5 vantagens da telemedicina animal para tutores de pets


*Por Alaíde Barbosa

A telemedicina animal é um serviço que veio para complementar o atendimento veterinário tradicional e facilitar a vida de tutores de pets de todo o Brasil. Por meio de consultas virtuais, é possível receber orientações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, além de tirar dúvidas e obter conselhos sobre a saúde geral dos animais de estimação. Proporciona aos tutores de animais de estimação um ótimo custo-benefício e é seguro.
O serviço é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) desde 2022 através da resolução n. º 1465. O que significa que empresas, clínicas e veterinários que atendem pela modalidade virtual devem seguir rígidas regras e zelar pela saúde do animal.
Importante ressaltar que as tele consultas que necessitam de prescrição do médico veterinário e os atendimentos emergenciais não podem ser feitos de forma remota. Serviços como os de tele orientação, por exemplo, podem ocorrer sem muitas restrições, facilitando o processo.
Veja os cinco benefícios para os tutores de pet que optam por essa modalidade de atendimento veterinário!

1 – Mais praticidade e economia de tempo
Muitas vezes, os responsáveis de animais de estimação, apenas necessitam de uma orientação simples ou até mesmo uma segunda opinião médica. Desta forma, é mais fácil falar com o veterinário de forma remota do que sair de casa, pegar trânsito e causar um estresse desnecessário ao pet.

2 – Melhor custo-benefício
Os gastos com os animais de estimação costumam ser altos, por isso a telemedicina chega como uma ferramenta para democratizar o acesso ao atendimento veterinário de qualidade. As empresas e clínicas veterinárias que oferecem essa modalidade de atendimento costumam cobrar menos no atendimento de telemedicina do que em uma consulta presencial.

3 – Possibilidade de consultar profissionais de todo o Brasil e de fora do país
Além do conforto e da agilidade, o atendimento virtual proporciona que tutores encontrem especialistas fora da sua cidade de origem e até mesmo no exterior. No caso da busca de uma segunda opinião, por exemplo, é fundamental poder contar com profissionais especializados, que muitas vezes, podem estar fora do alcance geográfico do proprietário do animal.

4 – Melhor monitoramento para prevenção de doenças
Na medicina veterinária, muitas doenças podem ser prevenidas por meio de orientações e bom acompanhamento clínico. Com a telemedicina animal, o tutor pode contar com informações sobre alimentação adequada, vacinação, controle de parasitas e higiene, tudo o que irá ajudá-lo a prevenir doenças e melhorar a saúde do seu pet.

5 – Manter acompanhamento contínuo da saúde do animal
A telemedicina viabiliza que o tutor mantenha um acompanhamento constante da saúde do pet, permitindo que o veterinário avalie o progresso e faça ajustes no tratamento. Esse tipo de cuidado é primordial para animais com doenças crônicas, como doenças do coração, diabetes e problemas pulmonares, já que os que têm idade avançada, normalmente demandam monitoramento frequente de suas condições clínicas.

Febre maculosa: saiba se os pets podem ser infectados pelo carrapato e transmitir a doença


Adriano Pinter, veterinário e pesquisador do Instituto Pasteur, da Secretaria da Saúde de SP, esclarece dúvidas dos tutores
A morte de pelo menos três pessoas em decorrência da febre maculosa, no estado de São Paulo, é um dos assuntos mais comentados nos últimos dias. Principalmente depois que as autoridades sanitárias declararam um surto da doença. Uma das grandes dúvidas dos tutores sobre esse tema é se os pets podem ou não transmitir a enfermidade para os humanos.
Em entrevista ao RPet, Adriano Pinter, médico-veterinário e pesquisador do Instituto Pasteur, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, explica que os cachorros podem pegar a febre maculosa, mas não são agentes transmissores da doença para humanos. No entanto, os cães podem transmitir a doença para os próprios carrapatos. “O único bicho que pode transmitir a doença ao ser humano é o carrapato-estrela”, enfatiza.
“Alguns animais podem ser fonte de infecção para o carrapato, que se, em seguida, picar o ser humano pode transmitir a febre maculosa. Neste caso, os animais que fazem esse papel são a capivara e o cachorro. Sobre o gato não temos informação ainda”, continua.
Pinter ressalta que não são todos os animais que podem pegar a febre maculosa. “Os que não se infectam são os cavalos e os bovinos. Sobre os animais domésticos, só temos informação dos cães, que podem se infectar e desenvolver uma doença branda.”
“O cão tem sintomas, tem febre, fica sem comer alguns dias, mas fica bem. É muito raro os cães evoluírem para um quadro ruim da doença”, complementa.
É possível evitar que o cão seja infectado?
O veterinário conta que existem dois meios de evitar que o cão seja infectado. “O que mais recomendamos é o uso de coleira carrapaticida. Existem outros produtos para administração oral, que são pastilhas, mas, pelo custo-benefício, recomendamos a coleira.”
Pinter ainda recomenda aos tutores que evitem levar os cães para ambientes no quais eles possam ser contaminados, como florestas e beira de rios, onde vivem as capivaras.

