Morte, prejuízo e infestação

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No último dia 27 o diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que o setor já tinha do R$ 3 bilhões em prejuízo em razão da greve dos caminhoneiros.
A paralisação dos caminhoneiros estava em seu sétimo dia. Pode ser que esse evento já esteja caminhando para a normalidade, mas seus efeitos ainda serão catastróficos por algum tempo. Não cabe nesse espaço qualquer análise da greve. Estamos apenas aproveitando as informações já divulgadas para dar nosso apoio às vítimas inocentes (como sempre), que são os animais.
Animais sacrificados
Todo mundo sabe o fim, mas os números são realmente mais assustadores. Segundo a ABPA, 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos devem morrer nos próximos cinco dias se não receberem a alimentação adequada, transportada pelos caminhões.
Ainda de acordo com a associação, 64 milhões de aves já foram sacrificadas em razão dos impactos provocados pela greve.
Situação mais delicada
Segundo Santin, a situação mais delicada é na região Sul, onde estão concentradas as maiores produções.
Ele disse que o setor ainda não está à beira do colapso, mas que, em três dias, pode virar um “caos”.
Santin alertou para o fato de não há espaço para colocar as aves mortas e que, por enquanto, estão sendo enterradas, uma vez que não tem caminhões para retirá-las do local. No entanto, segundo ele, se a mortandade subir, há risco de contaminação do lençol freático.
“Onde você coloca 100 mil aves? Onde coloca 1 milhão de aves? Isso aí pode ir para o lençol freático, pode ir para os rios e pode, eles se apodrecendo, deteriorar e levar doenças de saúde pública”, afirmou.

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