Lágrimas de Combate

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O trabalho de Brigitte Bardot no cinema a transformou em um ícone. Aos 83 anos, a atriz e ativista francesa lança no Brasil, pela Globo Livros, Lágrimas de Combate, livro-testamento em que conta como canaliza sua fama para ajudar os animais. Na obra, Brigitte mostra toda sua luta pelos direitos dos bichos, descreve detalhes de seu combate, das polêmicas e não poupa seu passado no cinema, que afirma ter sido um rascunho de sua vida antes de se entregar à real missão: dar voz aos animais oprimidos pela humanidade.

Bebês foca
Globo LivrosFoi por um programa de televisão que a atriz soube da crueldade do abate de focas para a indústria da moda. Pouco depois, em uma foto tirada em 1977 sobre uma geleira ártica no Canadá, Brigitte Bardot aparecia com um bebê foca no colo. A imagem estampou a capa da revista “Paris Match”, correu o mundo e se tornou um dos mais poderosos símbolos da luta pelo fim da matança — àquela época estimada em até 300 mil focas por ano. Ter passado alguns minutos em contato corpo a corpo com o bebê foca marcou profundamente a vida da atriz. “Prometi a mim mesma que passaria minha existência tentando salvar a deles”. Dez anos depois, o governo do Canadá finalmente proibiu a caça dos blanchons, os bebês foca. A primeira batalha estava ganha, mas o combate mal começara. Já afastada das telas, Bardot se dedicaria ao que chama de “sacerdócio” como defensora dos animais. “Minha ideia era criar uma associação para ter credibilidade e o reconhecimento que eu esperava sobre a condição animal”.

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