Veterinário que queria atender gratuitamente

“ Se você quiser realmente
aproveitar a companhia de um cão, não o treine para ser um ‘semi-humano’. Abra
seu espírito para a possibilidade de tornar-se, parcialmente, um deles .”-

Edward Hoagland
O Polêmico caso de São Carlos
No início do
mês correu pelas redes sociais, um vídeo de um médico veterinário da cidade de
São Carlos (SP) dizendo que foi impedido pelo Conselho Estadual de Medicina
Veterinária de fazer consultas gratuitas a animais de pessoas carentes.

Ricardo Fehr
Camargo relata que sua proposta era fazer esses atendimentos gratuitos aos
sábados, em sua clínica. No vídeo, o profissional diz que a proibição ocorreu
porque o Conselho não entendeu esse tipo de atendimento como de utilidade
pública.

Uma fiscal que
aparece nas imagens diz que apenas organizações não governamentais poderiam
realizar esse tipo de atividade. Ela ainda deixa com Ricardo, um manual
com o código ético da categoria e ressalta que os veterinários não podem
prestar serviços gratuitos ou abaixo do preço de mercado.
O
rapaz afirma que a iniciativa foi suspensa temporariamente e que vai
acionar o Conselho de Medicina Veterinária para poder seguir com o projeto.
“Vamos continuar lutando por um mundo melhor para os animais”, disse.
O Conselho
Federal e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária esclareceram em nota
sobre a polêmica que teve até abaixo assinado em redes sociais. Nota de esclarecimento do CFMV:
O
Sistema Conselho Federal e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária
esclarece que é permitido, dentro da legalidade, o atendimento gratuito
eventual aos animais de pessoas carentes.
No
entanto, em cumprimento aos deveres éticos, o Sistema CFMV/CRMVs não permite
que as prestações de serviços realizadas de forma gratuita sejam feitas com
caráter de publicidade, autopromoção, de forma permanente e na busca de
captação ilegal de clientela ou para fins eleitoreiros.
Os
caminhos para o profissional que deseja prestar serviços beneficentes a animais
de pessoas que não têm condições de pagar pelo atendimento, passam pelo
respeito às normativas existentes e que devem valer para todos,
descaracterizando qualquer acusação de que os profissionais de Medicina
Veterinária atuam de forma mercenária.
É
dever dos Conselhos Regionais a fiscalização do exercício da Medicina
Veterinária, o que é feito por profissionais qualificados, com o objetivo de
orientar sobre as normas vigentes e averiguar irregularidades na atuação dos
médicos veterinários, protegendo, assim, a sociedade e os animais de um eventual
exercício profissional inadequado. Desse modo, as ações de orientação e
fiscalização realizadas pelos conselhos profissionais não podem ser vistas como
perseguições.
Tal
normatização não é mero formalismo, mas sim uma garantia de que esses serviços
sejam oferecidos com qualidade, dentro dos parâmetros éticos da profissão, com
as técnicas e procedimentos empregados de forma adequada.
Historicamente
a Medicina Veterinária sempre esteve a serviço da sociedade promovendo a saúde
única, preservando a saúde animal, a saúde humana, o meio ambiente e o
bem-estar animal.
Por
fim, informamos que o Sistema CFMV/CRMVs promove de forma sistemática
atividades de orientação aos profissionais, com o intuito de fomentar o debate
acerca da conduta ética, primando pela excelência dos serviços
médico-veterinários oferecidos à sociedade.

 “Todos os
argumentos para provar a superioridade do homem não podem quebrar essa dura
realidade: no sofrimento, os animais são nossos iguais.”-
 Peter Singer
Animal Aid Unlimited
Um lugar de mudança de vida para as pessoas e animais.  Assim é considerada a Associação Animal Aid
Unlimited, em Udaipur, Rajasthan, Índia.

