Cão morre por asfixia em bagageiro de avião


Um cachorro da raça american bully morreu após ser transportado no bagageiro de um avião na Colômbia. As causas da morte teriam sido hipotermia e asfixia. Indignada, a tutora María Echeverry acusou a Easyfly de matar o animal.
Em uma publicação nas redes sociais, María relatou que está habituada a viajar de avião e que o voo de Puerto Asís para Cali, na última quarta-feira (13), foi o primeiro no qual o cão Homero não pôde viajar na cabine com ela.
Segundo a tutora, a companhia área havia sido avisada previamente sobre o cachorro e teria autorizado o transporte de Homero na cabine, mas fez alterações antes da viagem, obrigando-a a mudar o local onde o cão seria transportado.
“Comprei a passagem esclarecendo que estava viajando única e exclusivamente com meu cachorrinho. Chego ao aeroporto, onde me dizem que não posso viajar com ele. Nunca nos separamos, ele sempre viajava comigo as horas que eram necessárias e, devido às políticas da empresa, sem esclarecer, me fizeram mudar o modo de viajar do meu bichinho (me disseram que ele podia viajar na cabine e no último minuto me disseram que ele tinha que ir no porão)”, escreveu.
“Insisti que o deixassem viajar comigo, insisti e insisti mas recebi um ‘não’ retumbante e fui informada que perderia o meu voo, por isso disse-lhes que me dessem uma solução pois sem ele não viajaria, além disso recomendei e exigi que o colocassem num local seguro com a caixa que tinha comprado para ele viajar com conforto”, acrescentou.
Após conversar com os funcionários da Easyfly, María iniciou sua viagem e, ao final do trajeto, deparou-se com seu cachorro sem vida. “Infelizmente, quando cheguei ao meu destino descobri que o meu bichinho tinha morrido, quando desci do avião corri para recebê-lo e encontrei uma cena chocante: ele estava embaixo de todas as malas sem vida, não o acomodaram como deveriam e não lhe deram espaço para respirar”, disse.
“Naquele momento eu sabia que meu bebê não havia sido devidamente tratado e colocado em um lugar onde ele pudesse chegar com segurança. Na verdade, nem me deram explicações de sua morte, simplesmente me deram seu corpo como qualquer outro objeto, evitando qualquer tipo de responsabilidade”, completou.

Um especialista em transporte de animais informou à tutora do cachorro que animais não podem ser transportados no bagageiro dos aviões porque a pressurização desse compartimento, após a aeronave atingir 25 mil pés de altura, não é como a das cabines, o que gera queda de temperatura e do nível de oxigênio no ar. “Qualquer pessoa racional sabe que todo ser vivo precisa de oxigênio para viver”, disse María.
Através de um comunicado, a companhia aérea lamentou a morte de Homero, mas disse que o cachorro não viajou na cabine porque a tutora não apresentou sua carteira de vacinação e os documentos necessários.
O caso está sendo investigado pela promotoria de Justiça local, que irá apurar possíveis crimes cometidos pela Easyfly.

Cadelinha bebê é morta a tiros durante ação de policiais civis no DF


Uma cadelinha com apenas oito meses de vida foi covardemente morta a tiros em uma chácara, no Lago Norte, no DF. O tutor da cadelinha e proprietário da chácara, o professor Cláudio Alvarez, afirma que os responsáveis pelos disparos foram agentes Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), que estavam acompanhados de servidores do Instituto Chico Mendes (ICMBio).
O guardião da cadelinha disse que ouviu pessoas falando alto dentro da chácara e foi verificar. Os cachorros o seguiram e passaram a frente. Poucos segundos depois ouviu dois disparos e encontrou a cachorrinha, carinhosamente chamada de Gatai, já caída e sem vida. Felizmente, os outros cães ficaram com medo do barulho e fugiram.
O proprietário explica que não há justificativa para a crueldade. “Era uma cachorra super mansa. Atiraram para matar mesmo. Os dois tiros acertaram ela na orelha e no pescoço. Só não mataram os outros dois porque eles ficaram assustados e saíram correndo. Os policiais não apresentaram nenhum mandado de busca da Justiça”, disse Claudio em entrevista ao G1.
Ele conta ainda que o terreno é alvo de uma ação judicial, mas que mora no local há sete anos. “Pago IPTU no meu nome. Os policiais entraram por trás. Tem um portão da frente que poderiam ter vindo que a gente abriria o portão. É abuso de autoridade. Não justifica matar um animal”, finalizou. O professor pretende levar o caso até o Ministério Público.

