À bordo do Titanic

São incontáveis as versões escritas e filmadas sobre a grande tragédia que foi o naufrágio do Titanic. Recentemente o a história foi mais uma vez contada através da super produção cinematográfica estrala por Leonardo de Caprio e Kate Winslet. Mas acredito que pouca gente se lembra que perguntar se havia animais no navio. Claro, havia sim. Morreram todos? O que aconteceu com eles?

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Jenny, a gata oficial
O navio tinha sua própria gata oficial chamada Jenny, que era mantida a bordo do Titanic como mascote e também trabalhava para manter a população de ratos e camundongos. Transferida do navio irmão do Titanic, o Olympic, Jenny deu à luz na semana anterior da partida do Titanic de Southampton. Ela normalmente vivia na cozinha do navio, onde a equipe alimentava ela e seus gatinhos com sobras das cozinhas. A comissária de bordo Violet Jessop escreveu que a gata “colocou sua família perto de Jim, o garçom, cuja aprovação ela sempre procurava e este sempre lhe dava devoção calorosa”.

Animais de estimação
Um número de cães foram trazidos a bordo pelos passageiros como animais de estimação. A maioria era mantida em canis no convés do navio, embora alguns passageiros da Primeira Classe mantivessem os deles em suas cabines. – provavelmente sem o conhecimento da tripulação ou com vistas grossas, como não era de se esperar. O carpinteiro do navio, John Hutchison, era responsável pelo bem-estar dos cães. Os cães do canil eram exercitados diariamente no convés de popa por um comissário de bordo ou um dos mensageiros. Os detalhes de vários cães a bordo do ‘Titanic’ foram anotados e incluíam:
• Um King Charles Spaniel e um velho Airedale terrier, de propriedade de William Carter.
• Chow-Chow, a chow-chow de propriedade de Harry Anderson.
• Um buldogue francês campeão chamado Gamin de Pycombe, de propriedade de Robert Williams Daniel, que o tinha comprado na Inglaterra pelo alto preço de £150 (£13.393 em valores de 2015).
• Um cão de raça grande, possivelmente um dogue alemão, de propriedade de Ann Elizabeth Isham.
• Kitty, outro Airedale Terrier, de propriedade do milionário John Jacob Astor.
• Um lulu-da-pomerânia de propriedade de Margaret Bechstein Hays, que ela manteve (provavelmente clandestinamente) em sua cabine.
• Um cão de propriedade de Elizabeth Rothschild, também mantido em sua cabine.
• Um Pequinês chamado Sun Yat Sen, de propriedade de Henry Sleeper Harper e sua esposa Myra.
• Frou-Frou, um cão miniatura de propriedade de Helen Bishop. O cão foi autorizado a permanecer em sua cabine pois os mordomos o consideraram “muito bonito” para colocar entre os cães maiores nos canis.

Salvos pelo gongo
Provavelmente havia mais cães a bordo, mas seus detalhes (e proprietários) não sobreviveram. O passageiro Charles Moore de Washington, D.C. fez uma mudança de última hora em seus planos de transportar a bordo do Titanic 100 foxhounds ingleses, que ele pretendia usar para iniciar uma caça à raposa ao estilo inglês na área de Washington. Eles foram embarcados em outro navio.
Assim como os cães e gatos, havia um número de pássaros a bordo. Ella Holmes White de Nova Iorque trouxe quatro galos e galinhas, que provavelmente foram mantidos dentro ou perto dos canis no Convés F. Ela os importara da França com a intenção de melhorar seu estoque de aves domésticas em casa. Outra mulher disse ter trazido 30 galos a bordo e Elizabeth Ramel Nye trouxe seu canário amarelo. Dois cães e um canário desembarcaram com os passageiros que deixaram o navio em Cherbourg, primeiro porto de escala do Titanic depois de Southampton. Os animais viajavam com seus próprios bilhetes e até o canário que saiu do navio em Cherbourg teve que pagar a quantia de 25 centavos de dólar.

