Primeiro aniversário


Está fazendo um ano que foi promulgada e já entrou em vigou a Lei Sansão, cujo Projeto de Lei teve autoria do deputado Fred Costa (Patriota), criada com o objetivo de aumentar a punição por maus-tratos a cães e gatos.
O texto altera a lei de crimes ambientais, que prevê pena de três meses a um ano de detenção e multa para crimes contra todos os animais. O novo dispositivo prevê prisão de dois a cinco anos de detenção, multa e proibição de guarda para quem maltratar, ferir, abusar ou mutilar cães e gatos, especificamente.
A legislação foi apelidada de lei Sansão, em homenagem ao cão pitbull que teve as patas traseiras decepadas.
À época, em entrevista à CNN, o deputado Fred Costa comemorou a aprovação e disse que a mudança é “uma quebra de paradigmas entre a impunidade e a pena restritiva de direitos”.
“Lamentavelmente, a lei não retroage e não terá efeito em crimes anteriores. No entanto, para os novos crimes após a sanção será diferente. A lei entra em vigor e prevê prisão de até cinco anos de prisão. Para nós, esta lei é uma quebra de paradigmas entre a impunidade e a pena restritiva de direito”, afirmou.

O que mudou
Na prática, a mudança faz com que o crime deixe de ser considerado de menor potencial ofensivo, possibilitando que a autoridade policial chegue mais rápido à ocorrência. O criminoso será investigado e não mais liberado após a assinatura de um termo circunstanciado, como ocorria antes. Além disso, quem maltratar cães e gatos passará a ter, também, registro de antecedente criminal e, se houver flagrante, o agressor é levado para a prisão.


Onde denunciar?
A denúncia pode ser feita pelo 190 para a Polícia Militar; nas delegacias (alguns estados possuem delegacias especializadas de Meio Ambiente ou Proteção Animal); no Ministério Público; nas Secretarias de Meio Ambiente e em disque-denúncias específicos dos estados.


Caso “Sansão”
No município de Confins (MG), o cão da raça pitbull “Sansão” teve duas patas mutiladas por dois criminosos em julho de 2020. Dois funcionários de uma empresa vizinha à propriedade onde ficava o cão o atacaram com golpes de facão. De acordo com o tutor do animal, o ato foi uma vingança contra uma briga entre “Sansão” e o cachorro dos suspeitos.

Os dois criminosos foram identificados e prestaram depoimentos às autoridades – ambos foram liberados. O homem acusado de torturar e decepar as patas traseiras de “Sansão” foi autuado por maus-tratos contra outros 13 animais e foi multado em R$ 19 mil.

Vereadora Denise Max e deputado Fred Costa

O que vemos por aqui
Por aqui, em Uberaba/MG- cidade de origem do blog- temos notícias que a lei em alguns casos está sendo cumprida e em outros não. Cobra-se, especialmente os protetores de animais independentes, uma ação mais contundente nos casos de maus-tratos. O autor da lei, deputado Fred Costa tem com Uberaba um forte vínculo através da vereadora Denise Max (Patriota), que por seu trabalho pela causa animal, conseguiu do deputado verba de $500 mil reais em emendas para a causa, dos quais $200 mil foram destinados à castração de animais e o restante para outros fins que oportunamente vamos levantar se foram ou não concluídos.

Para a fauna, é uma guerra nuclear’: após erupção, animais mudam de comportamento em La Palma


