Consumo consciente


Você sabia que consumimos 30% mais do que a capacidade de regeneração do planeta? E que para cada pessoa no mundo existem 9 animais de fazenda criados em um sistema que desrespeita as necessidades físicas, biológicas e psicológicas dos animais?
O sistema industrial intensivo de criação de animais os submete a uma existência de sofrimento. Nossas estimativas indicam que mais de 70 bilhões de animais de fazenda sejam criados e abatidos todos os anos no mundo, sendo que 2/3 vivem em sistemas que visam a alta produtividade e o lucro em detrimento do bem-estar animal.
Como resultado, vacas, aves, porcos e outros animais são submetidos a práticas cruéis e desnecessárias que reduzem sua expectativa de vida e prejudicam seu crescimento. Desenvolvem, ainda, comportamentos anormais que lhes causam danos físicos e psicológicos.
A boa notícia é que é possível mudar essa realidade, começando por uma mudança de hábitos em prol de um consumo consciente. Tudo começa com uma redução no consumo – o que conseguimos ao nos questionarmos mais vezes sobre a necessidade real de determinada compra – e passa pela prática de fazer melhores escolhas, como consumir apenas produtos de animais que foram criados com altos níveis de bem-estar.


A realidade é cruel
Dos animais de fazenda criados e abatidos todos os anos no mundo, dois terços em condições industriais intensivas não conseguem se mover livremente ou expressar seus comportamentos naturais.
Conheça as principais técnicas empregadas nas fazendas de criação intensiva:
• Confinamento: mantidos em currais, baias, gaiolas ou piquetes com área restrita, os animais têm movimentos limitados e são impedidos de exercer seu comportamento natural.
• Superlotação: economicamente mais atrativa, mas estressante para os animais, a superpopulação das instalações provoca conflitos e facilita o estresse crônico que leva à uma baixa imunidade e à propagação de doenças. Para evitar ferimentos graves, o produtor recorre a mutilações preventivas, como corte do bico das aves e do rabo dos porcos, realizadas sem anestesia.
• Ambientes pobres: Nascidos para uma vida ao ar livre, os animais nascem e morrem dentro de espaços industriais intensivos que em nada lembram seu habitat natural.


Disseminação de doenças
O estresse crônico causado pelo confinamento debilita o sistema imunológico dos animais criados em sistemas intensivos, favorecendo a disseminação de doenças. Por isso, antibióticos são administrados de forma “preventiva” e diariamente, o que constitui um terreno fértil para a mutação/adaptação de bactérias que também são nocivas à nossa saúde. Neste processo, ocorre a seleção de organismos que possuem alguma resistência a esses medicamentos e que depois não terão mais efeito no tratamento de humanos e animais.
As estimativas indicam que o uso de 40% a 80% destes medicamentos nas criações em países em desenvolvimento seja desnecessário ou questionável. Apenas animais com doenças bacterianas devem ser tratados com antibióticos. Se nada for feito a tendência é que, até 2030, o uso aumente 67%.


Degradação do Meio Ambiente
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, a pecuária industrial intensiva é uma das atividades de maior impacto sobre o meio ambiente. Degrada o solo, provoca perda de biodiversidade, polui as águas e responde por cerca de 15% das emissões globais de gases de efeito estufa no planeta.
Frangos e suínos criados e abatidos em um sistema sem práticas de bem-estar animal produzem altos níveis de ácido lático e cortisol – o hormônio do estresse. Estas substâncias estão associadas aos defeitos e à qualidade, como por exemplo deixando a carne do frango pálida e sem sabor.
Bovinos e suínos que sofrem estresse prolongado antes do abate consomem todo a reserva de energia do músculo e isso deixa a carne firme e escura, aquele famoso bife sola de sapato. Isso tudo porque o bem-estar não foi respeitado.

