Olhos secos nos PETS podem causar cegueira



Assim como acontece com os seres humanos, cachorros e gatos também possuem uma estrutura ocular sensível e estão suscetíveis ao desenvolvimento de doenças e problemas oftalmológicos. Por isso, no próximo sábado (30/10), o curso de Medicina Veterinária do UniBH promoverá a 1ª Campanha de combate ao olho seco nos Pets. Durante o evento, que acontecerá no Hospital Veterinário do UniBH, localizado na rua Líbero Leone, 259, professores e alunos da instituição oferecerão atendimento e exames de olhos secos em cães e gatos. A avaliação é gratuita e os interessados podem se inscrever pelo site https://forms.gle/3Hd8dCyD4EtvJe1QA. Serão disponibilizadas 30 vagas.
A professora do UniBH e médica veterinária, Aline Ferreira, explica que a síndrome do olho seco, também conhecida como ceratoconjuntivite Seca (CCS), tem sido bastante relacionada a deficiência de produção da parte aquosa da lágrima. No entanto, qualquer problema com as estruturas envolvidas na produção e distribuição do filme lacrimal pode desencadear a doença. “Quando o animal deixa de produzir as lágrimas, a superfície da córnea fica ressecada e de forma progressiva pode ocorrer inflamações e infecções das estruturas oculares. A doença é a principal causa de conjuntivite nos Pets, sendo considerada grave quando não diagnosticada e tratada corretamente”, salienta.
De acordo com Aline Ferreira, os sinais mais frequentes são excesso de remelas (secreções), inflamações nos olhos (vermelhidão), desconforto ocular (olhos mais fechados), olhos sem brilho (opacos) e pigmentações na córnea.
Atualmente os cães e gatos de qualquer tamanho, raça ou sexo podem apresentar olho seco. Algumas raças que são consideradas mais predispostas entre Buldogue Inglês, Schnauzer, Lhasa Apso, Shih tzu, Pug e Pequinês.

Detecção e tratamento
Aline Ferreira reforça que a doença aparece mais frequente em adultos ou idosos, a partir de 6 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. O tratamento varia com a o curso da doença, pois pode ser necessário além do uso de imunomoduladores, a associação com outras medicações (antibióticos), e até mesmo a cirurgia para redução da pigmentação corneana.

Sobre a fonte
Aline Ferreira é Médica Veterinária, bacharel em Ciências Biológicas, com especialização em Oftalmologia Veterinária. Possui mestrado em diagnóstico da leishmaniose visceral canina e doutorado em tipagem, genotipagem e utilização de antimicrobianos em bactérias.

Serviço: 1ª Campanha de combate ao olho seco nos Pets
Data: 3010/2021.
Local: Hospital Veterinário UniBH | Campus Buritis – Rua Líbero Leone, 259
Horário: 9h às 16h.
Vagas disponíveis: 30 vagas.
Cada Pet deve ser inscrito individualmente.

Conheça os nutrientes que influenciam no desenvolvimento ósseo dos pets

Ter uma estrutura óssea adequada é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida dos animais

O desenvolvimento ósseo dos pets está diretamente ligado ao bom desempenho das funções básicas motoras dos animais, como a locomoção. Garantir que esse processo seja equilibrado é fundamental para o seu bem-estar e qualidade de vida, proporcionando um dia a dia ativo junto aos seus tutores e evitando doenças graves futuras. Para isso, a escolha da ração com nutrientes que auxiliem nessa estruturação do esqueleto dos cães e gatos é peça-chave.

“A fase mais importante na vida para o seu desenvolvimento ósseo é a de crescimento, ou seja, quando é filhote ou adulto recente. Nesses momentos, é muito importante uma excelente nutrição para que o processo aconteça de forma adequada. Caso isso não ocorra, o animal pode ter diminuição de tamanho, deformidades ósseas e ficar mais suscetível a lesões e fraturas. Além disso, no futuro pode ter artrite, artrose, displasia coxo femural, hérnia de disco, entre outras enfermidades”, explica o médico veterinário Rafael França, gerente de uma grande empresa de rações.