“Para a fauna, o cenário é o de uma guerra nuclear”. Manuel Nogales há 40 anos estuda a biodiversidade das ilhas Canárias e está encontrando uma alteração da conduta dos animais de La Palma como não havia visto até agora. Tudo são surpresas, comenta. “Estão muito assustados com esse fenômeno, toda a fauna mudou seu comportamento”, diz, acelerado, no começo da manhã de sexta-feira, após dormir quatro horas, antes de ir novamente com seu jipe à área de exclusão da ilha, onde só vão os cientistas. Nogales também se mostra desolado ao contar a situação em que está encontrando os animais domésticos livres na região mais afetada pela lava, “à deriva”, comendo vegetação cheia de cinzas. E os pescadores de Tazacorte, na costa mais próxima ao vulcão, falam de uma escassez notável de peixes.
Nogales, delegado do CSIC (agência espanhola de pesquisa científica) nas Canárias, passa o dia ao lado das línguas de lava cercado de vulcanologistas, “que são as autênticas estrelas da equipe”, mas seu trabalho é muito diferente. O biólogo estuda o que está acontecendo com a vida no entorno. As plantas, por exemplo, estão muito desidratadas, e 40% está muito murcha e em mau estado. Mas são os animais que mais preocupam o pesquisador do Instituto de Produtos Naturais e Agrobiologia (IPNA). Na região, a fauna basicamente é composta de aves e répteis, sobretudo lagartos, que já não se encontram. “Os lagartos praticamente desapareceram do terreno. Agora quase não se vê nada”, diz Nogales, que registrou em seu trabalho de campo atual somente 10% do que observaria normalmente.
E quando os lagartos desaparecem, a base da alimentação de muitas aves de rapina, todo o ecossistema se altera. “Os peneireiros tentam capturar aves, e isso é algo que me surpreende porque nas Canárias é bem incomum”, reconhece o biólogo. Na área há outras aves de rapina que incluem aves menores em seu menu, como os gaviões e os falcões, como o tagarote. “Esses são especialistas na captura de aves. Mas agora os peneireiros precisam tirar de onde puderem, uma mudança completamente inesperada, porque não conhecemos esse cenário totalmente novo”, acrescenta o pesquisador.
O restante das aves também alterou sua forma de interagir no entorno. Antes, quando o cientista ia a campo para anotar todos os contatos em um determinado perímetro, a maioria das notícias que recebia de sua presença era por via acústica: seu canto. “Agora, curiosamente, vemos muito mais aves das que costumávamos ouvir, completamente ao contrário do habitual”. O pesquisador conclui: “A fauna está mudando seus hábitos, seu comportamento, definitivamente. As espécies têm muito menos medo e temor à presença do ser humano, está chamando muito nossa atenção”. Os morcegos, que dependem de insetos, continuam presentes.


No entanto, o cientista se mostra consternado quando fala dos animais que estão na área restrita, perto da lava, em situações terríveis. “Vemos muitos animais que precisaram ser soltos. E os vemos muito à deriva. Eu não sei de onde vieram esses pobres animais. Cabras com os cascos destroçados, gatos perdidos, pavões reais, inúmeros animais que dão muita pena”, admite. Também foram encontrados galos de briga, uma prática de maus-tratos animais que é proibida, “mas agora estão na natureza e brigaram entre eles”, afirma, enquanto mostra em seu celular fotografias desoladoras de animais feridos. “O pior”, diz, “é que a vegetação está queimada e muitos desses animais são herbívoros, de modo que estão comendo alimentos com cinzas: o prognóstico não é bom. Para um biólogo é muito difícil”.
Nogales diz que, desde o começo da erupção, vê “a vida em preto e branco”, cheia de cinzas vulcânicas. “É um cenário que eu não conhecia”, conta. Afirma também que seu trabalho é inédito: tentar avaliar como a erupção de um vulcão impacta diretamente sobre toda a biodiversidade que cerca os rios de lava. “Não temos a menor ideia, partimos do zero, porque a bibliografia é praticamente inexistente, mas também é uma oportunidade única para estudá-lo”, narra. Sua vida há dias consiste em madrugar, ir à área restrita com o caderno de campo, estudar a biodiversidade até a noite (orientado pelos vulcanologistas para evitar riscos), e recomeçar no dia seguinte.
“Os peixes fogem”
O comitê científico de crise do plano de emergência dizia na quinta-feira que “não descarta que o aumento da emissão de cinzas e sua queda no mar possa estar afetando o ecossistema marinho” nas costas de La Palma, podendo causar “mudanças drásticas”, de modo que serão reforçados os sistemas de vigilância dos materiais vulcânicos no mar. O Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) enviou o navio científico Ramón Margalef para estudar o que está acontecendo em La Palma. Para realizar uma verificação do leito marinho, procurando expulsões de gases, curvaturas e fissuras, mas também para estudar como afeta a biodiversidade.
Como explica o pesquisador do IEO Eugenio Fraile, que faz parte do comitê científico de crise, querem estudar tudo o que acontece ali: a física e a química da água, mas também como estão os peixes. “Temos depoimentos de pescadores que falam que a quantidade diminuiu, de uma mudança significativa nas capturas, mas não temos dados: é preciso ir lá, ver se é isso mesmo e determinar quais são as causas”, afirma Fraile. Também vão pegar amostras de corais, que são capazes de assimilar gases precursores em um cenário como esse.
Pedro Hernández, da associação de pescadores de Tazacorte, afirma que estão há seis meses “com capturas minguadas. Foi um dos piores anos que tivemos”, conta. Seu colega Fernando Gutiérrez era o presidente da associação de pescadores de El Hierro quando ocorreu uma crise parecida e houve uma erupção submarina: o vulcão Tagoro. “As pessoas fogem, e os peixes também. Aqui a pesca também parou, mas a questão é que matou os peixes de meia ilha. Ficamos um ano e meio sem poder trabalhar, mas com a metade que se salvou pudemos recuperar a metade que se perdeu”, lembra Gutiérrez.
“Este capricho da natureza”, lembra Fraile, “chega exatamente 10 anos depois do vulcão submarino afetar o Mar de las Calmas em El Hierro, e agora é outra reserva marinha, a de La Palma, uma área de alta sensibilidade, que já está sendo afetada”.
Fonte: El País

