Socialização proporciona ganhos para saúde física e psicológica dos cães


Redução da ansiedade, condicionamento e prevenção de problemas de comportamento são alguns dos benefícios que aumentam a qualidade de vida dos pets

A responsabilidade de ter um cão vai além das preocupações com as necessidades de alimentação e visitas frequentes ao veterinário. Introduzi-lo às atividades que proporcionem bem-estar e satisfação é tão importante quanto os cuidados básicos. Por isso, ao permitir a interação com outros cães e experimentar os mais diversos ambientes, pessoas, sons e movimentos, a socialização é essencial para que o animal cresça com um comportamento dócil e adaptável, com boa saúde e longevidade.
De acordo com Aldo Macellaro Jr., veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, os ganhos da socialização vão além do que se imagina e, quanto antes realizada, mais fácil se torna o processo. “A partir dos quatro meses de idade, os cães já podem frequentar diferentes lugares. Deixá-los livres em grandes espaços, com a presença de outros animais, para que possam interagir e praticar atividades, ajuda a reduzir a ansiedade de ficar muito tempo dentro de casa e já vai moldando seu comportamento, para que não haja problemas de convivência. Além disso, esse tempo de gasto energético, ajuda no condicionamento cardiorrespiratório e muscular, libera endorfinas e melhora a sensação de bem-estar e relaxamento dos pets”, destaca.

Situado em uma área de 60 mil m², na cidade de Itu, interior de São Paulo, o Clube de Cãompo oferece serviços e atividades que podem contribuir com essa tarefa de socialização. Considerado um verdadeiro resort para cães, o espaço conta com acomodações, brincadeiras, atividades e mais uma série de serviços para o conforto, diversão e bem-estar dos pets. Entre as diversas opções de suítes, o hotel reserva uma área vip, com chalés de 30m², como se fossem uma verdadeira casa com quintal privativo, ventilador de teto e câmera para monitoramento online por parte dos donos.
“Temos opções para os tutores que desejam hospedar o pet por alguns dias, seja por motivo de viagem ou para que os animais desfrutem de nossa estrutura, assim como a opção Day Care, em que recebemos o cão por um dia inteiro e proporcionamos diversas atividades esportivas e de lazer, como os exercícios básicos de agility, natação, obediência básica e brincadeiras com discos de Frisbee”, complementa o veterinário.

Sobre o Clube de Cãompo
Fundado em 1996, o Clube de Cãompo é um hotel fazenda para cães localizado em Itu (SP), a 80 km da capital. Projetado para oferecer diferenciais em hospedagem, o espaço é uma verdadeira colônia de férias para animais, oferecendo amplos espaços em meio à natureza, chalés individuais, departamentos separados por porte de animal, ambientes higienizados e desinfetados diariamente. O espaço ainda conta com assistência integral de veterinários e a hospedagem inclui banho e passeios monitorados pelos 60 mil m² de área do Clube. Também podem ser contratados para os cães hóspedes os serviços de agility, natação, adestramento, obediência básica, solução de problemas comportamentais, condicionamento físico e Day Care, composto por um dia de atividades variadas, além do transporte porta a porta, em veículos climatizados, para maior comodidade e segurança.

7 motivos para se encantar pela Nevada Pet Friendly


Viajando com seu animal de estimação? Os amantes dos animais sabem que, ao fazer uma viagem com nossos amigos peludos, priorizamos os lugares que conhecemos e que nosso melhor amigo possa se divertir muito. Nevada tem opções fabulosas para essa viagem especial com a nossa companhia favorita. Pensando neste público, Travel Nevada compartilha, abaixo, uma lista dos melhores lugares turísticos do “Estado de Prata” para vivenciar as férias inesquecíveis com seu pet.

Parque estatal Cathedral Gorge

Este paraíso para fotógrafos e amantes de cães possui mais de cinco quilômetros de trilhas de argila bentonítica macia. Ao contrário de outros cânions, a Garganta da Catedral foi formada por erupção vulcânica em vez de água. Durante a sua visita a esta atração natural, certifique-se de levar seu filhote amarrado em uma curta caminhada até as Cavernas da Lua, onde você encontrará um labirinto de cânions de fendas para explorar. Recomendamos planejar sua visita para o final da tarde ou entardecer, quando o sol brilha diretamente nas cavernas, iluminando as paredes com um tom dourado quente. Se você quiser estender sua estadia, lembre-se de que você pode acampar entre as torres no Cathedral Gorge State Park Campground.

