Sala de espera!

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Esperar- verbo transitivo direto. Sim, mas também indireto. Intransitivo. Regular! Tanta coisa! Como diriam ou dirão os mais jovens, “sinistro”. Remete à ansiedade, estado emocional caracterizado por sentimentos de tensão, preocupação e pensamentos ruins. Só que não, nem sempre. Porque nem sempre a ansiedade é uma doença. “A ansiedade em seu estado normal é saudável para o indivíduo, pois ela o impulsiona para realizar projetos, prosperar e planejar o futuro. O que se torna alarmante é o excesso desse sentimento.”
Pois é, tudo isto e muito, mas muito mais coisas, se passa em uma sala de espera. De qualquer lugar. Esperar é esperar. Mas em uma sala de espera de um profissional do segmento de saúde o que se passa é, no mínimo, angustiante. Mesmo que seja aguardando o resultado positivo de uma gravidez. Incrível! Alguém vindo à luz do mundo. Coisa pra se comemorar, fazer planos, acreditar, ter esperança. Mas, voltemos à “sala de espera”. De um consultório médico de humanos ou de uma clínica veterinária. Nada de comparação! Cada coisa é uma coisa. Cada ser é um ser. E cada amor é único. Vou falar, naturalmente, tanto pelo tema do blog, como pela data comemorativa (dia do Médico Veterinário), da sala de espera de uma clínica veterinária. Fique algum tempo neste lugar que, querendo ou não, você vai se emocionar ao ver saindo de lá de dentro do consultório um humano em frangalhos emocionais (se assim posso dizer) com seu cão ou gato no colo- esse assustado- e, muitas vezes, em prantos. O que vem à cabeça ou ao coração? Tanto! São infinitos os casos, as situações, as raças, os tutores, as idades, as cores…as enfermidades. Então pra ilustrar o “pequeno conto”, conto minha última experiência, a de ontem. Eu estava sozinho. Mas já tinha estado no mesmo lugar com o meu cão Chien, do qual tanto já falei porque foi ele quem me inspirou a criar o blog e tentar trabalhar em uma mídia que os contemplasse com exclusividade sobre os humanos. Chien, como já contei aqui, “foi brincar em outro lugar”. Tá lá…sabemos onde. E eu não voltei à clínica para pagar a última consulta. Nada mais com o Chien. Isto é comigo. Voltei para fazer uma entrevista com o dr. Lúcio Flávio Silva, (leia-se também clínica VetCenter) que convidei para homenagear, através da postagem, todos os médicos veterinários em razão da data que celebra esse profissional hoje, dia 9 de setembro. E lá, na “sala de espera” vejo sair do consultório três pessoas, um homem e duas mulheres, elas em pranto por estarem deixando internado o seu cachorro, que ficou sob os cuidados do Lúcio, muito atencioso e tentando acalmar as mulheres na cena. Fiquei pensando, claro que engasgado pela recente perda do meu Chien, como deve ser hábil esse profissional para lidar com sentimentos tão impossíveis de se expressar como os que rolam entre os tutores e seus pets. Precisei escrever um pouquinho sobre a “sala de espera” para sair da “vibe” triste e celebrar os médicos veterinários. Poderia e gostaria de falar muito mais, mas nem pensar em cansar o leitor, ao qual recomendo sim, ler toda a entrevista feita com o dr. Lúcio. Que bom que vocês existem e aparecem para terminar com essa angustiante situação da “sala de espera”. Obrigado!

10d e respostas

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