Seca no Pantanal obriga Ibama a trasladar 200 jacarés para que não morram de fome


Ao entrar na MT-060, estrada de terra de 147 km conhecida como Transpantaneira é possível notar o impacto da pior seca dos últimos 60 anos que o bioma enfrenta. Situação que levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) a uma ação emergencial neste domingo (19), inédita na região, de realizar a translocação de mais de 200 jacarés para outros locais da estrada que ainda possuem água e alimento, a fim de evitar a morte dos animais. A MT-060 é porta de entrada para o Pantanal matogrossense, em Poconé, cidade a 104 km de Cuiabá.

Apesar dos jacarés serem resistentes aos períodos de seca no Pantanal, a condição atual do bioma não permitiu que estes animais se alimentassem o suficiente para o momento da brumação ― período de letargia e baixa atividade metabólica a fim de poupar a energia em situações adversas. Com isso, muitos deles não têm a força necessária para encarar a falta de água e a fome, duas situações que já são uma realidade entre eles desde 2020, mas que se intensificaram neste ano.


“A gente entende que este animal passa por esta situação de seca todos os anos, mas não nesse nível tão dramático. E isso vem em uma sequência de dois anos. É necessário a gente ponderar a necessidade de manejá-los. Lógico que quando você pensa num contexto de população não faz diferença nenhuma. Agora, quando você pensa no indivíduo, na qualidade de vida deste animal, você começa a ponderar que é pertinente tirá-lo daqui e levá-lo para outro lugar”, afirma o servidor do Ibama, Bruno Campos. Os jacarés seguem nos carros do Instituto para uma distância de até 30 quilômetros para encontrar um ambiente propício para sua alimentação.
Campos explica que está sendo feito o monitoramento de água diário da ponte 3, local onde estão os jacarés, e que a água diminui em uma quantidade razoável a cada dia. “Devido a quantidade de animais que estão ali, a escassez de água aqui e em outros locais no entorno, a gente resolveu fazer a translocação destes animais e realocá-los em lugares com disponibilidade de água e alimentos para ver se melhora a chance deles de sobrevivência”, afirmou.
De fevereiro a maio, o Pantanal norte costuma viver inundações. Por isso, a Transpanteneira conta com 120 pontes, várias delas ainda de madeira. Os rios formados pela inundação e que passam por debaixo delas são chamados de corixos. Mas, praticamente todos eles estão secos, pelo fato do Pantanal não ter alagado neste ano e no passado.
Há animais ilhados pela seca, que permaneceram em pontos de água sem condições de migrarem para outros locais por não haver disponibilidade hídrica por vários quilômetros de distância. “Essa seca vem do ano passado e possivelmente vai perdurar pelos próximos dois, três anos”, diz Campos. “Quando você analisa a situação destes animais tem uma somatização de situações: desmatamento, supressão de água do lençol freático, as queimadas que acaba reduzindo o alimento que ele precisa. No ano passado o rio não entrou aqui por uma série de fatores. Por ele não ter entrado, não teve a disponibilidade de alimento que é normal ano a ano”, pontua.
Ações humanitárias
ONGs estão atuando de forma incansável a fim de garantir a sobrevivência dos bichos no bioma com maior densidade por quilômetro quadrado de mamíferos no mundo. Caminhões-pipas estão enchendo corixos onde ainda há resquícios de água o suficiente para alguns animais viverem. Uma corrida contra o tempo encarando um solo arenoso, a baixa umidade do ar e um calor de mais de 40ºC, um conjunto de situações que culmina na evaporação de milhares de litros d’água por dia.