Parque Estatal Valley of Fire

O Parque Estadual Valley of Fire, localizado no sul de Nevada, no deserto de Mojave, é um destino ideal para os amantes de cães. Estendendo-se por 4 milhas de largura por 6 milhas de comprimento e localizado a cerca de 50 milhas a nordeste de Las Vegas, o parque oferece uma impressionante variedade de árvores petrificadas que datam de mais de 2000 anos. Se você levar seu animal de estimação com você, lembre-se de que ele é bem-vindo, mas deve estar sempre em uma coleira de no máximo seis metros de comprimento. Não perca a oportunidade de visitar este belo parque e desfrutar de um passeio no deserto com seu fiel companheiro.


Lake Tahoe

Lake Tahoe, localizado na fronteira de Nevada e Califórnia, é um destino de férias que aceita animais de estimação. Com belas praias para aproveitar o sol e estações de esqui de primeira classe no inverno, este lugar diversificado tem tudo o que você precisa. Se você quiser uma aventura na água, leve seu amigo peludo em um caiaque e explore as maravilhas do maior lago alpino dos Estados Unidos. Além disso, você encontrará restaurantes aconchegantes que aceitam animais de estimação e acomodações incríveis com vantagens premium para filhotes de cachorro se quiser estender sua estadia.

Seven Magic Mountains

A exposição de arte Seven Magic Mountains no deserto de Las Vegas, Nevada, é um destino amigável para cães, onde sete totens de rocha pintados de até trinta e cinco metros de altura podem ser apreciados. Os visitantes podem trazer seus amigos peludos, desde que estejam limpos e amarrados.

Photographer: Kaitlin Godbey Photographer: Sydney Martinez

Mount Charleston

Se você quer fugir do calor do deserto, não pode deixar de visitar o Monte Charleston, destino ideal para quem viaja com seus animais de estimação. Este lugar está localizado a apenas uma hora do centro de Las Vegas e tem 50 quilômetros de trilhas para caminhadas, em um clima com temperaturas médias 20 graus mais baixas do que em Sin City. Em novembro, a Trilha Bristlecone é uma das caminhadas mais populares e oferece a oportunidade de andar de trenó, construir bonecos de neve e brincar de buscar bolas de neve. Além disso, a Área de Recreação Nacional Spring Mountains é o lugar perfeito para diversão durante todo o ano. Não perca e leve seu fiel companheiro peludo com você para desfrutar desta maravilhosa experiência juntos.

International Car Forest of The Last Church

A Floresta Internacional de Carros da Última Igreja é um destino único e que aceita animais de estimação. Se você é um fã de carros e florestas, este lugar é perfeito para você. É uma floresta de carros antigos, que foram esmagados e plantados de cabeça para baixo no chão de uma forma artística e única. Seu cão é bem-vindo para acompanhá-lo enquanto você explora este espetáculo peculiar. O parque está aberto todos os dias da semana, 24 horas por dia.


Carson River Park

Carson River Park é um espaço verde ideal para desfrutar com seu cão em Carson City, NV. Neste parque de 40 acres ao longo do rio Carson, os cães podem correr sem coleira o tempo todo. Além disso, possui diversas comodidades, como mesas de piquenique, um píer de pesca acessível, rampa para barcos não motorizados no rio, trilhas de granito podre, estacionamento no início da trilha e banheiros portáteis. Não deixe seu melhor amigo em casa e encoraje-se a explorar este belo lugar em Nevada.

Sobre Nevada: Travel Nevada (a Divisão de Turismo de Nevada) faz parte do Departamento de Turismo e Assuntos Culturais de Nevada. É responsável por promover e comercializar Nevada como destino de viagem. Operando dentro de uma estrutura de orçamento baseada em desempenho, Travel Nevada é financiada exclusivamente por uma porcentagem do imposto de hospedagem pago pelos hóspedes durante a noite em todo o estado. Para mais informações, visite TravelNevada.biz.
Informações à imprensa no Brasil: rpbrasil@1gms.com

De volta pra casa!