O papel do consumidor
Tudo o que consumimos causa impactos, que podem ser positivos ou negativos. A economia, as relações sociais, a natureza e os animais são impactados pelo “o que” e “como” compramos. Ao ter consciência desses impactos, você pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, contribuindo com o seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é consumo consciente!
O consumidor consciente é um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Pequenas mudanças em nosso dia-a-dia têm grande impacto no futuro. O consumo consciente de proteína animal pode melhorar o bem-estar de bilhões de animais de fazenda que são criados e abatidos todos os anos para o consumo humano.
São gestos simples que levem em conta os impactos da compra, incluindo a escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento socioambiental.


O papel das empresas
Estar informado e entender quais são os compromissos públicos que as empresas manifestam quanto ao bem-estar dos animais de fazenda é um passo importante para um consumo mais consciente.
Em 2019, o ranking avaliou 150 empresas, em 24 países, que foram classificadas entre os níveis 1 a 6 – sendo o nível 1 o melhor, e 6 o pior. Desde 2012, o BBFAW analisa a gestão e o desempenho das maiores empresas alimentícias do mundo em 35 critérios distintos e objetivos, distribuídos nos seguintes pilares:
• Compromisso de gestão
• Governança e gestão
• Liderança e inovação
• Relatório de performance e impacto
Das 150 empresas avaliadas, somente 22 têm o bem-estar animal como parte integrante de sua estratégia de negócios em 2019. Dentre estas, apenas duas empresas atuam no Brasil (Nestlé e Danone), o que mostra que bem-estar ainda não é um tema prioritário para as demais empresas.
Fonte: https://www.worldanimalprotection.org.br/consumo-consciente

Afinal, qual a melhor ração para manter o peso dos gatos?


Veterinária especialista em medicina felina, explica que tanto rações secas ou úmidas são completas e possuem todos os nutrientes que eles precisam.
Cada vez mais popular, os gatos vêm ganhando espaço como animais de estimação. Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de felinos domésticos no Brasil é de 23,9 milhões, com previsão de 30 milhões até 2022. No entanto, é fundamental que os tutores conheçam seus bichinhos e, principalmente, suas particularidades. E, na hora da alimentação, não pode ser diferente. Os gatos apresentam características nutricionais inerentes à sua espécie e, por isso, é preciso cuidado na hora de montar o planejamento alimentar.
“Os gatos se originaram no deserto, ingerem pouca água, ‘aprenderam’ a concentrar a urina e são carnívoros estritos. Portanto, carboidratos têm pouco valor nutricional para eles. Em contrapartida, possuem características metabólicas que tornam suas necessidades proteicas de duas a três vezes maior do que a do cão”, pontua a veterinária especialista em medicina felina, Vanessa Zimbres, sócia-proprietária de uma clínica Gato que é a primeira do interior paulista a obter o selo Cat Friendly Practice em grau ouro.

Ração seca ou úmida, Dra.?
As rações secas contêm mais carboidratos e proteína vegetal, ingredientes que, segundo Vanessa explica, não fazem parte da dieta do carnívoro. Além disso, elas contêm, em média, de 30% a 40% de carboidratos, o que pré-dispõe os felinos ao ganho de peso e ao diabetes. Já as reações úmidas, possuem em sua composição 80% água e alta concentração de proteína animal. Ou seja, a dieta úmida é menos calórica e mais nutritiva.
“O alimento úmido é muito mais do que um petisco. E ele pode, perfeitamente, ser combinado ao alimento seco, seja na mesma refeição ou de forma alternada, desde que tenham os mesmos objetivos nutricionais. Esta é a maneira ideal de oferecer uma dieta completa e balanceada e auxiliar no controle do peso”, explica a Dra. Além disso, segundo ressalta, os gatos procuram diferentes experiências sensoriais, institivamente, e, por isso, a diversidade de texturas tornam o momento de comer mais agradável para eles.
Mas é importante levar em consideração alguns fatores que dizem muito sobre as necessidades nutricionais dos animais, como idade, sexo, tamanho, estilo de vida e saúde. De acordo com a veterinária, os nutrientes fornecidos na dieta são essenciais para as funções vitais do organismo. “Cães e gatos apresentam necessidades de ingestão de 45 nutrientes diariamente, que devem ser distribuídos entre: 52% proteína, 36% gorduras e apenas 12% carboidratos. Mas, antes de oferecer aos gatinhos, o ideal é que os tutores conversem com um médico veterinário para saber qual alimento é mais indicado para sua condição”, finaliza.

