Jesse Koz e Shurastey ganham memorial em Balneário Camboriú

O influenciador e viajante Jesse Koz, e seu cão, Shurastey, mortos em acidente de carro nos Estados Unidos em maio deste ano, ganharam uma homenagem da cidade: um memorial erguido na área de lazer no entorno do Elevado da Quarta Avenida. A dupla partiu de Balneário Camboriú para uma grande viagem que os levaria até o Alasca. A entrega da obra à comunidade será neste sábado (08), às 09h.

“O memorial é uma homenagem da cidade ao espírito de aventura e ideal de juventude de Jesse Koz, que em sua trajetória, junto com seu cão Shurastey, ganhou a admiração de fãs e seguidores de dezenas de países e levou o nome de nossa cidade para o mundo. Este memorial é um marco da nossa admiração e respeito ao legado de liberdade e de aventura que inspiraram milhões de pessoas”, pontua o prefeito Fabrício Oliveira.

Além do memorial em homenagem a Jesse Koz, um dog park, totalmente equipado, será, também, entregue ao público nesta sexta-feira. Ele recebeu o nome de Shurastey, em homenagem ao cão Golden Retriever de Jesse.

Sobre o memorial

O processo criativo do memorial foi desenvolvido pela equipe da Open Street Gallery, movimento artístico urbano de Balneário Camboriú. Já a execução da arte do memorial foi desenvolvida pelo artista visual, Victor Sciecko, mais conhecido como Lark.

Luto canino: pets também sofrem com a perda de seus parceiros e tutores

O sofrimento pode levar a depressão do animal, explica a médica veterinária Joana Barros

Quando uma pessoa perde um ente querido é comum que fique triste e no estado de luto e, em geral, quanto maior o apego, maior o sofrimento. Mas o luto não é um sentimento exclusivo dos seres humanos. Os animais também sentem a perda de seus companheiros e tutores.

A médica veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, explica que as reações dos animais podem mostrar esse sofrimento que estão vivendo. De acordo com ela, embora não existam provas de que o animal realmente compreende o conceito de morte, é possível perceber que o pet sente saudades.

“Já temos vários indícios de que os animais têm alterações emocionais de acordo com o que acontece na família multiespécie e no ambiente em que vivem. Tristeza, apatia, falta de apetite e a somatização desses sintomas emocionais e físicos são alguns indícios que podem ser identificados em caso de luto do animal”, destaca a veterinária.

A especialista explica que é possível que o pet passe por episódios de busca pelo outro cão de companhia dentro de casa ou em outros locais frequentados pelo animal. Alguns pets podem se mostrar mais apegados e afetuosos com seus tutores após a perda.

“Quando os animais perdem seus tutores podem vivenciar uma espécie de luto, isso porque sentem falta da rotina e do convívio. Também pode acontecer quando perdem ou se separam de outros animais. Essa mudança pode causar até mesmo uma depressão.”

A médica veterinária também explica que uma das formas de ajudar o pet que está em luto é dando carinho e atenção e que é possível tratar os sintomas da perda com homeopatia, florais, aromaterapia e em alguns casos em que há depressão podem ser necessários remédios psicotrópicos. Qualquer mudança de comportamento radical deve ser acompanhada por um especialista.

“O luto é um processo bastante doloroso e cada cachorro tem sua reação. É preciso ter muita atenção, paciência e carinho para que o sentimento ruim passe e ele possa seguir em frente.”

Equinócio de primavera


Nesta quinta-feira (22), ocorre o equinócio de primavera no hemisfério sul. Em resumo, a parte inferior do globo começará a partir de hoje a receber mais raios solares, o que traz a chamada estação das flores.
O equinócio deve acontecer exatamente às 22h03 (horário de Brasília). Neste momento, a luz solar estará incidindo diretamente sobre a Linha do Equador, permitindo que todas as regiões do globo recebam aproximadamente o mesmo número de horas de claridade.