Entre os nutrientes essenciais no crescimento, o especialista destaca o zinco. O elemento estimula a síntese de proteínas e, consequentemente, a ação de enzimas e hormônios. “Este mineral participa de 200 enzimas, e muitas dessas estão relacionadas ao desenvolvimento ósseo. Além dessa função, também é um agente inibidor das células ósseos plásticas, que reabsorvem o osso, diminuindo essa estrutura.”, explica França.

O manganês é outro elemento importante, já que é constituinte dos tecidos e essencial para o desenvolvimento da matriz orgânica do osso. “Sabemos que o núcleo do osso é muito rico em manganês. Ele ainda possui função estrutural, fundamental no crescimento e na síntese de mucopolissacarídeos nas cartilagens”, complementa. França ainda reforça que os minerais cálcio e potássio são relevantes no processo de desenvolvimento ósseo.

Ovo é alimento saudável e adequado para a alimentação dos pets?

Alguns tutores têm dúvidas se seus bichinhos de estimação podem comer ovo, porém, é só pensarmos nas propriedades deste rico alimento que teremos as respostas. O ovo é praticamente proteína pura, ingrediente essencial para a alimentação dos humanos e dos pets (cães e gatos).

Pensando em alimentos in natura e frescos, o ovo é uma excelente fonte de importantes nutrientes: proteína de alto valor biológico (fornecendo todos os aminoácidos essenciais), vitaminas (riboflavina, vitamina E, vitamina B6, vitamina A, ácido fólico, colina, vitamina K, vitamina D e vitamina B12), minerais (zinco, cálcio, selênio, fósforo e ferro) ômega 3 e compostos ativos (luteína e zeaxantina).

Dada à curiosidade e interesse pelo tema, a Dra. Milena Cornacini, Nutricionista Clínica, Esportiva e Ortomolecular, Mestre e Doutora em Nutrição e Consultora Técnica de uma das principais indústrias avícolas do País -, responde algumas questões. Confira a seguir!

Que benefícios o ovo tem na dieta dos pets?
Dra. Milena: são vários os benefícios da alimentação natural, saudável e adequada dos pets, aqui consideramos cães e gatos. O ovo favorece a beleza e a saúde da pele e da pelagem; reduz consideravelmente a queda de pelos, graças ao alto teor de proteínas de alto valor biológico; proporciona nutrientes que protegem as articulações; aumenta naturalmente a imunidade; é livre de conservantes, corantes, flavorizantes e outros aditivos artificiais; reduz o risco de formação de cálculos urinários e infecção urinária, em função do alto teor de umidade; ajuda a manter o peso ideal e a massa magra naturalmente; favorece a produção de células vermelhas do sangue; e traz muito mais disposição e vitalidade.

► Em quais casos, especificamente, o ovo não deve ser oferecido ao pet?
Dra. Milena: caso o animal tenha alterações das funções renal ou hepática, a proteína deverá ser ajustada e, desta forma, o ovo poderá não ser indicado; ou em casos de alergia, intolerância ou sensibilidade a algum componente do ovo. Por isso, é importante consultar um veterinário.

► Como oferecer o ovo aos pets? Com algum tempero ou misturado à ração?
Dra. Milena: o mais natural e saudável é oferecer o ovo sem sal e temperos. Pode ser servido como petisco, misturado à refeição completa ou à ração, ou como fonte proteica em substituição às carnes, atendendo a preferência e a individualidade do animal. O ideal é oferecer sempre clara e gema juntos; os nutrientes se complementam: a clara é rica em proteínas e a gema em lipídeos.