Gorilas de zoológico nos EUA testam positivo para covid-19

Diversos gorilas do San Diego Zoo Safari testaram positivo para o novo coronavírus no que pode ser o primeiro registro de infecção entre os primatas nos EUA e, possivelmente, no mundo. A diretora-executiva do zoológico, Lisa Peterson, disse à Associated Press hoje (11) que oito gorilas que vivem juntos podem ter contraído o vírus. Segundo ela, vários deles apresentam sintomas como tosse
A infecção pode ter vindo de um membro da equipe de cuidados do parque, que também testou positivo para Covid-19, mas que estava assintomático e sempre utilizando máscara perto dos animais. O zoológico, localizado no estado da Califórnia, está fechado desde 6 de dezembro. Veterinários estão monitorando a situação dos gorilas. Por enquanto, o tratamento envolve apenas a ingestão de vitaminas, líquidos e alimentos, nada específico para o vírus. “Além de algum congestionamento e tosse, os gorilas estão bem”, disse Peterson. Após dois animais apresentarem sintomas no dia 6 de janeiros, as fezes dos gorilas foram recolhidas para testes no Laboratório Nacional de Serviços Veterinários
Um novo teste será realizado nas fezes de todos os oito primatas. Gorilas compartilham até 98% de seu DNA com humanos, e estudos descobriram que alguns primatas não humanos são suscetíveis à infecção por covid-19. Ainda não se sabe se os gorilas terão uma reação grave à doença que matou 1,94 milhão de humanos, ou se outros membros do grupo também foram infectados.

Crescem casos de maus tratos a animais


O Mato Grosso do Sul registrou um aumento de 162,50% nos casos de maus-tratos a animais em 2020. Foram 42 autuações, ante 16 em 2019.
Neste ano, R$ 357.550 foram aplicados em multas – 40,5% a mais do que no ano anterior, quando as multa somaram R$ 254.500.
Cães, gatos, cavalos, bois, aves e porquinhos-da-índia foram vítimas de maus-tratos no estado. Os cachorros foram os principais alvos dos crimes em 2020 e 2019. Em 2020, 25 dos 42 animais maltratados eram cães – isso é, 59,5%. Em 2019, os cachorros estiveram envolvidos em 50% das ocorrências.
No total, 642 animais sofreram maus-tratos em 2020 e 461 em 2019. A diferença entre o número de crimes e de autuações se dá por conta das características de cada ocorrência. Em rinhas de galo, por exemplo, todos os envolvidos são punidos em uma única autuação.
Em outros casos, uma única pessoa é autuada por crimes contra vários animais, como ocorreu em 2020 quando um homem foi multado em R$ 118 mil por maus-tratos a 236 bois.

85% dos animais que ingeriram lixo nos oceanos estão sob ameaça de extinção


Um estudo realizado pela Oceana, entidade que elabora pesquisas sobre poluição marinha, concluiu que 85% dos animais que ingeriram lixo nos mares estão ameaçados de extinção. O levantamento descobriu ainda que 50% de todos os animais pesquisados ingeriram plástico.
“Esses números refletem apenas a fração de animais que foi necropsiada. Portanto, a quantidade de espécies e indivíduos sendo impactados pela ingestão de resíduos plásticos está criticamente subestimada”, afirma nota da instituição.
De acordo com a entidade, 1.496 répteis, 573 aves, 2.955 tartarugas marinhas e 197 mamíferos foram submetidos à necropsia. No artigo publicado pela associação para apresentar os resultados do estudo, foi divulgada a lista de objetos encontrados no organismo dos animais.
“Foram registradas sacolas, embalagens, tampas de caneta e de garrafa PET, botões, buchas de parafuso, pulseiras, canudos, lacres de alimentos embutidos, palitos, copos descartáveis e outros materiais descritos apenas como ‘plástico ou microplástico’”, diz o documento.
Dentre os animais envolvidos no estudo, duas espécies de mamíferos, duas de aves, e cinco de tartarugas marinhas foram listadas como ameaçadas de extinção.