A palavra “equinócio” deriva do latim e significa “noites iguais”. No hemisfério norte, a data marca o início do outono. Por aqui, a chegada do outono, uma estação mais fria, tem início com outro equinócio que ocorre em março.
“No início da primavera, os dias terão aproximadamente o mesmo comprimento das noites. No hemisfério sul, os dias vão ficando cada vez maiores e as noites cada vez menores, até o maior dia do ano, que ocorre no início do verão, que neste ano será dia 21 de dezembro”, explicou Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, em comunicado.
Todas as estações do ano são determinadas pela inclinação da Terra em relação ao Sol e ao movimento que o planeta faz. A inclinação do eixo de rotação da Terra é de 23,5º, em relação ao plano orbital ao redor do astro rei. Quando é verão em um dos hemisférios, significa que essa parte do planeta está apontando para o Sol, o que torna os dias mais claros e quentes. O contrário ocorre do outro lado do globo.
Mas não espere uma mudança climática repentina.

Pets na primavera
Para quem tem pets em casa, esse também é um momento que exige bastante atenção e cuidados, pois a estação do ano mais colorida é sinônimo de alergias, irritação e pode elevar o risco de intoxicação.
Assim como nós, os pets também podem ter alergias que se agravam nesta época. Além disso, parasitas externos são mais comuns durante esta estação do ano, e além das irritações na pele, são responsáveis pela transmissão de diferentes doenças, podendo algumas delas até mesmo agravarem quando não diagnosticadas a tempo.
Para amenizar o problema, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como limpar as patinhas dos pets ao voltarem dos passeios, manter a umidade do ambiente nos dias mais secos e deixar sempre à disposição água fresca. O tutor também deve evitar passeios em locais com uma grande quantidade de flores, para minimizar o contato do animal com o pólen.


Além disso, manter a cama e os locais favoritos de descanso do seu cão limpos, pois isso ajuda a remover a poeira e a caspa, um terreno fértil para parasitas que causam coceira. Os cães também devem tomar banho para ajudar a remover agentes irritantes da pele, mas sempre com um xampu adequado para eles. Já os gatos não devem tomar banho regularmente.
Outro agravante desta estação é o aumento da incidência de parasitas externos, como pulgas, carrapatos, moscas e pernilongos. Eles são os responsáveis pela transmissão de doenças que, se não diagnosticadas a tempo, podem ser fatais.


Além disso, é preciso ter cuidado também com abelhas e formigas que, apesar de não serem insetos transmissores de doenças, podem ocasionar crises alérgicas nos pets através de suas picadas.
Sabemos que os pets são seres curiosos e que adoram novidades e a primavera é a melhor época para deixar a casa mais colorida com plantas e flores. Porém, antes de escolhê-las, é preciso saber que algumas espécies de plantas possuem substâncias que são tóxicas para os animais, podendo colocá-los em risco, caso entrem em contato direto com essas plantas ou ingerirem uma parte delas.


As plantas tóxicas mais comuns são lírios, dama da noite, hera, glicínia, espada de são Jorge, comigo-ninguém-pode, costela de adão, jiboia, copo de leite, samambaia, violeta, hibisco, avenca, tulipa entre outras. Mas isso não significa que você não pode tê-las em casa, só deve deixar em um local longe do alcance do seu pet.
E, caso ele goste de interagir com plantas, existem alternativas que não causam danos, como a orquídea, além de ervas como hortelã e manjericão. A valeriana ainda tem propriedades calmantes e pode ser uma boa escolha para pets agitados.

Especialista alerta sobre a importância do passeio matinal com animais de estimação


A veterinária Joana Barros ressalta que é nesse momento que o cortisol é liberado deixando o pet mais tranquilo durante o dia.


Passear com os animais de estimação é algo que precisa estar na rotina dos tutores, pois é nesse momento que o bichinho faz as necessidades e pratica atividade física. Os pets acabam se adaptando a rotina do dono, mas o que muitos não sabem é que o passeio matinal é o mais importante de todos.
A médica veterinária Joana Barros explica que, assim como no organismo do ser humano, o cortisol também conhecido como o “hormônio do estresse” é produzido nas adrenais e lançado na corrente sanguínea aos primeiros raios de luz. De acordo com Joana, ele tem diversos papéis no organismo do animal. Entre eles, fortalecimento do sistema imunológico.
“Se o animal não libera esse hormônio pela manhã ele se acumula no organismo e, no fim do dia, se torna literalmente tóxico ao cérebro. O excesso de cortisol prejudica a capacidade de regular as emoções e pode dar hiperexcitabilidade. É por isso que pets que não se exercitam no começo do dia ficam “malucos” no final dele, correndo pela casa toda, pegando e destruindo objetos”, afirma.
A médica conta que o aumento do cortisol pode também causar fraqueza muscular, aumento do apetite e da sede, aumento do peso, principalmente na circunferência abdominal. Joana reforça que os tutores precisam se organizar para um passeio matinal com seu amigo para manter a saúde e longevidade do pet.
“No passeio da manhã é importante deixar que o pet fareje, role na grama se desejar e caso ele seja reativo com outros cães, evite o contato. Pois nos casos de reatividade, o estresse do contato será um maior causador no aumento do cortisol. Para gatos não acostumados com passeios supervisionados, é importante abrir as janelas e estimular o exercício por meio de brincadeiras”, ressalta.