Fundada em 2002, a missão é resgatar e tratar os animais de rua que se
tornaram doentes ou feridos, e através de seu resgate inspirar uma comunidade
para proteger e defender a vida de todos os animais.
O trabalho centra-se no momento vital,
quando um residente de Udaipur vê um animal que precisa de ajuda, e pára para
ajudar. Agir é a experiência central que pode mudar tudo para o bem.
Ao fornecer um número de telefone que alguém pode chamar e um abrigo que
irá ajudar e salvar, estamos inspirando ação na comunidade. Ação que
embora pequena no início, talvez apenas um telefonema na nossa linha de apoio,
é o primeiro passo para alguém na estrada de se tornar a pessoa que os animais
precisam desesperadamente. O objetivo final é a igualdade e proteção de todos
os
 animais e um fim completo para o uso e abuso de animais. Chegará
o dia em que cada cão, asno, vaca, porco, peixe e rato pode viver suas vidas em
liberdade.
Baseado fora de Udaipur, Rajasthan, Índia, a equipe de resgate de
emergência responde às ligações 
relatando os animais doentes ou feridos que precisam de ajuda  todos os dias. Animal Aid é a linha de
vida para milhares de animais que de outra forma não teria a menor chance.
Os animais resgatados são levados para o abrigo onde eles são tratados
por  equipe médica e prestadores de
cuidados, onde inclusive são realizadas  cirurgias de emergência.
Animais resgatados que estão permanentemente inválidos ou muito frágeis
para ser devolvidos à sua vizinhança, vão para o santuário de Animal Aid.
Depois de quase 12 anos de popularização de resgate, Udaipur é agora uma
das melhores cidades na Índia para um animal de rua.
Todos os dias mais de 150 animais recebem tratamento para salvar vidas
no Hospital Animal Aid. 

As pessoas em toda a cidade sabem o que fazer quando vêem um animal que
precisa de ajuda médica: chamada Animal Aid. Exemplo para o mundo. Já
falei antes sobre isto. Muitas vezes as pessoas não têm como resgatar. Uma
instituição assim, seria realmente o ideal.

Le petit enfant

Le petit enfant                     

As
raças de cachorros de pequeno porte sempre estiveram presentes
na história da humanidade, mesmo que com uma imensa diversidade de tipos, assim
como de utilidade. Esses cães eram usados com sucesso nas mais diferentes
funções, acompanhando e auxiliando o homem em importantes atividades, de acordo
com cada tipo de cultura, período ou época em que eram criados, condições
climáticas e geográficas, entre tantos outros fatores.

uma grande variedade de cães terriers, por exemplo, que devido ao seu pequeno
porte
, obtém até hoje sucesso nas funções de caça em diversas partes do
mundo. Apesar de que hoje em dia, a capacidade de desempenhar funções
relacionadas à caça possa parecer pouco importante, em outros tempos era uma
atividade de extremo valor, da qual a sobrevivência do homem dependia
diretamente.
Além
das muitas raças de cachorros de pequeno porte que foram, ou
são utilizadas para o auxílio do homem nas mais diversas tarefas, figuram é
claro, os cães de companhia, cuja principal atividade
é a de acompanhar os seus donos e demonstrar sua afeição e carinho por seus
familiares.

Embora
haja muitas raças de cães maiores que também são considerados
excelentes companheiros, sempre houve uma certa predileção entre as raças de
cachorros de pequeno porte no que diz respeito ao desempenho desta
função. Muitas delas consideradas como cães de salão, ou de luxo, as raças de
cachorros de pequeno porte fizeram ao longo dos tempos, e fazem até hoje,
grande sucesso entre os que buscam um cão de companhia, seja por seu tamanho
pequeno, pelo caráter, ou simplesmente pela beleza.
                           

            

Urgente!


“Quando o homem aprender a respeitar até o
menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a
amar seu semelhante.”
– Albert Schwweitzer (Nobel da Paz – 1952)

Urgente!!!
Já falei várias vezes aqui na coluna, que não sou
protetor de animais. Gosto, respeito, amo muito o meu cão e uso da oportunidade
que a vida me deu de gostar de escrever e do espaço que o Jornal de Uberaba tem
colocado à minha disposição, para dar um pouquinho mais de voz aos nossos
amigos que “só podem nos amar”. Gostaria de ser protetor, fazer mais pelos
animais, mas por enquanto, só posso dispor desse tempo e espaço. Eles não podem
falar, não têm a estrutura humana física para socorrer uns aos outros em
situações de abandono e acidentes em que se envolvem porque chegaram até aqui,
à vida urbana. Então precisamos fazer isto por eles. 