Mitos e verdades sobre a Leishmaniose Visceral

A doença, que pode ser fatal para humanos e cães, tem ocupado espaço relevante nos noticiários nacionais nos últimos meses


A Leishmaniose é uma zoonose que acomete cães e seres humanos. Causada por protozoários do gênero Leishmania, a doença é endêmica em todo o mundo e, de acordo com o Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), de todos os casos humanos registrados na América Latina, cerca de 90% ocorrem no Brasil.
Raposas silvestres e marsupiais são os principais reservatórios do protozoário e não são acometidos pela doença, mas o papel dos cães no ciclo da LV é muito relevante, visto que eles atuam como reservatórios importantes na transmissão da enfermidade para os humanos, especialmente nas áreas urbanizadas.
“Muitas pessoas acreditam que os transmissores da Leishmaniose Visceral (LV) são os cães, mas na verdade eles são tão vítimas quanto os humanos”, explica a médica-veterinária Nathalia Fleming, gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal. “Quem transmite o protozoário é o mosquito flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha. Quando o mosquito pica um animal infectado e suga o seu sangue, a larva da Leishmania se abriga no tubo digestório do mosquito, onde ocorre parte do ciclo biológico da Leishmania até a formação da sua forma infectante. Depois deste período de maturação da larva, quando o mosquito pica um cachorro, humano ou animal sadio, ele transmite a Leishmania e dá início a um novo ciclo da doença”.
Nos últimos tempos, foi possível observar o aumento considerável do número de casos de Leishmaniose Visceral no território nacional, e a falta de informação correta dificulta a implementação de medidas preventivas mais eficazes e instiga ações inadequadas, como o abandono e a eutanásia de cães nos locais em que a doença é diagnosticada. Diante deste quadro, a médica-veterinária reforça a importância em debater os mitos e verdades que circundam a doença:

  • Só quem vive em regiões endêmicas deve se preocupar com a doença.
    MITO! A transmissão da leishmaniose visceral canina já foi confirmada em 25 das 27 unidades federativas do Brasil. Não morar em uma região endêmica não significa estar fora de risco, afinal, os cães podem viajar para uma área afetada e se infectar no local. Por isso, a prevenção contra a Leishmaniose Visceral Canina por meio da vacinação e do uso de produtos repelentes tópicos é sempre indicada.
  • Não existe vacina contra Leishmaniose Visceral para os humanos.
    VERDADE! Até o momento não existe uma vacina eficaz e aprovada pelo Ministério da Saúde para ser utilizada em humanos como prevenção da LV. No entanto, é possível e recomendado vacinar os cães contra a doença para reduzir as chances de que ele se torne um reservatório da Leishmania.
  • A proteção desenvolvida no animal vacinado é baixa.
    MITO! A proteção da vacina contra Leishmaniose Visceral Canina é individual e fica em torno de 92 a 96% no animal vacinado. A vacina age estimulando o sistema imune contra o protozoário Leishmania, para que ele se defenda e dificulte a proliferação do parasita, apresentando menor carga parasitária e poucos sintomas da doença caso seja infectado pelo mosquito-palha.
  • A vacina é perigosa e causa muita reação nos cães.
    MITO! Como qualquer vacina, alguns cães podem ser mais sensíveis devido à uma resposta imunológica individual. Animais vacinados podem apresentar uma reação inflamatória no local da vacinação, o que pode causar dor, apatia, diminuição do apetite, e até febre, de maneira semelhante ao que ocorre em crianças vacinadas, por exemplo. Raramente, pode ocorrer quadro alérgico e/ou anafilático, conforme predisposição individual, o que também pode acontecer com a utilização de outros fármacos ou biológicos.
  • A vacina não impede a infecção no cão.
    VERDADE! A infecção acontece pela picada do mosquito-palha infectado e, por isso, o que ajuda a prevenir a infecção é o uso de produto repelente, que impede a ação do mosquito. A vacina contra leishmaniose visceral canina visa estimular a imunidade do cão contra o protozoário Leishmania caso o cão seja picado por um mosquito-palha infectado. É importante utilizar as duas abordagens como forma a prevenção, método repelente associado à vacinação, pois dessa maneira será feita uma barreira dupla de proteção para o animal.
  • Antes de vacinar o pet, é importante fazer um teste sorológico para a doença.
    VERDADE! O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) exige a realização do exame antes do início da imunização do animal contra a Leishmaniose. Pela lei, apenas os animais assintomáticos e com a sorologia negativa devem ser vacinados.
  • A vacina faz a sorologia do cão ficar positiva.
    MITO! A proteção promovida pela vacina é a proteção de resposta celular, induzindo a produção de anticorpos Anti-A1, diferente do que é detectado nas sorologias licenciadas pelo MAPA para o diagnóstico da doença.
  • Animais positivos precisam ser eutanasiados.
    MITO! Há muitos anos esta foi uma verdade, mas não é a realidade atual. A eutanásia não é mais mandatória e hoje preconiza-se o tratamento para reduzir a carga parasitária nos animais junto da adoção constante de repelente tópico para manter mosquitos afastados. Melhorar a limpeza dos ambientes em que o pet convive, evitando o acúmulo de matérias orgânicas como restos de comida, frutos apodrecidos, vegetais em decomposição e fezes de animais, é mais eficiente pois previne a multiplicação do mosquito-palha que é o real vilão desta história.
  • Não existe cura para os cães.
    VERDADE! A até o momento não há comprovação de cura parasitológica para a Leishmaniose Visceral Canina, mas as medicações disponíveis atualmente no mercado ajudam a diminuir o número de parasitas circulantes no organismo, o que pode amenizar as manifestações clínicas da doença e melhorar a qualidade de vida do pet. Apesar disso, o acompanhamento rotineiro com médico-veterinário para o controle da parasitemia e dos sintomas da doença será para o resto da vida do animal.
  • Leishmaniose Visceral em humanos tem cura.
    VERDADE! Apesar de ser uma doença grave, a LV tem tratamento e cura para os humanos, e os medicamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença nos humanos, assim como nos cães, é de comunicação compulsória ao serviço social de saúde.

“A Leishmaniose Visceral é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das doenças mais negligenciadas do mundo todo. Atuar diretamente contra a LV também inclui informar melhor a população sobre como a doença ocorre, assim como as ferramentas disponíveis para combater e reduzir os seus efeitos na sociedade”, Nathalia finaliza.

Importância da lágrima para a saúde ocular dos pets


Grande parte dos tutores não sabem, mas as lágrimas têm diversas funções muito importantes para a manutenção da saúde ocular dos pets. A lubrificação, proteção do olho contra corpos estranhos e o aporte de nutrientes e oxigênio para as células da córnea estão entre as mais importantes.
O Médico-Veterinário da Vetnil® explica que, seja na quantidade ou qualidade dessa secreção, a deficiência na produção de lágrima pode levar a uma doença relativamente comum em cães e gatos, a ceratoconjuntivite seca, popularmente conhecida como “olho seco”. As causas para essa alteração são diversas, sendo as mais comuns as alterações neurológicas ou quando o próprio sistema imune do animal passa a atacar as glândulas lacrimais, além do uso de anestésicos durante procedimentos cirúrgicos que podem ressecar os olhos. Pensando em oferecer conforto e auxiliar no tratamento desse problema e outros associados à deficiência de lágrima, a Vetnil®, uma das líderes em saúde animal no Brasil, possui em seu portfólio o Optivet® Tears.
A solução oftálmica é indicada na higienização e lubrificação ocular para cães e gatos em todas as fases da vida. Optivet® Tears da Vetnil® possui uma associação de elementos com propriedades lubrificantes, o hialuronato de sódio e a carboximetilcelulose, que também ajudam na higienização ocular ao facilitar a remoção de secreções e outras sujidades que podem se acumular ao redor dos olhos.
Para manter a saúde e bem-estar dos cães e gatos, a Vetnil® reforça a importância de manter as consultas frequentes ao Médico-Veterinário. Ele é o profissional que poderá esclarecer as dúvidas e orientar sobre as melhores soluções para os pets.

