A dose certa do remédio certo!

   Assim como as pessoas, é comum que os animais sintam-se indispostos às vezes e apresentem sintomas como vômitos, febre e diarreia. Nessa hora, muitos donos tendem a medicá-los com remédios que têm em casa, como analgésicos e antitérmicos, principalmente os infantis. Mas os veterinários alertam para o perigo: além de eles mascararem possíveis sintomas de uma doença, também têm efeitos colaterais sérios e podem levar à morte por intoxicação se a dose for maior do que a ideal, já que não são de uso veterinário.

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A tendência a usar medicamento humano acontece porque apenas cerca de 50% dos remédios disponíveis para cães e gatos são exclusivos para eles. O professor de farmacologia humana e veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Paulo Roberto Dal Senter explica que os de uso humano não são proibidos para animais e, em alguns casos, tem de ser prescritos pela inexistência de outro, mas que é necessário cuidado com a dosagem e o tipo de remédio. “O problema é que o metabolismo animal é muito diferente e para ter efeito um medicamento tem de ser digerido pelo organismo, o que às vezes não acontece se ele é produzido para pessoas e não para animais”, explica.

Mas, além de não funcionar, pode ter resultado contrário e potencializar os efeitos agravando a doença ou até levando à morte. O gato, por exemplo, não pode tomar paracetamol – medicamento para dor e febre – porque ele não tem uma en¬¬zima que digere este remédio e pode morrer por intoxicação. Já nos cães, pode ser usado, desde que em quantidade adequada

Outro risco da automedicação é a subdosagem. Ou seja, com medo da intoxicação, o dono dá uma quantidade menor do que o necessário. Na melhor das hipóteses o remédio simplesmente não causa efeito ne¬¬nhum, mas na pior, ele faz com que a bactéria, por exemplo, que está no organismo, fique mais forte e aumente a infecção.
Em média um remédio dado em ca¬sa antes de consulta médica tem até 48 horas para deixar o animal melhor. Se isso não acontecer, o ideal é procurar um veterinário. Mas os profissionais alertam para a necessidade de acompanhamento sempre, pois mesmo que o sintoma seja simples, como uma febre fraca, ele pode indicar que há uma doença por trás. “Não incentivamos de forma alguma a automedicação, mas sabemos que é muito frequente as pessoas fazerem, por isso tento orientar sempre os meus clientes”, diz a veterinária da Clínica Bem Estar Animal Ludmila Pereira de Carlos Vital.

Depois de consultar o profissional, o endereço para comprar remédios para os pets, com tranqüilidade e confiança, é a Petshop 3P. Os lançamentos da medicina veterinária chegam primeiro na 3P.

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