ONGs têm conseguido que se
achava impossível. A ciência tem provado a todo o instante que eles não apenas
são inteligentes côo sensíveis a sentimentos que muitos humanos pensar ser
apenas humanos. Algumas administrações públicas têm feito um bom trabalho no
sentido de ajudá-los. Felizmente hoje há uma conscientização maior sobre as
necessidades deles, dos seus sofrimentos e, especialmente, torno a dizer, dos
seus sentimentos. O que acontece muitas vezes é que pessoas que, como eu, não
podem e/ou não estão preparadas para resgatar animais em situações complicadas,
de atropelamento seguido de abandono, por exemplo, se vêm diante dessa situação
e ficam totalmente impotentes para tomar uma atitude.  Ai está a questão onde quero chegar. Essas
situações de se deparar com um animal atropelado e abandonado à própria sorte,
para essas pessoas, surgem em momentos em que elas estão indo para o trabalho
(e o chefe ou patrão não querem saber) ou impossibilitadas por qualquer tipo de
coisa “maior” que sua vontade de socorrer, de resgatar aquele animal. A maioria
também não dispõe de aparatos materiais para fazer o resgate. O animal pode
estar agressivo, o que é uma reação natural da dor que estão sentindo ou dos
maus tratos de que foram vítimas. Não sei quais instrumentos seriam
necessários, mas sei que existem, que pessoas preparadas conseguem, claro,
fazer o resgate. Felizmente temos tantos casos de boas almas fazendo isto. Por
isto acho importantíssimo que a Administração Pública de todas as cidades
deveria manter em ótimo funcionamento, um serviço de socorro urgente a animais,
com um número de telefone que as pessoas poderiam usar para fazer a narração ou
denúncia do ocorrido. Órgão de funcionamento 24 horas, com profissionais
preparados para esse tipo de resgate a qualquer momento. Já não basta a
impotência que nos aflige diante de conhecimento de maus tratos que denúncia
alguma resolve, por questões até de leis. 
Minha voz então, mais uma vez se une a milhares que pedem socorro e
respeito pelos bichos.  Sempre haverá
protetores para minimizar o sofrimento deles. Mas um órgão legal, instituído e
amparado por lei municipal por todas as outras esferas é uma responsabilidade
da qual não se poderá fugir por mais muito tempo.

Adestramento- arte

 A
arte do adestramento

Sim, claro que seu cão entende você. Mas claro
também que, se ele passar por um adestramento profissional,vai facilitar muito a
convivência. Os cães de pequeno porte não dispensam adestramento, mas podem ser
naturalmente mais fáceis de manusear. Pelo menos no que diz respeito a
segurá-los fisicamente. Isto não significa que um cão pequeno não possa ser mal
educado. Nem que não morda e possa causar sérios danos. Aos próprios donos,
certamente. Sem contar aqueles que espantam visitas e fazem, por capricho, xixi
e outras coisas em lugares inadequados.

 Latidos excessivos, agressividade,
medo…tudo isto pode ser controlado, desde que o cão seja educado. Educação
que um bom profissional pode conseguir. Mas há aqueles que não podem ser
segurados. São os cães de grande porte e que, naturalmente, oferecem um perigo
maior. Nestes casos, a força aliada a agressividade se transformam em uma arma
letal. No caso dos cães de pequeno porte, uma consultoria sobre comportamento
pode ser muito significativa.  Já os cães
de grande porte, geralmente são adquiridos para que sejam um “vigia”, um cão
que “trabalha” como guarda. Existem também os cães treinados para pastorar
rebanhos, para guiar pessoas com problemas de visão, farejadores, etc. Os cães
que “trabalham” como vigias, residenciais, patrimoniais ou mesmo para defesa
pessoal, precisam de um adestramento muito sério.  Não é qualquer profissional que tem
capacidade e conhecimento para fazê-lo. O adestrador Adriano dos Santos tem acumulado
conhecimento e experiência em seu trabalho, capazes de alcançar ótimos
resultados, em todos esses casos. Sua última investida em aperfeiçoamento foi
justamente no segmento para cães vigias. Esses animais nunca devem ser
subestimados. Ao contrário, devem sim ser bem treinados, para que o dono
conheça e possa prevenir mais suas reações e elaborar comandos. Mas os donos
também não podem “dar mole”. Existem pessoas que não são capazes de dar fortes
comandos. Trata-se mesmo de personalidades, tanto humanas, quanto caninas.
Portanto, antes de ter uma “fera” de qualquer tamanho em casa, consulte um
profissional para saber qual delas é mais apropriada para você. Minha dica é:
procure o Adriano.

*** 

Férias?

Férias! Férias? 

