Alô, alô, responda…

 

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Depois que a tutora foi morar em outra cidade, o whippet Romeu, de 4 anos, aprendeu a “falar” com ela ao telefone para matar saudades.
O cachorro Romeu tinha 45 dias quando foi adotado pela empresária Juliana Matesick, de 29 anos. Eles conviveram durante 3 anos até que, no ano passado, a tutora precisou mudar de Balneário Camboriú, onde morara, para Curitiba. Para matar saudades passou a ligar diariamente e falar com o cachorro. Para sua surpresa, o whippet começou a responder os estímulos e “conversar com ela”.
Ela conta que nunca precisou ensinar o cachorro e que ele foi respondendo naturalmente ao seu tom de voz ao telefone. “Quando eu me mudei, não pude trazê-lo e deixei ele com a minha mãe, mas comecei a ligar todos os dias. Ele faz festa, responde e imita a minha voz” , conta Juliana.
A médica veterinária Jenifer Bansho, do Hiperzoo Pet Shop, conta que essa “conversa” é bastante comum entre cachorros e seus tutores. “Os cachorros respondem aos estímulos dos humanos. Eles enxergam os tutores como parceiros ou como a própria mãe e tendem a se expressar de diferentes formas. Vocalização é uma delas”, conta a veterinária.
Ela explica que essa é uma resposta consciente dos cachorros. E mesmo que os cães não estejam vendo o tutor, reagem ao estímulo do tom de voz ou do cheiro, por exemplo, conforme salienta a veterinária. “Alguns cachorros imitam tão bem o tom de voz humano que parece que estão falando palavras”, diz.

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