IA em nova campanha de comunicação de rede no segmento pet


Tecnologia reproduz em cãezinhos expressões faciais humanas e visa aumentar o engajamento dos tutores nas plataformas digitais

Pensando em expandir os negócios e englobar ainda mais a tecnologia, a Bable Pet, franqueadora de petshop que tem como principal objetivo proporcionar serviços de banho e tosa profissionais no formato beauty express, adotou a inteligência artificial para as suas campanhas nas redes sociais. A tecnologia reproduz em cãezinhos expressões faciais humanas e visa aumentar o engajamento dos tutores nas plataformas digitais. Não é novidade que essa tecnologia vem sendo muito utilizada em uma série de atividades e, recentemente, ganhou ainda mais a atenção do público. O grau de adoção da IA indica um potencial crescente de implementação em diferentes segmentos, por exemplo, no mercado pet.
Segundo a Associação Brasileira de Pet Tech (ABPet Tech), o uso de tecnologias como inteligência artificial tem sido aplicado com o intuito de expandir negócios e também auxiliar ONGs e entusiastas da causa animal. Para Laura Poggi Rodrigues, CEO e fundadora da Bable, o brasileiro ama animais de estimação e isso se reflete em um segmento que movimenta bilhões anualmente. Não é à toa que o Brasil é o terceiro país do mundo com mais bichinhos domésticos, cerca de 149 milhões, de acordo com dados do IBGE.
“Junto com o crescimento dos negócios relacionados aos pets, era de se esperar que a tecnologia para animais de estimação também se desenvolvesse para acompanhar a evolução desse mercado”, diz.
Atualmente, imagens criadas pela inteligência artificial têm chamado a atenção do público, e cada vez mais empresas têm optado por utilizar essa tecnologia como forma de branding, como é o caso da rede. Ao explicar como se dá a construção das imagens, Jaime Fernández, sócio-fundador e CMO da Bable, destaca que a tecnologia usada para fazer esse tipo de conteúdo é chamada de “inteligência artificial generativa
“, pois gera novos conteúdos, nesse caso, criam imagens. A categoria ganhou destaque no final do ano passado com o lançamento do ChatGPT, que é voltado à produção de textos, e outras aplicações que sintetizam áudios e vídeos. “As tecnologias que fazem imagens passaram a ser destaque no primeiro semestre de 2022 com a explosão de aplicativos fáceis de manusear, por mais que esse tipo de uso de IA já existisse anos antes. Nesses sistemas, os usuários descrevem a imagem que querem usando um texto e pronto”, diz Jaime.
O executivo ainda afirma que entre os impactos positivos na utilização da IA está a otimização do tempo. “Criar os conteúdos manualmente usando imagens pode levar dias e com a nova tecnologia é necessário somente um comando e está pronto. Além de ser possível resumir textos técnicos para pesquisa, relatórios, criar músicas, entre outros”, ressalta e aponta ganhos na produtividade, personalização e qualidade de diferentes atividades do mercado de trabalho.
“A utilização dessas ferramentas traz novas habilidades. Os ilustradores hoje, por exemplo, geram milhares de imagens por semana para seus projetos, compositores compõem com extrema velocidade e melhor qualidade, arquitetos usam a tecnologia para criar projetos a partir de uma ideia inicial. No nosso mercado, toda essa otimização também se aplica, sem contar no engajamento proporcionado junto aos clientes, visto que as imagens viralizam com os tutores”, finaliza.

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