Vale a pena ter esperança!

Nossa, 2020 já acabou? Ou melhor, 2020 ainda não acabou? O fim desse ano chega trazendo a sensação ambígua de que o tempo passou rápido, como o fogo que se espalhou pelo Pantanal, e devagar, como a espera por notícias do ente querido que está internado com Covid-19 — sentimento paradoxal que, ouso dizer, nenhum alienígena ou computador quântico poderia explicar.

Fato é que 2021 vem aí e, por mais que gostemos de acreditar, com o ano novo os problemas de 2020 não desaparecerão completamente. Calma, nosso intuito não é desanimar você, justamente o contrário! Mesmo em um ano caótico como o que passou, muitas coisas boas aconteceram, como atos de generosidade e inclusão, o poder de cura da natureza e o fim de problemas que há muito assolam nosso planeta.

A revista Galileu destacou algumas coisas boas que aconteceram no mundo e que nos entusiasma e nos faz acreditar que sim, podemos fazer mais pelo planeta.

“Baby boom” de elefantinhos
De acordo com o Serviço de Vida Selvagem do Quênia, a população de elefantes do país mais que dobrou desde 1989, passando de 16 mil espécimes para 34 mil em 2020. Só no Parque Nacional Amboseli desde o início da pandemia, por exemplo, a “turminha da pesada” ganhou mais 140 integrantes. O número de animais caçados também mudou durante o período: apenas sete, quantia significativamente menor em comparação com 2018 e 2019, quando 80 e 34 foram vítimas de caçadores.

Nove vezes mais felinos
Outra população que também vem crescendo é a de linces. Segundo uma notícia publicada no periódico La Vanguardia, o número de animais na Península Ibérica cresceu quase nove vezes entre 2002 e 2019, passando de 94 para 894.

Ponto para a Turquia
Quando o assunto é energia limpa, o destaque vai para a Turquia. Na última década, a capacidade de energia renovável do país aumentou 11%, chegando ao patamar de 49% em 2020.

Energizados pelo Sol
Um fenômeno do tipo também está acontecendo na Austrália, onde os níveis per capita de energia limpa são os que mais crescem no mundo. Só entre 2018 e 2020, o país terá mais de 16 gigawatts provenientes de energia eólica e solar, uma taxa média de 220 watts por pessoa por ano.

Por um mundo mais sustentável — e cheiroso
Os australianos, inclusive, anunciaram em agosto que pretendem comercializar um aditivo para ração animal feito de algas marinhas que demonstrou reduzir as emissões de metano por bovinos em mais de 80%. Segundo os cientistas do país, se o aditivo alimentar for adotado por apenas 10% dos pecuaristas, as emissões de gases de efeito estufa caíram aproximadamente 120 megatons por ano — o equivalente a tirar 50 milhões de carros das estradas por um ano.

De volta para a Idade Média — no bom sentido
Na Grã-Bretanha, a área coberta por árvores cresceu tanto nas últimas décadas que chegou à mesma extensão que tinha durante a Idade Média. São cerca de 3,19 milhões de hectares de área verde, o que, de acordo com a Comissão Florestal britânica, representa 13% da área terrestre da ilha.

No deserto, a esperança tem forma de oásis
Já no Egito, a tecnologia evolui a tal ponto que em breve será possível plantar árvores no deserto. O país anunciou, em outubro, que conseguiu utilizar águas residuais para criar um enorme oásis de 200 hectares conhecido como Floresta Serapium. Após o sucesso do projeto, os cientistas estão buscando novas regiões desérticas para repetir o método e, se tudo der certo, ajudar a retardar as mudanças climáticas.

Outras coisas boas abrangendo outros temas que envolvem principalmente o respeito também aconteceram pelo mundo. Fatos para comemorar e multiplicar. Se o homem quiser, a terra pode ter esperança!

10d e respostas

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