De acordo com a coordenadora do Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), a médica veterinária Carla Sássi, a decisão de translocação dos animais aconteceu diante de um cenário difícil de morte de vários animais diariamente. “Foi feita a análise da água. O resultado foi que este lugar está totalmente impróprio para a sobrevivência destes animais, mesmo eles sendo muito resistentes”, disse Sássi. Para a veterinária, a situação em que os jacarés estão é totalmente incompatível com a vida. “Todos os dias chegamos aqui e há cinco, seis deles mortos com características de desnutrição e desidratação”, afirmou Sássi.
O GRAD é formado por profissionais voluntários com o objetivo de promover ajuda humanitária a animais em circunstâncias de vulnerabilidade, e está atuando junto ao Ibama na realização dos jacarés. Em campo, estão 11 profissionais do grupo, divididos entre captura e atendimento primário aos animais. Junto a eles estão as organizações Brigada Norte SOS Pantanal e Ecotrópica. Para a traslocação está sendo usada uma van climatizada, onde estão sendo levados ao menos 15 jacarés por vez. A estimativa é que a ação dure de 2 a 3 dias.
Os repórteres viajaram ao Pantanal com o apoio da iniciativa Observa-MT.
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Fonte: El País

PETA protesta contra Hermès por maus-tratos contra crocodilos


A PETA encenou um protesto na Hermès, em Nova York, após o Kindness Project ter divulgado um vídeo secreto que mostra os maus-tratos contra crocodilos nas fazendas de crocodilos na Austrália. / Their Turn
Uma filmagem secreta realizada pelo projeto Farm Transparency revela maus-tratos revoltantes em três fazendas de crocodilos na Austrália, de propriedade da Hermès.
Ao ser divulgada, a filmagem levou a organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA) a realizar protestos provocativos nas lojas da Hermès de Nova York, Londres e Paris para apelar para que a empresa substitua a pele de crocodilo por materiais livres de crueldade na confecção de suas bolsas.
A Austrália responde por 60% do comércio global de peles de crocodilo. Os crocodilos, que têm uma longevidade natural de 70 anos, são abatidos pela Hermès quando têm apenas 2 ou 3 anos de idade. Bolsas Birkin, confeccionadas com a pele de quatro crocodilos, são vendidas a dezenas, senão centenas, de milhares de dólares nas lojas da Hermès.
O Kindness Project, uma organização de direitos dos animais da Austrália que divulgou a filmagem do Transparency Project, lançou uma campanha para fechar as fazendas comerciais de crocodilos da Austrália, transferindo seus funcionários para outros empregos. “Com tantas alternativas sustentáveis e favoráveis aos animais, não há necessidade de as lojas de moda prejudicarem os animais na produção de vestimentas e acessórios. Estamos pedindo um fim para a crueldade da Hermès contra os crocodilos, exigindo que desistam dos crocodilos em suas coleções, em favor da proteção da preciosa vida selvagem e contra a crueldade e o sofrimento”.
De acordo com a PETA, a Hermès planeja construir o que seria a maior fazenda de crocodilos da Austrália, que abrigaria até 50.000 indivíduos. Investigações anteriores da PETA mostraram trabalhadores atirando na cabeça dos répteis, cortando seu corpo enquanto eles lutam para escapar, além de esfaquearem os animais ainda conscientes em um esforço de deslocar suas vértebras. Elas também mostram répteis mexendo as patas e caudas por vários minutos após essas tentativas de abate. “Nenhuma bolsa vale a morte agonizante de um animal”, disse o vice-presidente executivo da PETA, Tracy Reiman. “A PETA está apelando para que a Hermès ouça o clamor contra a crueldade com os crocodilos e peles exóticas em bolsas”.