Beijo de cachorro!

Para a alegria de alguns e desespero de outros, alguns cães não podem ter acesso ao rosto do tutor que logo lhe dão uma lambida! É o famoso beijo de cachorro.
Enquanto alguns não se importam e até recebem o gesto com alegria, outros ficam receosos de que o carinho esteja acompanhado de muitas bactérias. Nessas horas, vale fechar os olhos, comprimir os lábios e até virar o rosto.
Mas, você sabe por que o cachorro lambe o dono? E mais: será que o hábito realmente é prejudicial para a nossa saúde?

Se você achou que haveria uma resposta simples e direta para essa pergunta, você se enganou. Tanto lobos quanto cães domésticos usam a lambida de diversas formas e por diferentes razões.
Para ficar só em alguns exemplos, nas alcateias, um lobo pode lamber a boca do outro como sinal de respeito e de afeição. Ao nascer, filhotes de cachorro lambem a boca da mãe como forma de pedir comida.
Um cachorro ansioso pode adquirir o hábito de lamber as patas compulsivamente para aliviar o estresse. Isso sem contar o fato de que as lambidas também são uma forma que os cães têm de explorar o mundo, ao sentir o gosto das coisas.
No que diz respeito às lambidas no rosto do tutor, nenhum estudo até o momento foi capaz de descobrir o real motivo por trás disso.
De acordo com algumas hipóteses, as lambidas podem ser sim uma forma de demonstrar ou de pedir carinho, como muitos imaginam. Mas, também pode ser que o pet simplesmente adore o gostinho salgado do rosto do tutor!


Faz mal deixar o pet lamber meu rosto?

Do ponto de vista afetivo, receber lambidas de cachorros pode ser uma delícia. Já do ponto de vista da medicina, o consenso é de que bem não faz. A questão é saber se um “beijinho” acidental de vez em quando é realmente motivo de alarde.
De acordo com alguns médicos, como o bacteriologista John Oxford, da Universidade de Londres, e o Dr. Leni K. Kaplan, da Faculdade de Medicina da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, a lambida de cachorro pode carregar bactérias nocivas à nossa saúde.
É o caso, por exemplo, da E. coli, da salmonela e da campylobacter, responsável por quadros de gastroenterite. Além disso, eles também destacam o risco de a pessoa ingerir vermes ligados a doenças como o amarelão.

Recebi uma lambida, e agora?
Para quem está acostumado a deixar que o pet lamba o rosto e ficou assustado com as possíveis consequências disso, não precisa se desesperar.
Isso porque, embora o hábito não seja recomendado, as lambidas de um cachorro bem cuidado podem causar doenças. No entanto, as chances de isso acontecer não são maiores que as decorrentes do hábito de levar as mãos à boca sem que elas estejam lavadas.
Sendo assim, caso o pet roube um beijo seu, não precisa correr para um pronto-socorro. Basta lavar o rosto com água corrente. Lembrando que a tática vale, inclusive, para as lambidas nas crianças.


Como tornar as lambidas mais seguras

Como visto, as lambidas de cachorro no rosto nunca serão 100% seguras, de modo que o melhor é sempre evitá-las. No entanto, para o caso das lambidas acidentais, algumas medidas podem contribuir para diminuir seus riscos. São elas:
• Mantenha a vacinação e a vermifugação do seu pet sempre em dia;
• Ao passear com o cachorro, não permita que ele se aproxime de lixeiras, fezes de animais, entre outros;
• Procure levar o pet para tomar banho uma vez por semana ou, ao menos, a cada quinze dias;
• Leve o cachorro para consultas regulares no veterinário, a fim de verificar o estado de saúde dele e de identificar qualquer doença.

Já para desestimular o pet a dar lambidas em seu rosto, uma dica simples, mas eficaz é simplesmente virar o rosto. Acredite, cachorros são muito bons em ler nossos sinais e vão entender que o gesto não é mais bem-vindo!
E você? tem alguma experiência que deseja nos contar? Comente aqui e compartilhe com a nós da Petz!

