A conscientização e o amor fazem toda a diferença

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Essa semana o canal GNT exibiu uma reportagem que Fernando Gabeira fez na Ilha Grande, Rio de Janeiro, destino de muitos turistas, cuja fama também é pelo número de cães e gatos que habitam a ilha. Eles são resultados  do fechamento do presídio que havia lá. Praticamente todo preso tinha um bicho de estimação. Quando os presos foram transferidos, deixaram para trás seus animais, que ficaram na rua e se multiplicaram sem controle.  Não é preciso procurar, a cada esquina, restaurante e até mesmo nas praias, pode se ver a quantidade de cachorros (e gatos, mais escondidos, é claro) nas ruas. Observando atentamente muitos têm donos, porém a grande maioria são filhos de crias indesejadas as quais foram jogadas fora à própria sorte, e talvez sorte não seja a palavra adequada, afinal passar fome, frio, agressões e envenenamento de longe pode ser considerado bom.

 

Paraíso-animal-Essa-ilha-no-Caribe-é-repleta-de-bichinhos-resgatados-que-você-pode-brincar-o-dia-inteiro-6Jogados ao mar

Para se ter uma ideia, nos últimos 3 anos e meio, quase 500 animais, entre cães e gatos, foram abandonados na porta do pet shop do Nick, no Abraão, e 60% deles foram adotados por turistas, isso sem contar os que frequentemente são deixados na porta da casa do Edson (cachorreiro também do Abraão), como tantos outros que são deixados nas portas dos “amantes” de animais e ainda os que já tivemos conhecimento de serem jogados ao mar ou abandonados na mata sem chance de sobrevivência.
Vila do Abraão
Não é preciso se esforçar para perceber o resultado disso: brigas de cães atrás de cadelas no cio, praias sujas de cocô, sacos de lixo rasgados (lembrando que o descarte do lixo no horário correto e de maneira adequada ajudaria muito a evitar) e turistas e moradores incomodados. Em contrapartida a todo caos e incômodo causado pelo ser irracional abandonado, seres humanos resolveram colocar a mão na massa e, através de iniciativa da OSIG – Organização para a Sustentabilidade da Ilha Grande, vêm sendo realizadas campanhas de esterilização (castração) de cães e gatos na Vila do Abraão.
Equipes de médicos veterinários fazem voluntariamente cirurgias de castração e piometra, tosas e consultas com doações de medicamentos. A única exigência feita, através de um termo de responsabilidade, é a de cuidar do pós operatório do animal castrado.
Não é fácil organizar tudo isso, envolve custos financeiros altos. As pessoas envolvidas no “projeto” conseguem doações de moradores, turistas e pousadas, que oferecem a hospedagem para equipe como cortesia.

 

A AMA – Associação de Moradores do Abraão – também ajuda muito.
O problema não é meu, não é seu, é nosso. Enfim, todos se consideram responsáveis pelo meio em que vivem.
Enfim, pequenas atitudes, grandes gestos!

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