5 dicas que ajudam a evitar a Doença Articular Degenerativa nos pets


A doença não tem cura e acaba restringindo a movimentação natural dos pets, mas algumas atitudes podem prevenir ou retardar sua aparição
A Doença Articular Degenerativa (DAD), também conhecida como osteoartrite, acontece devido ao desgaste da cartilagem presente nas articulações e é um problema comum em cães e gatos, afetando cerca de 25% dos animais de estimação. Apesar da maior incidência da DAD ser diagnosticada em animais mais velhos, ela pode se desenvolver em qualquer fase da vida do pet e progredir com o passar do tempo.
“A Doença Articular Degenerativa não é simples de ser diagnosticada. É uma doença de caráter silencioso, cujo início é quase imperceptível, destacando sutis alterações de comportamento dos animais. Por estas razões, muitas vezes ela só é diagnosticada em seu estado mais avançado, já com os pets mais velhos”, Tais Motta Fernandes, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.
Diferentes fatores são responsáveis por causar a DAD como excesso de impacto na articulação, fraturas intra-articulares, sobrecarga por excesso de peso, além de fatores genéticos que podem fazer com que a DAD se desenvolva precocemente.
“Os principais sinais de que o pet está com Doença Articular Degenerativa são a dificuldade para se levantar, pular, menor disposição para brincar, necessidade de encurtar os passeios ou de parar várias vezes, manqueira ocasional e, como consequência da restrição de mobilidade, aumento de peso. Além disso, a DAD não tem cura, apenas tratamento que reduz os seus sintomas e que deve acontecer pelo resto da vida do pet”, Tais alerta.
Diante destas informações, a profissional trouxe algumas dicas que podem auxiliar na prevenção da Doença Articular Degenerativa nos pets e que devem acontecer desde filhote:

1 – Atividade física moderada:
Atividade física faz bem para humanos e para animais, desde que não seja muito intensa. O excesso de esforço colocado sobre algumas articulações podem acelerar o processo de degeneração, que é maléfico para o pet. Saiba respeitar os limites do seu pet e, se tiver dúvidas, opte sempre pela caminhada ou passeio no parque, onde o pet possa correr livre e descansar quando sentir necessidade. Sempre que possível, peça a orientação do médico-veterinário.

2 – Alimentação balanceada:
A alimentação balanceada dos pets auxilia na nutrição adequada das articulações e também evita que o pet desenvolva sobrepeso, que pode ser um fator agravante para a saúde articular. Ela pode ser realizada através de ração comercial (premium ou superpremium), ou alimentação natural – desde que este último seja muito bem orientado por um médico-veterinário nutrólogo.

3 – Evite sobrecarregar as articulações:
Ações que exigem muito esforço articular, como pular para subir ou descer de locais altos são prejudiciais para as articulações do pet, isso pode ser amenizado com o uso de rampas ou pequenos degraus para facilitar o acesso ao pet. O mesmo vale para ambientes com o chão muito liso, que dificulta que o animal caminhe ou corra tranquilamente sem escorregar – neste caso, opte por colocar tapetes e trilhos no chão para que o pet consiga se locomover de forma adequada.

4 – Suplementos nutricionais:
Suplementos que tem condroitina, glicosamina, colágenos e ômega-3 na sua formulação ajudam a nutrir e proteger as articulações dos pets, mantendo-as fortes e saudáveis, e podem ser incorporados à rotina alimentar do pet, especialmente para as raças que têm predisposição a apresentar problemas articulares quando mais velhos. A suplementação deve seguir a orientação do médico-veterinário para que esteja de acordo com as necessidades específicas de cada animal.