► Cozidos ou crus?
Dra. Milena: a literatura pontua que se pode oferecer ovo cru ou cozido aos animais. O ovo inteiro cru com casca apresenta ótima proporção de fósforo e cálcio. No entanto, vale lembrar, que o ovo cru apresenta alguns riscos, como uma enzima chamada avidina, que reduz a absorção da biotina (vitamina B) e que pode levar a problemas de pele e também o risco de conter a Salmonella, bactéria que pode causar doenças.
Por isso, quando for escolher a técnica dietética do pet, se ovo cru ou cozido, o ideal é consultar sempre um veterinário especialista em nutrição animal natural, que poderá desenvolver um plano alimentar seguro, respeitando as características individuais e nutricionais ideais.

► Qual a quantidade recomendada?
Dra. Milena: o ovo pode ser oferecido na dieta do pet de uma a duas vezes na semana, seguindo a orientação nutricional personalizada do animal. Sobre a quantidade, o ovo deve ser prescrito de acordo com o peso, o estilo de vida e a saúde do pet.

► Ovos livres de antibióticos são mais interessantes para a dieta dos animais?
Dra. Milena: se os ovos livres de antibióticos são deliciosos e nutritivos para nós, por que não seriam também para os pets? Sem dúvida, é a opção ideal para se garantir mais saúde. O que se pode afirmar é que os alimentos in natura e frescos, livres de agrotóxicos e antibióticos, são opções mais naturais e saudáveis, garantindo, por consequência, mais saúde.

Dica para a casca do ovo
Dra. Milena: a casca do ovo é riquíssima em cálcio e pode ser oferecida aos animais na forma de farinha (quanto mais fina, melhor é absorvida e aproveitada). O cálcio é um mineral necessário para a saúde dos ossos e dos dentes, além de ter papel essencial na contração muscular, na coagulação sanguínea e na transmissão dos impulsos nervosos.

Para otimizar o aproveitamento do cálcio presente na casca de ovo, dissolva o pó em água e limão (para cada 10 cascas de ovos, acrescente 250 ml de água e duas colheres de sopa de suco de limão) e deixe secar. Cada 1/2 colher de chá de pó de casca de ovo fornece cálcio suficiente para 250 gramas de carne desossada. Procure oferecer cálcio e fósforo na proporção de 1:1. Uma colher de chá de farinha de casca de ovo fornece 1.800 mg de cálcio. Mas, antes de oferecer a casca do ovo procure se orientar com seu veterinário.

Confinamento na pandemia causa estresse e ansiedade também nos pets


Pesquisa revela que animais de estimação também sentem efeitos negativos do isolamento social
Com um ano e meio de duração, a pandemia de covid-19 desencadeou várias mudanças de comportamento na vida dos seres humanos de todo o mundo e, consequentemente, trouxe problemas à saúde física e mental. Mas engana-se quem pensa que apenas os humanos sofrem com essas consequências. Segundo especialistas, os pets também passaram a sentir os efeitos da pandemia.
Para muitas pessoas, os animais de estimação têm sido a principal companhia nesse período de confinamento e até contribuem para a redução da ansiedade de seus tutores. Porém, eles também sentem os efeitos negativos desse novo estilo de vida. Uma pesquisa realizada em abril de 2021 pelo site japonês Inunavi, mostrou que 70% das pessoas que têm pets começaram a passar mais tempo em casa após o início da pandemia e 56% delas notaram uma mudança de comportamento dos seus animais de estimação.
No Brasil, uma pesquisa realizada em agosto de 2020 por um hospital veterinário de São Paulo revelou que 30% dos entrevistados notaram um aumento no peso dos seus pets, por estarem menos ativos na quarentena, e 20% dos donos perceberam algum tipo de ansiedade no comportamento de seus animais.


