As poderosas mamães da natureza!

Poderosas!!!
No mês das mães, o blog continua a prestar homenagem a essas criaturas,
altruístas que não poupam esforços para manter seus filhotes alimentados e
protegidos
Antes mesmo do nascimento de seu filhote, a
mamãe elefanta já demonstra seu altruísmo e amor por ele. Ela carrega o bebê em seu
ventre por 22 meses
!

Depois de dar a luz a um elefantinho com até
115 quilos de peso, que chega ao mundo cego e totalmente dependente dela, a
mamãe ainda o amamenta por quatro a seis anos.
Os orangotangos só se reproduzem a cada oito
anos. Por isso, as mamães têm muito, muito tempo para passar com seus filhotes.
Nos primeiros meses após o nascimento, o contato
físico entre mãe e filho nunca se interrompe
, e elas os amamentam até
os cinco anos de idade.
O laço é tão forte que, mesmo depois de
independentes, as jovens fêmeas costumam visitar suas mães até atingirem a
idade de 15 ou 16 anos.
Antes mesmo que seu pequeno filhote rompa a
casca, a mamãe pinguim da espécie Imperador caminha
cerca de 80 quilômetros até o mar para pegar um peixe para alimentá-lo
,
enquanto o macho o mantém quente entre suas pernas.
Se o pequeno morre, a mãe chora sua perda, e só
irá botar um novo ovo depois de um ano.
Antes de dar a luz, a ursa polar engorda quase
100 quilos. Em seguida, ela se refugia em uma toca, onde hiberna. Quando seus
filhotes nascem, ainda no inverno, ela os mantém quentes junto ao seu corpo até
que a primavera chegue e ela possa sair para pescar.
Durante oito meses de frio intenso, a mamãe
ursa não come nada
, mas alimenta seus filhotes com leite materno e perde todo
o peso extra que ganhou.
Para um bebê crocodilo, não há lugar mais
seguro no mundo do que a boca de sua mãe. Para evitar que os perigos do rio
firam ou matem seus filhotes, a
crocodilo fêmea os carrega cuidadosamente entre seus dentes afiados
.

Leoas, elefantas, tigresas e outras mamães
silvestres cuidam de seus filhotes durante vários anos para lhes ensinar tudo o
que precisam para sobreviver. Mas a
crueldade da indústria do turismo com animais silvestres as separa de seus
bebês
 para que turistas
possam acariciá-los, tirar fotos com eles ou assisti-los em um show.

Gato de bengala? É uma raça.

Gato de Bengala
O Bengal (ou Gato de Bengala) é uma
raça de gatos bastante curiosa, meiga e divertida.
O Bengal é um felino que veio do
resultado de uma seleção e cruzamentos criteriosos entre espécimes diversos de
leopardos asiáticos e gatos de raça pura, resultando em um animal belíssimo e
de aparência muito bonita, além de um temperamento diferente dos felinos
selvagens.

Esta criação resultou
um felino que não diferiria em nada dos gatos domésticos de raça, sendo
bastante interessante, magnífico e afável, a reprodução de um leopardo feito em
escala reduzida.
É um gato robusto,
com forte ossatura, e também muito musculoso, costuma ser de tamanho médio a
grande. Seu peso pode chegar a até 9 quilos. Uma característica bastante
marcante nesta raça é o fato de suas patas traseiras serem mais altas do que as
suas dianteiras, herança deixada por seus ancestrais  e sua versão
selvagem.
Mas todos os
cruzamentos são rigorosamente controlados pelos criadores. E os animais de
padrão pet que não preencherem todos os requisitos de standard da raça são
castrados e vendidos da mesma forma, porém como não puros. No Brasil os
criadores possuem um compromisso real de apurar, e aprimorar esta raça.
Como curiosidades da
raça, podemos citar que os Bengals não costumam miar.
Existem algumas
recomendações de rações premium para alimentar os animais adultos.
A vacinação padrão
anual é necessária para raiva, leucemia, panleucopenia e rino traqueíte.