5 – Visitas rotineiras ao médico-veterinário:
Manter a periodicidade na visita ao médico-veterinário é importante para a detecção dos primeiros sinais de problemas articulares, que podem ser muito sutis. A rotina de consultas também ajuda o profissional a acompanhar o desenvolvimento do animal e avaliar o escore corporal do pet, instruindo alterações na dieta caso exista alguma necessidade de redução de peso.

Geneticista aponta os perigos de brincadeiras com luz laser para cães e gatos

Diariamente, grandes lojas populares, brasileiras e internacionais, disponibilizam produtos com preços atrativos, inclusive voltados ao mercado pet. Um deles, bastante procurado por donos de cães e gatos, é a luz laser, usada com frequência para brincadeiras nas horas de lazer.

Desavisados, muitos desses tutores adquirem este tipo de objeto com a intenção de estar fazendo um bom negócio, pois acreditam que possam trazer bem-estar e entretenimento aos animais de forma simples e econômica. Porém, embora pareçam inofensivas, as luzes dos lasers podem trazer sérias consequências aos bichinhos.

Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, explica que o hiperfoco gerado pela inalcançável caça ao ponto de luz desencadeia um quadro de enorme hiper estimulação mental, com a liberação dos “hormônios do estresse” – em especial, a noradrenalina.

“Esses ‘hormônios do estresse’ afetam o estado de vigília dos cachorros e, consequentemente, aumentam a ansiedade, que pode se manifestar sob a forma de latidos, lambedura ou monta compulsivos; corridas malucas pela casa; dificuldade de dormir à noite; e ação de comer o próprio cocô, chamada de coprofagia”, alerta a geneticista.

Não raro, cães (e gatos, também) acabam desenvolvendo o comportamento de perseguir obsessivamente qualquer ponto de luz, quando expostos recorrentemente a esse tipo de “brincadeira”.

“Para evitar o desenvolvimento desse quadro de ansiedade, o ideal é não usar laser para interagir com seu cão ou gato”, simplifica.

Assim, se o intuito for trazer bem-estar para o seu animalzinho, opte por manter uma vida equilibrada por meio de quatro pilares: gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos.

“Para enriquecer o dia a dia com atividades, foque em passeios em contato com a natureza, brinquedos que estimulem o olfato, com petiscos dentro deles, ou um grande osso para roer. Esses são estímulos importantes e que deixarão o seu peludo longe da ansiedade causada por brinquedos completamente inadequados, como os lasers”, finaliza.

Do prato do tutor, para o potinho do pet – conheça os benefícios da batata-doce na nutrição animal


Alimento é um aliado para a saúde dos pets, principalmente daqueles que sofrem de diabetes, sobrepeso ou obesidade.
A batata-doce é um tubérculo pertencente ao grupo dos carboidratos, rico em amido e fibras, além de ser fonte de vitaminas A, C, vitaminas do complexo B e manganês. Devido ao seu perfil extremamente nutritivo, muitas pessoas incluem esse alimento em suas dietas, especialmente quando adotam um estilo de vida mais saudável. Por essa razão, cada vez mais tutores de animais de estimação solicitam que as empresas de pet food incluam ingredientes funcionais, como a batata-doce, na composição de seus alimentos.
Após a pandemia, as empresas do segmento pet têm observado uma mudança no perfil dos tutores, que veem seus animais como membros da família e buscam agradá-los de diversas formas. Uma das principais preocupações desses tutores é oferecer uma alimentação variada e saudável aos seus pets, assim como buscam para si mesmos.