Segundo a coordenadora da pós-graduação em Nefrologia e Urologia de Animais de Companhia e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo, Patricia Mosko, os animais também podem desenvolver problemas psicossomáticos, ou seja, tudo o que é absorvido do ambiente tem impacto na saúde – e, na pandemia, esses problemas tornaram-se mais frequentes. “Os principais fatores que podem causar a mudança de comportamento do pet e o desenvolvimento das enfermidades psicossomáticas são a ansiedade e a preocupação dos tutores, pois isso é percebido pelos animais e tem impacto sobre o funcionamento do corpo deles. Além disso, também há uma diminuição da qualidade do tempo de contato – porque, quando estamos juntos deles o tempo inteiro, deixamos de dedicar 100% da atenção e, com isso, de estabelecer uma boa conexão. Isso faz com que os sentimentos ruins prevaleçam, como a ansiedade, por exemplo, e, assim, as enfermidades aparecem”, explica.
A veterinária alerta que os tutores devem ficar atentos para alguns sinais que podem ser sintomas de distúrbios psicossomáticos, como a lambedura excessiva, no caso dos cães, e inflamação urinária, no caso dos gatos, chamada de cistite intersticial felina. “Se o cão parar tudo o que está fazendo para lamber suas patas, é um sinal de ansiedade. Ele está te ouvindo, está prestando atenção no que está acontecendo no ambiente, mas não consegue parar com a lambedura. Alguns cães podem apresentar o pelo da pata manchado por conta disso ou até mesmo feridas e vermelhidão no local. Se o gato começou a fazer xixi fora do lugar correto que lhe foi ensinado, ele está querendo mostrar que tem um problema. Isso mostra que a urina acabou escapando ali e não deu tempo de chegar no local correto. Alguns gatos apresentam até sangue na urina ou miam alto enquanto fazem a micção, como se estivessem gritando de dor”, alerta.
De acordo com a professora, é possível amenizar os efeitos desse estresse para os pets, estabelecendo disciplina no cumprimento dos horários de cada tarefa do dia a dia, sabendo separar as atividades para conseguir concentrar 100% da atenção em cada uma delas. “No confinamento, acabamos fazendo tudo ao mesmo tempo, o tempo todo. Não podemos esquecer que a disciplina deixa nossa vida mais organizada e com menos ansiedade. É preciso definir uma rotina: horário de trabalho, de alimentação, das tarefas domésticas e o de ficar com nossos animais. Usar esse momento para dar 100% de atenção a eles. Quando conseguimos estabelecer essa conexão e esse contato com nossos animais, nosso organismo responde de forma positiva, liberando substâncias químicas benéficas, como serotonina e endorfina, por exemplo, tanto em nosso corpo, quanto no deles. Com isso, a chance de desenvolvimento dessas doenças psicossomáticas fica muito menor. Ou seja, precisamos estabelecer contato de qualidade com os pets e respeitar a individualidade deles para amenizar esses problemas”, esclarece.

Positivo

Cuidados fundamentais com a pele dos cães

Responsável por proteger o organismo e regular a temperatura corporal, a pele é o maior órgão dos cães e, por isso, merece toda atenção. A dermatite canina é uma das doenças mais recorrentes nesses animais. Ela nada mais é do que a inflamação na pele do animal e costuma ser mais comum em raças com a pelagem longa e espessa, como no caso dos cães Golden Retriever, e naquelas com muitas dobras, como os da raça Shar-Pei.

As causas para os problemas de pele em cães são as mais variadas – parasitas, alergias, questões hormonais ou contato com produtos químicos, por exemplo. Podem surgir sinais como erosões, nódulos ou mudanças no comportamento do pet, que passa a ter mais coceira ou lambedura em determinadas regiões. Ao menor sinal é importante procurar um médico veterinário para que o incômodo não evolua para uma doença mais grave.

Para ajudar os tutores, a veterinária Larissa Risolia, de uma grande empresa do segmento de produtos pets preparou uma lista com alguns cuidados fundamentais com os cães para evitar problemas de pele:

• Frequência de banhos: é comum que os tutores fiquem em dúvida sobre a periodicidade dos banhos dos cães. Não existe uma regra, pois a frequência muda de acordo com as particularidades do cão. No geral, não é recomendado dar banhos toda a semana em cachorros, já que isso pode fazer com que o animal perca a proteção da pele feita por meio da oleosidade natural. Para os tutores que preferem dar banho nos cães em casa, é importante sempre secar bem o animal e tomar cuidado para não entrar água nas orelhas do pet.