Ratos em profusão
Como qualquer outro navio da época, o Titanic tinha uma substancial população de ratos. Um deles foi visto correndo pela Sala de Jantar da Terceira Classe na noite do naufrágio, para o choque e a surpresa dos comensais. Algumas das mulheres que o viram irromperam em lágrimas, enquanto os homens tentaram sem sucesso capturar o rato.
Poucos dos animais do Titanic sobreviveram ao naufrágio do navio. Três dos cães foram levados a bordo dos botes salva-vidas por seus donos. O lulu-da-pomerânia de Hays escapou a salvo bote salva-vidas número 7 e viveu até 1919, enquanto Elizabeth Rothschild se recusou a embarcar no bote número 6 até que permitissem a entrada também de seu cão. Henry e Myra Harper trouxeram seu pequinês a bordo do bote número 3, mas Helen Bishop teve que abandonar Frou-Frou em sua cabine. O cão tentou impedi-la de sair segurando seu vestido com os dentes até que a costura rasgou. Posteriormente, Bishop falou de sua tristeza: “A perda de meu cãozinho me machuca muito. Eu nunca vou esquecer como ele segurou minhas roupas. Ele queria tanto me acompanhar”.
Nenhum dos outros animais sobreviveu. Em algum ponto durante o naufrágio, alguém decidiu libertar os cães dos canis, deixando um bando de cães nervosos subindo e descendo o convés inclinado quando o navio afundou. Diz-se que uma passageira se recusou a se separar de seu cachorro e optou por permanecer a bordo. Alguns dias depois do naufrágio, enquanto o SS Bremen passava por uma área repleta de detritos e corpos flutuando na água, os passageiros viram o corpo de uma mulher segurando firmemente um grande cão nos braços. O buldogue de Robert W. Daniel, Gamin de Pycombe, foi visto pela última vez na água nadando por sua vida depois que o navio afundou.

Meu cão é agressivo, e agora?

Mordidas, latidos e rosnadas fazem parte do instinto do animal, mas é preciso compreender quando isso passa dos limites aceitáveis como sociais. A especialista da Hercosul Alimentos dá algumas dicas para melhorar o comportamento do pet.

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Ter um animal de estimação é certeza de alegria, brincadeiras e amizade incondicional. Porém, às vezes, pode se tornar uma experiência frustrante se o pet for agressivo. Para que você entenda o comportamento do seu cão e o ajude a controlar os impulsos agressivos, a especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Esther Reinheimer, dá algumas dicas importantes.
“O primeiro passo é compreender os motivos dessa agressividade – que geralmente tem a ver com medo de alguma coisa. Para entender isso, e também conhecer melhor o seu cão, se informe de onde ele vem e se sofria algum abuso ou violência. Isso pode ter desencadeado alguns traumas e, consequentemente, a agressividade”, diz.
Se o animal tiver sofrido violência, a paciência é o melhor remédio para auxilia-lo a superar isso. Brincadeiras, carinho e petiscos ajudam a fazê-lo entender que está seguro agora, conforme explica Dra. Esther.
“Esse tipo de agressividade é mais difícil de ser tratada, pois o animal pode precisar de ajuda especializada. A aproximação deve ser feita aos poucos e com o tempo o animal vai entender que não há inimigos perto dele, apenas amigos. Porém, a recomendação nesses casos mais complexos é falar com um veterinário da área de comportamento animal, ele certamente vai saber o que fazer”, revela.
A agressividade também pode ser oriunda do excesso de mimos dados ao animal. “Fazer as coisas que o animal gosta é bom para o tutor e para o pet, mas tem que ter limites. Os animais precisam ser educados e é isso que vai definir o comportamento dele. Quando o cão mostra um comportamento violento nesse caso, ou demonstra desobediência, será preciso fazê-lo entender que ele não é o líder da casa”, explica.
Outra questão importante para diminuir a agressividade de um animal é a castração. “Castrar o pet é um ato de amor, além de ser bom para a saúde e o comportamento dele. A comida também pode causar desordem na casa se o animal conviver com mais cães. Talvez seja interessante oferecer o alimento separado dos outros, pois quando envolve comida eles tendem a ficar mais competitivos e agressivos até para comer mais”, diz.
O uso de florais, fitoterápicos também é indicado. “Pode demorar um pouco mais sua ação, mas sempre temos ótimos resultados, pois eles agem no trauma do cão”, completa. Se a agressividade do cão está relacionada a um novo membro em casa, ou seja, se a pessoa introduziu outro animal no lar e os cães não estão se dando bem, é bom fazer essa aproximação em um lugar neutro. “Aproxime os animais na rua, num parque, na casa de um amigo. Assim, o cão não vai ver o outro como uma ameaça ao “seu território””, aconselha.
Para quem tem gatos e sofre do mesmo problema, a especialista dá uma dica importante. Quando os gatos são filhotes utilizam a mão do tutor como brinquedo. Conforme crescem essa mordida fica mais forte e o animal se acostuma com a “presa” fácil. A agressividade nos gatos pode começar em uma simples brincadeira como essa. “Ainda que não seja regra, pode acontecer. O ideal é utilizar os mais variados brinquedos ao invés das mãos, pois o gato sempre irá almejar “abater” a sua presa”, revela
E para concluir, Dra. Esther alerta para um erro muito comum entre os tutores. “Gatos são independentes nas suas vontades, inclusive na hora de receber carinho. Forçar o animal ao colo pode ocasionar agressividade”, diz.