Pedido ao Papa


Entidades de proteção animal pediram ao Papa Francisco que a norma que proíbe cachorros e gatos em prédios no Vaticano seja revistada. A proibição foi estabelecida em 1976 através de um regulamento da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA).
Uma nota assinada pela presidente da Entidade Nacional de Proteção Animal (Enpa), Carla Rocchi, lamentou que tutores sejam proibidos de ter a companhia de seus animais, especialmente no momento da pandemia, quando todos precisam de apoio e carinho. As informações são da agência Ansa.
“A vossa sensibilidade vai assegurar que acabe com este anacronismo do passado, que temos a certeza de que não reflete o seu sentimento e a profundidade de sua alma. Em nome de São Francisco, permita que cães e gatos sejam permitidos nos prédios do Vaticano”, disse Rocchi.
O pedido foi reforçado pelo presidente da Animalisti Italiani. Walter Caporale divulgou um comunicado por meio do qual afirmou que a capacidade de amar não faz distinção.
“Santo Padre, a capacidade de amar não faz distinção. E quem se professa portador do amor universal, não pode discernir entre as criaturas, porque todas são obras de Deus”, comentou o ativista.


Resgate dramático


Uma elefanta de 40 anos que era explorada para entretenimento humano na Índia foi resgatada em dezembro pela entidade de proteção animal Wildlife SOS. Forçada a ingerir álcool, tabaco, doces e frituras, Emma adoeceu e foi diagnosticada com desnutrição grave, osteoartrite e doenças degenerativas nas articulações.
Resgatada em 31 de dezembro na cidade de Dhanbad, a elefanta foi levada para Mathura. Após enfrentar uma viagem de 1,6 mil quilômetros, ela pôde, enfim, viver em paz em um santuário.
Após o resgate, fragmentos de vidros e metais foram encontrados nos pés de Emma, que recebeu os cuidados necessários para que seu sofrimento pudesse ser definitivamente interrompido.
Em Dhanbad, a elefanta era explorada por seus tutores, sendo forçada a participar de qualquer tipo de atividade que gerasse lucro. Por isso, esteve envolvida constantemente em procissões religiosas, casamentos e passeios turísticos.

Além de ser tratada como uma mercadoria a serviço dos humanos, Emma recebia uma dieta completamente inadequada que prejudicava sua saúde. De acordo com a Wildlife SOS, “surpreendentemente, não é incomum que elefantes em cativeiro recebam álcool e tabaco de seus tutores como remédios caseiros para combater problemas de saúde”.
Apesar de todo sofrimento que viveu, a vida de Emma se transformou. Hoje, ela comemora seus dias em liberdade no santuário. Segundo a organização, a elefanta “gosta de cochilar em sua cama de lama sob o sol e usa ativamente seu baú para observar os arredores”. Os alimentos preferidos de Emma, que agora desfruta de uma alimentação adequada, são repolho, couve-flor e cana-de-açúcar.
Para manter os cuidados dos quais Emma necessita, uma campanha de arrecadação de fundos é realizada pela Wildlife SOS.

‘Mata, dá para alguém’, diz padre que gerou revolta ao sugerir matança de cães

Mohamed Nafad, de 35 anos, é dono de três cães e um gato, em Corumbaíba, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera


O padre Emerson Petroncio Simplício, de Corumbaíba, no estado de Goiás, gerou revolta nas redes sociais após ser divulgado um áudio no qual o sacerdote incentiva a matança de cachorros que vivem na cidade.
A mensagem teria sido enviada a um homem que está morando no Centro Comunitário da Paróquia Bom Jesus da Cana Verde. No áudio, Simplício diz que o rapaz deve parar de se preocupar com os cachorros abandonados do município e sugere que ele mate três cães que estavam em frente à igreja.
De acordo com Simplício, o homem poderia continuar morando no Centro Comunitário desde que se desfizesse dos cachorros. “É o seguinte, eu passei aí na porta do centro comunitário, eu vi três cachorros aí na porta. Antes de você mudar, eu disse que ia arrumar para você e que não queria saber de cachorro lá dentro. Eu acho que você não entendeu o que eu tinha falado, então eu vou repetir mais uma vez, eu não quero cachorro aí”, diz o padre no áudio.
“Se você quiser continuar recebendo a minha ajuda, é sem cachorro. Então você trata de sumir com esses cachorros daí, mata, dá para alguém, entrega lá no cemitério. Porque do contrário, se você continuar com os cachorros, aí vai você e os cachorros para a rua”, completa.
Nas redes sociais, críticas à postura do padre demonstraram o repúdio da população à violência contra os animais. “Gente, que maldade com os bichinhos… Fico triste em ver pessoas assim”, escreveu uma internauta. “Que horror um padre sugerir que mate os animais, que coração duro para um religioso, sendo que todos os animais também são criação de Deus. Depois as pessoas ficam se perguntado porque o mundo está passando por uma pandemia, está ai uma das respostas”, disse outra.
Em entrevista à Agência Press, o padre disse ter sido “infeliz” em suas afirmações, mas manteve o argumento de que o homem abrigado no Centro Comunitário foi avisado sobre a proibição de levar cachorros para o local.
O caso deve ser levado à Justiça por representantes da ONG Socorro Animal após ter sido denunciado pelo vereador de Caldas Novas, Josiel Pedro, conhecido como ‘Josiel dos Cachorros’.