Fonte: Their Turn

Adote um Pet

Após sucesso do evento, Vitacon realiza mais um dia de adoção de animais
A ação ocorrerá no dia 11 de setembro, das 10h às 17h, no estande do empreendimento ON Jurupis, na Alameda dos Jurupis, 700, em Moema.

Amanhã (11), a Vitacon, uma das maiores incorporadoras do país, promoverá a campanha Adote um Pet, em parceria com a ONG Proteção Animal. A ação ocorrerá das 10h às 17h, no empreendimento da empresa, ON Jurupis, na Alameda dos Jurupis, 700, em Moema.

A Vitacon doará um voucher, uma mantinha, bandana e petiscos naturais para cada animalzinho que ganhar um novo lar.

O evento foi um sucesso na semana do dia internacional do cachorro e realizou 19 adoções. Nesse próximo sábado, além dos animais para adoção, haverá recreador e adestrador para ensinar alguns comandos para todos que estiverem presentes com seus animais no DAY CARE. Para participar, basta a pessoa ir até o local, preencher o cadastro junto ao recreador responsável e aproveitar o dia com o pet.

“O Adote um Pet faz parte do movimento que lançamos em maio – ReinventaSP, no qual oferecemos gentilezas à cidade, como criação de praças, quadras esportivas e ações sociais. Uma maneira de convidar toda a população a repensar os espaços, a forma de viver e adotar novas atitudes, que certamente irão influenciar na sociedade como um todo. Esperamos que esse segundo dia de evento seja um sucesso ainda maior que o primeiro”, afirma Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

Vale ressaltar que todos os animais disponíveis para adoção já estarão vermifugados, vacinados e castrados. O ambiente segue todos os protocolos de segurança.

De olho no cenário
De acordo com a pesquisa Radar Pet da Comac, a adoção de animais têm sido uma tendência no setor pet e deve continuar em alta nos próximos anos. Os dados demonstram que 33% dos cães e 59% dos gatos presentes nos lares brasileiros foram adotados e, que, no Brasil existem aproximadamente de 84 milhões de animais de companhia e a estimativa é de que o número chegue a 101 milhões de animais até 2030, ou seja, haverá um aumento de 26% da população atual. Além disso, o número de pets aumentou cerca de 30% durante a pandemia.

Serviço
Adote um Pet
Onde: ON Jurupis (Vitacon) – Alameda dos Jurupis, 700
Quando: 11 de setembro
Horário: das 10h às 17h

SOBRE A VITACON
Desde 2009, a Vitacon trabalha com o propósito de reinventar a cidade, buscando soluções inteligentes de moradia que melhoram a qualidade de vida de todos os moradores. A incorporadora desenvolve imóveis próximos do metrô e dos principais centros empresariais, possibilitando que as pessoas morem perto do trabalho e ganhem mais tempo, aumentando a qualidade de vida.

Japão volta a caçar golfinhos

A maior parte da população japonesa quase não come carne de baleia ou de golfinho. A carne dos golfinhos está muito contaminada com mercúrio e compostos orgânicos de cloro. Entretanto, de acordo com o relato oficial, a caça é um modo de vida “indispensável” para a população de Taiji. Neste local de caça às baleias os primeiros pescadores começaram a caçada conduzida, que durou até março, segundo informaram ativistas dos direitos dos animais. A maioria dos golfinhos é capturada na costa de Taiji.

Assim que os pescadores identificam os mamíferos marinhos, os encurralam numa baía. Para isso, os pescadores inibem o sentido de orientação dos animais batendo neles com vigas metálicas encontradas na água.

Os mais bonitos são enviados aos zoológicos e aquários locais e estrangeiros, os outros são massacrados numa baía vizinha. Os pescadores não aceitam as inúmeras acusações do Ocidente de que o método de matar é cruel.

O método de abate desenvolvido nas Ilhas Faroé

Diferente do que faziam no passado, de cravar arpões nos golfinhos, os japoneses dizem utilizar um método desenvolvido desde 2008 nas Ilhas Faroé. Os pescadores cortam a medula espinhal dos animais, o que causa uma grande perda de sangue e, portanto, uma morte relativamente rápida. Leva “apenas cerca de dez segundos” para um animal morrer.