Jéssica Gonçalves

Será que cachorro tem signo? Descubra a personalidade do seu

O comportamento do pet influencia muito na convivência, portanto, saiba identificar a personalidade do cachorro de acordo com cada signo

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Assim como as pessoas, os animais também têm personalidade e ela influencia – e muito – no dia a dia. Antes de adotar ou comprar um cachorro, portanto, é essencial analisar se a sua personalidade e a do seu novo pet combinam, certo?
Mas, será que animais também podem ter o comportamento influenciado pelos astros? Que tal tentar decifrar o signo do seu pet para garantir que você e sua família tenha uma convivência mais agradável e ainda mais feliz?
Como acontece com as pessoas, os signos dos cachorros também são os doze do horóscopo, mas a personalidade pode ser um pouco diferente. Descubra a do seu pet!
Cachorros de Áries
Cães que nascem entre 21/03 e 20/04 são do signo de áries, o que pode indicar que eles sejam mais destemidos, imprudentes e provocativos. Com isso, as chances dele se envolver em confusões são maiores.
Apesar de individualistas, esses animais são brincalhões e adoram uma atenção, já que são bastante ciumentos. Entre as raças que mais se encaixam nesse perfil está a Boxer.
Cachorros de Touro
Os nascidos entre 21/04 e 20/05 são cachorros do signo de touro o que influencia o animal a um comportamento mais ousado e impaciente, que pode chegar até a ser um pouco agressivo.
Apesar disso, são animais extremamente fieis e que se apegam com muita facilidade à família. São cachorros obedientes, mas uma parcela de independência. O pastor alemão é uma raça bastante típica desse signo.
Cachorros de Gêmeos
Para os cachorros de gêmeos, que nasceram entre 21/05 e 20/06, pode-se esperar um comportamento mais temperamental, com pitadas de indecisão. Apesar disso, são animais com facilidade para se adaptar em diferentes ambientes e bastante instintivos.
Um exemplo de raça que se encaixa muito bem no perfil de cachorro geminiano são os huskys siberianos.

