Pra você não esquecer:

5 dicas para cuidar bem do seu cão ou gato no carnaval


Chegou uma das maiores celebrações brasileiras e o que não vai faltar é festa de tudo quanto é jeito, ao redor do país inteiro. Mesmo que você não seja um folião de primeira, é bom estar preparado, pois certamente o carnaval não vai te deixar parado – seja pelas comemorações na sua rua e na vizinhança ou as visitas familiares e as viagens.
Se você é tutor(a) de um animalzinho, deve tomar cuidados especiais nessa época do ano. Pensando nisso, preparamos uma lista com tudo o que você precisa saber:

  1. Fantasias, tinta e glitter: só para você
    Quem gosta de usar glitter no carnaval, sabe que é desconfortável para pele e que dá um trabalho e tanto para sair. Imagine para o seu amigo peludo! Além de um tremendo desconforto, coceiras e alergias, os animais ainda podem ingerir o glitter lambendo, respirando ou até mesmo fuçando naquele potinho que você deixou em alguma mesa ou prateleira – o que pode levar a intoxicações e complicações respiratórias bem mais sérias.
    Outro perigo são as colorações para os pelos. Além de desnecessário, colorir os pelos dos bichanos é arriscado. As tinturas usadas podem causar queda de pelo e alergias, se não forem aplicadas por um profissional. Não use esses produtos na região dos olhos e mucosas e, sobretudo, evite submeter seu pet a procedimentos incômodos e desnecessários.
  2. Álcool e brincadeiras perigosas
    Durante as comemorações, os animais podem ter acesso a bebidas deixadas nos copos ou serem vítimas de brincadeiras irresponsáveis. Apesar de parecer inofensivo para algumas pessoas, oferecer álcool para animais traz riscos graves. Essas bebidas possuem ingredientes altamente tóxicos para os animais, como algumas plantas e frutas (o lúpulo, no caso da cerveja, e as uvas, no caso do vinho).
    Dependendo da quantidade ingerida, as bebidas alcoólicas podem provocar vômito, diarreia, insuficiência renal, coma e até mesmo morte. Nunca permita que seu animal seja exposto a essa situação.
  3. Folia não é lugar de cão e gato
    Jamais leve seus animais para as comemorações. Imagine quão estressante é para um animal estar exposto às multidões, calor excessivo, mistura de odores e ruídos intensos e desordenados. Os animais possuem audição e olfato muito mais potentes que os nossos, o que faz a experiência ser extremamente estressante para eles. Além disso, o número grande de pessoas também pode provocar pisões ou outros ferimentos acidentais.
  4. Circulação de convidados em casa
    Se você for fazer a festa em casa, avalie o comportamento do seu pet. Alguns animais, especialmente os cães, podem adorar uma bagunça, mas essa não é a regra. Muitos animais de estimação podem estranhar pessoas que não são do seu convívio diário. Nesse caso, garanta que o animal tenha um local tranquilo para ficar e evitar a movimentação de pessoas.
    Informe os seus amigos e familiares sobre os hábitos do seu cão ou gato. Avise o que (e se) os convidados podem oferecer como alimento, conheça os limites dos seus animais, como podem ser segurados e tocados e o que causa estresse e irritabilidade, que deva ser evitado. Se o animal tiver um porte pequeno e circular pelos cômodos da casa, lembre os convidados de ter cuidado ao andar e ao sentar em locais onde o animal costuma ficar, como sofás e poltronas.
    Não se esqueça de tomar cuidado também com as portas ou portões por onde seu animal possa escapar para rua, alerte seus convidados. Além do risco de fuga, eles podem ser machucados no abre e fecha.
  5. Muito cuidado em dias quentes
    O calor excessivo é perigoso para cães e gatos. Diferente dos humanos, eles não possuem glândulas sudoríparas espalhadas pelo corpo (só nas patas e nariz) e trocam calor com o ambiente pela respiração. Em dias muito quentes, nem sempre conseguem manter a temperatura ideal do corpo, principalmente sob exercício intenso ou em ambientes quentes e abafados.
    Avalie as condições de temperatura antes de expor seu animal. Cães submetidos a passeios longos, em horas quentes do dia, se cansam mais rapidamente que o normal e, se você não perceber os primeiros sinais de aumento da temperatura corporal, eles podem morrer de hipertermia.
    Fique atento aos sintomas: respiração rápida, hipersalivação, saliva espessa, mucosas orais de coloração vermelho escura (cor de tijolo), tremores musculares, vômitos, diarreia, incoordenação motora (andar cambaleante) e até perda de consciência, desmaios e convulsões.
    Se perceber algum desses sintomas, retire o animal do sol ou ambiente quente imediatamente. Ofereça água fresca, mas não o force a tomá-la. Resfrie suas patas, a região do pescoço e cabeça com toalhas molhadas ou água em temperatura ambiente e leve o animal imediatamente ao veterinário.