O cuidado com as plantas!

Plantas podem fazer muito mal aos cães e gatos, por isso
os tutores precisam redobrar a atenção nessa época do ano

Com a chegada da primavera, ruas e jardins ganham muito mais cor. As plantas que dão vida e deixam os espaços mais bonitos e aconchegantes, entretanto, podem fazer muito mal aos cães e gatos. Isso porque algumas delas são tóxicas!
Por curiosidade, tédio ou até mesmo para coçar os dentinhos que estão nascendo, os pets podem acabar ingerindo e se intoxicando com elas. Empresa especialista em alimentos alta qualidade para cães e gatos, preparou uma imagem com algumas das principais plantas tóxicas para os nossos amigos de quatro patas. Confira abaixo:

Antúrio

Em caso de ingestão, o animal pode apresentar salivação excessiva, dor, edema, dificuldade de deglutição, vômitos, diarreias e perda de apetite. Se o seu pet apresentar algum desses sintomas, a orientação é procurar um médico veterinário.
Para evitar esse perigo, uma dica é manter as plantas em lugares altos e inacessíveis, como em cima de móveis ou penduradas em suportes. No caso dos gatos, é preciso atenção extra, pois eles são escaladores. Além disso, é importante proporcionar uma rotina e um ambiente saudável ao pet, promovendo enriquecimento ambiental e praticando exercícios físicos.
“Essas atividades diminuem o tédio e o estresse dos animais, direcionando a atenção deles para brinquedos adequados”, explica o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica da empresa.
Dessa forma, o seu jardim continuará alegre na estação mais florida do ano e, principalmente: sem riscos ao seu amigo de quatro patas!

Problema de saúde que humanos podem causar no animal


As chamadas zoonoses reversas são raras, mas podem acontecer.
Embora ainda haja muitos fatos a serem desvendados sobre o novo coronavírus, batizado de Sars-CoV-2, uma hipótese sobre seu surgimento já é bastante aceita: a de que o vírus teria evoluído em morcegos até conseguir “saltar” para humanos, que tiveram contato com saliva ou fezes do animal.

Se a tese for confirmada, a Covid-19 será mais um exemplo de uma zoonose, doença que é transmitida de animal para humano. Elas são relativamente comuns e bastante conhecidas: raiva e toxoplasmose estão entre as mais lembradas. Mas, ainda que raro, o cenário oposto também ocorre. Humanos podem transmitir doenças para os animais, as chamadas zoonoses reversas. No caso específico da Covid-19, ainda não há um consenso, embora já existam relatos de animais que teriam contraído a doença de humanos.
Conheça a seguir os principais problemas de saúde que humanos podem causar em seus animais de estimação:
Micose
Causada por uma infecção fúngica, a micose provoca coceira e manchas redondas avermelhadas na pele e no couro cabeludo. Em animais, pode levar à perda de pelo. A transmissão ocorre pelo contato direto com o infectado ou o compartilhamento de objetos, e é uma via de mão dupla: humanos podem passar para animais e vice-versa.
Gripe
Em 2009, durante a pandemia de H1N1, foi registrado o primeiro caso fatal de transmissão de gripe de humano para gato: o bichinho teve pneumonia decorrente da infecção viral. Desde então, foi identificado que gatos e cachorros podem contrair a doença, com sintomas parecidos aos de humanos: dificuldade para respirar, febre, falta de apetite e, em casos raros, morte.
Caxumba

Também causada por um vírus, a caxumba tem como principais sintomas febre, dor de cabeça e um inchaço característico das glândulas salivares no pescoço. Embora os casos sejam cada vez mais raros graças à vacinação, eles ainda ocorrem e a doença pode ser transmitida para cachorros. Eles têm os mesmos sintomas que humanos, mas não podem ser vacinados.

Inalação de fumaça de tabaco
Do ponto de vista técnico, não se trata exatamente de uma doença, mas de um potencial causador de outras enfermidades, entre elas câncer e obesidade. Os riscos de ser fumante passivo, ou seja, viver em um ambiente onde alguém fuma, existem tanto para humanos quanto para animais, mas estudos apontam que eles são mais prejudicados que nós quando expostos a essa situação.

