Joaquim Alberto Jorge

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Profissional dos mais reconhecidos  por sua competência, o psicólogo clínico, especialista em psicoterapia psicanalítica, diretor da comissão científica do GREP – Grupo de Estudos Psicanalíticos e coordenador do GWU – Grupo Winnicott Uberaba, entre outras importantes ocupações no segmento, Joaquim Alberto Jorge tem 4 gatos em seu apartamento. Não é preciso questionar se a convivência com pets faz bem ao ser humano. Essa é uma prova de que sim, é muito bom conviver com os animais. Eles são Lola, Nina, Bebel e Luque, cada um com uma personalidade diferente, respeitando-se entre si. Claro que rola ciúmes entre eles, mas acabam se entendendo. A convivência é marcada por uma harmonia muito legal.

 

“Os animais não mentem quanto ao amor, não são dissimulados ou oportunistas”

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Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Joaquim Alberto Jorge– A vida toda. Minha mãe dizia que eu saía para brincar na rua e voltava sempre com um gato nas mãos.

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Joaquim- Todos são especiais. Cada um com sua própria identidade. Brincalhões, atrevidos, audaciosos ou então, recatados, melindrosos, egocêntricos, ou até mesmo temperamentais. Cada um diferente, mas todos especiais.

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Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?                                                                                           Joaquim– Às vezes demoro uns dias para acertar no nome, nunca fico com o primeiro escolhido. Acho que eles mesmos me ajudam a escolher.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Joaquim– O limite é do tutor ou da pessoa responsável pelo animal, assim como no caso de humanos, quem coloca o limite são os pais ou os responsáveis. Se eu receber em minha casa alguém que não gosta dos meus animais, respeitarei e farei o possível para que a pessoa sinta-se a vontade. Não acho que meus animais sofrerão por ficarem algum tempo descansando no quarto por exemplo.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?

Joaquim– Eu sei que eles me entendem, assim como eu os entendo. E acredito que eles são capazes de entender componentes subjetivos da minha fala, como a entonação e o teor emocional. Nós nos comunicamos até pelo olhar…

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?

Joaquim– Os felinos de uma maneira em geral.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Joaquim– Cobra. Não conseguiria viver no mesmo ambiente que uma cobra, mesmo não sendo venenosa. Elas me causam uma repugnância natural. Prefiro manter certa distancia.

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Marcos- Você acha que o respeito pelos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?                                       Joaquim– Com toda certeza percebo que evoluiu muito. Infelizmente sabemos que ainda existem muitas pessoas que maltratam os animais. Porém eu ainda acredito na bondade humana…

Marcos– Um filme com animal.
Joaquim– Um gato em Paris, uma animação de Alain Gagnol e Jean-LoupFelicioli.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Joaquim– Os animais não mentem quanto ao amor, não são dissimulados ou oportunistas. Eles são puros, práticos e verdadeiros…

2d e respostas

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