Uma dica interessante
para a beleza e para a saúde destes felinos são os banhos, que deverão ter
intervalos mínimos quinzenais. Eles gostam muito de banhos, e diferentes de
outras raças não irão renegar uma boa água refrescante para ficaram mais
bonitos do que já são.

Cartas ao Paraíso. Emocionante!

Cartas
ao paraíso



As histórias de pets sempre emocionam, e
muitas delas têm um final triste. Mas algumas delas excedem as expectativas na
hora de arrancar lágrimas dos nossos olhos… E essa é uma delas.
Um garotinho
chamado Luke Westbrook, de apenas 3 anos de idade, tinha um melhor amigo – o
cachorro Moe, da raça Beagle. Só que, infelizmente, Moe faleceu em abril do ano passado.

Luke ficou inconsolável. Desde então, com a
ajuda de sua mãe, ele manda cartas para o “Paraíso dos Cachorros” dizendo que
está com saudades do amigo. Ele falava o que queria dizer, e sua mãe, April
Westbrook, as escrevia. Eles enviavam as cartas para ‘Moe Westbrook, Paraíso
dos Cachorros, Nuvem 1′.
A mãe levava o garoto até a caixa de correio
e botava a carta lá dentro na frente dele. Só tirava quando ele ia dormir, pra
que ele não ficasse desconfiado. Até que um belo dia, ela simplesmente se
esqueceu de tirar a carta. Quando ela foi checar a caixa de correio o carteiro
já tinha passado e recolhido a carta! A mãe de garoto achou que simplesmente
iriam jogar a carta fora.
Mas ao invés disso, aconteceu algo que
surpreendeu a todos. Na manhã do dia 12 de junho, uma carta sem estampa
apareceu na caixa de correio deles. Intrigada, April levou a carta pra casa, e
junto de seu filho, abriu. 
A carta dizia o seguinte:
“Eu estou no
Paraíso dos Cachorros                                     
Eu brinco o dia
todo, e estou feliz
Obrigado por ser meu amigo
Eu te amo Luke.”
Luke e sua mãe ficaram muito felizes com a
carta, e ela ainda não faz ideia de quem esteja por trás disso.
Muito tocante, né? E parabéns pra seja lá
quem tiver escrito a carta. Atitude exemplar!

Como fazer para denunciar maus-tratos.

Maus-tratos e
abandono de animais é crime, saiba como denunciar
Por Gabriela
Giraldi

Todos
os dias, na TV ou na internet, não é raro encontrarmos vídeos e relatos de
maus-tratos e abandono de animais. É impressionante a frequência com que esses casos
acontecem, isso porque só temos acesso a algumas ocorrências, imaginem a
quantidade de bichinhos que tem sofrido sem que ninguém saiba ou tome uma
atitude. Para evitar que essa situação continue se repetindo, todos precisam
fazer a sua parte.
Resolvi
escrever sobre o assunto porque, recentemente, vivenciei um dos casos mais
marcantes da minha vida profissional. Estava em São Miguel Paulista a trabalho,
quando vi do carro dois vira latas muito bem cuidados andando com um pit bull
todo queimado no rosto e em estado de desnutrição avançada.
Ao
presenciar essa cena, parei, abri a porta e chamei-os. Por um instante o pit
bull, que estava com coleira, olhou pra mim, com muita dificuldade deu duas
abanadas no rabo e veio ao meu encontro. Nesse momento, perguntei para uma moça
e um senhor que estavam me observando se o animal tinha dono e eles responderam
que não, que estava ali por dias. Na mesma hora, não tive dúvidas, agora ele
tinha dono. Abri a porta do carro e o ajudei a subir.
Quando
cheguei ao meu local de trabalho, as pessoas se apavoraram. “Como assim você
pegou um pit bull? Como teve coragem?”, perguntaram. Respondi que em 12 anos de
profissão lidando com muitas raças de cães e gatos nunca fui mordida por um pit
bull, Resolvi chamá-lo de El Toro, como o animal forte e lindo, que um dia ele
havia sido. Desde então, estou tratando para deixá-lo saudável novamente. Já
fizemos duas cirurgias, uma de castração e outra para a ruptura de ligamento no
joelho. Em 40 dias, o El Toro já ganhou 10 quilos, mas ainda está magro e em
tratamento.
Parando
para analisar o problema é perceptível que nem todo mundo tem coragem ou
condições de fazer isso e, por não saberem como lidar com a situação, acabam
deixando pra lá. Assim, para evitar que mais casos como esse aconteçam e fiquem
impunes, preparei três passos que você pode seguir para ajudar no combate ao
abandono e maus-tratos contra animais.