• Escovação dos pelos: esse é um cuidado importante, que vai além da questão estética. Escovar o cão evita a proliferação de fungos, bactérias e outras doenças de pele. No caso do animal de pelagem mais longa, o ideal é escovar o pêlo até três vezes por semana. Já para aqueles com pelo curto, vale escovar toda semana, mas mais para conseguir remover o subpelo e ajudar na troca da pelagem sazonal.

• Uso de produtos específicos: muitos tutores dão banho nos cães com shampoo e sabonete para humanos, o que pode causar danos na pele do animal. É sempre importante utilizar produtos feitos para cães na hora da higiene e um médico- veterinário pode indicar as melhores opções..

• Pulgas e carrapatos: Geralmente, os tutores tratam a questão de pulgas ou carrapatos quando o animal já está se coçando muito. O recomendado é fazer tratamentos preventivos para estes casos, sejam orais, tópicos ou coleiras específicas.

• Cuidado com a limpeza do ambiente: a pele de alguns cães pode ser bastante sensível com relação à produtos químicos utilizados para limpar o chão e outros espaços dentro de casa. Vale afastar o cão na hora de fazer a limpeza já que a composição de alguns destes produtos pode causar irritação na pele do animal.

Como tirar o cheiro de cachorro da minha casa


O cheiro corporal dos cachorros é bem mais intenso que o de outros animais de estimação, como por exemplo os gatos, e não é de estranhar que nossa casa acabe impregnada desse cheiro, apesar de manter corretamente sua higiene. Além disso, existem raças de cachorros com tendência a desprender um cheiro mais forte do que outras, o Poodle (conhecido em Portugal como Caniche) e o Dachshunds, por exemplo, são raças que não costumam cheirar mal. Geralmente, os donos costumam não perceber que a casa cheira a cachorro, mas as visitas não. Para que possa se desfazer dele facilmente, neste artigo de umComo.com.br queremos ensinar como tirar o cheiro a cachorro de sua casa com alguns simples truques caseiros.
Passos a seguir:
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A primeira coisa que deve fazer é prestar atenção na intensidade do cheiro: se seu cachorro cheirar mais forte do que o normal, leve-o ao veterinário já que muitas vezes o mau cheiro costuma ser sintoma de doenças virais. Outras vezes a causa costuma ser a fisionomia de seu cachorro, já que em função do nível de gordura da sua pele o cheiro corporal desprendido será mais ou menos forte (quanto mais gordura, mais cheiro).
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Um truque muito eficaz para evitar que seu cachorro solte um cheiro tão forte e prevenir que sua casa cheire a ele é misturar seu xampu especial para cachorros com uma xícara de vinagre de maçã, já que é um potente desengordurante. Se já começou a usar o pote de xampu, a proporção deverá ser em partes iguais. Principalmente, seque bem o cachorro após o banho, não o deixe ao ar livre pois então não terá servido para nada e logo ficará com mau cheiro.


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Limpar regularmente a cama, coberta, colchão e, no geral, o lugar onde costuma ele dormir, é imprescindível para reduzir o cheiro a cachorro de sua casa. Ao passar tantas horas nesse local, ele fica totalmente impregnado com seu cheiro e a melhor forma de eliminá-lo é limpando com frequência. Você pode aproveitar para fazê-lo quando der banho no cachorro, lembrando que o mais aconselhável é fazê-lo a cada 15 dias.
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Se seu cachorro estiver acostumado a subir no sofá e poltronas, lave-os também frequentemente. Consulte nosso artigo onde proporcionamos a você os melhores truques para limpar o sofá e se desfazer do cheiro de cachorro. Não obstante, o mais aconselhável é ensiná-lo a abandonar este costume: seu cachorro deve ter seu próprio espaço e você o seu para marcar sua liderança e dar a ele um lugar onde se sentir seguro.


