O objetivo foi promover a socialização dos tutores e seus pets, mas envolve muito mais que isso abrangendo outros segmentos que somam na causa animal.
Em cidades do interior, como Uberaba, por exemplo, onde foi criado e é mantido o Moreno Pet Blog, essas inciativas são absolutamente necessárias e, a persistência em suas realizações são fundamentais.


O encontro oportunizou trocar experiências, conversar sobre vivências e contar um pouco das histórias fantásticas que os animais protagonizam na nossa vida.

Foram realizadas microchipagem, vacinação anti-rábica e orientação clínica pelo Hospital Veterinário da Uniube e parceria do Centro de Zoonoses e Endemias.

Houve sorteio de brindes e momento fotografia.
Os animais que participaram do evento respeitaram as recomendações de estarem devidamente vacinados e vermifugados; serem animais sociáveis tanto com demais humanos quanto com outros animais; m relação ao COVID-19 respeitou-se as recomendações de uso de máscara, higienização e distanciamento social.

Fotos: José Carlos Oliveira.

Monumento de cachorro morto por segurança do Carrefour é inaugurado em Osasco


Com a repercussão do caso do cachorro Manchinha, morto após ser envenenado e espancado por um funcionário do em Osasco, na grande São Paulo em 2018, um monumento em homenagem ao animal foi inaugurado no município, neste domingo (28). Elaborado pelo Instituto Manchinha, que acompanhou o caso do início ao fim, a imagem foi instalada no Pet Parque. O Instituto diz que essa é uma forma importante para mostrar a importância dos animais. Além da homenagem, foram arrecadadas rações para cães e gatos, que serão doados para ONGs 100% independentes.
Manchinha era considerado um cachorro manso, vivia passeando pelo Carrefour de Osasco e ganhava alimento e carinho dos clientes e funcionários. No mês de dezembro de 2018, a Polícia Civil condenou o segurança do supermercado pela agressão que causou uma hemorragia que causou a morte do cachorro. O segurança respondeu o processo em liberdade por crime de abuso e maus-tratos a animais.

Búfala morre em hospital de campanha de Brotas, e outra sofre aborto por estresse


Uma ativista voluntária que auxilia nos cuidados de centenas dos búfalos abandonados em uma fazenda de Brotas, interior de São Paulo, informou que uma fêmea veio a óbito e outra sofreu reabsorção do feto (aborto) nesta quinta-feira, devido por estresse, fome e dor dos últimos dias. Ambas estavam internadas no hospital de campanha montado pela ONG Amor e Respeito Animal (ARA), que trata dos casos mais graves. Ao menos outras 22 búfalas já morreram no local.
A ativista Larissa Maluf relatou que a fêmea que faleceu nesta manhã estava sob cuidados veterinários desde o dia 13 deste mês. As causas da morte foram anemia severa e comprometimento dos rins e fígado, devido ao tempo prolongado sem água e sem comida.
O abandono, ao que tudo indica proposital, de ao menos 1.056 búfalos no sítio de Água Sumida, tem sido tratado por advogados e ativistas como um dos maiores casos de maus-tratos aos animais já registrados na história do país. Segundo veterinários, a maioria é fêmeas e cerca de 90% delas estão prenhes, correndo risco de aborto devido às péssimas condições de saúde. No terreno, também há animais em decomposição e muitos dos que estão vivos estão com as costelas à mostra, em avançado estado de inanição.
Desde o início dos cuidados com os búfalos, o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad) usa as redes sociais para fazer atualizações e divulgar campanhas de arrecadação de dinheiro para garantir a manutenção dos voluntários no local e as demandas dos animais.
Na quarta-feira, os voluntários publicaram no perfil exclusivo para divulgação do caso um vídeo emocionante de alguns animais que, após dias sob cuidados médicos, conseguiram se levantar e caminhar. Na gravação, uma búfala aparece em pé, observando o pôr do sol. Após ser acarinhada, a fêmea dá “lambeijos” na mão de uma das ativistas. Um outra fêmea consegue ficar em pé por poucos segundos e é aplaudida pela conquista.
Polícia investiga o caso
A Polícia Civil investiga o caso desde o dia 6 de novembro, mas segundo o delegado Douglas Brandão Amaral, as provas indicam que o proprietário e administrador da fazenda, Luiz Augusto Pinheiro de Souza, teria deixado propositalmente os animais definharem no local. A previsão é que o inquérito seja finalizado na próxima terça-feira e encaminhado ao Ministério Público.
No início das investigações, o fazendeiro foi multado em R$ 2,13 milhões por maus-tratos a 677 búfalas-asiáticas e 22 animais mortos. No entanto, em nova decisão, o delegado entendeu que todos os 1.056 búfalos estavam em situação de abandono e autuou novamente Luiz Augusto em mais de R$ 1,4 milhão.

— Além da pena que será estipulada pelo juiz, queremos que o autor dos maus-tratos perca a posse dos animais. Em paralelo, uma alternativa seria definir um pacto de conduta onde ele, ao invés de pagar multa, se desapropria de parte da fazenda para que os búfalos sejam cuidados por ONGs, e pague integralmente o tratamento dos animais. Por fim, nada impede que eu peça a prisão dele no final da investigação — aponta.
Luiz Augusto chegou a ser preso em 11 de novembro, mas foi liberado em seguida após pagar fiança de R$ 10 mil.
Por Pâmela Dias

Novidades na Pet South America


Pensando na oportunidade de demonstrar e apresentar novas propostas de produtos para o mercado pet, a Petfive, líder em vendas de areias higiênicas biodegradáveis no Brasil, estará presente na 19ª edição da Pet South America, evento para empresas do mercado pet, sendo representada pela linha Viva Verde no stand A32. O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro até 2 de dezembro na São Paulo Expo & Exhibition Center.

Em primeira mão, a linha Viva Verde! traz para seu portfólio o anúncio da Pazinha Ideal, que estará disponível no mercado no início de 2022, para a limpeza da caixa de areia e feita 100% de plástico reutilizado, extremamente leve porém ultra-resistente, e com design exclusivo para rápido peneiramento, limpeza detalhada de pedaços pequenos de sujeira, e ainda tem um bolso exclusivo para transporte de torrões.

Além disso, o leque de areias cresce com a proposta de uma nova versão de areia higiênica, a Mínimo Rastro, que deve ser lançada em alguns meses. A novidade não estará presente no stand, porém, será apresentado o mockup da nova embalagem para que seja explicada a proposta do produto que vai ser adicionado à linha.

E para toda essa apresentação ficar completa, Pedro Bastos, CEO e co-fundador da Petfive estará no stand da Viva Verde! com Gustavo Loducca, Head de New Business & Innovation. A ideia do ESG se faz presente também nas camisetas que serão utilizadas pela equipe da empresa durante o evento, sendo feitas de fio pet e algodão orgânico, e com tinta com efeito fotossíntese (reagente à luz solar).