Cachorros de Câncer
Com um apego especial à família e ao lar, o cão de câncer é aquele que nasce entre 21/06 e 21/07. Eles são bastante teimosos, fazendo cara feia e demonstrando insatisfação com situações que não os agradam.
Apesar da teimosia, seu companheiro será brincalhão. Raças de cachorros que seguem as características desse signo são os buldogues e os vira latas.
Cachorros de Leão
O cachorro do signo de leão nasce entre 22/07 e 22/08 e tem orgulho até na ponta da pata. Esse animal, apesar de meio desajeitado, tem um porte atlético, é forte e musculoso, sendo um ótimo cão de guarda.
Ele late bastante e adora atenção dos donos, sendo importante o adestramento para que ele se comporte, principalmente em locais públicos. Entre as raças mais características está o dogue alemão e o fila brasileiro.
Cachorros de Virgem
Os cães de virgem, nascidos entre 23/08 e 22/09, são sofisticados, exigentes e gostam de manter a aparência em dia, pois são muito detalhistas. São fiéis e apegados, mas não gostam tanto de demonstrar esse afeto, sendo pouco espontâneo ao mostrar os sentimentos.
Eles podem ser um pouco mais sensível em relação à saúde e pelagem, exigindo bastante cuidado dos donos. Uma raça típica desse signo são os Collies.
Cachorros de Libra
Nascido entre 23/09 e 22/10, os cães librianos são ciumentos, muito apegados aos cuidadores, barulhentos e, claro, carentes. Com isso, prepare-se para um cão mais manhoso, que demandará sua atenção e que vai gostar de estar sempre bonito e recebendo e fazendo carinhos.
Os cachorros desse signo podem ser um pouco indecisos, como ao oferecer um biscoito, ele demorar para decidir se quer ou não. Uma raça que representa essas características é o poodle.
Cachorros de Escorpião
Os cães de escorpião são mais próximos das pessoas com esse signo. Eles nascem entre 23/10 e 21/11 e podem ser mais agressivos e difíceis de lidar no dia a dia. Apesar disso são elegantes e corajosos, sendo uma boa companhia, principalmente para guarda. Um exemplo desse signo é o rottweiler.
Cachorros de Sagitário
Os cães que nascem entre 22/11 e 21/12 são do signo de sagitário e apresentam características como independência, grande inteligência e carinhoso. Um representante desse signo é o Dálmata o que faz com que esse signo também seja conhecido pela elegância no porte e pelagem saudável.
Cachorros de Capricórnio
Os capricornianos nascem entre 22/12 e 20/01 e são cachorros muito pacientes. Apesar de não demonstrarem muito os sentimentos, eles são muito fiéis aos donos. O comportamento também inclui um pouco de teimosia para conseguir o que quer. Entre as raças que representam bem esse signo está o São Bernardo.
Cachorros de Aquário
Os cães de aquário, entre 21/01 e 19/02, são quase ecologistas. Eles adoram o contato com o meio ambiente e com a terra, tendo bastante necessidade de espaço e ar livre e sendo boas companhias para caminhadas e corridas, por exemplo.
Eles gostam de atenção, apesar de serem independentes. Os Terriers e Bassets são ótimos exemplos desse signo.
Cachorros de Peixes
Os cachorros nascidos entre 20/02 e 20/03 são do signo de peixes e se caracterizam por serem carinhosos, disciplinados e sensíveis, sendo bastante apegados aos cuidados e ao lar.
Por serem medrosos, não são bons cães de guarda e as raças mais típicas desse signo são o Chihuahua e o Lhasa Apso.
Como o signo do cão influencia o dia a dia?
Ao pensar em ter um pet, lembre-se que proporcionar um estilo de vida mais compatível com a raça e o signo do animal é muito importante para que ele mantenha-se saudável e feliz.
Essa escolha também terá impactos diretos na sua vida, pois um animal mais manhoso e um mais independente exigem atenções distintas dos cuidadores e para você pode ser mais tranquilo de conviver com um do que com outro.
Se tiver dúvidas de como escolher um cachorro com um comportamento mais adequado ao seu estilo de vida, busque um profissional veterinário para saber mais.
Fonte:  Vet Quality veterinario sp