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Da mesma forma que o vinagre de maçã é bom para neutralizar o cheiro de cachorro, também é bom para eliminá-lo da sua casa. Para isso, adicione 1/4 de xícara deste vinagre em seu detergente habitual ao lavar as roupas de seu cachorro e as capas do sofá, etc. Você também pode fazê-lo ao limpar o tapete, já que costuma ser um dos lugares favoritos dos cachorros para deitar e também ficam a cheirar a eles.
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Um truque muito eficaz para eliminar o cheiro de cachorro da sua casa é usar um produto absorvente de cheiros como o bicarbonato de sódio. Polvilhe um pouco pelos cômodos da casa onde seu cachorro costuma estar e deixe atuar durante a noite toda. Não faça isso onde seu cachorro estiver dormindo porque se ele ingerir o produto em grandes quantidades pode ter problemas gastrointestinais. Aplique o bicarbonato sobre sua cama ao levá-lo para passear, por exemplo, e deixe atuar durante uma hora.
Depois desse tempo, simplesmente passe um aspirador e pronto! Sua casa já não vai cheirar a cachorro. Pode polvilhar tanto o chão como o sofá e os tapetes.
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Por último, se tiver mais de um cachorro e sua casa continua cheirando a eles apesar dos truques anteriores, você tem a opção de colocar em sua casa um purificador de ar. Apesar de ser o remédio mais caro, também é o mais eficiente já que elimina todo o tipo de mau cheiro e agentes contaminantes como bactérias, vírus, etc. Além disso, os ambientadores oferecerem a possibilidade de manter o bom cheiro. Se quiser evitar o mau hálito de seu cachorro, consulte nosso artigo onde detalhamos como fazer isso.


Frango com batata doce

A proximidade com os animais de estimação promove relações de afeto e cumplicidade. Eles estão ao lado de seus tutores em quase todos os momentos, compartilhando histórias, hábitos e, em alguns casos, até mesmo atividades físicas, que são de grande importância para a promoção da saúde de ambos.
Para o tutor estar ainda mais presente e oferecer alimentos de qualidade no dia a dia, seja para agrado, reforço positivo, recompensa de adestramento ou até mesmo para estimular atividades e treinamento físico, uma grande marca acaba de lançar no mercado um alimento específico sabor frango com batata doce atende cães adultos de todos os portes, o Cookie Fit.
A novidade expande essa linha da empresa com mais uma opção de petisco saudável, com foco nos cães que têm uma vida repleta de interações, aproximando-os ainda mais de seus tutores durante todas as atividades.
“O Cookie Fit tem apenas 10 calorias por unidade e esse baixo valor energético o torna ideal para ser utilizado como agrado ou recompensa nas atividades do dia a dia, incluindo reforço positivo para bom comportamento, adestramento e treinamento físico. Dessa forma, ele ajuda a aproximar ainda mais os tutores de seus cães, promovendo uma rotina saudável sem sobrecarregar a dieta dos pets”, destaca Cristiana F. Ferreira Pontieri, doutora em nutrição de cães e gatos e diretora de desenvolvimento de produtos da empresa.
O lançamento agrega mais uma opção de sabor que promove diversos benefícios. “Auxilia no equilíbrio da flora intestinal por meio da aveia e o prebiótico MOS, contribui para a diminuição da formação de tártaro através do hexametafosfato de sódio e, devido à biotina e ao zinco, também auxilia na saúde da pele e da pelagem”, explica Cristiana.
Todos esses componentes, associados aos ingredientes rigorosamente selecionados, como ovos desidratados Cage Free (oriundos de galinhas livres de gaiolas), contribuem para que o produto seja muito saboroso e saudável. Além disso, o alimento não contém ingredientes transgênicos, corantes e aromatizantes artificiais.
Cookie Fit Frango com Batata Doce está disponível na apresentação de 250g para cães de todos os portes. O grão tem um formato muito especial: o símbolo do infinito, que facilita a quebra e se adequa a todos os portes. Para cães de médio ou grande portes, o ideal é fornecer o cookie inteiro. Já para cães de porte pequeno o recomendado é ½ cookie.