Um cachorro dos Estados Unidos, de apenas um ano de vida, voltou para os donos após passar um mês desaparecido, a 241 km de casa. O episódio, noticiado pelo jornal americano Anchorage Daily News nesta quarta-feira, aconteceu em Savoogna, no estado do Alasca. O animal, da raça pastor-australiano, foi encontrado graças a uma campanha dos moradores da cidade nas redes sociais, que publicaram fotos sobre um “cão perdido”.
Nanuq, que mora na cidade de Gambell, acompanhou a família em uma viagem gelada à Ilha de São Lourenço, no Mar de Bering, em março deste ano. Na ocasião, ele e um outro cão da casa, batizado de Starlight, desapareceram juntos. Starlight foi encontrado algumas semanas depois, mas Nanuq continuou perdido.
A dona dos animais, Mandy Iworrigan, conta que só conseguiu achar o segundo animal de estimação quando moradores do município para o qual viajaram começaram a postar alertas no Facebook. O reencontro com o pet, acompanhado pela filha, foi filmado em um vídeo de 10 minutos publicado em sua conta pessoal.
— Meu pai me mandou uma mensagem dizendo: “Tem um cão que se parece com Nanuq em Wales’ (cidade do Alasca)”. Não tenho ideia como ele acabou lá. Talvez o gelo tenha se deslocado enquanto ele caçava — relatou ela.
Para encontrar o pastor-australiano, Iworrigan reativou sua conta no Facebook a fim de confirmar se as fotos eram de Nanuq. O contato com internautas deu certo e o cachorro voltou para a casa na semana passada, de avião. Apesar de ter sido recebido com uma das patas inchadas, com marcas de mordida, Mandy assegura que o pet está bem e com saúde.
— Tenho certeza de que comeu restos de foca ou caçou uma. Provavelmente, pássaros também. Ele come os nossos alimentos nativos. Ele é esperto — finalizou ela.

Crueldade animal no turismo


Abril laranja é o mês de luta contra a crueldade animal, cometida há séculos pela indústria do turismo e do entretenimento. Não é natural uma baleia ser obrigada a viver em piscina por 50 anos e aprender truques para divertir pessoas, nem elefantes e ursos serem adestrados.
A influencer de turismo, e jornalista há 24 anos, Andrea Miramontes luta contra a crueldade cometida com animais no turismo com o projeto @ladobviagem, plataforma com site e redes sociais que têm mais de 45 mil seguidores.
Andrea também tem o projeto Patas ao Alto, trabalho voluntário de proteção animal que completou 15 anos. E neste mês dedicado aos animais, Andrea traz quatro regras para quem quer viajar de forma ética, sem colaborar com a indústria milionária que explora e escraviza a fauna para divertir pessoas.
“Eles não têm voz para reclamar. Animais são arrancados das famílias ainda bebês para aprender a fazer truques e viver em cativeiro. São torturados para amansar, obrigados a morar em uma jaula ou piscina pequena, quando deveriam estar num oceano ou floresta, o mesmo que você viver em um banheiro, sua vida toda. Por que as pessoas pagam por isso e dão lucro a essa indústria cruel?”, questiona Andrea, do @ladobviagem.


Vamos a 4 situações para ser evitadas para vivenciar experiências de viagem sem financiar sofrimento dos animais.
1 – Evite fotos com animais
Desconfie de lugares que oferecem fotos com animais selvagens. Pior ainda se o animal estiver em cativeiro ou com correntes.
Nunca faça imagens com animais acorrentados, como aves presas pelos pés, com asas cortadas e outros, como macacos aprisionados. Pelo contrário: repudie quem ganha dinheiro a custo do sofrimento do bicho.
Há visitantes que tiram estrelas-do-mar para selfies, e até pessoas que se dizem fotógrafos que cobram para pegar estrelas, peixes e outros bichos para atrair turistas. Estrelas são animais delicados e que morrem rapidamente se tiradas da água. Nunca toque nelas.
Em projetos que têm berçários de animais selvagens, jamais tente pegar o bebê. Parece absurdo, mas vi exatamente essa cena. Um turista pegou um bebê de tartaruga rara, de dentro da maternidade onde ela estava, para foto.
2 – Não monte em animais
Elefantes têm as mães mortas, as presas arrancadas e são adestrados à base de tortura, desde bebês, para que turistas possam montar neles. Países asiáticos ainda têm muito disso. Não pague pelo sacrifício de bichos que viraram escravos. Serve para elefante, camelo ou qualquer outro animal, como cavalos e jumentos que puxam charretes. Não banque a crueldade.
3- Fuja de falsos santuários
Desconfie de qualquer lugar que deixa o turista tocar nos bichos. É caça-níquel, zoológico disfarçado. Não acredite em lugares que deixam o turista “dar mamadeira ao leãozinho abandonado”.
Certamente esse leãozinho não foi abandonado, mas caçado, após matarem os pais, para que o bebê sirva de atração turística naquele lugar. Ou o animal nasceu em cativeiro para morrer lá, afinal, dá lucro.
Santuário de verdade visa a reabilitação do bebê para ser solto e crescer livre. Para isso, um animal jamais deve ter contato tão próximo com humanos.
4 – Não banque escravidão em shows
Golfinhos nadam em média 60 km por hora, livres no oceano. Mas em parques, vivem em prisão perpétua, dentro de uma piscina. Imagine você preso no seu banheiro a vida toda. São condicionados a agir de certa forma para conseguir comida. E é assim que o turista consegue tirar a tradicional foto “beijando” o animal.
Jamais pague por espetáculos de circo que usam animais para “truques”. O adestramento tem atrocidades inimagináveis.
Ursos e elefantes têm os pés queimados para “aprender a dançar”. Leões vivem em jaulas minúsculas, enlouquecem solitários, para enaltecer o show do domador, que é, na verdade, um grande covarde e torturador.