Mas, afinal, quais são as vantagens de oferecer batata-doce na ração de cães e gatos?
A veterinária Mariana Monti, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de uma das maiores indústrias de pet food do país, destaca que a inclusão de farinha de batata-doce nas rações pode trazer diversos benefícios para a saúde dos animais. Além de promover maior saciedade, a batata-doce ajuda a melhorar a saúde intestinal dos pets e aumenta a digestibilidade dos nutrientes. Isso faz dela uma excelente aliada não apenas para a alimentação humana, mas também pode ser muito positiva no controle de obesidade dos pets, trazendo mais saciedade para os peludos que precisam emagrecer.
“Sem contar que a batata-doce é rica em fibras e é mais palatável, ou seja, mais saborosa para os pets, principalmente quando comparamos com rações feitas com farinha de arroz”, conta.
A veterinária explica, ainda, que o ingrediente pode ser inserido na alimentação de cães e gatos saudáveis, mas é especialmente indicada para aqueles que estão acima do peso ou que são diabéticos. Isso porque a batata-doce é incluída na ração como fonte de carboidrato e de fibra, o que podemos chamar de ‘naturalmente prebiótica’. Ela substitui fontes de carboidrato como o arroz e o milho.
“Em resumo, a batata-doce traz bons resultados para o metabolismo animal, pois é capaz de reduzir o incremento máximo de glicose e de diminuição da insulinemia comparado com o arroz, o que é muito importante para animais com alterações no metabolismo de carboidratos (obesidade e diabetes, por exemplo), além de ser uma fonte de fibras capaz de promover saúde intestinal”, finaliza.

Atenção à qualidade da alimentação reduz riscos de problemas de pele em cães


Estudo mostra a eficácia da palmitoiletanolamida, o PEA (Levagen®) na dieta de animais e sua ação em processos inflamatórios de doenças de pele
Assim como nós, os cães estão sujeitos a ter doenças de pele, as quais, muitas vezes, causam desconforto – coceira e estresse. A médica-veterinária Juliana Novelli, gerente de produto de Animais de Companhia da Pearson Saúde Animal, destaca as mais comuns: dermatite canina, alopecia canina, micose e sarna. E assinala que o cuidado com o ambiente do animal é parte importante das medidas preventivas para evitar alergias. “Tenha certeza que manter o local limpo, lavar e higienizar utensílios que ele usa no dia a dia, como bebedouros e comedouros, diminuirá drasticamente a proliferação de fungos e bactérias que poderiam afetar o cão”, diz.

Mas, e quando a alergia aparece: o que fazer? “Descobrir a origem do problema também é fundamental”, recomenda a especialista da Pearson. E a causa pode estar na alimentação do pet. “A qualidade de pele e do pelo está ligada à dieta do animal. Por isso, funciona muito bem oferecer suplementos nutricionais. A inclusão de suplementos vem ganhando espaço porque eles contam com elementos essenciais para atender às necessidades nutricionais, como vitaminas e minerais. Há ainda biocompostos mais específicos, como a palmitoiletanolamida (PEA), que possui ação no sistema endocanabinóide e está no centro das pesquisas do combate a doenças de pele”, comenta Juliana Novelli.

Estudo realizado pela Bioinnova investigou a atuação do NutriCore Alivium, produto da Pearson, que contém em sua formulação o Levagen® (PEA – palmitoiletanolamida, Biotina, Zinco e Vitamina C) como auxiliar em tratamento em doenças de pele dos cães. Os testes foram realizados in vitro (sem o uso de animais). Isso é possível devido ao cultivo de células específicas que se assemelham à inflamação.

A especialista da Pearson informa também que a Biotina é essencial para a saúde dermatológica. “Enquanto a biotina contribui para a hidratação cutânea, a vitamina C tem ação antioxidante e o Zinco potencializa o sistema imunológico, promovendo renovação celular, portanto, o estudo demonstrou que NUTRICORE® ALIVIUM pode contribuir como coadjuvante para o tratamento de distúrbios dermatológicos em cães.

Se não tratado de forma adequada, o problema de pele – que pode ser simples à primeira vista – pode se agravar, chegando até a uma infecção bacteriana, afetando bastante a qualidade de vida do animal. “O tratamento, quando realizado logo no início do diagnóstico, resulta em uma melhora rápida. Aliás, fica o alerta de que o problema precisa ser investigado com olhar multifatorial. A suplementação fornece elementos importantes para atuar na inflamação, mas o tutor precisa estar atento o tempo todo ao ambiente e ao comportamento do seu melhor amigo”, orienta Juliana Novelli.