Gaia Medicina Veterinária Integrativa

Celebridades incentivam adoção de animais!

The Rock

Com mais de 330 milhões de seguidores, Dwayne Johnson (The Rock) incentiva adoção de animais
A ação faz parte de um projeto do seu novo filme, Superpets, que está apoiando uma ONG dos Estados Unidos
Atualmente em fase de divulgação do seu novo filme, Superpets, onde ele dá voz ao protagonista, o Krypto, Dwayne Johnson, o The Rock, usou o seu Intagram com 331 milhões de seguidores para incentivar adoção de animais. Ele apoiou uma ONG específica, a Best Friends Animal Society.
“Quem está pronto para levar um super filhote para casa? Em homenagem ao nosso filme @DCLeagueOfSuperPets, @KevinHart4Real e eu seguramos alguns cachorrinhos incrivelmente lindos de nossos amigos @BestFriendsAnimalSociety e queremos ajudá-los a encontrar um lar!”, escreveu em legenda.

João Vicente

João Vicente de Castro incentiva adoção de animais em post com cachorro
Além disso, o ator escreveu que bicho é melhor que gente
Em uma das suas publicações mais recentes do Instagram, João Vicente de Castro compartilhou com os seguidores uma foto muito fofa ao lado de um cachorro e incentivou algo em que acredita muito: adoção.
“Melhor que gente. Adote.”, escreveu em legenda. Nos comentários, muitos seguidores concordaram com o ator: “Eles amam sem cobrar nada em troca.”; “A mais pura verdade!; “Não dá nem para comparar.”

Tatá Werneck

A atriz contou que, entre gatos e cachorros, ela é tutora de 14 bichos
Através de uma série de vídeos compartilhados no Instagram, Tatá Werneck contou um pouco de como é, de uma forma geral, a sua relação com animais. Ainda dentro desse contexto, a atriz incentivou os seus 52,1 milhões de seguidores a adotarem bichos ao invés de comprá-los.
Respondendo perguntas, Tatá contou que possui 14 bichos em casa entre gatos e cachorros, se dizendo uma apaixonada por quase todos os animais (exceto escorpião e cobra!). Ainda nessa conversa, ela contou que esse comportamento adotivo, vamos chamar assim, sempre faz parte da sua vida: “Teve uma época que minha também falava ‘não conseguimos mais’, mas ela via um gato e queria ficar com ele.”

Cães e gatos sonham?


