Animais também terão atenção especial nas Olimpíadas

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Os animais silvestres que sofrerem algum acidente em função das provas olímpicas não ficarão desprotegidos. A organização do evento não esqueceu essa possibilidade e encarregou o Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS) da Universidade Estácio de Sá, de fazer o atendimento dos que sejam eventualmente feridos durantes as provas. Se um pássaro entra de forma inesperada na pista de uma competição de ciclismo em plena Olimpíada e é acidentalmente atropelado, o que é que vai acontecer com ele?
Algumas competições serão realizadas em áreas com vegetação densa, como a Floresta da Tijuca, Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, por exemplo.
Única instituição da capital fluminense autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis (IBAMA) a cuidar de animais silvestres, o Centro da Estácio recebe a cada ano cerca de 2.500 espécimes, vítimas de atropelamentos, acidentes e até mesmo fenômenos climáticos.
O CRAS está recebendo investimentos para ampliar a capacidade de atendimento, um benefício que não se limitará ao período olímpico- ele vai produzir um legado para professores, alunos e a comunidade, em geral. A Unidade Vargem Pequena da Estácio, que possui um prestigiado curso veterinário, já atende a diversos casos a pedido da prefeitura carioca e da iniciativa privada. Por lei, todo projeto que envolve impacto ambiental deve ter garantias de assistência desse tipo. Nossa fauna agradece.

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