Adriana Afonso

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Há 18 anos conhecemos a jornalista Adriana Afonso. Todo mundo. Afinal, quem não vê o jornal da TV Integração, afiliada da Rede Globo, onde ela é editora e apresentadora? É lá que mostra seu talento, sua competência, sua simpatia contagiante. Jornalista formada pela Universidade de Uberaba tem outros importantes trabalhos em seu currículo, mas o mais importante deles não tem muito tempo que faz. É o prazeroso trabalho de cuidar de seus pequenos gêmeos e do seu Jack, que não perdeu a atenção com a chegada das crianças. Ela ainda faz parte da CAS – Consultoria, Assessoria e Soluções, empresa focada na Saúde Emocional do Trabalhador, tendo como serviços palestras, treinamentos e workshops. Mas o tempo para ser dividido com os filhos e Jack, é sagrado.

 

“Eles podem nos ensinar a ser seres humanos melhores”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Adriana Afonso– Sempre, desde que me mudei pra Uberaba, com sete anos. Antes, em SP, morando em apartamento, não tinha tanto contato. Mas já aqui na cidade, sempre tivemos animais em casa, em especial cães. Mas certa vez me apaixonei por uma gatinha de rua e levei pra casa. Minha mãe quase me matou kkkk
Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Adriana– Não, nunca tive um especial.
Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Adriana– No caso do meu atual, Jack, foi pela paixão por personagens de séries e filmes que gosto muito. A inspiração veio de Jack Bauer, personagem do Kiefer Sutherland na série 24 Horas. Mas tem muitos outros que poderia se encaixar… Jack Sparrow, Jack Nicholson… e por aí vai….
Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Adriana– Acho que a gente tem uma certa tendência, principalmente antes dos filhos, de tratar os animais como gente. Apesar de “fofinho” pode atrapalhar o desenvolvimento deles, a perda do instinto. Acho importante deixálos serem bichos de vez em quando (furar um buraco na terra, esconder o ossinho kkk)
Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Adriana– Ah, tenho certeza de que entendem o que falamos e mais, o que sentimos também. Prova disso é a aproximação deles quando estamos tristes, como se fossem nos consolar. Jack é ótimo nisso! Durante a minha gravidez, deitava em minha barriga e ficava horas.
Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Adriana– Sou fascinada pelos felinos (puma, leopardo, tigre), mas a inteligência dos gorilas sempre me chamou a atenção também.
Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Adriana– Pássaros. Acho que eles nasceram para ser livres.
Marcos– Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Adriana- Eu quero crer que sim. Podemos citar as diversas leis, sancionadas recentemente, para preservação, proteção, proibições de uso em trabalho, como no caso dos cavalos. Acho que ainda precisamos melhorar, mas já é um começo.
Marcos– Um filme com animal.
Adriana– Sempre ao seu lado, com Richard Gere. Para mim, sem dúvida, a mais linda história de amor entre um homem e seu cão. Chorar sempre que revejo é inevitável.
Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Adriana– De vez em quando ouço alguém dizer que não gosta de animais. Hoje, aproveito para me dirigir especialmente a estas pessoas. Deixem-se encantar por estas criaturas maravilhosas que Deus colocou em nossos caminhos. Não precisa ter um, se não quiser. Mas observe. Aprenda com eles. Sabem muito sobre amor, carinho, doação, respeito. Quem não se encanta com uma gata que adota um filhote de outra espécie? Ou com um cãozinho que permanece ao lado do dono em frente a hospitais, nos cemitérios, depois de um acidente como existem diversos registros em vídeo? Eles podem nos ensinar a ser seres humanos melhores.

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