Festas de final de ano e a alimentação dos pets

O Natal já passou e já estamos mais ainda às portas de um novo ano. Voz geral é que 2020 não valeu. Ninguém comemorou aniversário, então ninguém somou idade. Fica assim como consolo. Mas não temo mais nada a fazer do que esperar um ano melhor. Precisamos disso. Então, bora comemorar a sua chegada!

As festas de final de ano geralmente vem acompanhadas de muita comida para comemorar e, nesse período, é bom relembrar o que os cães e gatos podem ou não podem comer. É comum que, durante as refeições, as pessoas compartilhem um pouco de comida com os pets, mas isso não é recomendado.

Até porque aumentar o número de calorias para além do necessário no dia a dia pode fazer com que o cão ou gato se torne obeso, o que pode implicar em outras questões. A alimentação dos pets tem que ser balanceada para garantir bem-estar e longevidade. Pensando nisso, preparamos uma lista para relembrar o que pode e o que não pode para não prejudicar a saúde do seu pet.

Uva Passa

• Nunca para cães e para gatos: as uvas passas podem gerar alguns problemas nos rins em cães, por isso, devem ser evitadas. É comprovado que as uvas passas causam problemas sérios nos rins destes animais.

Cereja

• Permitido para cães e gatos: o caroço da cereja contém cianeto, substância tóxica para os animais de estimação. Já o fruto é considerado seguro, então, retire o caroço e ofereça (com moderação) para o seu pet.

Chocolate

• Nunca para cães e nem para gatos: Tanto a cafeína, quanto a teobromina, presentes nos chocolates, são tóxicas para cães e gatos. Esse tipo de alimento nunca deve ser oferecido para os pets e vale lembrar que quanto mais escuro for o chocolate, mais perigoso para o animal. As substâncias presentes no chocolate estimulam o sistema nervoso central e podem aumentar o batimento cardíaco, a frequência da respiração e provocar hiperatividade. Além disso, essas substâncias também causam vômito, diarreia, agitação, tremores musculares e até mesmo convulsões. Casos mais graves de intoxicação por chocolate podem levar até mesmo à morte!

Bebidas alcoólicas

• Nunca para cães e nem para gatos: bebidas derivadas de uvas, como os vinhos, e com lúpulo, no caso das cervejas, são extremamente tóxicas para os pets. Mesmo um pouco destas bebidas ou alguma outra fermentada pode ser fatal, especialmente para os gatos. Um dos efeitos do álcool em pets é a depressão do sistema nervoso central, ou seja, ele ficam mais apáticos/quietinhos. Além disso, assim como em seres humanos, o álcool pode levar ao aparecimento de vômito, diarreia e desidratação.

Cebola e alho

• Nunca para cães e gatos: cebola e alho contém alicina que, para cães e gatos, pode gerar um tipo de anemia, com a destruição de glóbulos vermelhos. Essa intoxicação ocorre de forma gradativa e é preciso ficar bem atento e tomar cuidado com a ingestão desses alimentos.

Você sabe se o seu pet está acima do peso?

Já parou para pensar no peso do seu pet? Poucos tutores conseguem perceber se o cão ou gato está acima do peso ideal, isso porque, muitas vezes, esses quilos a mais parecem ser fofura. Uma pesquisa realizada este ano por uma grande empresa do setor, em parceria com a Cão Cidadão, apontou que 24,72% dos tutores de pets no Brasil consideram que seus pets estão acima do peso.