Conheça as raças de cachorro que mais tomam banho


Entre as raças que mais frequentam os banhos e tosas estão Golden Retriever, Vira-latas, Lhasa Apso, Maltês, Shih Tzu, Spitz e Yorkshire, que juntos somam 70% de representatividade
Com uma base de dados composta por mais de 9 mil cachorros cadastrados, uma franqueadora de petshop que tem como principal objetivo proporcionar serviços de banho e tosa profissionais no formato beauty express, destaca quais são as raças de cachorros que mais tomam banho em parte da região sudeste do Brasil.
Sempre há dúvidas sobre qual a frequência ideal para o banho dos animais de estimação. Laura Poggi Rodrigues, fundadora da rede, destaca que deve-se levar em consideração as características de cada cachorro, o clima e o ambiente onde o animalzinho está inserido.
Com base no levantamento interno, que abrangeu as franquias em determinadas regiões, as raças de cães que mais tomam banho são: Shih Tzu, Vira-latas e Yorkshires.
Em primeiro lugar está o Shih Tzu. Laura destaca as características do pelo, que se assemelha ao cabelo humano e que acumula mais oleosidade, como possível motivo para os cães desta raça tomarem tanto banho. “Os Shih Tzus equivalem a 30% dos cachorros atendidos em nossas lojas.
Em segundo lugar, estão os cãezinhos sem raça definida, o que para Laura foi uma grata surpresa. “Com o levantamento, podemos perceber que os cachorros sem raça definida estão sendo cada vez mais bem tratados pelos seus tutores, que se preocupam e investem na higiene e no bem-estar de seu pet”, destaca.
Uma das franquias tem predominância de 19,5%, enquanto outra em outra região fica com pouco mais de 15% das visitas dos cães vira-latas. “Esse dado confirma nossa percepção de que tutores de grandes centros têm preferido adotar cachorros SRD em vez de comprar outras raças”, diz.
Essa informação vai ao encontro do levantamento do Pet Censo, realizado para descobrir as raças mais populares, e os cachorros sem raça definida são preferência da maioria dos tutores, se destacando no topo do ranking com 40%.
Por fim, em terceiro lugar, está o Yorkshire. Assim como o Shih Tzu, o Yorkshire possui pelagem com textura fina, facilitando a criação de nós, um dos motivos da alta frequência da raça nas franquias, ficando no total das lojas em torno de 10%.
Das sete raças que mais frequentam a rede somente o Golden Retriever, classificada como raça grande, representa 4% do total.

Capivaras: apesar de dóceis, são animais selvagens

A presença desses animais acontece em outras cidades também.


As capivaras são um dos ícones de Curitiba e estão presentes em vários parques da capital paranaense. É fácil observar um bando delas e seus filhotes descansando às margens de lagos ou rios, pois esse é justamente o ambiente que mais as agrada. “Nós reduzimos os habitats naturais das capivaras e de tantos outros animais, por isso eles vivem em parques e tiveram que se adaptar a áreas urbanizadas, mudando alguns comportamentos. Nós somos os invasores, não eles”.