Estresse pode causar distúrbios digestivos em cães

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Alguns animais são mais sensíveis à mudanças e é preciso observar os possíveis sintomas de estresse que podem desencadear irritações digestivas

O impacto do estresse na vida de cães foi por muito tempo subestimado, mas hoje sabemos que ele existe e que, além de impactar no bem estar dos pets pode levar a problemas de saúde. A manifestação do estresse pode ocorrer de forma fisiológica (aumento da frequência cardíaca), comportamental (manifestações de agressividade, agitação, incapacidade de relaxar) e sintomática (no caso de distúrbios gastrointestinais). De maneira geral, as manifestações de estresse ocorrem por influência de hormônios que são liberados como resposta à estímulos estressores e podem atuar provocando sinais gastrointestinais, como diarreia, vômito, gastrites e úlceras. Dessa forma, é preciso ficar atento aos sintomas como vômitos ou mudanças no apetite. Ao notar sinais como estes, é recomendado levar o pet ao veterinário e, uma vez diagnosticado o problema, investir em uma alimentação específica para complementar o tratamento.

“Existem alguns desencadeadores comuns de estresse em cães como mudanças bruscas na rotina diária do pet, com exposição à novas pessoas e lugares”, explica a médica veterinária Brana Bonder. “Esse estresse pode causar alterações digestivas e, com o diagnóstico do profissional, é recomendado oferecer uma alimentação com todos os nutrientes necessários para a sua recuperação”, completa.

De acordo com Brana Bonder, para aqueles animais que estão com o apetite diminuído é possível oferecer o alimento na forma úmida de forma exclusiva ou combinado com o alimento seco. ” O alimento úmido, por possuir maior teor de água, pode ser considerado mais palatável por alguns animais. Além disso, ele contribui para a hidratação do animal, fator importante já que o cão perde água pela diarreia, o que pode culminar em desidratação. Neste período de recuperação recomenda-se, também, evitar petiscos ou outros tipos de alimentos”.

Como reduzir os fatores de estresse para os cães

Existem algumas medidas que os tutores de cães podem tomar para evitar ou reduzir o estresse nos animais, vamos ver algumas delas:

1. É essencial que o tutor saiba diferenciar comportamentos normais de sinais de estresse. Dessa forma é possível diferenciar se o cão está lambendo as patas por ansiedade ou porque quer um petisco, ou pedindo algo, por exemplo. Quando o cão está relaxado suas orelhas estão semi eretas ou voltadas para frente, a boca está relaxada e a distribuição do peso está nas quatro patas. Sempre que o cão manifestar sinais de estresse deve-se retirar o estímulo estressante o mais rápido possível.

2. Se o cão estiver estressado deve-se resistir a tentação de confortá-lo em excesso. Esse comportamento apenas reforça o medo no animal e faz com que ele fique menos confiante no futuro. Uma estratégia que pode auxiliar é o fornecimento de petiscos como recompensa por um comportamento rotineiro, como por exemplo após o comando de “senta”. Com isso é possível distrair o animal e gerar um senso de normalidade na situação. Os comandos “senta”, “deita” e “rola” podem ser muito úteis para acalmar um cão em momentos estressantes.

3. Existem alguns meios de reduzir o estresse nos animais que podem ser implementados na rotina do tutor com o seu cão. Assim como para seres humanos, o exercício físico pode ser um bom aliado, então é importante que caminhadas e brincadeiras estejam sempre presentes. Estratégias de enriquecimento ambiental também podem ser bastante úteis, como por exemplo a disponibilidade de brinquedos e o uso de dispositivos específicos de alimentação, que obrigam o cão a interagir para se alimentar. Manter o animal entretido durante certo tempo é uma maneira eficaz de reduzir o estresse.

4. O uso de estímulos sonoros também pode deixar o animal menos estressado. Em um estudo com animais de abrigo, o uso de música clássica reduziu os sinais de estresse dos animais e é uma estratégia simples para utilizar com os pets em casa para reduzir ansiedade de separação, por exemplo.