Caça, petiscos e brincadeiras… Especialistas explicam o que passa na cabeça dos animais durante o sono
Todo tutor já tirou uns minutos do dia para apreciar o sono de seu peludo. Seja entre cochilos tranquilos ou mais agitados – com direito a rabos se movimentando e alguns espasmos – é uma graça assistir os animais descansando. Mas você já parou para se questionar o que passa na cabeça deles durante o sono?
A mente humana, em partes, ainda é uma incógnita para a comunidade cientifica. Existem diversas teorias, mas nem todas são consenso entre os profissionais. Na medicina veterinária, a discussão também abre espaço para interpretações e linhas de pensamento divergentes. Entretanto, há algo em comum entre as teses: o R.E.M (Rapid Eye Movement), movimento rápido dos olhos, em português.
“Já foram realizadas pesquisas em bichos capazes de confirmar que, em certos momentos, suas atividades cerebrais se comportam de maneira análoga a de humanos enquanto sonham”, garante Gustavo Augusto Keusch, médico-veterinário e docente no curso de Medicina Veterinária da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).
Viviane Guyoti, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, explica que, assim como nós, os pets possuem cinco fases possíveis de sono. A primeira os permite continuar atentos ao mundo exterior e, assim, gradualmente, entrar em estados cada vez mais relaxados até chegarem à última parte do ciclo.
“No início, eles são capazes de responder aos estímulos, contraindo os ouvidos quando ouvem sons e abrindo os olhos se percebem algo por perto. Já no estágio dois, a atividade das ondas cerebrais se torna mais rítmica, a frequência cardíaca diminui e a temperatura cai para que eles realizem a transição entre o sono leve e o profundo, na terceira fase. Depois de atingi-la por completo, na quarta, os animais finalmente chegam ao R.E.M, quinto estágio, quando o corpo está no grau máximo de relaxamento”, relata Viviane.
Ela conta que todos os mamíferos, exceto o tamanduá, passam pelo estágio R.E.M do sono. Curiosamente, os predadores costumam passar mais tempo nesta fase do que as presas. Isso porque eles sabem que não serão predados no período em que dormem, enquanto os outros precisam seguir em estado de alerta para proteger suas vidas.


Viviane explica que os gatos apresentam, por instinto, comportamentos que teriam na natureza, na qual seriam predadores. “Eles recebem uma explosão de energia no início da manhã e no pôr do sol, horários crepusculares, que seriam os períodos de caça em seu habitat natural”, diz.
No século 20, um fisiologista chamado Michael Jouvet se propôs a descobrir o que acontece nos sonhos dos bichanos. Após inativar a parte do cérebro que auxilia o relaxamento muscular durante o sono R.E.M, o pesquisador percebeu que os gatos apresentavam comportamentos de caça enquanto dormiam, o que reforça a teoria de que os pets sonham com brincadeiras, captura e perseguição de presas, entre outros.
É na R.E.M que os sonhos mais ativos e “vivos” acontecem. Por isso, fique tranquilo se seu bicho demonstrar agitação corporal ou vocalizar enquanto dorme, este é um comportamento natural do corpo pela atividade cerebral intensa.
“Nestes momentos, o ideal é não acordar o pet. A intervenção do tutor deve ser feita apenas se a agitação sair do controle a fim de acalmá-lo. Outra forma de contribuir com o sono do pet é oferecer um ambiente silencioso e escuro, sem nenhuma fonte de iluminação”, tranquiliza Gustavo.
Além de proporcionar relaxamento, uma boa noite de descanso é garantia de bem-estar para os animais. A privação pode causar não só problemas comportamentais, como também de saúde. É no período da noite que o corpo trabalha liberando hormônios importantes para bom funcionamento do organismo. Sem isto, os bichos podem apresentar distúrbios relacionados ao estresse, como alterações de pressão arterial, complicações cardíacas e hormonais.