São animais herbívoros, ou seja, se alimentam de capim, grama e vegetação aquática e podem pesar até 90 kg, o que rende às capivaras o título de maiores roedores do mundo. De temperamento bastante dócil, as capivaras podem passar a imagem de que são animais domésticos, mas não é recomendado interagir com os animais. “Apesar de parecerem tranquilas, as capivaras são animais selvagens e sempre vão defender seus filhotes. Se aproximar de um bando ou de uma delas pode ser percebido como um ataque”, explica o biólogo e professor de Ciências do Colégio Marista Paranaense, Moisés Serejo.

Há também a questão das doenças que podem ser transmitidas, algo normal em todo animal selvagem. O ideal, de acordo com Serelo, é observá-las de longe, nunca alimentá-las e, no máximo, tirar fotografias.

Confira algumas curiosidades sobre as capivaras e seus hábitos:

  1. As capivaras são os maiores roedores do mundo, podendo pesar até 90 kg.
  2. Elas são animais semi aquáticos, encontradas perto de rios, lagos e pântanos em toda a América do Sul, exceto Chile.
  3. As capivaras têm uma camada espessa de pelo marrom que ajuda a protegê-las da água fria.
  4. Elas têm uma dieta herbívora, alimentando-se principalmente de plantas aquáticas, folhas e gramíneas.
  5. As capivaras são animais sociais e geralmente vivem em grupos de até 50 indivíduos, quando em áreas urbanas.
  6. Elas são excelentes nadadoras e podem permanecer submersas por até cinco minutos.
  7. As capivaras que vivem próximas a cidades se tornaram animais noturnos e passam grande parte do dia descansando perto da água.
  8. São animais calmos e pacíficos, e geralmente não representam uma ameaça para os humanos, exceto em caso de proteção dos filhotes.
  9. As capivaras são muito valorizadas na cultura sul-americana e são frequentemente retratadas em arte e literatura.
  10. Elas têm um papel importante no ecossistema como espécie-chave, ajudando a manter os níveis de água e controlar a vegetação nas áreas em que vivem.

Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 21 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.

Pet Temático

Uma das atrações confirmadas para o Carnaval 2023 em Santa Catarina é o Retrato Pet Temático, que ocorre neste sábado (18), a partir das 14h, no Bravamall, em Itajaí (SC). O evento, promovido pela Peteca Pet Park Boutique, deve reunir mais de 50 animais de estimação e é voltado para aquelas pessoas que desejam eternizar essas lembranças por meio da fotografia. Metade do valor arrecadado na ação será doado para a Associação de Protetores Voluntários de Camboriú.

Com direito a cenário especial e figurino, a sessão fotográfica terá duração média de 15 minutos e inclui uma foto tratada em formato digital e uma impressa em tamanho 15×20 cm, além de um brinde para cada pet. Para participar, o custo será de R$ 25 para quem agendar e R$ 30 para quem pagar no local. Há ainda a opções de selecionar mais de uma foto, com custo adicional.

“Estamos sempre em busca de ações divertidas para os nossos pets. Ano passado realizamos um desfile no Bravamall durante o Carnaval onde disponibilizamos roupas e acessórios para os animais e foi um sucesso. Este ano pensamos em algo diferente. O retrato temático é uma forma de eternizar o momento aos tutores por meio de uma fotografia. Além disso, preparamos uma cesta de itens para sortearmos no dia do evento”, explica a proprietária do Peteca Pet Park Boutique Ana Lautert.

Podem participar da ação cães e gatos de qualquer raça.

Em São Paulo

O carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano. Curiosamente, em muitas cidades existem blocos dedicados à pets. Em atenção ao público do Cachorródromo®, maior parque indoor da América Latina, localizado no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, convida tutores e pets a entrarem no clima carnavalesco. O evento acontece dia 25/02, sábado, a partir das 10h, com direito a abadá para mães e pais de pet, mais o concurso de melhor marchinha.

“ Neste dia o público poderá desfrutar de um bom clima de carnaval junto aos seus mascotes, com tranquilidade e carinho. Aqui, no Cachorródromo promovemos encontros que levam em consideração o conforto de quem busca uma experiência incrível e cuidadosa para seu pet”, comenta Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo®.

Desde que surgiu o carnaval como se conhece hoje com seus foliões e bloquinhos espalhados por diversas cidades brasileiras, sempre nos deparamos com marchinhas, fantasias e todo o colorido em torno dessa época, aliás é umas das principais festas de febre nacional. E para deixar o dia mais divertido, teremos a tradicional foto com todos os presentes às 14h. E o CÃOpeonato da Melhor Marchinha pet, às 15h.