5. Cães são animais de matilha e muitos estudos comprovaram que o contato social com outros animais e seres humanos é importante para o bem estar. Dessa forma, a socialização com outros cães e seres humanos também deve estar na rotina do pet.

6. Se o cão estiver constantemente estressado, é interessante buscar auxílio de profissionais comportamentalistas para avaliar os problemas relacionados ao gatilho do estresse e fornecer o melhor manejo possível.

 

Saiba como lidar com os bichanos de apetite caprichoso

gatos-chapados-erva-22062018164202048Que alguns gatos são bem exigentes e muitos dão trabalho na hora de comer quase todo mundo já sabe. Mas é muito importante não os deixar sem se alimentar por muito tempo, pois o jejum prolongado é prejudicial à saúde dos bichanos.

“Este é um ponto de atenção com os gatos em particular porque o jejum por um período longo, que ultrapasse um ou dois dias (o tempo varia de indivíduo para indivíduo), pode desencadear neles um processo denominado lipidose hepática. Trata-se de uma degeneração gordurosa do fígado, capaz de evoluir para a morte no animal”, explica o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica de uma grande marca de ração.
Para evitar esse quadro, é importante manter uma rotina de alimentação saudável. Aos gatos de apetite caprichoso, é importante oferecer um alimento de alta qualidade que seja palatável e ter paciência para condicionar o pet. “O que não pode ser feito é adotar uma conduta excessivamente severa e deixar o animal sem comer na tentativa de que, após dias de jejum, ele acabe cedendo e coma o que tem disponível no potinho”, orienta o médico veterinário.
Veja algumas dicas para lidar com os bichanos exigentes na hora de comer:

– Oferecer um alimento altamente palatável está entre as atitudes mais determinantes para a melhoria do quadro. E o sabor atraente para o bichano pode ser encontrado em produtos de alta qualidade e alto nível de aproveitamento, que são formulados com proteínas, gorduras e demais nutrientes provenientes de fontes nobres. Ou seja, são alimentos que fazem bem para a saúde e ainda agradam bastante o paladar do gato.

– É preciso observar outros fatores que influenciam a ingestão do alimento, como textura e tamanho dos grãos. Tudo tem que estar de acordo com as necessidades do bichano. Deve-se oferecer sempre um alimento de alta qualidade e próprio para a sua condição (considerando faixa etária, se é castrado ou não e se tem pelos longos, por exemplo).

-Se for oferecer um novo alimento ao gato, é importante fazer a troca gradual seguindo a recomendação do fabricante, pois a mudança repentina pode causar transtornos digestivos e dificultar a aceitação do novo produto.

– Tanto os adultos quanto os filhotes, devem receber a quantidade de alimento recomendada pelo médico veterinário ou também pelo fabricante. Verifique sempre na embalagem do produto que você utiliza qual é recomendação diária de consumo.

– É possível deixar a quantidade diária recomendada disponível para que o pet estabeleça o número de refeições adequado às suas necessidades. Dessa forma, o número de refeições poderá ser determinado pelo gato, mas a quantidade ofertada/dia será controlada pelo tutor.

– Gatos são mais receptivos aos alimentos quando oferecidos em ambiente adequado e familiar. Por isso, é bom estar atento para manter um local fixo e nunca colocar a vasilha de comida perto da caixinha de areia onde ele faz suas necessidades, pois isso prejudica a aceitação.

– Gatos são animais de hábitos noturnos e muitos podem querer comer ao longo da noite. Assim, fique atento, pois há possibilidade de ter de deixar o alimento disponível durante a madrugada.

– Se possível, é interessante acostumar o pet a ser alimentado por diferentes pessoas, para evitar que ele fique sem comer na ausência do tutor.

– Ao oferecer um alimento úmido como petisco, é possível misturá-lo ao alimento seco ou ofertar em um recipiente separado. Porém, o alimento úmido não deve ficar exposto por mais de 30 minutos. Sobras devem ser descartadas e o comedouro higienizado com água e sabão.