Com novos moradores, zoológico de BH lota em primeiro domingo de férias


Local recebeu grande número de visitantes e filas se formaram na entrada. Emus, a segunda ave mais alta do mundo, acabam de chegar e são um atrativo a mais. No primeiro domingo de férias, os belo-horizontinos lotaram o Jardim Zoológico, na Pampulha. E a visita tem um atrativo a mais – o zoológico ganhou novos moradores. Acabam de desembarcar na capital oito aves emu, a segunda mais alta do mundo. São seis fêmeas e dois machos, todos com cerca de oito meses de idade. Eles agora completam o grupo de aves terrestres no zoo de BH.
Os emus vieram do Zooparque Itatiba, em São Paulo, em modelo de permuta. Do zoológico de Belo Horizonte, partiram para a cidade paulista uma harpia, espécie de gavião real ameaçada de extinção, para formar um casal com outro indivíduo em Itatiba. A cidade paulista também recebeu quatro cisnes branco, além de um casal do grou-coroado, espécie de ave exótica africana também ameaçada de extinção. Além dos emus, o zoológico de Belo Horizonte recebeu uma jacutinga, ave que habita as florestas virgens das regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, animal também com risco de desaparecer, e três emas – para esses últimos animais a troca foi no sentido de manutenção da variabilidade genética do grupo de animais do zoo da capital. No geral, o objetivo central da transação é para caráter de educação e como projeto de conservação de espécies ameaçadas. O gerente do Zoológico de Belo Horizonte, Humberto Mello, explica porque são comuns as trocas de animais entre instituições zoológicas. “Muitas vezes, são voltadas para os projetos de conservação de espécies ameaçadas. Nessa permuta, para nós é o caráter educativo e, para a instituição em Itatiba, o lado da conservação das espécies”, explica. Especificamente sobre os emus que chegam à capital, a permuta tem como finalidade o potencial informativo para a educação. “Agora, temos indivíduos representantes de todos os grupos de aves terrestres, que não voam, referentes a diferentes biomas do mundo. Além dos emus, já temos em BH o avestruz africano, o casuar australiano, e as emas originárias do cerrado brasileiro”, informa Humberto, aproveitando a ocasião para fazer um convite: “Quem tiver interesse em visitar o zoológico poderá conhecer a diversidade das aves terretres, que estão em recintos na sequência uns dos outros, com indivíduos de todos esses grupos de animais.” A professora Sâmara Martins, de 29 anos, e o marido, o operador de empilhadeira Renato Ângelo, de 34, já foram ao zoológico em várias oportunidades. Neste domingo, foi a vez do filho, o pequeno Davi, de três anos, conhecer o local.
Os três, moradores de Ribeirão das Neves, na Grande BH, passeavam para ver os animais, e um atrativo especial é que, desta vez, muitos estavam acordados e aos olhos do público. “Geralmente eles estão escondidos, dormindo, e hoje conseguimos ver melhor”, disse Renato.

Depois de ir ao recinto do leão, a família foi conhecer os novos moradores, os emus. “Não conhecíamos. Achamos que era um avestruz. Gostamos muito”, acrescentou Sâmara.

O corvo bom!

Parece uma parábola, mas é real. Entre os humanos, a gratidão nem sempre se manifesta. Veja o que aconteceu no Canadá:

Um casal resgatou um jovem corvo e, mais tarde, o enviou de volta à natureza. Mas o animal não esqueceu seus amigos humanos e aparece todos os dias na casa onde moram para visitá-los. Dana Bryce e seu noivo estavam limpando a varanda de sua casa em Manitoba, no Canadá, quando se assustaram com os gritos de um bando de corvos na propriedade. Logo depois, encontraram três filhotes de corvo caídos no chão. O casal resgatou as aves e cuidou delas dentro da casa….
“Os corvos estavam tão doentes, que não poderiam sobreviver se fossem deixados sozinho”, disse Dana, ao site americano “The Dodo”. Depois que os filhotes se recuperaram, Bryce e o companheiro os devolveram à natureza. Ela nomeou o corvo mais doente de Oscar e cuidou dele com muita dedicação. “Coloquei jornais e grama no barril e mantive os corvos aquecidos. Eles também beberam uma tigela de água e devoravam a comida que eu dava a cada 30 minutos”, detalhou. Dana confessou que se apegou a todos os corvos, especialmente a Oscar, que era o mais carinhoso com ela. Com a partida do filhote, uma sensação de tristeza tomou a canadense, que disse ter cuidado do animal como se ele fosse seu. No entanto, ficou feliz por saber que Oscar voltou para o convívio da mãe e dos irmãos. Mas, Dana e o noivo foram surpreendidos no dia seguinte, quando Oscar retornou a sua varanda para rever o casal. E a relação entre os três se intensificou com visitas diárias da ave. O momento foi gravado e compartilhado por Dana no TikTok. A publicação alcançou mais de 3,3 milhões de visualizações.
No vídeo, Oscar se aproxima de Dana e interage com ela batendo asas e fazendo outros gestos. Momentos depois, o noivo dela coloca o corvo sobre o braço e o acaricia. Muitas pessoas se emocionaram com o carinho e a aparente gratidão do corvo com os humanos que o salvaram. “Se não é que estou muito animado para ver meu amigo, não sei o que é. É muito tocante”, comentou um usuário da plataforma de vídeos. Outro brincou: “O corvo disse: ‘Acho que não combino com a vida nas ruas. Posso voltar para casa?'”. Em entrevista ao “The Dodo”, Dana Bryce disse que ficou preocupada com o motivo do retorno de Oscar, pois acredita que ele não se adaptou à vida selvagem como seus irmãos. Embora ele viva na floresta, o animal insiste em visitar a casa de Dana todos os dias. A mulher afirmou que está feliz pelo corvo não a ter esquecido e o vê como parte da família. Os corvos são aves extremamente inteligentes, a ponto de conseguirem criar ferramentas para caçar – como mostrou um estudo feito em Oxford.