Os críticos, no entanto, argumentam que é difícil cortar especificamente a medula espinhal em grandes animais como os golfinho, que giram em agonia.

Caçaram menos golfinhos?

Segundo a Pro Wildlife, há sinais de que as críticas contínuas à caça dirigida agora estão surtindo efeito. Nos últimos anos, o número de golfinhos e baleias pequenas caçados no Japão diminuiu drasticamente, conforme ativistas dos direitos dos animais relataram no ano passado. Em Taiji, a caça só é lucrativa porque os animais jovens também são capturados para vendê-los em delfinários.

Na verdade, menos animais podem ser capturados e mortos dessa forma brutal no Japão. Todavia, de acordo com ativistas dos direitos dos animais, as coisas são diferentes no Peru, Nigéria, Brasil e Índia, por exemplo. Muitos mais golfinhos estão sendo caçados nas costas desses países, eles disseram.

Fonte: Deutsche Welle

Rapper Post Malone faz investimento milionário em empresa vegana

A empresa de proteína vegana Actual Veggies recentemente arrecadou 2.3 milhões de dólares em uma nova rodada de financiamento, elevando seus levantamentos totais a 2.8 milhões até o momento. A rodada foi liderada pela Electric Feel Ventures, a empresa de capital de risco da equipe administrativa do rapper Post Malone, chefiada por Austin Rosen. A rodada contou com participação do jogador profissional de futebol Kieran Gibbs, além de empresas como Big Idea Ventures e Rose Street Capital.
Fundada na cidade de New York em março de 2020, a Actual Veggies oferece diferentes variedades de hambúrgueres vegetarianos de quadrante, feitos com vegetais, grãos e uma mistura de especiarias característica da marca. Os hambúrgueres estão disponíveis em quatro sabores: Actual Black Burger, feito de feijão preto e pimenta vermelha; Actual Orange Burger, feito de batata doce, cenoura, e pimenta vermelha; Actual Green Burger, feito de couve, brócolis, e espinafre; e Actual Purple Burger, feito de beterraba, cenoura, e cebola vermelha. A cor vibrante de cada sabor indica os vegetais usados em cada um deles.

A Actual Veggies também planeja introduzir uma linha de pães de hambúrguer consistindo das mesma cores inspiradas pelos vegetais de cada sabor, assim como explorar a possibilidade de introdução de hambúrgueres doces e salgados no setor de serviços alimentícios futuramente.
Post Malone apoia hambúrgueres veganos
Assim como várias outras marcas de hambúrguer vegetal como a Beyond Meat e a Impossible Foods, a grande missão da Actual Veggies é ajudar na redução do consumo de carne e assim evitar a matança de mais animais por comida. Porém, a Actual Veggies busca este objetivo fazendo uso de vegetais e legumes reais no desenvolvimento de hambúrgueres sem recheios ou conservantes.
O empresário de Post Malone, Austin Rosen, fez o investimento na Actual Veggies pois sua idealização é sobre autenticidade. “A Electric Feel encontra-se no epicentro do desenvolvimento entre os âmbitos de música, marcas e cultura. Nos dedicamos à promoção de indivíduos e marcas autênticas”, disse Rosen. “Não é preciso dizer que no âmbito do entretenimento, o que você vê nem sempre é real, e sendo bem honesto, o âmbito da alimentação não é tão diferente. Mas os Actual Burgers são autênticos — comida e sabor real, bom de verdade! É um prazer para nós apoiar a Actual Veggies e a equipe por trás desta fantástica nova marca.”

Ativista ameaçada pelo Talibã tentar tirar mais de 250 animais do Afeganistão

A ativista norte-americana Charlotte Maxwell-Jones, fundou uma associação de resgate de cães e gatos em situação de rua em Cabul, no Afeganistão. Ela não conseguiu receber a mesma atenção internacional do ex-fuzileiro britânico Paul ‘Pen’ Farthing, mas também está lutando para retirar os mais de 250 animais que acolhe e toda a sua equipe que ainda está no país.
Charlotte fundou o seu centro de resgate e acolhimento em 2018. Ela está precisando de ajuda para retirar os animais e sua equipe, 128 pessoas, do país. Até agora, ela conseguiu captar cerca de U$ 700.000, mas ainda não é o suficiente para fretar um voo e organizar toda a papelada necessária para deixar o país antes de ser barrada por tropas do Talibã.

