A Grande dúvida

A Grande Dúvida!

Devo sacrificar meu cachorro? Essa é uma pergunta que infelizmente muitas
pessoas acabam fazendo mais cedo ou mais tarde. Ver o sofrimento do animal é
muito doloroso e muitos veterinários acabam aconselhando a eutanásia.
 Mas cuidado, alguns veterinários
aconselham eutanásia para coisas totalmente contornáveis, como por exemplo, a paralisia dos membros traseiros. Não é porque um cão ficou paraplégico que ele não
pode viver uma vida normal em uma cadeirinha de rodas. Muitos cães vivem! A
eutanásia é pra casos extremos.

 Se a eutanásia é proibida para seres
humanos, porque então ela é permitida para os animais? É justo tirar a vida de
um ser? Essa é uma questão muito polêmica e muitos tem opiniões contraditórias,
porém só é possível saber o que faríamos se estivesses frente a frente com a
tomada dessa decisão. Não nos cabe julgar a decisão de alguém.
 A decisão pela eutanásia não deve ser por
causa de despesas médicas ou falta de tempo pra cuidar do animal. A decisão
deve ser tomada juntamente com o veterinário, que irá seguir critérios médicos,
normalmente para casos irreversíveis onde é impossível a recuperação do animal.
  O Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV) elaborou um guia de boas práticas para a eutanásia de
animais, que leva em consideração o fato de que os animais são capazes de
sentir, interpretar e responder a estímulos dolorosos e ao sofrimento. Esse guia
serve para orientar veterinários e donos de animais na tomada da decisão sobre
a eutanásia e os métodos utilizados.
Uma vez decidida a eutanásia, o médico
veterinário vai utilizar métodos que reduzam ao máximo a ansiedade, o medo e a
dor do animal. O método também deverá gerar a perda imediata da consciência,
seguida da morte. Precisa ainda ser seguro o suficiente para garantir que o
animal não sobrevive ao procedimento, o que causaria ainda mais dor e
sofrimento.

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