Ataque de pitbull: Especialistas dizem que esses animais não são agressivos se bem adestrados


Por Paolla Serra e Roberta Souza

Por volta das 9h da última terça-feira, a passeadora de cachorros Vera Lúcia Souza de Oliveira, de 50 anos, trabalhava no Jardim de Alah, no Leblon, Zona Sul do Rio, quando presenciou um pitbull atacar um boxer. Na briga, uma mulher tentou separar os animais, acabou caindo e machucando o joelho. No dia anterior, um cão da mesma linhagem, solto e sem focinheira, matou um yorkshire que passeava com seu tutor, em Vila Isabel. De acordo com a Confederação Brasileira de Cinofilia, “essa raça necessita de proprietários que os socializem cuidadosamente e que ensinem obediência a eles”.— Os cães estavam brincando juntos quando, de repente, o pitbull, sem coleira nem focinheira, estranhou e começou as mordidas. A dona não conseguia separar, e todos da praça precisaram ajudar para evitar uma tragédia — lembra Vera

‘Medo do desconhecido’
Segundo o veterinário e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, conhecido como Dr. Pet e fundador da Cão Cidadão, a socialização bem feita, com ajuda de um adestrador, pode ajudar, sobretudo, com filhotes de até 90 dias, a impedir as chamadas atitudes predatórias, como correr atrás de crianças, e evitar violências futuras.

— Quando a gente não socializa corretamente os cachorros e não apresenta todos os estímulos, como por exemplo crianças correndo e brincando, idosos com muleta, cães de raças diferentes, a gente pode facilitar esse ataque. Ele vai atacar por medo do desconhecido — disse Rossi.

Para o veterinário e adestrador Henrique Perdigão, a violência não é um comportamento inerente da raça. Segundo ele, pitbulls podem viver perfeitamente com crianças e com outros cachorros, desde que sejam treinados, educados por seus tutores. Perdigão destaca, no entanto, que a cultura construída em torno do animal, que tem uma mordida forte e uma sacudida de cabeça potente, leva ao comportamento agressivo que tem sido visto nas ruas:

— Existe um histórico relacionado à aparência dos pitbulls. Eles se tornaram símbolo de virilidade e masculinidade devido à sua origem como cachorro de rinha. Muitas pessoas adquirem pitbulls com a intenção de ter um cachorro violento e acabam incentivando comportamentos agressivos, sem se preocupar com o direito do próximo. Agora, todo animal pode se tornar agressivo, e isso não depende de apenas um fator.

O terror de um ataque é brutal: ‘A culpa nunca é do cão, mas do tutor dele’, diz jornalista atacada por pitbull
Na semana passada, a artista plástica Cristine Moutinho, de 58 anos, brincava com Lino, seu lulu da pomerânia de 4 anos, na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, também na Zona Sul, quando um filhote de pitbull se agarrou no pescoço de um poodle

— Na hora, todos ficaram muito assustados. Correram, suspenderam as patas, deram pancadas na barriga, abriram a mandíbula e ele acabou soltando, mas mesmo assim fez o cão sangrar. Eles podem ser mansos, mas parece que vira uma chave e algo acontece.

Um levantamento feito pelo GLOBO com base nos registros de ocorrência da Polícia Civil mostra que o estado do Rio registrou, nos últimos 12 meses, 41 crimes envolvendo cachorros da raça pitbull sem coleira ou focinheira — o que representa um delito a cada oito dias. Entre as ocorrências estão ameaça, lesão corporal, maus-tratos e ainda omissão de cautela na guarda ou condução de animais e perigo para a vida ou a saúde.

Há registros de crimes dessa natureza em todas as regiões do estado, entre 30 de junho de 2021 e a mesma data desse ano. Em 21 de agosto, uma dona de casa de 46 anos procurou a 15ª DP (Gávea) depois que o pitbull do vizinho matou seu gato no play de um prédio no Morro do Vidigal, na Zona Sul da capital. Na delegacia, ela contou estar se sentindo ameaçada e coagida.