Passo: saiba quais atitudes caracterizam maus-tratos
Antes
de qualquer coisa, para melhor identificar o caso, você precisa saber quais
situações podem ser consideradas como maus-tratos. Veja alguns exemplos:
·       
abandono; períodos acima de 48 horas já
caracterizam abandono, ou seja , mesmo que seja por um final de semana.
·       
agressões físicas (espancamento,
mutilação, envenenamento);
·       
manutenção do animal preso a correntes
ou cordas, em locais sem ventilação ou entrada de luz, em locais pequenos e sem
cuidados com a higiene ou desprotegido contra o sol, chuva ou frio;
·       
privação do animal a alimentação
adequada e diária ou ao atendimento veterinário, caso esteja doente ou ferido;
·       
submissão do animal a tarefas exaustivas
de trabalho mesmo que sejam exercícios de competição, ou além de suas forças;
·       
utilização de animais em espetáculos que
possam submetê-los a pânico, estresse, agressões, e
·       
captura de animais silvestres, seja lá
em que condições forem.
Agora,
caso presencie a ocorrência de qualquer uma dessas situações, você já pode
partir para o próximo passo.

Passo: tenha certeza e reúna evidências
Todas
as situações descritas acima caracterizam crimes contra os animais, portanto,
os responsáveis por cometê-los devem ser punidos. Como sua intenção não é
prejudicar ninguém injustamente, o ideal é que você tenha certeza quanto a
denúncia que está prestes a fazer. Para isso, procure evidências e testemunhos
que comprovem suas suspeitas, fotografe ou filme os animais que estão sofrendo
maus-tratos e procure o maior número de informações possíveis para identificar
o agressor. Feito isso, é hora de partir para ação.

Passo: denuncie
Bom,
para de fato conseguirmos mudar, mesmo que pouco a pouco, essa realidade,
sempre que presenciarmos algum desses casos devemos denunciar. Esses atos,
tanto de abuso como de crueldade, são considerados crimes ambientais e devem
ser apresentados à polícia, que formalizará a ocorrência e instaurará um
inquérito.
Com
essa atitude você poderá contribuir para mudar a realidade e a qualidade de
vida de muitos animais que estão em situação de risco ou abandono por aí.
Trata-se de um ato de amor e consciência, não hesite em fazê-lo!
Gabriela
Giraldi
é formada em
Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar, em São Paulo.

Amizade entre homem e cão emociona em filme exibido no Festival de San Sebastián

“Truman” emociona no Festival de San Sebastián
Famoso ator argentino
Ricardo Darín declarou que sabia que não havia se enganado ao aceitar fazer
“Truman”, um filme sobre a amizade de um homem e seu cão e que
emocionou no Festival de San Sebastián.

Quando o diretor Cesc Gay o convidou para fazer
o filme ele não teve dúvida que seria um ótimo papel. E afirmou que chegou na
hora certa, porque há 20 anos talvez não aceitasse.
Darín é hoje o
principal nome da dramaturgia argentina e foi a grande estrela do filme
“Relatos Selvagens”, lançado o ano passado com grande sucesso.

“Truman”
conta a história de Julián (Darín), que passa por momentos muitos difíceis com
uma doença terminal e que decide visitar Tomás, vivido por Javier Cámara.

Ao longo de quatro dias, Tomás acompanhará
Julián e seu cachorro Truman buscando apoiá-lo na difícil decisão que tomou.
Uma das preocupações de Julián é o que fazer com seu grande amigo, o cachorro
que dá título ao filme.

