Inovação e tecnologia na medicina veterinária: HTM VET apresenta seus equipamentos ao público da Superpet em Campinas!

A Superpet, feira focada na realização de negócios que reúne as principais marcas e profissionais do segmento pet, será realizada em Campinas (SP), de 23 a 25 de abril. O evento conta com a participação da HTM VET, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos para saúde e bem-estar animal, que vai levar ao seu estande os principais lançamentos para tratamento veterinário.

Mulher é multada em mais de R$65 mil por posse ilegal de animais silvestres em Uberaba, MG


Mulher é multada em mais de R$65 mil por posse ilegal de animais silvestres em Uberaba, MG
Jabutis-piranga. Foto: Divulgação
A Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou uma mulher em mais de R$65 mil por posse ilegal de animais silvestres no bairro Cidade Nova, em Uberaba. O crime foi descoberto após denúncia de maus-tratos contra a mesma suspeita. A ocorrência aconteceu na rua Jesus Vitalino da Silva.

Segundo os militares, ao todo, foram encontrados oito animais, sendo quatro cães, um papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) e três jabutis-piranga (Chelonoidis carbonara). Todas as espécies foram apreendidas e deixadas no Hospital Veterinário da Uniube (HVU). Posteriormente, eles são encaminhados ao CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) de Divinópolis ou Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o atendimento foi realizado após denúncia de maus-tratos aos quatro cães. A suspeita foi autuada no valor de R$ 65.732,26. Ainda, a PMA realizou patrulhamento preventivo e repressivo na zona rural de Uberaba, com foco em aumentar a sensação de segurança nas propriedades rurais e visando reprimir crimes ambientais.

Os militares também realizaram abordagem a veículos e pessoas suspeitas com o objetivo de localizar armas, drogas e outros materiais ilícitos.

Ativistas lutam para salvar cães de rua de serem exterminados na Sibéria após mudança em política

Após a retomada de uma política de sacrifício de cães de rua por parte das autoridades de Buriácia, uma república da Sibéria no Extremo Oriente da Rússia, protetores de animais se uniram para salvar centenas de cachorros.

Na semana passada, 18 cães que estavam em um abrigo do governo foram abatidos, o que mobilizou um amplo movimento para encontrar lares e abrigos privados em outras partes do país, que até o momento já contemplou 600 animais. Eles embarcaram em trens para Moscou, São Petersburgo e Kazan, Khabarovsk e Vladivostok.

— Muitas pessoas de bom coração responderam — disse a voluntária Stella Ovsoyan em entrevista à BBC da Rússia. — Eles nos pedem para enviar um cachorro, qualquer cachorro, um aleatório, não importa sua aparência. Seu objetivo é simplesmente salvar uma alma da morte.

Nem a temperatura negativa na principal estação de trem da cidade de Ulan-Ude, na Buriácia, impediu uma dúzia de protetores de animais de ajudarem os animais. Sob cuidados do condutor do trem, os cães foram colocados em um vagão para serem enviados a um lugar seguro. Segundo os ativistas, que estão recebendo apoio financeiro para a operação, cerca de 2 mil cachorros ainda precisam ser resgatados.

Em Ulan-Ude, uma cidade de meio milhão de habitantes onde os 18 cães foram sacrificados com uma injeção letal na última semana, o número de cachorros abandonados se tornou um problema para a população. Relatos de pessoas que foram mordidas por animais de rua são frequentes, e por muitos anos o sacrifício de cães era uma prática comum.

