Raquel Resende

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Inovação, Parque Tecnológico, startups. Todas estas palavras ao serem pronunciadas em Uberaba, remetem ao nome de Raquel Resende. Uberabense, Raquel é apaixonada por natureza e por inovação. É Mestre em Inovação Tecnológica, Administradora de Empresas e Zootecnista. Atualmente participa da gestão do Parque Tecnológico de Uberaba. É claro que Inovação Tecnológica é fundamental em todas essas profissões, mas há quem pergunte, que tempo tem uma pessoa tão ligada em tecnologia para curtir natureza? Que natureza é essa? Passear em, fazer trilhas, mergulhar em cachoeiras, cuidar de jardim? “Muito além do jardim”. Raquel ama os animais e suas histórias com eles são incríveis. Mas hoje ela divide seu tempo apenas com seus 5 cachorros . Em tempo: lindos!
“…amor não tem pedigree”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?

Raquel Resende– Sim, sempre ! Desde criança meus pais sempre conviveram com animais, e herdei esse gosto deles. Minhas lembranças mais doces da infância, são das brincadeiras com minha cachorra “Duquesa”, da raça doberman, que ganhei de tios muito queridos, e viveu 18 anos.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?

Raquel– Todos são. Mas tem aqueles que nos marcam em alguma época da nossa vida. E não tem a ver com a raça, pois amor não tem pedigree. O que faz um animal ser especial é a conexão que faz conosco. Destaco a Dalila, o Fofinho e o Dudu. O Dudu era um boxer que adotei já adulto e foi um cachorro muito especial, muito doce e acho que até lia pensamentos !

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Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?

Raquel– Os nomes sempre são escolhidos a partir das características de cada animal, sejam físicas ou de comportamento. E além dos nomes, eles também tem apelidos, por exemplo, já tive uma Dalila e o apelido era Dadá, já tive um Floquinho, e o apelido era Floc. Já tive cachorros com nome de gente, de personagens, e houveram casos em que mudamos o nome de um cachorro. Por exemplo, eu tenho uma dupla chamada Faísca e Fumaça, que são personagens de um desenho animado da minha infância. No entanto, o Fumaça adora cavar buracos no jardim, então o nome dele passou a ser “Tatu” !!! Daí ficamos com o Faísca e o Tatu!!

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)

Raquel- São criaturas diferentes, com necessidades distintas das nossas. Se ultrapassamos esse limite, corremos o risco de prejudicar até a saúde do animal, por exemplo quando damos alguns alimentos que para nós é normal consumir, mas que são tóxicos para os cães, como chocolates por exemplo.

Marcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?

Raquel- A ciência já comprovou que entendem tom de voz, expressões faciais, e reconhecem muitas situações. Mas não sou especialista, apenas sei o que vivo no meu dia a dia. Os meus entendem tudo!

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?

Raquel– No Universo dos animais selvagens, acho todos magníficos. Do mar, do ar e da terra, todos tem uma beleza única. Sou fascinada pela beleza dos lobos, dos ursos, dos tigres e dos elefantes, das orcas.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?

Raquel- Não tenho nenhuma objeção, teria qualquer tipo de pet.

Marcos– Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?

Raquel– Já evoluiu, mas ainda temos tanto a caminhar como humanidade, que acho que não veremos isso acontecer nos próximos anos. As questões de bem estar animal ainda estão sendo tratadas num estágio inicial, as questões culturais que devem ser preservadas, mas precisam ser repensadas caso prejudiquem a vida ou a integridade física de algum ser vivo, a matança de animais para a retirada de um ou outro órgão, (como é o caso das barbatanas, dos tubarões ou dos marfins dos elefantes, ou mesmo da pele de animais como as focas). Os testes em animais, que são tão combatidos, mas ainda segundo alguns cientistas, ainda necessários em alguns casos (que pena). Em relação ao passado, podemos dizer que a tecnologia tem sido essencial para novas técnicas que não utilizam animais, e que mais pessoas tomem conhecimento e se posicionem, a respeito de diversas questões que antes se restringia a um grupo menor de pessoas.

Marcos– Um filme com animal.

Raquel– O “Corcel Negro” é inesquecível.

Marcos- Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.

Raquel- “Conhece-se o grau de civilidade de um povo, pelo trato com os seus animais”. (Humbolt)

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