Salva pelo vizinho

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Uma cadelinha de apenas um ano e meio passou por um grande susto após cair do nono andar de um edifício no bairro Jardim Nova Aliança, zona Sul de Ribeirão Preto (SP). Felizmente, ela foi salva por um vizinho que conseguiu ampará-la.
A shih tzu Mel estava sozinha em casa e atravessou um dos vãos da sacada, que possui uma altura de aproximadamente 30 metros Ela foi salva após João Augusto, morador de um prédio vizinho vê-la em apuros e rapidamente abordar Paulo Narciso, zelador do prédio da cadelinha, que auxiliou o resgate.
“Eu fiquei meio sem entender na hora, liberei o portão e saí acompanhando o rapaz. Chegamos lá e constatamos que a cachorra estava enroscada na grade e que iria cair. Eu subi no prédio, mas a proprietária não estava em casa. Quando desci, a moça da limpeza disse que a cachorrinha tinha caído e que ele a tinha pegado”, disse o profissional.
Imagens registradas por uma câmera de monitoramento do prédio mostram o momento em que João Augusto usa o próprio corpo para acolher o corpo da cadela que despenca do apartamento. “Ele ficou meio tonto com o peso da cachorrinha e caiu no chão. Ela saiu correndo feliz da vida, pois estava salva. Há sei anos que sou zelador e nunca tinha visto isso”, disse Narciso.
João Augusto lembra que os latidos insistentes da cadela chamaram a sua atenção e ele logo percebeu que ela estava em perigo. Ao chegar ao local onde ele previu a queda, soube que precisava fazer algo e que seu corpo poderia amortecer Mel.
“Fiquei alguns segundos no chão, mas foi de alívio. Eu acredito que eu estava no lugar certo e na hora certa. Fiz o que eu podia, o máximo para tentar ajudar. Foi uma ação em conjunto, com o pessoal da portaria, que agiu rápido, para ajudar a cachorra. Foi um final feliz”, concluiu.
Após o infeliz incidente, a tutora da cadelinha instalou redes de proteção na sacada do apartamento.

Connor Jayne e seu cachorro

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Connor Jayne é um garoto dos Estados Unidos que conta com seu cachorrinho Copper para superar uma série de problemas de saúde. Por isso, quando descobriu que o mascote estava doente, não poupou esforços para arrecadar fundos e pagar seu tratamento.
“Meu filho sofre de ansiedade severa por causa de bullying e tem transtorno de estresse pós-traumático. O cão consegue sentir quando ele vai ter um ataque de ansiedade e pressiona seu corpo contra o dele, o que alivia os sintomas”, conta Jennifer, mãe do garoto.
Copper também já acordou Jennifer quando Connor estava tendo uma convulsão de madrugada. “Eu pude ver meu filho tendo uma convulsão. Eu nunca saberia”, disse a mulher à WROC-TV. Além desse problema de saúde, Connor também sofre de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Recentemente, durante uma ida ao veterinário, o cãozinho foi diagnosticado com síndrome de Wobbler, uma doença que afeta sua coluna vertebral e o impede de andar.
O garoto não teve dúvidas de que estava na hora de retribuir todo o apoio que Copper sempre lhe deu. Para isso, montou um bazar em seu quintal e vendeu seus brinquedos.
A família também criou uma vaquinha online para poder pagar por todo o tratamento médico do mascote, que já soma US$ 2,5 mil (cerca de R$ 9,5 mil). “Suas doações fazem a terapia do Copper possível! Ela é muito cara e, sem sua generosidade, não teríamos todas as opções. Muito obrigado”, escreveu a família de Connor na página da vaquinha.

Gato por lebre?

