Stephanie Cunha Santos

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“Se aprendermos a amá-los como eles merecem, vamos estar mais perto de Deus”

 

Filha de um casal super estimado na comunidade de Uberaba, Béa e Renato, proprietários da tradicional Ótica Cristal, desde cedo Stephanie convive estreitamente com seu poodle Collins, que já está com 18 anos. Stephanie se prepara para prestar concursos públicos e esse segmento de jovens estudiosos é conhecido como “concurseiros”. Mas nunca deixou de dedicar amor e observar todos os cuidados que seu mascote querido precisa. Especialmente agora, que ele já está velinho, mas com ótima saúde, ainda com todos os dentinhos e cada vez mais apegado a ela.
Marcos Moreno– Nem sempre as pessoas que tem animais de estimação gostaram de bichos. Algum fato te despertou para isto?
Stephanie Cunha Santos– Sinceramente eu não me recordo como começou a minha vontade de ter um animal de estimação, mas sempre foi algo que pedi muito aos meus pais, e quando eu tinha 10 anos de idade ganhei o meu melhor presente, que está comigo até hoje e quase completando seus 18 anos.

Marcos– Você acredita que qualquer animal possa interagir com o homem?
Stephanie– Acredito que não, penso que em alguns casos, como os animais mais selvagens, nem seria benéfico para eles.

IMG_9648Marcos– Quem tem um pet sabe, naturalmente, que o animal é muito inteligente. Que comportamento do seu (s) pet(s) você pode citar para exemplificar isto?
Stephanie– No caso do meu, percebo uma comunicação dele com a gente, quando ele sente alguma necessidade, como por exemplo, vontade de comer. Também já observei que quando estamos mais tristes, ele sempre sente e consequentemente fica bem mais perto de nós.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Stephanie– Acredito que o limite é não humanizar demais o bichinho, aqui mais uma vez, penso que não é benéfico para eles, pois às vezes as pessoas acabam projetando neles muitas expectativas e inibindo o animal de seus instintos naturais.

Marcos– De que maneira você acredita poder contribuir para o crescimento do respeito e da consciência em relação aos animais?
Stephanie– É algo que com certeza, eu deveria ter um maior engajamento, mas penso que se não usássemos os produtos que são testados em animais, as grandes empresas necessariamente precisariam mudar isso.

Marcos- No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Stephanie– Gosto muito dos elefantes.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Stephanie– Dos animais que eu gosto, jamais teria qualquer passarinho, acho muito triste vê-los presos.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Stephanie– Sim, sei que fazem parte da tradição de muitos lugares, mas acho extremamente cruel o sofrimento que é causado nesses eventos.

Marcos– Um filme com animal.
Stephanie– Um que vi recentemente é “O touro Ferdinando”, que possui uma crítica justamente às touradas na Espanha.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Stephanie– “Porque dão tudo sem pedir nada. Porque frente ao poder do homem que conta com armas, eles são indefesos. Porque são eternas crianças, não sabem nem de ódios nem de guerras. Porque não conhecem o dinheiro e se conformam só com um teto onde se refugiar do frio. Porque se fazem entender sem palavras, porque seu olhar é puro como sua alma. Porque não sabem nem de invejas nem rancores, porque o perdão é algo natural neles. Porque sabem amar com lealdade e fidelidade. Porque não compram amor, simplesmente o esperam e porque são nossos companheiros, eternos amigos que nunca traem. Porque estão vivos. Por isso e mil coisas mais, eles merecem o nosso amor. Se aprendermos a amá-los como eles merecem, vamos estar mais perto de Deus”.

 

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