Ubiratan Carneiro de Souza

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Conceituado advogado em Uberaba, Ubiratan, é pais de dois filhos, Vinicius e Vítor e também se considera pai de três “meninas”, só que essas são três cadelinhas muito amadas por todos da família. A Flôr foi adotada, resgatada de maus tratos e exige cuidados especiais porque é diabética (toma insulina 2 vezes ao dia), está ficando ceguinha, entre outros problemas de saúde. É super agradecida, dócil e carinhosa; a Kika, segundo alguns, a predileta da família, muito inteligente e sensitiva (espiritualmente falando); e a Belinha, filha da Kika, de uma ninhada de 4 filhotes e que transformou a casa com suas molequices e doçura!!! O advogado é o convidado para a entrevista do Moreno Pet Blog desta semana.

 

“Não podemos aceitar maus tratos de espécie nenhuma”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Ubiratan Carneiro de Souza– Sempre gostei e respeitei os animais e trato os meus como verdadeiros filhos, tanto na educação quanto no carinho!

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Ubiratan– Todos sempre foram e são especiais em minha vida!

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Ubiratan– A escolha normalmente ocorre igual quando esperamos um filho humano. Primeiro, temos que gostar dos nomes sugeridos, depois ver se há unanimidade da família e consenso do casal e, em caso de empate, o voto da Mãe tem um peso maior, pois Mãe é sempre Mãe!!! Rsrsrs

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Ubiratan– No meu caso especialmente, as tenho como filhas e muito pouco as diferenciam de “gente”, inclusive, muitas das vezes são mais sábias, sensíveis, higiênicas, obedientes e fieis que pessoas.
Logicamente que devemos respeitar e considerar regras sociais e situações que envolvam terceiros, desde que fora da “casa” delas, pois em casa, quem manda, somos nós, ou melhor, elas!!! rsrsrs
Hoje eu faria apenas uma coisa diferente na criação que demos às nossas. Não as deixariam acostumar a dormir na mesma cama do casal, pois esse costume, embora gostoso por um lado, distancia o casal em sua intimidade, mas neste caso, os culpados não são os pets.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Ubiratan– Já tive apenas um gato, mas sempre tive cachorros e dentre os cachorros que tive, duas delas se destacam nesse aspecto, complementando a segunda pergunta acima. A “Branca” (já estrelinha) e a “Kika”, ainda entre nós, graças à Deus! Ambas da raça “Shih Tzu” e delas posso afirmar que não só entendem como também conversam (com os olhos) com a gente. É impressionante e muito gratificante essa troca. A Kika, por exemplo, sabe, inclusive, o que estamos sentindo (triste, alegre, doente, cansado, chateado….) ou mesmo se ela vai sair com a gente ou não, se vai para o banho ou passear na praça, conhece seus brinquedos pelo nomes e cores, assiste TV super concentrada e tem manias e personalidade própria.
Quando alguém da família está com algum problema de saúde ela pressente e a situação e além de vômitos, fica amuadinha e cheirando a vítima o tempo todo.
Tive três passagens marcantes com a Kika. A primeira foi quando peguei uma dengue severa que me derrubou na cama por mais de uma semana e ela não saiu de perto de mim pra nada, até minha pronta recuperação. Na segunda oportunidade, foi quando tive um AVC Isquêmico em janeiro/2014 e que, da mesma forma, ficou o tempo todo em volta de mim, por mais de 30 (trinta) dias seguidos que fiquei em casa me recuperando, e, finalmente, a terceira e mais triste e que ainda transita, que é a recente separação entre Eu e a Clau (Claudiene), onde decidimos sabiamente pela guarda compartilhada das 3 filhas, (Flôr; Kika e Belinha), e que as 3 devam estar sempre juntas, ora com ela, ora comigo, mas que é uma situação muitíssimo dolorida para todos nós, pois a Kika, sensitiva que é, já vinha sentindo essa mudança em nossas vidas e estamos aos poucos, tentando nos adaptar à essa nova situação.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Ubiratan– Respeito a todos, mas eles lá e eu cá, e não tenho atração especial por nenhum, mas gosto e aprecio cada espécie com suas respectivas peculiaridades, táticas de sobrevivência natural e predações! Faz parte do ciclo deles também.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Ubiratan– Os pássaros, por mais domesticados que possam ser, não me atraem como criação, em momento algum! Penso que Deus deu asas para quem realmente precisa e tem que voar!!!

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Ubiratan- Não sou conhecedor das causas, justamente por não gostar, mas se tratando de “culturas”, devem sim, serem respeitadas, desde que evoluídas no tempo e modo, como tudo e todos. Não podemos aceitar maus tratos de espécie nenhuma.
Não assisto nem apoio touradas, nem vaquejadas, nem MMAs (humanos), etc.., mas respeito quem aprecia, pratica e curte.

Marcos– Um filme com animal.
Ubiratan– Sou da época do “Rin-Tim-Tim” kkkk, mas um filme marcante e comovente, sem dúvidas é: “Sempre ao seu lado”, com Richard Gere.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Ubiratan– Não é apenas em relação aos animais, mas ao próximo de um modo geral. Eu pediria e me incluo, que: “Aprendamos a olhar para o próximo e tratá-lo, exatamente igual gostaríamos de ser olhados e tratados por todos”, seria o suficiente!!!!

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