Verão, férias,
viagem! Nessa época do ano todos querem, e tem o direito, de descansar, tomar
um sol e um banho de mar. Mas, proprietários de animais domésticos devem se
preocupar com o que deixam para trás na hora de partir. Afinal de contas,
abandono e maus-tratos são crimes previstos em lei e se houver flagrante, seu
vizinho tem o direito de invadir sua casa, é o que alerta o advogado civil
Leonardo Teles Gasparotto. “Todas as vezes que um animal estiver sendo
espancado ou mesmo maltratado de outra maneira, acorrentado e/ou sem comida
e/ou sem água, sob o frio ou o calor intenso, sendo envenenado ou na iminência
de o ser, por exemplo, dentro de um imóvel privado é constitucional e é também
legal qualquer pessoa invadir o recinto e salvá-lo, independentemente de
autorização judicial ou do respectivo proprietário”, afirma categoricamente o
advogado em artigo para o portal jurídico JusBrasil.
A informação pode cair como uma bomba para muitos donos irresponsáveis com seus
animais, que os deixam, muitas vezes por dias, semanas ou meses sem alimentação
adequada ou suficiente. Não são raros os casos em que denúncias se tornam
escândalos na mídia. Mas, se afinal, é permitida a invasão e obrigatório o
acompanhamento policial em favor do invasor, muitos poderão se perguntar: com
base no quê?
Artigos 150, 301 e 303 do Código de Processo Penal (CPP), prevêem que em caso
de flagrante delito decorrente de prática de crime (e maus-tratos a animais é
um crime previsto no artigo 32 da Lei 9605/1998, que trata de crimes
ambientais) a casa do tutor pode ser, sim, ser invadida a qualquer hora do dia
ou da noite para libertação do animal em aflição.


Segundo Gasparotto, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende até que “a polícia
pode invadir local sem mandado judicial a qualquer hora do dia ou da noite para
coletar provas, desde que haja flagrante delito no local” e “estejam presentes
razões plausíveis para a tomada dessa medida, devendo ser justificada
posteriormente em processo próprio”, afirma.
Nessas situações o invasor que socorreu o animal não poderá sofrer qualquer
retaliação policial ou judicial, pois de acordo com o advogado, “agiu em nome
da lei para proteger uma vida em perigo de morte”. Mas, para resguardar a
segurança jurídica de quem executar o resgate é importante que se filme todo o
processo de invasão, registrando com máximo de detalhes e explicando de que
modo há crime de mau-trato no estabelecimento em questão.
Por fim, alerta o advogado, exija que seja imediatamente lavrado um boletim de
ocorrência policial, “objetivando responsabilizar civil, penal e
administrativamente o agente causador do crime contra o bicho acudido”,
conclui.

Fonte: Olhar Animal

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

Fórum Nacional de Proteção e

 Defesa Animal

Pra quem não sabe, existe um órgão
nacional de proteção animal. E, felizmente, essa entidade não está de braços
cruzados em relação aos animais que foram e são vítimas do desastre da barragem
em Minas Gerais.  Não são apenas as
vítimas humanas que estão sofrendo, os animais também estão assustados. Muitos
morreram, muitos se feriram e alguns chegaram a ser “petrificados” pela lama
ressecada de rejeitos de minério.
Um grupo de ONGs e voluntários dos
direitos animais, no entanto, está atuando para tentar resgatar a maior quantidade
de animais possível. Eles se uniram ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa
Animal (FNPDA) para tentar arrecadar recursos e organizar melhor esse
atendimento, crucial para a saúde dos animais e também para as famílias
atingidas, que muitas vezes dependem de uma vaquinha e algumas galinhas para
seu sustento. Segundo Vania Nunes, diretora técnica do FNPDA 300 animais já
foram resgatados.
Voluntários da ONG Associação
Ouropretana de Proteção Animal, que é parte do Fórum Nacional de Proteção e
Defesa Animal, foram para lá na noite do acidente, e realmente a situação era
bem crítica. Logo que eles chegaram, não puderam entrar, estava tudo molhado,
sujo, tinha a Defesa Civil…Quando amanheceu, algumas pessoas já vinham com
animais. Esses foram os primeiros a ser atendidos. Tinha cachorro, galinha,
passarinho, gado. Os animais estavam muito assustados, muitos sujos, alguns
feridos. Elas prestaram esses primeiros atendimentos. No começo, os animais
foram para o centro de zoonose de Mariana, que era o local mais próximo que
tinha onde deixar os animais que não tinham donos. Com o passar dos dias, com o
aumento do número de animais, a própria Samarco alugou um galpão. Os que tinham
dono, à medida que as pessoas foram realocadas em casas ou hotéis, os tutores
levaram. Mas como as pessoas levarem todos, porque tinha cavalos, porcos,
galinhas…
Eles estavam muito assustados. Eles são
capazes de perceber que aconteceu uma coisa muito ruim.
Foi criada uma conta para receber
doações. Quem quiser ajudar, basta entrar em contato com FNPDA. Isto foi feito  porque as pessoas ajudam com casinha, ração, o
que é ótimo, mas precisa alguns equipamentos que não se compram em qualquer
loja de produtos de animal. Por exemplo, lá é uma área endêmica de
leishmaniose. Os cachorros precisam de uma coleira específica para evitar ser
picados. Ainda há muito para se fazer para essas vítimas.