Apesar do número parecer baixo, o estudo mostrou que muitas pessoas não sabem, realmente, identificar o sobrepeso dos animais, já que quando foram instruídos a utilizar a tabela de escore de condição corporal, 41,04% dos entrevistados classificaram os pets com as condições corporais 7 e 9. De acordo com a WSAVA, Associação Mundial de Veterinários para Animais Pequenos, essas duas condições indicam peso acima do ideal.

Isso quer dizer que seu cão ou gato podem aparentar estar bem para você, mas é preciso observar o peso de acordo com o tamanho e a raça. Claro que apenas um veterinário pode diagnosticar a obesidade do pet, mas, alguns sinais podem servir de alerta para os tutores.

Sinais de que o pet pode estar obeso

Um ponto mais fácil de ser observado é o uso da coleira. Você precisou afrouxar nos últimos passeios? Se sim, pode ser um sinal claro de ganho de peso. Outro ponto também são as costelas – elas devem ser “fáceis de contar”. Apalpar o pet nessa região ajuda a perceber o ganho de peso. E aqui vale reforçar a importância de apalpar mesmo e não apenas observar, já que os pêlos podem ajudar a disfarçar a cintura. Além disso, visto de lado, o animal deve apresentar uma curvatura se estiver no peso ideal e não ser reto.

Movimentos mais lentos, falta de fôlego ou com dificuldade para caminhar também podem ser alertas com relação ao peso dos animais.

Os motivos do ganho de peso

O aumento do peso do cão ou gato é resultado, geralmente, da combinação de excessos na alimentação e a falta de exercícios. Nesse primeiro caso, é importante observar a quantidade de petiscos oferecidos para o animal. Ainda segundo a pesquisa, 35,46% dos entrevistados oferecem petiscos aos seus cães e gatos todos os dias, o que é bastante coisa!

Muitos tutores também têm o costume de deixar o alimento disponível o tempo todo para o animal e isso pode colaborar com o ganho de peso já que facilita o maior consumo de calorias. Outros fatores podem influenciar na questão da obesidade, como é o caso da idade (animais mais velhos acabam ficando menos ativos e com menos energia) e castração (o metabolismo básico dos cães, principalmente, castrados é menor e exige menos calorias).

Independentemente do motivo, é importante ficar de olho no peso. A obesidade pode causar problemas graves nos pets. Os mais comuns são os problemas respiratórios, nas articulações ou doenças ósseas e cardíacas. É importante levar os pets, frequentemente, ao veterinário para conseguir detectar os sinais e evitar essas doenças.

Novembro azul: câncer de próstata também atinge cães e gatos

O câncer de próstata não é uma doença exclusiva dos humanos. E o que muita gente não sabe é que ela, também, pode atingir os animais. Segundo Karina Delia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, “embora a doença não seja muito recorrente, o cão tem mais propensão aos problemas relacionados ao câncer de próstata do que os gatos”, explica.

Como identificar os primeiros sintomas?
Os tutores dos animais devem ficar atentos em alguns sinais clínicos como aumento na frequência do ato de urinar, gotejamentos constantes, bem como sangue ou pus na urina. Alguns pets podem apresentar constipação, isto é, dificuldade no ato de defecar, devido ao aumento da próstata. Além de fezes em forma de fitas e, em situações mais severas, dor abdominal.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pelo histórico do animal (idade, sexo e espécie). Animais machos, mais velhos e não castrados são mais predispostos ao aparecimento do câncer de próstata. Exame físico é realizado com palpação abdominal, retal e sensibilidade abdominal, além de exames complementares, como ultrassonografia.

Como é realizado o tratamento?
O tratamento efetivo é a castração e, dependendo da gravidade, a retirada da próstata.

Prevenir com castração precoce é o ideal?
Sim. A castração acaba sendo uma prevenção eficaz contra o câncer de próstata, pois, com a castração precoce, eliminamos hormônios como a testosterona, que pode ser um dos fatores que desencadeiam o câncer de próstata nos animais.