Número de animais atropelados e resgatados pela Mata Ciliar dobrou no fim do ano


De acordo com dados divulgados pela própria associação, o número de atendimentos aumentou 82% em apenas um mês. Em novembro, as equipes atenderam 23 animais. Já em dezembro, este número subiu para 42.
O número de animais atropelados e que passam por atendimento na ONG Mata Ciliar, de Jundiaí (SP), quase dobrou no fim de 2023.
Nos primeiros 15 dias de 2024, 12 animais atropelados chegaram à ONG.
Segundo apurado pela TV Tem, o aumento dos casos tem relação com a Serra do Japi, que passa às margens de muitas rodovias na região de Jundiaí.
À TV Tem, a coordenadora da Mata Ciliar, Cristina Harumi, explicou que o aumento de atropelamentos é causado por uma soma de fatores, como a concentração maior de veículos em dias determinados e a época de reprodução, quando pais e filhotes precisam migrar de local.
“São vários os fatores que infelizmente fazem com que esse aumento […] A modificação do ambiente deles faz com que eles saiam de lá e nessa saída são atropelados”, explica.
Ainda conforme Cristina, a maior parte dos acidentes é registrada durante a noite, pois os animais, inclusive os que possuíam hábitos diurnos, aprenderam que a migração é mais fácil neste período.
“A gente tem que ter o cuidado redobrado. Além disso, é claro que correr muito também prejudica, porque você não tem o tempo de desviar desse animais e, com isso, também a preocupação de parar imediatamente, porque não pode, e causar outros acidentes com outros carros. Tem uma série de cuidados que a gente pode verificar, inclusive a atualização do carro, para que esses acidentes possam ser evitados.”
De acordo com Harumi, os atropelamentos causam um impacto na fauna e não se concentram apenas na região de Jundiaí, mas, sim, em todo o território nacional.
“O impacto é a perda de biodiversidade, e isso significa também a perda de qualidade de vida, porque menos florestas, menos água […] A fauna silvestre é uma das responsáveis pela manutenção dos nossos recursos com a água. As pessoas precisam entender isso”, pontua.
A profissional também ressaltou que o atendimento aos animais silvestres exige um cuidado maior pois, ao contrário de animais domésticos, eles não estão acostumados com a presença humana, o que torna o quadro ainda mais delicado.
“O animal silvestre muitas vezes vem com problema e eles têm um estresse muito grande. Muitas vezes a gente tem que anestesiar na hora do manejo porque senão eles sofrem pelo estresse, mas a gente não pode fazer isso sempre, porque é intoxicação, [gera] outros problemas, o estresse que pode levar até à morte. Então, o sofrimento por trás do atropelamento e outras consequências é muito grande”, explica.
“É importante as pessoas se conscientizarem de que esses animais precisam de corredores para que eles possam ultrapassar uma área de outra, um rio para outro, possam ultrapassar, inclusive, as malhas viárias que cada vez são em maior número. A gente não pode esquecer os animais, porque só assim eles vão poder se salvar e também a tender a necessidade de migrar para outros locais”, completa.

Coreia do Sul proíbe consumo de carne de cão, agora impopular



Em decisão história, a Coreia do Sul decidiu proibir o tradicional consumo de carne de cães, medida que será implementada em 2027. A lei prevê uma penalidade de até três anos de prisão ou multa de cerca de US$ 22.800 dólares para quem criar ou abater cães para consumo humano.
Esta medida representa uma mudança significativa nas práticas culturais do país, onde a carne de cão se tornou impopular, principalmente entre os jovens.
A proibição recebeu um forte apoio da administração do presidente Yoon Suk Yeol, conhecido por seu ativismo a favor dos animais, e foi endossada unanimemente pelo parlamento.


Estima-se que, em 2022, cerca de 1.100 fazendas criavam 570.000 cães para consumo em aproximadamente 1.600 restaurantes. Com a nova lei, haverá um período de transição de três anos, incluindo suporte para que negócios afetados pela proibição migrem para outras atividades. Son Won Hak, líder de uma associação de fazendeiros, criticou a medida como uma violação da liberdade de opção profissional.

Contexto Histórico e Cultural
Historicamente, o consumo de carne de cão era visto como uma forma de aumentar a resistência durante o verão úmido coreano, mas essa prática foi se tornando rara, limitando-se principalmente a algumas pessoas mais velhas, à medida que mais coreanos passaram a ver cães como animais de estimação e a criticar os métodos de abate.
Mais de 94% dos entrevistados em uma pesquisa recente afirmaram não ter comido carne de cão no último ano, e cerca de 93% disseram que não pretendem fazê-lo no futuro.


O apoio à proibição cresceu sob a presidência de Yoon Suk Yeol, um amante dos animais que adotou seis cães e oito gatos com a primeira-dama Kim Keon Hee, também crítica do consumo de carne de cão. A legislação, proposta pelo partido do governante e apoiada de forma suprapartidária foi aprovada com 208 votos a favor e duas abstenções.
A Coreia do Sul, um país com tradições milenares, enfrentou mudanças significativas em suas práticas culturais. Historicamente, a carne de cão não era uma parte essencial da dieta coreana. No período Neolítico (6000–2000 a.C.), há evidências arqueológicas do consumo de carne de cão, mas durante as dinastias Silla (57 a.C. – 935 d.C.) e Goryeo (918–1392 d.C.), o budismo, que defendia o vegetarianismo, reduziu essa prática. No período Joseon (1392–1897), a carne de cão era considerada um deleite, reservada para dias especiais, como os dias mais quentes do verão e celebrações de aniversário de 60 anos.