Em destaque, aos fins de semana o dog point segue cedendo espaço para adoção de pets que buscam um lar. O transporte é por conta dos tutores adotantes. Os cães estão vacinados, castrados e não há taxa de cobrança.

As entregas dos abadás são limitados. Consulte o regulamento.

Pet na estrada no Carnaval: 3 multas que você pode evitar ao viajar com seu animal


Guia de Viagem Pet Friendly revela como transportar seu cão e gato com segurança na estrada para curtir o feriadão ao lado do seu melhor amigo
Não basta colocar o animal no carro e partir. É preciso saber como levar seu gatinho ou cachorro com segurança e conforto, a fim de preservar a vida do animal e também evitar multas.


Além dos cuidados essenciais com saúde, regras de comportamento e de escolha do destino para seu pet, o recém-lançado Guia de Viagem Pet Friendly detalha as leis na estrada para o transporte do animal. Vamos a 3 regras essenciais do Código de Trânsito Brasileiro.


“Em primeiro lugar, por mais que o cachorro ame, não é permitido transportar animais com a cabeça para fora do veículo, a famosa ‘fuça ao vento’. Além de perigoso para a saúde do animal, trata-se de uma infração grave, que rende multa e 5 pontos na carteira do motorista. O artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro proíbe qualquer transporte de animais do lado de fora do carro, como na parte traseira aberta”, diz Andrea Miramontes, autora do Guia de Viagem Pet Friendly, jornalista e ex-advogada.


Outras duas regras essenciais, previstas como infração de lei de trânsito, proíbem levar o animal solto no carro (art. 169) e transportar o pet no colo do motorista (art 252 do Código de Trânsito Brasileiro).
“Não é só a questão da multa, mas de viajar com segurança com a família toda. Em um acidente, mesmo que leve, um animal solto no carro pode morrer ao ser lançado do banco ou colo”, completa Andrea Miramontes.


O Guia de Viagem Pet Friendly tem mais de 100 páginas informativas, distribuídas em 12 capítulos práticos.


Ajuda a abandonados
Quem compra o guia também ajuda animais abandonados. Parte da renda arrecadada na venda será destinada a animais que precisam, por meio de protetores e ONGs.
A ação faz parte do projeto Patas ao Alto (canal de proteção animal que existe há 15 anos), criado por Andrea Miramontes, Maga e Juju, as cachorras viajantes, que viraram estrelinha em 2022. Os casos ajudados serão divulgados mensalmente no canal no Instagram.
Andrea Miramontes é jornalista premiada e especializada em viagens protetora de animais com o projeto Patas ao Alto, criado em 2007. Já escreveu sobre viagens pet friendly para a Folha de S. Paulo, portal Catraca Livre, Portal R7, Jornal Metro e revistas, como Viagem e Turismo. Também atuou como advogada e reúne no guia, de forma didática, toda legislação que o tutor deve saber antes de colocar as patas do pet na estrada.

Ataques de pitbull: conhecer os cães pode evitar acidentes

Acidentes e mortes causados por cães da raça pitbull são semanalmente noticiados por todo o Brasil. O potencial de sua mordida pode, realmente, ser fatal; mas qual a realidade do País e como agir para evitar situações como estas?
Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino, e, também, criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, buscou embasamento científico para entender o contexto brasileiro.

Embora existam falhas nas estatísticas, Chamone destaca um excelente levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, publicado no Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia: em um ano, foram notificadas 20 mil agressões por cães de qualquer raça e entrevistadas 594 pessoas, sendo que, 48,4% dos acidentes vem de cães sem raça definida (SRD); 57,6% acontecem dentro de casa, e 56,2% com pessoas da própria família ou conhecidas.

Outros resultados do estudo ajudam a mapear o cenário em São Paulo: 80,4% dos ataques geraram lesões leves, a maioria das vítimas tem entre 5 e 14 anos. As lesões profundas correspondem a 19,1% e envolveram cachorros de porte médio e grande.

O levantamento aponta, ainda, a raça pitbull como responsável por 5,8% dos acidentes, ficando atrás inclusive do poodle, com 7,4%.