Darín não esconde que elaborar seu personagem
foi um processo difícil.

“A gente mexe com muitas fibras internas,
geralmente dolorosas, e nosso trabalho é lidar com isso”.

O ator também comentou ter se envolvido com o
cachorro com quem contracenou, e que sofreu muito ao saber que, semanas depois
de concluídas as filmagens, ele havia morrido.

O filme, que disputa a Concha de Ouro, o
principal prêmio do festival, foi exibido agora em abril, na mostra oficial.

Novo filme da Warner sobre animais da aventura Harry Potter

Animais
Fantásticos


A Warner anunciou
a produção de 3 filmes para a série “Animais Fantásticos e onde habitam”, que
acompanham as aventuras do magizoólogo Newt Scamander, do famoso Harry Potter.
O primeiro filmes
deve ser lançado em novembro deste ano. A história se passa em Nova York, 70
anos de Harry Potter e é uma ampliação do mundo mágico criado pela autora J.K.
Rowling.
O premiado ator
Eddei Redmayne é a grande estrela do filme. Redmayne foi vencedor do Oscar de
Melhor Ator em 2015 pelo filme “A Teoria de Tudo” e indicado este ano pela
interpretação no filme “A Garota Dinamarquesa”.
A Warner criou ao
todo, 3 filmes para a série. A julgar pelo sucesso de Harry Potter, “Animais
Fantásticos” vai bombar. Afinal, animais são sempre fantásticos, fictícios ou
não.

Cão comunitário.

Toquinho e Pretinha

Esses
dois vivem no Condomínio Mário Franco. Dormem na garagem de uma casa e comem na
porta de outra. Durante o dia, os “meninos” acompanham por todo lado o
jardineiro Cláudio, que cuida de várias casas. É claro que eles o adotaram como
pai.
Ficam deitados embaixo do carro do Cláudio e, quando o trabalho termina,
eles deitam na grama e por ali ficam até o outro dia, esperando o pai. Essa é a
rotina de Toquinho e Pretinha que, graças a Deus, não sofrem pelas ruas com
fome, sede e maldade. Mas em troca disto (e parece que entendem) vigiam o
condomínio todo, não deixando qualquer outro animal entrar. São castrados,
vacinados e vermifugados. Todos os moradores gostam deles.
 O dentista Ronaldo
cede o espaço para colocarem água e comida. Denis (PMU) deixa que duram em sua
garagem e, claro, quem doa a comida e monitora tudo é a Cristina, a homenageada
de hoje do Flash Pet. Eles encarnam o modelo do que hoje pode ser chamado de
“cão comunitário”. 
A vereadora Denise Max tem um projeto muito interessante
sobre isto. “Cão Comunitário” realmente é uma opção muito legal. Mais um
trabalho muito bacana para o currículo de vida dessa grande defensora da causa
que é a Denise Max.

O psiquiatra e seu cachorro Butão.

O psiquiatra sabe o que faz!!!
A aventura é tão interessante que foi matéria do
G1, e estou reproduzindo aqui, porque não poderia deixar de registrar fato tão
interessante: “Em busca da felicidade”, o psiquiatra Davi Vidigal e o
cão Butão devem percorrer 100 países em cinco anos. Desde 2013 na estrada a
bordo de um motorhome, o médico conversa com moradores dos locais por onde
passa para descobrir como as pessoas lidam com questões como a morte, a
solidão, o casamento e o entendimento do que é ser feliz.
Os dois amigos saíram de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, há dois anos e já percorreram o
Brasil de Norte a Sul, o Uruguai e uma parte da Argentina. Depois de
entrevistar mais de mil pessoas, concluiu que, para a maioria a felicidade é,
em primeiro lugar, estar com quem gosta, em segundo, não ter dívidas e, em
terceiro, ter um trabalho.
O motorhome é equipado com três placas solares, que
garantem energia no interior do veículo. O pequeno lar montado sobre rodas
também é um experimento: o médico quer demonstrar que é possível, sim, ser
feliz em uma casa pequena.
 “Em 20 anos
como psiquiatra, e a partir do que ouvi das pessoas durante a viagem, concluí que
tudo que fazemos na vida é para buscar felicidade, cada mudança, cada atitude.
Além disso, observei que somente as emoções produzem mudanças reais no nosso
comportamento para concretização de sonhos”, disse o médico.

