Animais em situação irregular são retirados das ruas em MG

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A grande repercussão de uma postagem em uma rede social que denunciava maus-tratos aos animais fez a fiscalização ser reforçada em São Lourenço (MG). Na manhã do último sábado (17), equipes da prefeitura foram às ruas e retiraram de circulação animais que puxam charretes e estavam em situação irregular.
Segundo o setor de zoonoses, três animais que estavam irregulares foram retirados. E outros que já haviam sido notificados antes não estavam mais trabalhando nas ruas. Bodes e cavalos são usados no turismo na cidade. Enquanto os animais maiores puxam as charretes, os bodes são usados para as mini-charretes, que levam crianças.

Turista acidental
O caso ganhou destaque na cidade durante a semana. Na publicação, uma turista de Rezende (RJ) mostrava um bode que puxava uma charrete se ajoelhando para comer grama. Foram mais de 17 mil compartilhamentos e centenas de comentários de pessoas que são contra o uso de animais para este tipo de trabalho.
O bode que apareceu nas fotos não foi encontrado, mas o dono foi localizado. Segundo a coordenadora do setor de zoonoses, Thais Nakaoka de Matos, a situação do responsável é complicada.
“Fui falar com o proprietário do bode e ele alegou que o animal foi arrendado para um cidadão. Pedi o contrato deste ‘aluguel’ e ele falou que não tinha, que é contrato informal, por boca. Então disse que ele iria responder pelo caso, porque o animal está sob a custódia dele”.

O bode expiatório
Um dos pontos criticados pela turista era justamente a falta de fiscalização. Com as denúncias, a prefeitura colocou nas ruas as equipes de trânsito e Controladoria de Zoonoses. Na ação deste sábado, foram checados os chips instalados nos cavalos, a condição de saúde e a Carteira Municipal de Habilitação dos charreteiros. Nenhum bode foi encontrado nas ruas.
A ação foi comemorada por defensores dos animais na rede social e turista que fez a reclamação também ficou satisfeita.
Ainda segundo a veterinária do setor de zoonoses, o monitoramento do chip é diário e feito pela equipe de trânsito. Isso garante o rodízio de animais. A intenção, agora, é aumentar a frequência da fiscalização clínica, com a presença da veterinária.

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