Em comparação à situação nos Estados Unidos, os dados divulgados pelo site de educação pública DogsBite nos mostram uma grande diferença – lá, os pitbulls são responsáveis por 72% de ataques fatais a humanos. E, entre 2005 e 2020, 568 americanos foram mortos por cães, sendo que pitbulls (380) e rottweilers (51) contribuíram para 76% (431) dessas mortes.

“A maior parte dos acidentes fatais foi causada por pitbulls, mas a relevância estatística de cães abandonados ou considerados SRD é pequena – totalmente diferente da realidade brasileira. Existe, portanto, uma ‘americanização’ das notícias quando os acidentes são causados por pitbull no Brasil. Quando provocados por SRD (algo muito mais comum), raramente são divulgados”, pontua Chamone.

Com essa análise, é possível, portanto, desmistificar o pitbull como a raça que “mais mata” por ataques no Brasil.

No entanto, a lógica nos diz que o potencial de dano da mordida de um pitbull é maior que, por exemplo, o de um shitzu – e o morder, inclusive, é uma forma dos cães se defenderem por estarem estressados. Mas será que o cérebro e, consequentemente, os comportamentos dos pitbulls, são muito diferentes dos cães menores?

Pitbull e shih tzu: cérebros idênticos
Ao contrário do senso comum, que traz o temperamento da raça como um problema, a neurociência nos confirma que o cérebro de um pitbull funciona exatamente da mesma maneira que o de um shitzu – ou qualquer outro cachorro, de qualquer tamanho ou raça.

O grande problema é o estresse no qual os cães são submetidos, rotineiramente, sem que seus donos sequer percebam. Esse estresse traz sofrimento e, consequentemente, problemas comportamentais.

Isso geralmente ocorre quando os peludos têm uma rotina entediante – ficam trancados em casa ou no canil o dia inteiro, sem nenhuma atividade, cochilando o tempo todo –, passam muito tempo sozinhos, não praticam atividade física de forma regular e são alimentados de maneira inadequada.

“Por causa desse estresse, os cães tendem a fazer comportamentos compensatórios, como destruição frequente de objetos, cavar a cama constantemente e se lamber de forma compulsiva, além de latir demais, ter ações hiperativas, comer o próprio cocô, até chegarem ao ponto de redirecionarem a frustração que sentem, sob a forma de agressividade. A questão é que a mordida de um pitbull causa muito mais estrago, na sociedade, do que a de um shitzu, mas ambos os cachorros estão em sofrimento”, lamenta a geneticista.

Comportamentos agressivos de raças de pequeno porte, inclusive, são comumente ridicularizados – viram até memes nas redes sociais. “Um cão pequenino e ‘fofo’, ‘engraçadinho’, ao morder algo ou alguém, está com sua saúde mental comprometida tal como um grande. Precisamos olhar para o sofrimento de todos e deixar de romantizá-lo ou torná-lo uma comédia nos pequenos”, ressalta Chamone.

Assim, é importante entender que o cão nunca é o maior culpado por seus comportamentos disfuncionais – ocasionados, na realidade, por negligência com sua saúde física e mental. A boa notícia, no entanto, é que, ao adquirir conhecimento sobre a espécie, é possível mudar esta realidade.

Mudança cultural e ações
Para evitar situações de agressão, Chamone defende a necessidade de uma mudança cultural na sociedade, que passa por políticas públicas.

“O cachorro com grande potencial de mordida é como uma arma; pode, mesmo, matar. Neste caso, o ideal seria a proibição de sua posse a pessoas sem conhecimento do animal que levaram para a casa e que não fazem ideia de como cuidar dele”, ressalta.

Segundo a geneticista, ainda falta consciência do dono sobre o que é adequado para o cachorro. “Para raças como pitbull, o uso de focinheira nos passeios é correto – e obrigatório pela Lei nº 11.531, de 2003, no Brasil – para proteger a sociedade; uma forma simples de garantir que ninguém seja colocado em risco”, sintetiza.

Além disso, como o cérebro do pitbull funciona de forma idêntica ao de um cachorro pequeno, as técnicas de aprendizado e educação também são as mesmas. Assim, deveria ser obrigatório entender o básico sobre comportamento canino e, com isso, saber prevenir e diferenciar comportamentos disfuncionais.

“Com qualquer cachorro, de qualquer raça ou tamanho, é essencial trabalhar intensamente os quatro pilares do bem-estar: gerenciamento das emoções, alimentação de qualidade, sono satisfatório e rotina de exercícios físicos”, relata a geneticista.