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Não exatamente assim. Mas uma espécie por outra. Foi o que aconteceu com Ms. Wang, que achou que estava levando para casa um adorável cachorrinho da raça spitz japonês, mas acabou comprando um animal completamente diferente. A mulher, que pagou 140 libras (cerca de 680 reais) pela mascote, achou curioso quando o cão parou de consumir ração para cachorros e começou a mostrar uma cauda longa e peluda ao completar 3 meses de vida.
A mulher revelou a Shanxi Network Television que comprou o filhote de spitz japonês de um pet shop na província de Shanxi, na China, em julho de 2017. Ela alimentou a bichinho com frutas, peito de frango e comida para cachorro. Ao completar 3 meses de vida, no entanto, o cachorro parou de comer a ração. O que chamou a atenção de Wang, no entanto, foi algo ainda mais curioso: ela notou que o filhote não latia. “A pele dele ficou mais grossa quando ele completou 3 meses de vida. A face dele ficou mais pontuda e a cauda dele cresceu além do normal para um cachorro“, relembrou a jovem.
A suspeita de Wang aumentou quando ela visitou um parque com a mascote, onde alguns pedestres apontaram que o cachorro era, na verdade… uma raposa. “Outros cachorros ficavam com medo do meu animal de estimação, então eu andava com ele em uma coleira“, contou a mulher. Após muitas suspeitas, a jovem levou o cachorro até o Taiyuan Zoo, onde especialistas confirmaram que a mulher comprou uma raposa, e não um cão. “É uma raposa domesticável, por causa do tamanho. Ela tem um cheiro forte e o odor pode ficar mais forte conforme ela cresce“, explicou Mr. Sun, o responsável pelo atendimento.
Com 30 centímetros de comprimento, a raposa-do-ártico deve ficar ainda maior. Após descobrir a verdade, Wang decidiu doar o bicho para o zoológico. Lá, ele receberá a alimentação necessária e terá um dia a dia mais saudável. O animal ficará em quarentena por um mês enquanto veterinários fazem check-ups nele. Após o período de testes, ele será colocado em um ambiente diferente. “Se você tiver saudades, sempre poderá visitá-lo“, disse Sun para Wang após a resolução do caso.

Cão trabalhador!

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Cachorros podem ser ensinados a fazer várias coisas. Não é raro ver casos de animais que deitam, rolam ou fingem de mortos apenas com um comando humano. Mas eles também são capazes de aprender sozinhos. Na cidade de Monterrey, na Colômbia, um cão que ‘trabalha’ como vigilante de uma instituição de ensino aprendeu a comprar lanches na cantina.

De tanto observar os alunos entregarem dinheiro e saírem com comida, o cachorro passou a oferecer folhas de árvore aos funcionários da cantina. Em troca, tem recebido biscoitos.

A história foi divulgada no Facebook pela professora Angela Garcia Bernal. Na publicação — que, até a noite desta sexta-feira (27/4) contava com mais de 27 mil reações e 32 mil compartilhamentos —, a docente relata que o cão, que se chama Negro (Preto, em espanhol), chega na cantina, abana o rabo e pede o biscoito.

“Não é fiado, nem doado. Negro vê que os estudantes levam notas e recebem algo em troca. Então, pega uma folha do chão e, muito decentemente, se aproxima para fazer a compra”, disse a professora.