Vidigal quer proporcionar a mais pessoas a experiência da viagem, por isso vai
transmitir pela internet em uma página pessoal  o que viver neste período. “Como só a emoção produz mudança,
espero que as pessoas se emocionem com o que experimentarmos durante esta
jornada”, explicou.

Na próxima etapa, a dupla deve percorrer o interior
do Brasil, de Minas Gerais ao Acre. “O destino vou traçando pelo caminho’,
diz o médico, que também aproveita as viagens para dar palestras e fazer
cursos.

Para os interessados nas aventuras do psiquiatra e do cão Butão nesta primeira
parte da viagem, ele resume: “Não existe dica de felicidade, cada um deve
encontrar a sua, à sua maneira. Hoje, tudo está ficando muito enlatado, alguém
diz que devemos ter a barriga de uma certa forma, que os músculos têm que ser
desta ou daquela maneira… Tudo virou mero compromisso, o trabalho, os
relacionamentos. Às vezes, você deixa de ser você para ser autor da sua
história”, completa.

Davi diz que vai cursar ao longo desses cinco anos de projeto a “faculdade
da vida”. “A proposta é simples, mostrar para as pessoas que o mundo é
bom… Que o grande antidepressivo ainda está na convivência amigável…Na
forma afetiva de viver… A gente só se transforma pela emoção”, explica.

O nome do companheiro de viagem de Davi não foi
escolhido por acaso. O Butão é considerado o país mais feliz do mundo. É do
tamanho do estado do Rio de Janeiro e fica no sul da Ásia, entre a China e a
Índia, onde foi criado o termo Felicidade Interna Bruta (FIB).

As raças que se tornam pouco vistas.

  
Eles sumiram!!!

A raça
collie já foi muito mais popular, principalmente nas décadas de 40 e 50, por
causa da famosa Lassie, a cadela dessa raça que era a grande estrela dos filmes
infantis de Hollywood. Eu cheguei a conhecer uma linda, aqui em Uberaba, que se
chamava Rebeca. Mas é impressionante como o tipo de cão também é influenciado
pela moda. 
Na minha opinião é um absurdo, mas acontece. É que deixam de colocar
para procriar. Bem, essa questão à parte, o Collie é um cão de guarda com porte
médio, de aparência nobre, expressão inteligente, extremamente leal a seus
donos e muito gentil com as crianças. Sem dúvida, um verdadeiro sucesso.

Fácil de ser treinada é muito ágil e resistente. Necessita de exercícios e de
um espaço razoável dentro de casa. O Collie é um cão de pêlos longos e densos,
que devem ser escovados todos os dias. 

O Collie pastoreava as ovelhas nas Terras Altas da Escócia, às vezes sem que o
pastor o guiasse, sendo capaz de agir por conta própria, tomando decisões, e
esse é um dos fatores que o difere de outras raças. São muito afetivos com
crianças e muito companheiros. 

Atualmente, a raça não é mais requisitada para o trabalho de pastoreio,
apesar de manter como características a inteligência, a robustez e a visão.
O nome
original “Coley” pode ser uma derivação da palavra anglo-saxônica,
significando “preto”, que era possivelmente a cor original da raça ou
ainda uma apropriação do nome das ovelhas de cara preta, conhecidas como
colleys, que eram pastoreadas pelos cães Collies.