O que varia, claro, é a necessidade individual de cada um, de acordo com suas particularidades. Raças de trabalho, como pitbull, rottweiler, dobermann, golden retrievier e border collie, por exemplo, naturalmente demandam intenso gasto de energia, por isso precisam de mais atenção nesse sentido.

Interação com família e enriquecimento do ambiente também são ações importantes para a saúde física e mental dos peludos. “É preciso tempo e dedicação para assegurar o seu bem-estar”.

Assim, a educação canina responsável, sem uso de punições ou castigos, permitirá ter qualquer cão emocionalmente equilibrado – e, consequentemente, evitar acidentes e danos à sociedade.

Seu cão te julga?

Se às vezes você acha que seu cão está te julgando, cientistas afirmam que eles realmente podem estar. Pesquisadores da Universidade de Viena descobriram que os cachorros podem dizer, quando balançamos comida fora de seu alcance, se é de propósito, para deixá-los com vontade, ou apenas um acidente.
Eles vão além e também agem de maneira diferente dependendo de nossa intenção percebida, pois parecem mais pacientes com os desajeitados do que com os cruéis.
Apenas algumas outras espécies demonstraram conseguir avaliar socialmente os humanos dessa maneira, incluindo chimpanzés, macacos-prego e papagaios-cinzentos africanos. A capacidade de atribuir estados mentais — como crenças, intenções, desejos, emoções e conhecimento — é chamada de teoria da mente e já foi considerada exclusiva nossa.
Os cães se adaptaram à vida na sociedade humana por meio do processo evolutivo de domesticação e aprenderam a ler nosso comportamento e a se comunicar conosco. “Entender as intenções também pode ser benéfico para animais, porque pode permitir que eles interajam efetivamente com parceiros sociais e concorrentes”, diz o artigo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences.
No estudo, os pesquisadores tinham a intenção de verificar se os cães podem diferenciar os humanos que ‘não querem’ ou ‘não podem’ dar-lhes uma guloseima. Se o fato se confirmasse, isso indicaria que eles entendem as intenções por trás de nossas ações, em vez de apenas terem memorizado um conjunto de regras comportamentais que ligam nossas ações aos resultados.
A equipe recrutou 96 cães para o experimento. Os animais foram colocados de um lado de uma tela transparente com pequenos orifícios na altura do nariz e um pesquisador humano em pé, do outro lado. Cada um deles foi exposto a um entre dois tipos de situações.
No cenário ‘provocador’, o pesquisador balançava um pedaço de salsicha na frente da tela e se aproximava de um dos buracos. Mas, em vez de entregá-lo para o cachorro, ele o puxava para fora de seu alcance. Para o cenário ‘incapaz’, o humano moveria novamente o petisco na direção do cão, mas ‘acidentalmente’ o deixava cair antes que pudesse passá-lo para o outro lado.
Em ambas as situações, os cães tiveram que esperar 30 segundos antes de receberem definitivamente o petisco, enquanto os pesquisadores registravam suas reações com oito câmeras. Após o experimento, um algoritmo de aprendizado de máquina, treinado para rastrear a linguagem corporal dos caninos, analisou as imagens.
“A principal descoberta foi que os cães contornaram a barreira para se aproximar do pesquisador significativamente mais cedo nas condições desajeitadas do que na condição relutante (provocadora)”, aponta o estudo.
Os autores descobriram que os cães olhavam para o pesquisador com menos frequência, sentavam-se ou deitavam-se com mais frequência e vagavam mais depois do cenário ‘provocador’. Eles foram muito mais pacientes na situação ‘incapaz’, fazendo mais contato visual e ficando mais perto da tela. Esses comportamentos sugerem que eles ainda esperavam a guloseima mesmo depois que o pesquisador a deixou cair.
Os cães também abanaram mais o rabo na segunda fase, principalmente para a direita, o que costumam fazer mais quando estão felizes e relaxados. Especula-se que isso ocorra porque o movimento para esse lado é acompanhado pela ativação da parte esquerda do cérebro no córtex pré-frontal, que processa emoções positivas.
“Nossos resultados, portanto, fornecem evidências robustas de que os cães distinguem entre ações semelhantes (levando ao mesmo resultado) associadas a diferentes intenções. Como exatamente eles adquirem tais habilidades de leitura de comportamento ou intenção será um tópico interessante para pesquisas futuras”, conclui o estudo.