Lembre-se: um gatinho bem alimentado é um gatinho mais saudável e feliz!
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Influência da alimentação na longevidade dos pets é pauta de Live

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Com o objetivo de disseminar conhecimentos durante o período de distanciamento físico, empresa do segmento de alimentação animal está realizando uma série de lives que abordam exclusivamente a qualidade de vida dos pets, em seu perfil no Instagram.  A dinâmica que foi um sucesso em seu lançamento, teve sequência na noite de terça-feira, 30 de junho, às 20h, com o seu segundo bate-papo que debateu sobre a influência da alimentação na longevidade de cães e gatos.

Apresentando a alimentação dos pets como um fator essencial para que eles tenham uma vida longeva e com qualidade, a anfitriã da live foi Irina Munaro, Executiva de Inovação no perfil da empresa, que conversou com o convidado Gabriel Estivallet, Zootecnista e Doutor em Nutrição de Cães e Gatos. Irina abriu a conversa questionando: “Quanto vale um dia a mais dos nossos pets ao nosso lado?”, informando que hoje existem vários recursos desenvolvidos justamente para prolongar a vida dos pets ao lado de sua família. Além da medicina veterinária, há também o lado preventivo, como a nutrição veterinária: “Os alimentos estão cada vez mais beneficiando os animais, ampliando a expectativa e qualidade de vida dos pets”, ressaltou a especialista, como é o caso da empresa em questão, que entrega alimentos de última geração, para os cães e gatos.

Entre os destaques da live, figuram os fatores que influenciam diretamente na longevidade dos pets, com foco nos benefícios do alimento Super Premium e também nas opções desenvolvidas especialmente para seniores, animais com idade avançada, assunto que Gabriel enfatizou, informando que “nos últimos anos, o avanço da medicina veterinária preventiva teve um impacto direto na vida dos animais, aumentando significativamente a longevidade de cães e gatos, ao passo que eles começaram a ser vistos como membros do núcleo familiar”. Segundo ele, os animais, conforme vão envelhecendo, perdem a capacidade de se defender de radicais livres e, uma alimentação diferenciada, que entregue mais antioxidantes e nutrientes que lhes são mais necessários, auxilia diretamente na sua saúde.

Os participantes da live também responderam perguntas realizadas para os pet influencers que fazem parte do time de Embaixadores da Empresa 2020.

 

Cães e gatos sentem mais fome no inverno?

 

 

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A alimentação de cães e gatos durante o inverno costuma gerar dúvidas nos tutores. Afinal, eles de fato sentem mais fome? É preciso aumentar a quantidade de alimento oferecida?

Entenda:
Muita gente imagina que, no inverno, os pets normalmente sentem mais fome, pois necessitam de mais energia para manter sua temperatura corporal estável. Mas será que esse raciocínio é sempre válido? No Brasil, um país tropical, muitas vezes essa é uma ideia equivocada e não pode ser aplicada aos cães e gatos.
O fato de o inverno brasileiro ser considerado ameno, somado às condições em que a maioria dos pets vivem, são fatores que tornam menos provável que a temperatura mais fria interfira no funcionamento do organismo do animal.
“A grande maioria de cães e gatos que têm abrigo possuem camas, roupinhas e cobertores, o que contribui para que eles mantenham a temperatura corporal estável”, explica o médico veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica de uma grande empresa do setor de alimentos.
Se a temperatura do pet se mantém estável com essas condições, isso significa que o corpo dele não está gastando mais energia para se manter aquecido. “Como não há aumento no gasto energético, não há motivo para repor energia com mais calorias, muito menos para que o animal sinta mais fome. Portanto, o tutor não deve oferecer alimento a mais”, esclarece Flavio Silva.
Segundo ele, aumentar a oferta de alimento sem orientação do médico veterinário só porque esfriou é uma conduta inadequada que pode levar os animais de estimação a um quadro de sobrepeso ou até mesmo obesidade.
Dica: o clima seco do inverno pode causar problemas respiratórios e ressecamento de pele nos pets. Por isso, é muito importante manter os cuidados com a oferta de água, que deve estar sempre limpa e fresca.