No caminho dos bichos

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Um provérbio em inglês diz que a “má sorte sempre vem três vezes” e foi exatamente o que aconteceu com Dylan McWilliams, um jovem de 20 anos do Colorado (EUA).
O esportista sobreviveu na semana passada ao terceiro ataque violento de animais – de um tubarão, quando fazia bodyboard na costa do Havaí.
McWilliams estava aproveitando as ondas do Pacífico na manhã de quinta-feira quando sentiu algo bater em sua perna. “Eu vi o tubarão debaixo de mim. Comecei a chutar ele – sei que o acertei pelo menos uma vez – e nadei até a praia o mais rápido que pude”, explicou.
Preocupado com o rastro de sangue que estava deixando, ele disse à mídia local após o ataque: “Eu não sabia se havia perdido metade da perna ou o quê”.
O tubarão, que se acredita ser da espécie tubarão-tigre e que tinha aproximadamente 2 metros de comprimento, deixou marcas de dentes distintas em sua perna, que precisou de sete pontos.
“Minha mãe ficou preocupada”, disse sobre o telefonema que deu para os pais logo após ser atendido por paramédicos. “Eu não sei se eles querem que eu faça todas essas coisas”, diz.
Entusiasta da vida ao ar livre, McWilliams vinha fazendo um mochilão pelos EUA e pelo Canadá nos últimos anos, financiando suas viagens com “bicos” – trabalhando como vaqueiro ou instrutor de treinamento de sobrevivência.
Seu avô foi a primeira pessoa a lhe ensinar técnicas de sobrevivência, aos três ou quatro anos de idade, e daí nasceu seu amor pela vida ao ar livre.
“Eu tenho ensinado crianças e outras pessoas a como sobreviver no deserto e viver da terra como os exploradores faziam”, disse McWilliams, que é fã da série Crocodile Hunter ( Caçador de Crocodilos , em tradução literal), de seu acampamento em uma praia havaiana.
Em julho passado, em uma viagem acampando em florestas do Colorado, ele dormia ao ar livre quando, às 4 da manhã, foi acordado com a cabeça presa nas mandíbulas de um urso.
“Ele me agarrou pela parte de trás da cabeça, e eu estava reagindo, cutucando seu olho até ele me soltar”, descreve.
Seus amigos acordaram com a confusão e conseguiram enxotar o urso, de 136 kg.
As autoridades do parque o capturaram na manhã seguinte, e depois de testes confirmarem que o sangue do rapaz estava sob suas garras, o animal teria sido abatido.
Nove grampos colocados na parte de trás da cabeça de McWilliams deixaram cicatrizes e provocam dor quando tocados, mas a experiência não foi suficiente para desencorajar seu amor pelo ar livre.
“Eu sempre amei animais e passei o maior tempo que pude com eles”, disse o mochileiro.
Ele atribui esses incidentes perigosos ao fato de estar no lugar errado na hora errada.
“Eu não culpo o tubarão, não culpo o urso, nem a cascavel”, diz fazendo referência a um ataque de cascavel que sofreu há menos de três anos, durante uma trilha em Utah, nos Estados Unidos.
Ele conta que, na ocasião, estava descendo uma picada e pensou ter chutado um cacto. “Mas não consegui vê-lo, e então me deparei com uma cascavel toda enrolada”.
Então com 17 anos, McWilliams pediu para não ser levado ao hospital porque achava ter sofrido uma mordida não venenosa. “Mas havia um pouco de veneno, e fiquei doente por alguns dias”, disse,
“Temos que respeitar os limites [dos animais], mas não acho que eu esteja invadindo o espaço deles ou provocando os ataques – eles simplesmente aconteceram”.
O rapaz está agora ansioso para que suas feridas cicatrizem e ele possa voltar às ondas.
McWilliams “espera não ter” outro encontro do tipo, mas reconhece que riscos sempre existirão. “Eu passo a maior parte do tempo fora com animais … então acho que tudo pode acontecer.”

Pet Reality

 

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Cães e gatos têm suas vidas completamente modificadas quando são resgatados por uma ONG. Acolhidos, não precisam mais lutar por abrigo, pela comida do dia, para não serem atropelados ao cruzar a rua ou escapar de maus tratos. Porém, mesmo dentro de extraordinárias instituições, existem dificuldades a enfrentar. Eles passam a conviver com dezenas de outros animais, muitas vezes em contato direto, muitas vezes sem local destinado para aqueles que estão em recuperação ou com alguma condição clínica especial. Os problemas são parecidos com os de uma grande família sob o mesmo teto. Por exemplo: se alguém pega uma gripe logo todos estão doentes e precisam de cuidados. Da mesma forma que um vírus, os problemas podem se multiplicar rapidamente.

O grande desafio dos abrigos é garantir o bem-estar dos animais e cuidar de suas necessidades individualmente, sem perder o foco no grupo como um todo. Esses espaços são projetados para acolher, cuidar e encaminhar para adoção o mais breve possível, e muitos não estão preparados para atender demandas (tanto físicas quanto comportamentais) em longas permanências. Mas a realidade do abandono crescente e as dificuldades das ONGs para manterem os abrigos tornam a rotina muitas vezes diferente do que a melhor das intenções no momento do resgate.

