Ana Clara Andrade de Macedo Silveira

Ana Clara

Ela é uberabense, mas no sangue corre uma pouco mais de ferro e poesia, porque nasceu em Uberaba por motivo de transferência de sua família vinda de Itabira, terra de Carlos Drumont de Andrade e das jazidas de ferro. Quem nasce ou descende de conterrâneos de Drumont tem poesia nas veias. Hoje, com 21 anos de idade, Ana Clara trabalha com vendas e vive com os avos, Wilson e Carminha, sua mãe Kelly e o Athos, seu queridíssimo cão da raça Golden Retriever, que recebe carinho de toda a família. Os passeios pelas praças da redondeza ficam por conta do vovô Wilson. Além de muito bonito, Athos é muito simpático e brincalhão e faz amizade com os outros cães que brincam por lá. Então vamos hoje contar um pouco da história dessa moça de Itabira. Não com a poesia de Drumont, mas com muita alegria.

 

“Tenho a convicção de que os pets nos leem através da linguagem corporal, tom da voz e expressão facial”
Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais?
Ana Clara Silveira– Nós quatro gostamos de animais. Sempre tivemos cachorro em nossa casa, todas as vezes de pequeno porte, visto que quase sempre moramos em apartamento. Nos damos o luxo de ter um peso pesado agora e realizo, assim, meu sonho de ter um Golden Retriever.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Ana Clara– Todos os animais que já tive são especiais em sua particularidade. No entanto, o Athos foi o primeiro animal que eu mesma escolhi, me presenteei, criei e crio, tendo então, dentre todos, um lugarzinho especial.

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Marcos- A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Ana Clara– O nome foi indicação de uma amiga. Gostei do significado e não pensei duas vezes. Além de ser um dos três mosqueteiros, Athos, na mitologia grega, é filho da Terra (Gaia) e do Céu (Urano), sendo um dos gigantes de grande importância na mitologia.

Marcos- Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Ana Clara– Acredito que o limite entre o seu animal de estimação e você dependa muito do que você pensa ser o melhor. No meu caso, o Athos é livre para fazer quase tudo, desde que não seja maléfico para alguém ou para ele mesmo.

Marcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Ana Clara– Não acho que os animais entendam, ao pé da letra, o que falamos, mas eu realmente acredito que a compreensão deles vá muito além de comandos. Tenho a convicção de que os pets nos leem através da linguagem corporal, tom da voz e expressão facial. O que não consigo nunca é duvidar da inteligência desses bichinhos…

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Ana Clara– Entre os animais selvagens, os que mais me atraem são os felinos. Leões, tigres, onças, jaguares e etc.

Marcos- Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Ana Clara– Os únicos animais que jamais domesticaria são os caracterizados selvagens. Acredito que animal de habitat natural deva permanecer no mesmo, exceto quando ele precise de cuidados específicos ou se encontre incapacitado de voltar.

Marcos– Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Ana Clara– O conhecimento sobre os animais tem evoluído e, concomitantemente, o respeito a eles também. Tenho a opinião de que respeito e conhecimento andam juntos e um é pré-requisito ao outro. Estamos ouvindo cada vez menos sobre animais que sofreram maus tratos e cada vez mais em animais que saíram do risco à extinção, isso já é o desenvolvimento progressivo do modo humano de pensar.

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Marcos– Um filme com animal.
Ana Clara– Tenho apreço por dois filmes com animais, são eles: “Marley e Eu” e “Sempre ao seu lado”.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Ana Clara– Eu que tanto gosto de animais, encontro-me com dificuldade de explicar a importância deles no meu dia-a-dia e, ainda mais, na minha vida. O Athos, por exemplo, chegou bagunçando os meus sapatos e as minhas meias; pegando minhas bolsas e toalhas; roendo a parede e comendo tudo o que visse pela frente: a cama, a massa de pão queijo para assar em cima do fogão e a carne que estava para descongelar… E sabem o que é pior?! Quer dizer, o melhor?! Eu nem consigo ficar brava com ele devido à tamanha felicidade que ele me traz. Só sinto gratidão a um “serzinho” que só tem amor para me dar. Que virou o amigo do Seu Wilson, o companheiro da Kellynha e o “cricri” da Dona Carmem. Sem a menor sombra de dúvida, afirmo que os animais que nós depositamos amor e que, tão fielmente, nos amam de volta, são presentes de Deus para amenizar esse caminho, nem sempre fácil, que chamamos de Vida.

 

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