Verminoses: um perigo silencioso para os pets


Com manifestações discretas, principalmente no início, as verminoses podem promover sérios problemas de saúde nos animais de estimação
As verminoses são doenças quase sempre silenciosas, mas que podem causar importantes problemas para a saúde dos pets, principalmente quando acometem os filhotes e pets idosos. Sem distinção por raça, idade ou tamanho, os ovos e larvas dos endoparasitas podem ser facilmente encontrados no ambiente, esperando apenas uma oportunidade para acometer cães e gatos.
“Nenhum pet é imune às infestações dos vermes, mesmo aqueles que saem pouco de casa. Algumas verminoses são transmitidas pelo contato com outros animais, outras por vetores como pulgas e mosquitos, além de água e objetos contaminados”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal.
A maior parte das verminoses acomete o sistema digestório dos pets, promovendo sintomas pouco específicos como diarreia, dores abdominais, alterações no apetite, pelos opacos e sem brilho, além de problemas nutricionais. “Estes parasitas competem com os animais pelos nutrientes da dieta, interferindo no crescimento adequado dos filhotes e na disposição dos animais mais velhos”, Fernanda conta.
A profissional alerta que, em infestações mais intensas de parasitos intestinais, os animais podem apresentar vômitos, desidratação (consequência dos vômitos e diarreia), e anemia, que pode acontecer pela competição dos nutrientes com os parasitas ou em decorrência de vermes que se alimentam de sangue, como é o caso do Ancylostoma sp.
“Alguns dos vermes que acometem o sistema digestório dos cães também podem ocasionar verminoses nos humanos, por isso os tutores precisam sempre cuidar da higiene dos ambientes que o pet frequenta”, alerta.
Outra espécie de vermes que causa grandes problemas para os pets, especialmente para os cães, é a Dirofilaria. “As Dirofilarias são vermes que parasitam o sistema circulatório dos cães, mas que também podem acometer gatos e humanos. Os pets são infectados com o verme através da picada de mosquitos que são contaminados previamente ao picar um animal doente. As larvas do verme se desenvolvem dentro do mosquito e são transmitidas a outros animais posteriormente picados”, explica a médica-veterinária.
Nos estágios iniciais a infecção por Dirofilaria é pouco percebida, isso porque as larvas transmitidas pela picada do mosquito demoram até 6 meses para atingir a fase adulta. Os primeiros sintomas relacionados a doença só aparecem quando já existem lesões no coração e nas artérias pulmonares, locais em que os vermes se alojam, e são tosse, intolerância ao exercício, fraqueza, perda de peso e falta de ar.
Fernanda conta que existe tratamento, mas não como as verminoses que acometem o intestino. “O tratamento da dirofilariose é algo complexo, cuja viabilidade depende da gravidade da infestação e da condição do animal. É um tratamento com um custo mais elevado e um pouco demorado, tem certos riscos”.

É possível diagnosticar as verminoses?
Além dos sinais clínicos, que podem auxiliar o médico-veterinário no diagnóstico das verminoses, o exame parasitológico de fezes ajuda a detectar qual agente está causando os problemas no pet e direcionar o melhor tratamento para o combate ao parasita.
Para as suspeitas de dirofilariose, são realizados exames de sangue específicos para encontrar larvas iniciais na circulação sanguínea periférica do animal, e radiografia de tórax ou mesmo ecocardiograma para detectar a presença de larvas adultas no coração e determinar a extensão das lesões causadas no coração e pulmões.

Vermifugar é o mesmo que prevenir?
“Não, mas a prevenção inclui a vermifugação”, esclarece a profissional. De acordo com ela, por estarem presentes no ambiente de maneira geral, é muito difícil evitar que os pets tenham contato com os vermes ou se contaminem. A prevenção é multifatorial e também engloba a higienização adequada dos ambientes que o animal frequenta, dos utensílios com os quais ele tem contato, e dos alimentos e água que ele ingere.
“A vermifugação, quando realizada na periodicidade adequada e na dose indicada pelo médico-veterinário, é uma das ferramentas de prevenção contra estas doenças parasitárias. Hoje existem inúmeros vermífugos elaborados especialmente para os pets, que se usados na dose correta auxiliam no combate e prevenção das principais verminoses. A sua formulação atua contra os principais parasitas intestinais dos cães, e combate as formas larvares da Dirofilária, sendo um aliado eficaz na prevenção da doença quando utilizado mensalmente”, Fernanda finaliza.

