Meire Luci Bernardes Silva

Fitness é uma palavra de origem inglesa que significa “adequação ou aptidão a determinado propósito”. Foi assim que Meire se firmou como profissional da área de educação física em toda a região. Formada em Uberaba, é professora licenciada em Educação Física, especialista em Atividade Física Laboral, Treinamento Personalizado, Grupos Especiais e Mestre em Educação. Atuante a mais de trinta anos nesta profissão em instituições particulares, municipais e estaduais, hoje divide seu tempo entre seu trabalho em um dos mais conceituados colégios de Uberaba e sua Academia Start Fit na cidade de Planura. Tal qual a dedicação ao trabalho é sua dedicação a seu pet, uma cadela linda de nome Agatha.

“Vejo no desrespeito pelos animais um sentimento de destruição das espécies”

Marcos Moreno– Nem todas as pessoas que tem animais de estimação sempre gostaram de bichos. Algum fato te despertou para isto?
Meire Luci Bernardes Silva– Nenhum fato em especial. Convivo com diferentes animais desde minha infância e gosto muito de tê-los próximos de mim. Grupos que tenho convívio também gostam. Não vi ou presenciei algo que me chamasse atenção.

Marcos– Você acredita que qualquer animal possa interagir com o homem?
Meire– Sim. Acredito no cuidado, carinho dedicado a eles.

Marcos- Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu (s) pet(s) como pode citar para exemplificar isto?
Meire– Tenho uma cachorra de cruza com Pitt Bull e Americano, vi nascer e já fazia visitas à ela. Quando desmamou levei-a para casa. Desde então fez parte da família. Participei diretamente do seu desenvolvimento e ela foi se adaptando em minha casa. Com os espaços físicos e hábitos do dia-dia. Sempre cuidada com carinho e atenção, mas com limites e regras.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Meire– Os limites são os hábitos aos quais fazemos o animal se acostumar. Os cuidados com a higiene do animal, a maneira do animal se portar junto à família e as visitas. Pois sabemos que nem todas as pessoas aceitam a aproximação do animal. Por medo ou mesmo falta de apreciação pelo bicho.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais para minimizar o sofrimento deles?
Meire– O fato é que as pessoas devem ver os animais como seres vivos, que fazem parte do nosso ecossistema. E nem sempre isso acontece. Vejo no desrespeito pelos animais um sentimento de destruição das espécies. Penso que a atitude diferenciada em relação aos animais seja a melhor maneira de chamar atenção daqueles que demonstram indiferença por eles. Os movimentos, os meios de comunicação em relação aos cuidados com os animais vêm crescendo. Acho que é um bom caminho para a sensibilização das pessoas.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Meire– A onça pintada.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Meire– Roedores. Porque são bichos que não me atraem. Tenho medo deles.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Meire– Sou contra sim. Acho desnecessário esse tipo de divertimento. Falta de criatividade para se divertirem. Uma agressão aos animais.

Marcos– Um filme com animal.
Meire-  “Para sempre juntos ou Juntos para sempre….” Hatch.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Meire– Que o ser humano se torne mais sensível e desperte o amor pelos animais. Eles nos mostram com uma sabedoria inexplicável o sentido da vida.