Insetos vivos para pets exóticos!

Insetos
vivos são ótima opção de alimentação para pets “exóticos”!
Fonte
Comunicação

O melhor amigo do homem não precisa ser
necessariamente um gato ou cachorro. Bichos diferentes, como iguanas, lagartos,
ratos, macacos, peixes e pássaros exóticos têm conquistado cada vez mais espaço
nos lares brasileiros. E os donos garantem: são dóceis, fáceis de criar e
merecem todos os mimos dispensados aos pets mais famosos, como a alimentação,
por exemplo. Uma novidade que vai alegrar os criadores é que agora ficou mais
fácil alimentar os bichinhos com insetos vivos, para estimular o instinto
de caça e garantir uma dieta saudável, rica em proteína.
Uma empresa 
especializada na criação de insetos, acaba de disponibilizar ao mercado
PET diversas opções para alimentação de animais exóticos. São grilos, baratas e
tenébrios, comercializados vivos nos pet shops, dentro de pequenas embalagens
especiais, desenvolvidas para que garantam a possibilidade de consumo em até de
30 dias.  “Os insetos têm alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais
de alta digestibilidade. Além disso, fornecer alimento vivo aos animais
estimula o contato com a natureza e diverte o bicho e o dono”, afirma Eduardo
Matos, proprietário da empresa.
Todos os insetos 
são produzidos em uma fazenda  e a
criação possui Título de Estabelecimento Relacionado, com aprovação do
Ministério da Agricultura e responsável por assegurar a qualidade de produtos
de origem animal comestíveis e não comestíveis destinados ao mercado interno e
externo.
O “cardápio” oferecido é composto por: grilo preto (Gryllus
assimillis), tenébrio gigante Zophobas morio), tenébrio comum
(Tenebrio molitor), barata cinérea (Nauphoeta cinérea) e
barata blaberus (Blaberus giganteus). Em breve, a espécie barata
madagascar (Gromphadorhina portentosa) também fará parte da produção
que, hoje, já soma milhões de insetos.
De acordo com Matos, o sistema de produção é bem
simples, mas há cuidados específicos para manter o ambiente sempre limpo e sem
exposição a dejetos
A FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação
e Agricultura, publicou em 2015 um documento sobre “A Contribuição dos Insetos
para a Segurança Alimentar, Subsistência e Meio Ambiente”, no qual informa que
o aumento da população, urbanização e o crescimento da classe média têm elevado
a demanda global por alimentos, especialmente as fontes proteicas animais.
Segundo o estudo, por volta de 2030 teremos que alimentar nove bilhões de
habitantes, juntamente com outros bilhões de animais criados anualmente para
fins alimentícios, recreativos ou como estimação.
Uma das maneiras existentes para se resolver o
problema de segurança alimentar seria a criação de insetos, pois eles se
reproduzem rapidamente, têm altas taxas de crescimento e de conversão
alimentar, além do mínimo impacto ambiental causado em todo seu ciclo de vida.
São nutritivos, com alto teor de proteína, ácidos graxos e minerais. A cada
100g de alimento cru, a carne bovina apresenta 20,2g de proteína, ao passo que
100g de barata cinérea oferecem 60g e grilo preto 48g.
O estudo considera insetos criados sob supervisão e
não aconselha a ingestão de insetos retirados diretamente da natureza, uma vez
que estes podem estar sujeitos a contaminantes externos.
No Brasil, por enquanto, a produção de insetos é
voltada somente à alimentação animal, pois ainda não há legislação específica
para a produção e comercialização de insetos alimentação humana. Embora a
maneira de produção dos insetos siga as mesmas exigências sanitárias para
animais e humanos, é necessário um selo SIF/ER específico para cada criadouro.

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