É comum que, com o passar do tempo e em condições adversas, a população aumente ao invés de diminuir, os animais fiquem sob o stress do confinamento e ocorram disputas por território. As instalações e materiais já não são suficientes, faltam recursos para prover soluções e a bola de neve parece não ter fim. Quantas vezes nos deparamos com o desespero de pessoas que se dedicam a resgatar e cuidar de animais, mas acabam vencidas por essa realidade? Quantas ONGs pedem ajuda porque já não conseguem oferecer condições mínimas de subsistência para tantas vidas? Quantos abrigos, por falta de estrutura, preparo ou treinamento perecem por não alcançar o propósito da adoção? E, ainda, por outro lado, quantas vezes não ouvimos alguém dizer que não adota porque não sabe se o animal está bem de saúde? Quantas vezes será que um cão ou gato deixou de ser adotado porque não pode receber os cuidados de que precisa?
Por tudo isto foi criado o projeto Alimentando Sonhos.
O projeto é desenvolvido através do braço social da empresa PremieRpet®, o Instituto PremieRpet®. Tudo começa com uma consultoria especializada nas ONGs participantes, com uma equipe de médicas veterinárias e apoio técnico da voluntária Stefanie Sussai, formanda em medicina veterinária, que adquiriu conhecimentos e vivência em Medicina Veterinária do Coletivo nas Universidades de Wisconsin e da Califórnia (EUA).
A partir da avaliação especializada são tomadas medidas práticas. “Oferecemos orientações, treinamento prático para mudanças em procedimentos de rotina e até modificações físicas nas instalações”, afirma Keila. “Com as melhorias os abrigos passam a funcionar melhor, beneficiando os animais e aumentando as chances de adoção”, destaca.

Quarentena Funcional
O projeto Alimentando Sonhos já é uma realidade na ONG Catland, que resgata cerca de 960 gatos por ano na cidade de São Paulo. Em seu abrigo vivem atualmente 150 animais, e mais 150 estão em lar temporário por falta de espaço. A consultoria realizada pela equipe de especialistas indicou que o local necessitava de um novo espaço para quarentena.

A transformação já está fazendo a diferença na rotina da Catland, como explica Perla Poltronieri, fundadora da ONG.
Perla também destaca a importância da consultoria. “Recebemos o treinamento de Medicina Veterinária do Coletivo e já modificamos nosso protocolo, colocando em prática novos procedimentos e fluxos de circulação para beneficiar o cuidado dos animais. É uma mudança que realmente transforma a nossa realidade, com uma estrutura perene, que impacta diretamente no sucesso da nossa missão. É emocionante ver o quanto esse projeto beneficia a vida dos gatos!”, comemora.

Com a saúde favorecida, o tempo de permanência dos felinos no abrigo tende a ser reduzido, aumentando suas chances de adoção e abrindo espaço para acolher outros animais em situação de abandono! É possível conferir a transformação da Catland e se emocionar com a Websérie Alimentando Sonhos, já disponível no Youtube.

Cão surdo aprende linguagem de sinais

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Ivor, um cachorro da raça Staffordshire, tem apenas dez meses, mas já foi abandonado cinco vezes. Ele é surdo, e seus últimos donos o rejeitaram porque não conseguiam adestrá-lo.
Mas sua vida mudou com sua nova dona, Ellie.
Ele já havia aprendido um pouco da língua dos sinais no abrigo da ONG que o acolheu, a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA), uma organização existente na Inglaterra e no País de Gales que promove o bem-estar dos animais.
Com Ellie, seu “vocabulário” se expandiu. Agora, mesmo sem audição, Ivor entende chamados como “Venha aqui” e “Fique parado”.

“Vimos um anúncio na RSPCA e fomos até lá. Foi amor à primeira vista”, diz a dona.
“Ele já sabe o que significa ‘venha aqui’, ‘sente-se’, ‘deite-se’ e ‘parado’. E está aprendendo como deitar de barriga para cima”, acrescenta.
Segundo Ellie, Ivor também entende quando tem “alguém na porta de casa”.
Ele adora passear. Já tentei filmá-lo, mas ele fica louco”, conta.
Segundo dados da Dogs Trust, maior entidade do Reino Unido dedicada ao bem-estar dos cachorros, 47,5 mil animais foram abandonados no país em 2015.