Declínio Moderno
A popularidade da carne de cão na Coreia do Sul tem diminuído constantemente. Em 2019, menos de 100 restaurantes em Seul serviam carne de cão, e o número continuou a cair a cada ano. Uma pesquisa de 2022 mostrou que 55,8% dos coreanos acreditam que a sociedade deveria parar de comer carne de cão. Apenas cerca de 3,9% da população consumia carne de cão em 2018, predominantemente como Bosintang, uma sopa que se acreditava ter propriedades medicinais.


Nos últimos anos, a Coreia do Sul sofreu uma forte influência da cultura ocidental. Isso ocorreu em parte devido às bases militares americanas no país e ao fato de muitos sul-coreanos estudarem no exterior.
A indústria tecnológica e os estúdios de cinema coreanos desempenham um papel fundamental em fenômenos globais como internet móvel, animação, cinema, videogames e robótica. A influência ocidental também é evidente na culinária e na moda sul-coreanas. Pratos como pizza e cachorro-quente foram adaptados com toques locais, enquanto a moda sul-coreana incorporou estilos ocidentais com um toque próprio, influenciando a moda mundial, como no fenômeno K-Pop e eventos como KCON, que levam a cultura pop coreana para a América.


Enquanto a Coreia do Sul avança nessa direção, permanece um enclave democrático cercado por nações como a Coreia do Norte e a China, onde o consumo de carne de cão ainda ocorre.

VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos apresenta programação oficial

O evento será destinado a profissionais que atuam diretamente na nutrição de cães e gatos que desejam aprofundar conhecimentos sobre nutrição e nutrologia de seus pacientes

O Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) apresenta a grade da programação do VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos que acontecerá no dia 4 de junho de 2024 no Distrito Anhembi (Novo Anhembi, São Paulo/SP). “A próxima edição terá como tema a ‘Alimentação Caseira para Cães e Gatos’ e colocará em debate para os participantes atualizações e novidades embasadas em evidências científicas aplicadas à prática proferida por especialistas nacionais e internacionais, profissionais e pesquisadores referências da área, além de apresentações de trabalhos científicos”, informa o presidente do Comitê SBNUTRIPET do CBNA, o Dr. Fabio Alves Teixeira, coordenador do VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos.

Nomes como o da médica veterinária Ms. Dra. Vivian Pedrinelli, do médico veterinário Ms. Leandro Haroutune Hassesian Galati, da médica veterinária Ms. Cecilia Sartori Zarif Hudson, do Prof. Dr. Ricardo Vasconcellos e o engenheiro agrônomo consultor Augusto Hauber Gameiro estão entre os especialistas que estarão na programação explanando diferentes tópicos pontuais em torno do tema proposto.

Pela manhã, a primeira parte do workshop temas relevantes como os pontos relevantes na formulação da alimentação caseira do ingrediente inflamatório à variação do índice glicêmico, prós e contras da formulação de suplementos vitamínicos-minerais manipulados para alimentação caseira, testes alérgicos para seleção de ingredientes para alimentação caseira, a visão nutricional e dermatológica e casos clínicos: alimentação caseira como ferramenta de sucesso estarão em plenário.

“Já o segundo bloco, no período da tarde, contaremos com o painel ‘Limites éticos da prescrição de alimentos caseiros para pets’ cuja proposta é contribuir com os nutricionistas nos mais variados aspectos, como saúde intestinal, econômico e demandas do mercado”, detalha o Dr. Fabio Alves Teixeira.

O VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos encerrará com a premiação dos Trabalhos Científicos e a reunião da sociedade ligada ao segmento.

Confira a programação abaixo:

DIA 04 DE JUNHO DE 2024

  • Início às 08:30 e encerramento às 20h
    • Inscrições e entrega de material aos inscritos
    • Pontos relevantes na formulação da alimentação caseira: do “ingrediente inflamatório” à variação do índice glicêmico
    • Apresentação Oral de Trabalho Científico
    • Prós e contras da formulação de suplementos vitamínicos-minerais manipulados para alimentação caseira
    • Exames laboratoriais: o que solicitar e como interpretar para a adequada avaliação nutricional?
    • Os testes alérgicos nos auxiliam na seleção dos ingredientes para alimentação caseira? A visão nutricional e dermatológica
    • Casos clínicos: alimentação caseira como ferramenta de sucesso

PAINEL: LIMITES ÉTICOS DA PRESCRIÇÃO DE ALIMENTOS CASEIROS PARA PETS: O QUE TODO NUTRICIONISTA DEVERIA SABER?
• Saúde intestinal e ambiental
• Econômico
• Como acontece lá fora
• Demanda do tutor
• Premiação e Encerramento
• Reunião da sociedade

Informações sobre VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos:
(19) 3232-7518 (WhatsApp) | cbna@cbna.com.br