A importância dos planos de saúde pet!

Segundo levantamento recente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil conta com mais de 85 milhões de cães e gatos adotados e, destes, cerca de 0,2% possuem um plano de saúde. Ou seja, menos de 200 mil pets no país estão segurados caso algum imprevisto aconteça. Evocando seu papel ativista em prol do bem-estar dos pets, um grande ecossistema pet do Brasil intensifica seu calendário de ativações e lança uma grande campanha neste Mês da Saúde, reforçando importância dos planos de saúde pet para os tutores que desejam evitar surpresas no que diz respeito ao bem-estar de seus animais de estimação. Afinal, se este benefício tem se tornado cada vez mais essencial para a prevenção de doenças em pessoas, por que com os animais de estimação seria diferente?

Na ação, que acontece durante todo o mês de abril, a holding pet evidencia que, com um valor acessível é possível se prevenir em relação aos imprevistos inerentes ao dia a dia dos pets, que fazem parte da família de grande parte da população brasileira. Afinal, pesquisas recentes indicam que, atualmente, há mais animais de estimação do que crianças nos lares brasileiros: 45% das residências têm pelo menos um cão, o que equivale a 1,6 pet por casa.

A campanha é protagonizada por um novo filme idealizado pela agência CP+B, que traz uma narrativa leve e bem-humorada sobre um momento de lazer de uma pessoa e seu cachorro em um jardim. No vídeo, inesperadamente, aparece uma abelha e o cão logo se propõe a caçá-la, para desespero da tutora e também do pequeno inseto. As reações dos três personagens são destacadas em closes e stopmotions, que mostram a situação pelo ponto de vista de cada um deles. O cachorro acaba conseguindo abocanhar a abelha e sofre as consequências, ficando com o focinho todo inchado pelas picadas. Tudo termina bem, é claro, quando o pet vai ao médico-veterinário, com a assistência garantida pelo plano de saúde.

“Entendemos a importância de nosso papel ativista em prol da saúde e do bem-estar dos pets. Por isso, temos atuado em diferentes frentes para garantir que estejamos provendo informações que ampliem o acesso aos serviços veterinários no Brasil. Enquanto empresa, nossa missão é democratizar e simplificar o cuidado com o pet, oferecendo soluções para todos os perfis de clientes, seguindo nosso propósito de ‘transformar o mundo em um lugar onde os pets possam ser mais felizes e saudáveis’. Nosso grande objetivo com a ação do Mês de Saúde é chamar a atenção dos tutores sobre a importância da prevenção e dos cuidados com os pets, mantendo a vacinação e check ups em dia, além de estar segurado caso imprevistos aconteçam com seus cães e gatos”, afirma Filipe Botton, head de comunicação e marca do grupo.

Além do filme, a campanha do Mês da Saúde contempla diferentes ativações promocionais no site, no aplicativo e nas lojas físicas da marca, nas quais os tutores ganham a primeira mensalidade gratuita dos planos na aquisição de combos veterinários selecionados (como medicamentos, vitaminas, suplementos, entre outros) ou na compra de rações super premium ou naturais (que atuam diretamente no bem-estar animal).

O Grupo também aproveita o mês de abril para continuar a expansão das áreas de atuação de seus planos de saúde para pets, chegando a seis novas cidades: Salvador/BA, Teresina/PI, Campo Grande/MT, Petrópolis/RJ, Teresópolis/RJ e Piracicaba/SP. A empresa é líder no setor, com uma carteira de quase 130 mil vidas seguradas (cerca de 65% do share do mercado nacional) e mais de 2,5 mil parceiros credenciados em quase 50 cidades do Brasil.

Desde 2022, o grupo também investe na oferta de planos de saúde pet corporativos, sendo a pioneira e única marca pet a oferecer esta modalidade no Brasil, na qual as empresas oferecem o plano como benefício para os colaboradores. Atualmente, mais de 60 empresas já aderiram a esta modalidade e fecharam parceria com o Grupo na qual seus colaboradores podem ter o plano descontado em folha, sendo pago pelo colaborador, pela empresa, ou subsídio de um percentual arcado pela empresa.