Dois dias depois, foi a vez de um empresário de 32 anos comparecer à 36ª DP (Santa Cruz) após sua cadela poodle também ser morta pelo pitbull do seu vizinho, no bairro da Zona Oeste. Segundo o rapaz, o animal ficava solto durante a madrugada e, naquele dia, entrou no seu quintal, puxou o cãozinho pela grade e o atacou.

— Minha cadela foi criada em casa, não tem histórico de agressão e sempre foi muito dócil até mesmo com desconhecidos. Infelizmente, ela não suportou os ferimentos e morreu no dia seguinte das mordidas — contou.

Lei esquecida
A maioria dos casos envolvendo pitbulls acontece por descumprimento da lei estadual 4.597, que proíbe a circulação de cães ferozes sem guia e enforcador apropriado. A norma, apesar de estar em vigor desde 2005, não é fiscalizada pelos órgãos competentes. De acordo com o deputado estadual Carlos Minc (PSB), autor da lei, a falta de aplicação das punições previstas, como multa e apreensão do animal, assim como a inexistência de um canal de denúncias, prejudica a sua efetividade e aumenta o risco de ataques dos cachorros.
O texto também se aplica às raças fila, doberman e rottweiler. Esses animais, com os devidos acessórios de segurança, devem ser conduzidos por pessoas com mais de 18 anos quando estiverem nas ruas, praças, jardins e outros locais públicos. Os proprietários ou condutores são “os responsáveis pelos danos que venham a ser causados pelo animal sob sua guarda, ficando sujeitos às sanções penais e legais existentes”

Cuidados com a segurança:
Para que cães ferozes circulem em áreas públicas, é preciso observar normas previstas em lei e orientações de especialistas


Deve estar acompanhado

A lei estadual 4.597, de 16 de setembro de 2005, estabelece que cães das raças pitbull, fila, doberman e rotweiller só podem circular por locais públicos, como ruas, praças, jardins e parques, se conduzidos por pessoas com mais de 18 anos e através de guias com enforcador e focinheira apropriados.

Coleira cabresto e coleira

Ambas ajudam no controle do animal na rua. O peitoral prende na frente e ajuda o tutor a ter um pouco mais de força em relação ao pitbull. Como os pitbulls são muito fortes, o especialista Alexandre Rossi recomenda também a coleira de cabresto para ajudar o tutor a ter um maior controle do animal.

Guia

Tamanho da guia: de até 1,5m; o ideal é que não seja muito longa, para que o cachorro não fique muito longe, e você tenha um maior controle.

Criar hábitos

Também é importante que, na hora de retirar a focinheira, isso seja feito pelo tutor e não pelo cão. Isso evita que ele se machuque e crie o hábito de usar essa técnica para pedir a retirada da focinheira.

Distância

Quanto mais perto do animal maior a chance de ele alcançar você. É importante ter cuidado ao passar de bicicleta, correndo ou caminhando na direção de um cachorro com comportamento feroz. O ideal é manter mais de 1,5 metro de distância (além da distância da guia)

Afastamento

Se perceber um cachorro na rua demonstrando agressividade, o ideal é se afastar na diagonal.

Focinheira aberta

Mantenha a focinheira aberta: pode ser prejudicial à saúde do animal ficar com a boca totalmente fechada. Os cachorros precisam de uma ventilação na boca, porque eles perdem uma boa parte do calor por lá. É preciso ter atenção!

Fonte: Veterinário Alexandre Rossi

*Estagiária sob supervisão de Leila Youssef

O que seu signo diz sobre a sua relação com o seu pet



Você já sabe que seu pet tem um mapa astral e que, caso você não saiba o dia que ele nasceu, pode saber mais sobre sua relação com ele e as características do bicho ao ver seu próprio mapa, que tem uma área especialmente dedicada aos animais.
Mas, caso você não tenha ideia quando seu melhor amigo de quatro patas nasceu nem saiba seu próprio mapa natal com detalhes, quero te dar algumas dicas a partir do seu próprio signo solar. Sim, o seu, tutor.

