Grupo de Resgate Animal do UniBH ajuda vítimas das enchentes em Santa Catarina


Pela segunda vez, equipes viajaram de Belo Horizonte para resgatar cães e gatos nas áreas atingidas por fortes chuvas no estado de Santa Catarina.
Na última sexta-feira, 17 de novembro, o Grupo de Resgate Animal do UniBH desembarcou no município catarinense do Rio do Sul para salvar os animais das áreas atingidas pelas fortes enchentes que colocaram a cidade em situação de emergência. Esta é a segunda vez que o corpo técnico viaja ao local para ajudar em resgates. Em outubro, devido a outro período de chuva intensa, foram salvos mais de 50 animais em 5 dias.
Divididos entre médicos veterinários, acadêmicos de medicina veterinária do UniBH e voluntários, oito membros do grupo viajaram até Santa Catarina para ajudar na tragédia. Desta vez, em apenas três dias as equipes já tinham conseguido salvar mais de 48 vidas, entre cães gatos e humanos – número que deve ser atualizado quando o grupo encerrar suas atividades no local.


Esta é a segunda maior enchente da história no local, na qual o rio que corta a cidade atingiu seu maior nível já registrado desde 1983. No momento, praticamente todo o município segue embaixo d’água e 32 cidades do estado decretaram situação de emergência por causa das chuvas.
Trabalhos como este já foram desenvolvidos dentro e fora do Brasil pelo Grupo de Resgate Animal, que há quatro anos é uma das grandes referências no trabalho voluntário. Para Aldair Pinto, coordenador das equipes e professor da instituição, tal projeção em outros territórios deve-se à expertise técnica do grupo em primeiros socorros a cães e gatos nas áreas de vulnerabilidade.
“Hoje somos o único grupo no Brasil com aplicabilidade em nível técnico nos territórios nacional e internacional. Não é comum que isso seja feito com toda a estrutura que desenvolvemos ao longo do tempo, e é muito importante ter quem o faça para garantir a dignidade aos animais perante situações de desastre. Muitas vezes as pessoas saem de casa no desespero para se salvarem e esquecem dos seus bichinhos, por isso existe o nosso trabalho, que é parecido com o dos bombeiros, mas focado na preservação da vida animal”, destaca.

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