Além de retirar os animais de Cabul, ela ainda precisa encontrar ONGs parceiras que aceitem acolher os animais. Há muito obstáculos, o prazo é curto e a situação é desesperadora. “Precisamos de uma autorização de pouso para nossos animais. Precisamos de uma autorização de desembarque porque acho que vai ficar cada vez mais difícil”, disse Charlotte.
A ativista conta que oficiais do Talibã visitaram o abrigo e deram um ultimado para que ela deixasse o país. Ela tem até hoje, 31 de agosto, para regularizar toda a situação e sair do Afeganistão. Ela está tentando contato com outros ativistas, mas está recebendo respostas negativas com frequência. Charlotte está profundamente desesperançosa.
“Eu coloquei sangue, suor e lágrimas nessa organização juntamente com a minha equipe para salvar esses animais. Eu não pretendo abandoná-los e nem parar o meu trabalho em prol dos animais. Eu entendo que resgatá-los não é uma causa que toque a todos, mas são vidas, vidas importantes que precisam ser salvas”, apela a ativista.

Missão bem sucedida. Militar retirou de avião quase 200 animais do Afeganistão


Pen Farthing, o homem que queria salvar os animais do seu abrigo de acolhimento no Afeganistão, conseguiu sair do país com mais de 100 animais.

Recorde-se que o antigo membro da Marinha Real britânica fundou um abrigo para animais abandonados, em Cabul, no Afeganistão, e queria salvar os animais do seu santuário, tendo juntado dinheiro suficiente para alugar um avião.
O homem aterrou no aeroporto de Londres Heathrow, com os animais, esta manhã, num avião privado. Tendo, depois disso, rumado para a Noruega onde foi encontrar-se com a sua mulher.
A operação de resgate foi conseguida graças à instituição de caridade Nowzad. Recorde-se, contudo, que esta operação gerou algumas críticas, uma vez que se considerou inapropriado estar a salvar animais, quando no aeroporto de Cabul ainda permanecem milhares de pessoas à espera para sair do país.
Segundo o Daily Mail, os animais estão agora a cumprir um período de quarentena, sendo que animais que apresentem doenças, serão abatidos.
Fonte: Notícias ao Minuto

Resgate dramático de animais após incêndios na Grécia


Voluntários já resgataram mais de 200 animais que foram deixados para trás, em áreas que tiveram que ser evacuadas após os incêndios deste mês na Grécia. Eles foram levados para um abrigo improvisado e tomam banho a cada duas ou três horas para resfriar as patas, exceto os que tiveram queimaduras graves.
No abrigo de Atenas, os voluntários se movem entre as gaiolas e colocam gelo nas tigelas, enquanto um ventilador alivia um pouco o calor.
“Foram mais de 2.000 pessoas que se apresentaram como voluntárias”, disse Elena Dede, fundadora da organização sem fins lucrativos Dog’s Voice.
Ela contou que “dez toneladas de comida para cães e gatos” foram recolhidas e serão entregues em canis na Ática, no leste da Grécia.


Ajuda de veterinários
O espaço improvisado de “tratamento intensivo” foi organizado por veterinários.
Eles levam para lá os bichinhos gravemente queimados, com feridas que precisam de monitoramento contínuo.
• “Até agora, recebemos 233 animais”, diz Yannis Batsas, presidente da Ação Voluntária dos Veterinários Gregos.

E dezenas já foram devolvidos às famílias: “Cerca de 90 animais voltaram para seus donos”, disse Elena Dede.
Os incêndios na Grécia
Dezenas de cidades perto de Atenas foram esvaziadas no início deste mês após o avanço das chamas, que devastaram florestas e residências trinta quilômetros ao norte da capital.
Nesta região há cães e gatos abandonados, que foram deixados para trás pelas famílias que fugiram das chamas.
• Entre os milhares de voluntários que se apresentaram, principalmente no primeiro fim de semana, muitos concordaram em levar cachorros para casa por cerca de quinze dias.
“Nunca temos mais de cinquenta animais ao mesmo tempo, graças a abrigos e adoções”, afirma Yannis Batsas.

Fonte: Folha do Litoral