O signo solar é a posição onde o Sol estava no momento em que nascemos e é a parte da Astrologia que em geral todo mundo sabe. Mas, se você souber seu Ascendente, vale muito a pena conferir o que ele tem pra te dizer, já que, ao pensar no signo Ascendente, fica mais fácil imaginar como sua casa seis, aquela dedicada aos pets, funciona.
Se você não sabe qual é seu Ascendente, pode descobrir gratuitamente por aqui. Confira e saiba mais sobre sua relação com seu pet.
Áries (ou Ascendente em Áries)
Você tem muita energia e ter um bichinho mais animado pode ser bem divertido. Você pode criar desafios e fazer passeios que vão deixá-lo mais feliz. Mas, é importante que, além de agitado, seu pet tenha rotinas. Isso provavelmente será importante para ele e para você também.


Touro (ou Ascendente em Touro)
Você precisa de um animal calmo como você, mas que goste de um bom passeio, o que pode te ajudar a sair para caminhar e se exercitar. Se for um gato, que seja afetivo e curta ficar bem juntinho, porque a relação com seu pet inclui afeto e demonstrações de carinho.
Gêmeos (ou Ascendente em Gêmeos)
Você gosta de movimento e companhia e o ideal é que tenha um pet em sintonia, que seja seu amigo e fiel escudeiro o tempo todo. Você combina com bichinhos mais brincalhões e animados, até porque você tem repertório de sobra para deixá-lo entretido o tempo todo.
Câncer (ou Ascendente em Câncer)
Você gosta de afeto, carinho e companhia e o ideal é ter um bichinho fofo e meigo, assim como você. Prefira pets mais tranquilos, menos bagunceiros e que sejam mais apegados. E, sempre que puder, leve ele com você para onde for. É provável que ele morra de saudade.


Leão (ou Ascendente em Leão)
Seu bichinho precisa ser tão único e especial quanto você. Escolha uma raça diferente, um animal que considere lindo e autêntico. A relação entre vocês tende a ser forte, marcante e inspiradora. A rotina tende a ser importante para que ambos se sintam bem.
Virgem (ou Ascendente em Virgem)
É importante que seu pet seja organizado, obediente e companheiro. Você gosta de demonstrar nos cuidados o quanto ele é o amor da sua vida, e ele provavelmente adora ter comida e água fresquinha nos mesmos horários, uma prova de que você sempre se lembra dele.
Libra (ou Ascendente em Libra)
Assim como você ama uma boa companhia, seu pet provavelmente gosta muito também. Ele precisa ser fofo e afetivo e a troca é algo constante entre vocês. Provavelmente, seus animais serão grandes companheiros, que você poderá levar para onde for.


Escorpião (ou Ascendente em Escorpião)
Seu animal pode ser intenso, desconfiado, e, logo, parecido com você. Cuidado para que ele não tenha medo de pessoas desconhecidas ou seja bravo demais por causa disso. Mas você é uma das pessoas que pode ter um bichinho mais agitado e cheio de energia.
Sagitário (ou Ascendente em Sagitário)
Escolha uma raça que possa te acompanhar nas viagens e seguir seus passos o tempo todo. A lealdade entre vocês tende a ser muito marcante, assim como a troca de afeto. Você pode até parecer alguém independente para as pessoas, mas pode ser o tutor de pet mais amoroso do mundo.
Capricórnio (ou Ascendente em Capricórnio)
Seu pet precisa caber na sua rotina. Pense muito bem nisso antes de adotar um amigo peludo. Isso porque, apesar de você ser cheio de regras, seu pet pode não ser e isso pode até ser uma boa forma de amolecer seu coração e te ensinar a sair da rotina e ser mais leve.
Aquário (ou Ascendente em Aquário)
É justamente com seu pet que sua afetividade pode aparecer com mais intensidade. Escolha um bichinho amoroso e não tenha medo de expressar tudo que sente. Com um animal de estimação, você pode descobrir um amor que vai se refletir em todas as suas relações.


Peixes (ou Ascendente em Peixes)
Você é aquele tutor que oferece amor incondicional e tudo mais que seu bichinho precisa na rotina: água fresquinha, comida abundante e brincadeiras de montão. Seu coração gigante provavelmente faz com que você tenha muitos pets em casa, em geral resgatados e eternamente gratos.