Gente nova no pedaço!

Quando pensamos em um filhote, logo nos vem em mente todo aquele sentimento de amor, ternura e planos para o novo membro da família. Mas, a chegada do pequeno precisa ser planejada. É fundamental conhecer a personalidade e as necessidades do pet. Além disso, é bom ter em mente que a casa vai precisar de uma série de adaptações e que a rotina do dia a dia dos moradores será mudada.
Os futuros pais precisam estar cientes dos gastos que envolvem um animal – isso significa prever consultas, vacinas e até mesmo urgências no orçamento.
Outro ponto de atenção é a segurança da casa: janelas com telas ou grades e segurança no portão vão garantir que o pet não fuja e nem sofra nenhum tipo de queda. Já os produtos de limpeza precisam ser mantidos em locais onde o animal não tenha acesso. Tudo pronto? Agora é hora de adotar algumas práticas para tornar a chegada e a convivência com o peludinho mais tranquila e harmoniosa.

  1. Invista em uma suíte canina
    Um espaço delimitado e bem equipado para o pet é fundamental para os mais diversos aspectos – e isso inclui uma boa noite de sono, um lugar específico para se acalmar e até mesmo evitar a ansiedade por separação.
    Além disso, a suíte canina traz maior segurança para o animal. “Restringir o espaço também é ótimo para educar e treinar o peludinho para os comandos básicos de adestramento”, explica a veterinária.
    Mas, afinal, o que é necessário para criar a suíte canina? É simples: uma caminha confortável, um bebedouro e um comedouro, brinquedos e um espaço para as necessidades – mas que seja longe o suficiente do lugar de comer.
  2. Proporcione enriquecimento ambiental para o pet
    O enriquecimento ambiental são atividades e brinquedos que estimulam os instintos de cães e gatos, como o faro, por exemplo. Isso irá fazer com que fiquem mais espertos, entretidos e com a saúde física e mental em dia. Aqui vão algumas dicas: Invista nos brinquedos recheáveis, eles irão aguçar o faro do pet e ainda fazer com que se alimentem de forma mais lenta e calma. Espalhe ração ao longo da casa e faça com que o pequeno tenha que procurar. O faro dele agradece! No caso dos gatos, crie zonas de fuga, como prateleiras posicionadas em diferentes alturas e aposte nos arranhadores.
  3. Evite que o pet mastigue objetos que não sejam os próprios brinquedos
    Filhotes exploram o mundo através da boca, essa é uma forma de experimentar os objetos ao redor deles – isso seria o equivalente a nós, humanos, pegarmos algo em nossas mãos para sentir. “Por isso é tão importante que ele tenha brinquedos disponíveis para brincar, morder e se entreter”, explica Julia. Vale fazer um rodízio com os brinquedos do peludinho para evitar que ele enjoe.
    É extremamente importante que o pet não tenha acesso a objetos que ele não deve morder. Caso você pegue o pequeno com algo que não deveria, tire da boca dele e, em seguida, ofereça um brinquedinho.
  4. Saiba como ensinar o filhote a fazer as necessidades no lugar certo
    Tenha em mente que o filhote não sabe que existe um lugar certo e um errado de fazer xixi e cocô. Por isso, é natural que ele erre bastante no começo. No entanto, uma vez que o peludinho esteja em um lugar delimitado – como a suíte canina – o processo fica mais fácil!
    O segredo é forrar todo o ambiente com jornal ou tapete higiênico, isso irá aumentar as chances do pequeno acertar, uma vez que o espaço é amplo. Com o tempo, você pode reduzir essa área de cobertura.
  5. Aposte no adestramento
    O ideal é que o adestramento seja feito por um profissional capacitado, para tornar o processo mais fácil e eficaz. Mas nada impede que pais e mães de pet façam o treinamento sozinhos. Em ambos os casos, é preciso paciência e ter consciência que os pets têm vontade própria e que punir o animal de forma física pode causar traumas.
    Para ajudar nesta tarefa, entram em cena os famosos petiscos. Eles irão servir como recompensa quando o peludinho acertar algum comando. Assim, ele entende que o que fez é certo.
  6. Atente-se à rotina de alimentação
    A hora de se alimentar é, sem dúvida, uma das atividades favoritas do pet. O animal precisa de uma rotina para comer. Isso irá fazer com que fique mais calmo e menos ansioso. Por isso, estabelecer horários para a alimentação é fundamental..
    O peludinho come de 2 a 3 vezes ao dia, não só para uma melhor digestão, mas também para mantê-lo satisfeito até a refeição seguinte.
    Além disso, é preciso atenção com relação à quantidade de comida oferecida para evitar sobrepeso. As embalagens de ração costumam trazer uma tabela indicativa, mas, na dúvida, consulte um médico-veterinário.
  1. Descubra como deixar o filhote sozinho em casa
    Os cães são animais extremamente sociáveis e, não à toa, apegados aos seus pais. Por isso, deixá-los sozinhos por mais de seis horas pode não fazer bem à saúde mental deles – em muitos casos, há o sentimento de abandono e também o tédio, que faz com que destruam objetos da casa.

Isso não significa que não possam ficar sem a companhia de ninguém. O segredo é preparar o animal para o momento: deixe a suíte canina organizada, brinquedos recheáveis a postos e, por que não, a TV ligada? O barulho irá manter o peludinho mais calmo e tranquilo.

Aqui, a dica é começar logo nos primeiros meses de vida: experimente sair por 10 minutos e voltar logo em seguida, assim, ele irá entender que o retorno dos pais sempre irá acontecer. Aos poucos vá aumentando o espaço de tempo.

  1. Entenda a importância do passeio
    Depois de todo o protocolo de vacinação, levar o pequeno para a rua é uma ótima forma de socializar. Isso também facilita no contato com pessoas estranhas e visitas.

É também no espaço externo que os pets entram em contato com diversos cheiros e, por serem animais extremamente olfativos, isso vai fazer com que sejam estimulados fisicamente e mentalmente.

Importante: a socialização não significa, necessariamente, deixar o pequeno solto para brincar, uma troca de cheiro com outro animal já é uma forma de socializar. Mas lembre-se de estar sempre atento aos sinais comportamentais dos animais para evitar confrontos e desentendimentos.

  1. Tenha calma ao aproximar o filhote dos outros bichos da casa
    Tanto no caso de gatos quanto de cachorros, a aproximação com outros bichinhos da casa precisa ser feita com calma. Uma boa prática é deixar que ambos, antes de se verem, sintam o cheiro um do outro – pode ser de um paninho ou brinquedo. Então, ao coloca-los em contato, permita que se cheirem à vontade.

Para evitar confrontos e desentendimentos entre os pets, é importante evitar que fiquem juntos sem supervisão até que estejam acostumados com a presenta um do outro.

A aproximação de crianças e pets precisa ser supervisionada e feita com atenção e cuidado, para que seja uma experiência positiva tanto para a criança quanto para o animal

  1. Se tiver criança em casa, converse com ela antes de fazer o encontro com o pet
    Antes de tudo, é preciso que a criança que mora na casa entenda que nenhum pet é brinquedo. Animais possuem personalidade e precisam de espaço e também de uma rotina, eles comem, fazem necessidades, passeiam. A criança tem que estar ciente disso tudo.

Deixe que o peludinho cheire e se aproxime da criança no tempo dele. Além disso, a criança também precisa estar segura e tranquila. Gritos ou movimentos bruscos podem assustar o filhote.

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