Atenção à saúde dos pets exóticos no inverno

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Com a chegado do inverno, estar atento à saúde dos pets é de extrema importância, principalmente se estes animais forem exóticos. O período de baixas temperaturas mexe com o metabolismo e pode causar desconforto e doenças.
De acordo com o membro da Comissão Nacional de Animais Selvagens do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNAS/CFMV), o médico-veterinário Isaac Albuquerque, primeiramente é importante definir o que é frio para animais silvestres e exóticos: “É a temperatura abaixo de um gradiente de conforto térmico, ideal para ativar o metabolismo dos animais. Cada espécie apresenta uma temperatura ótima. Para uma jiboia, por exemplo, ela fica entre 23oC e 30oC; abaixo disso, já é frio para a espécie”, explica.
Ainda de acordo com ele, os répteis e peixes sofrem nesta época do ano, pois são animais exotérmicos, ou seja, necessitam de fontes externas para manter a temperatura corporal num nível de conforto. Por isso, destaca, para manter o metabolismo regulado, quem cria animais como cágados, tigres d’água e serpentes deve manter equipamentos como termostatos e lâmpadas de aquecimento em aquários e terrários.
Com tudo, as aves também são sensíveis às baixas do termômetro, pois possuem temperatura corporal normal de 42 graus. Para a médica-veterinária Karolina Vitorino, que atende animais silvestres, em Brasília, vale investir em aquecedor portátil, cobertores nas gaiolas e manter os animais em ambientes mais aquecidos, longe de janelas abertas, varandas e quintais.
“É recomendado um termômetro de parede, para controlar a temperatura ambiente, colocar as aves para dormir mais cedo e acordá-las mais tarde, isto é, deixar a gaiola coberta por um período maior”, recomenda.
Já por outro lado, os roedores, como chinchilas e hamsters, se tornam muito mais dispostos no frio. Karolina explica que é no calor que sentem desconforto, quando são comuns casos de morte por hipertermia (subida excessiva da temperatura corporal). Como têm metabolismo acelerado, sentem-se bem na temperatura amena.
Problemas de saúde

Albuquerque relata que as principais doenças observadas nos animais silvestres e exóticos, em decorrência da baixa temperatura, são pneumonia, bronquite, congestão e sinusite. Karolina lembra que, nas aves, o período do inverno coincide com a muda de penas, o que demanda esforço extra do organismo e pode gerar imunodepressão. “A soma de fatores abre portas para o desenvolvimento de infecções oportunistas, não só sinusite e aerossaculite, como até candidíase, caso alimentação e manejo não estejam adequados”, alerta a médica-veterinária.
Alguns sintomas indicam o desconforto com o frio. Por isso, os tutores devem ficar alertas para identificar letargia, redução ou perda do apetite (hiporexia e anorexia) e baixa digestão. No caso das aves, podem ocorrer penas eriçadas (forma de criar uma barreira entre a temperatura corporal e a do ambiente externo), vasoconstrição periférica (patinhas e bico roxos) e tremores.
Outras espécies buscam se entocar para se aquecer. Coelhos e porquinhos da índia, que circulam mais no chão das casas, podem também desenvolver doenças respiratórias, por isso, é importante evitar que permaneçam em ambientes frios e úmidos. “Colocar feno na toca e forrar o chão com tecido soft é uma forma de protegê-los”, aponta Karolina.
Atenção redobrada. A médica-veterinária assinala que, instintivamente, por autopreservação, animais silvestres e selvagens demoram a manifestar sinais clínicos quando adoecem. Na natureza, as fraquezas se tornam oportunidades para os predadores. Mais um motivo para que os pets exóticos passem, no mínimo, uma vez ao ano, por consulta de rotina com médico-veterinário especializado, para check-up e orientação ao tutor quanto ao manejo e comportamento da espécie escolhida. E, em caso de dúvidas ou sintomas suspeitos, é preciso levar o animal à clínica de confiança.
Fonte: CFMV, adaptado pelo Moreno Pet Blog