Cão Guia

O
Cão Guia
Por Laura Fernandes de Oliveira -Graduanda em Medicina Veterinária
Universidade de
Uberaba- UNIUBE
Desde a pré-história o
homem é privilegiado com a companhia dos animais através da domesticação.
Durante a construção desta aliança, o cão se tornou um grande aliado do homem,
auxiliando-o na caça, vigilância de propriedades, tração de cargas, no
pastoreio ou simplesmente fazendo companhia.
Atualmente, no Brasil,
os cães, além das funções iniciais, contribuem em tarefas policiais farejando
drogas, armas, explosivos, na abordagem de suspeitos,protegendo as fronteiras
nacionais por meio da detecção de produtos orgânicos de origem animal e vegetal
que entram pelos aeroportos ilegalmente, entre outras atividades.
Porém, um dos serviços
que mais vem se destacando são os de cães de assistência. Os 3 principais
grupos são os cães-guias, que facilitam o dia a dia de pessoas com deficiência
visual; os cães ouvintes, que auxiliam pessoas com deficiência auditiva,
sinalizando sons importantes, como o de alarme de incêndio, telefone ou mesmo a
companhia; e os de serviço, que ajudam pessoas com deficiências motoras nas
funções básicas do cotidiano.
O treinamento destes
animais é uma tarefa árdua que se inicia antes mesmo do nascimento, analisando
aspectos comportamentais e genéticos durante a escolha dos pais do cão, que
geralmente são da raça Labrador Retriever. Após, o nascimento, a linhada é
analisada. Os filhotes que demonstram aptidão são selecionados, e,quando
atingem a idade em que podem ser separados de suas mães (por volta dos 45
dias), são encaminhados para uma família que se responsabiliza em fazer a
socialização e ensinar os comandos básicos de obediência.
Essa primeira etapa do
treinamento é feita no primeiro ano de vida do cão e segunda etapa é feita por
uma equipe especializada que ensina o cão como prestar assistências.
No caso dos cães guia, é
ensinado como conduzir seu futuro tutor com segurança em diversos locais e
situações. Já os cães ouvintes aprendem todos os possíveis sons que têm no
cotidiano do tutor e como sinalizá-los. E os cães de serviços são treinados
para ajudar cadeirantes a abrir portas, gavetas, pegar utensílios que caem no
chão, auxiliá-los caso ocorra um acidente durante o uso da cadeira de rodas
entre outros amparos.
Por fim, a terceira
etapa do treinamento é iniciada. Nessa etapa o cão conhece o seu tutor e são
feitos treinamento mais específicos, de modo que o animal consiga ajudar seu
novo parceiro em ocasiões particulares.
Depois de todas essas
etapas concluídas, o cão está pronto para dar assistência e melhorar a
qualidade de vida do seu novo parceiro. Em muitos casos, novas amizades são
feitas por causa da presença do novo companheiro e nota-se que a auto-estima
dessas pessoas aumenta.
Mas, é importante
ressaltar que quando um cão de assistência estiver em trabalho, não se deve
incomodar ou distraí-lo. Uma única distração pode custar a vida do humano que
está sendo conduzido pelo animal.
Geralmente, os cães de
assistência que estão em ação usam roupas específicas, que tem o mesmo papel de
um uniforme de trabalho. Caso ainda haja o interesse em interagir com esses cães,
o mais apropriado e seguro seria marcar um horário para fazer isso, em um
momento de descanso para o humano assessorado e para o animalzinho, proporcionando-lhe
assim brincadeiras que seu assessorado não conseguiria proporcionar.
Referencias
CÃO INCLUSÃO, Cães de assistência. Conheça a Cão Inclusão. 2013.
Disponível em, <http://caoinclusao.com.br/a-cao-inclusao/>. Acesso em: 13
de março de 2016;
SECOM UNB, Secretaria de Comunicação da UnB. Romeu: treinado para proteger as fronteiras
nacionais
. 2016. Disponível em, <
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=9807>. Acesso em: 12
de março de 2016;
SILVA, Danilo Pereira. Canis familiaris: Aspectos de
domesticação
. 2011. Disponível em, <
http://bdm.unb.br/bitstream/10483/3053/1/2011_DaniloPereiradaSilva.pdf>.
Acesso em: 12 de março de 2016;

T., Dewey e S., Bhagat. Canis lupusfamiliaris dog.
2002. Disponível
em,<http://animaldiversity.org/site/accounts/information/Canis_lupus_familiaris.html>.
Acesso em: 12 de março de 2016.