O BPO Financeiro como aliado da empresa no setor pet

Luciene D’Alexandre, bacharel em Contabilidade, MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria na FGV/SP. MBA de Gestão de Negócios e Tecnologia no IPT/USP. MBA em IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) FIPECAFI

Luciene D’Alexandre, sócia da Planned Soluções Empresariais. Bacharel em Contabilidade, MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria na FGV/SP. MBA de Gestão de Negócios e Tecnologia no IPT/USP. MBA em IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) FIPECAFI

Já não é novidade alguma o crescimento significativo do setor pet nos últimos anos. Os dados do setor corroboram esta afirmação: o Brasil possui a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo. Isso se reflete na indústria e cadeia de distribuição de alimentos, medicamentos veterinários, cuidados com a saúde e higiene dos animais, representando cerca de 0,36% do PIB brasileiro. Para evidenciar ainda mais esse crescimento, em 2005, o faturamento anual do setor pet era cerca de R$ 3,3 bilhões e, em 2018, esse montante saltou para mais de R$ 20 bilhões, de acordo com dados da Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.
Tamanho crescimento do setor demanda cada vez mais investimentos e, consequentemente, tempo dos empresários na estruturação e revisão de seu negócio. É certo que atualmente toda empresa deve estar atenta a todos os movimentos de seu mercado. Atualização constante é imprescindível e deve ser o foco principal do empreendedor.
Entretanto há um sem fim de atividades administrativas e financeiras que somadas tomas grande parte da carga de trabalho dos gestores. No entanto há algumas soluções para estas demandas que não são propriamente o core da operação.
Entre as diversas soluções que surgem para ajudar a economizar o tempo e dinheiro das empresas, o BPO Financeiro desponta como uma ferramenta aliada no negócio do empresário no setor pet.
BPO é a abreviação de Business Process Outsourcing e em português diz respeito à terceirização dos processos de um negócio. Entende-se por isso, delegar a um agente externo os processos (ou alguns deles) das atividades da empresa. E, o BPO FINANCEIRO livra os gestores de processos financeiros que antes eram realizados internamente.
Explicando melhor, o BPO Financeiro, ele abrange desde a implantação e treinamento, passando pelas contas a pagar e a receber, emissão e envio de boletos e notas fiscais, conciliação bancária e de caixa, relatório de fluxo de caixa e acompanhamento de métricas e resultados.
O BPO Financeiro tem como principal objetivo proporcionar ao empresário a liberação de tempo e energia para se dedicar às atividades-chave do seu negócio: aquelas que produzem os maiores resultados financeiros. Imagine o retorno que o empresário teria se destinasse seu tempo em vender mais, desenvolver ou aperfeiçoar novos serviços ou produtos, abrir novos ou aprofundar relacionamentos com prospects ou mesmo clientes.
Ao longo do tempo de nossa experiência, percebemos a deficiência de controles internos em inúmeras empresas, ora ocasionados pela ausência de conhecimentos específicos, ora, até mesmo, pela ausência de controles e, na maioria das vezes, pela falta de tempo.
A área financeira, por exemplo, negligenciada pelos empresários para que a dedicação seja na sua área de atuação ocasiona em perdas financeiras significativas. Podemos citar alguns exemplos como as altas taxas bancárias que poderiam ser menores se houvesse melhor negociação, pagamentos em duplicidade, títulos protestados e operadoras de cartão de crédito cobrando taxas acima daquelas que foram negociadas. Existem, também, casos em que a empresa de meio de pagamento deixou de efetuar corretamente o repasse das vendas realizadas com cartão de crédito, sem contar os inúmeros casos de valores não recebidos por não ter ninguém dedicado na cobrança destes títulos.
As atividades de cada empresa cliente em BPO FINANCEIRO é gerenciada por um dentre os softwares denominados ERP (sigla para Enterprise Resource Planning) que é escolhido sob medida para a necessidade da empresa. Nele são controladas todas as operações, realizados faturamentos, pagamentos, controles de bancos e fluxos de caixa.
O BPO Financeiro controla diariamente essas e outras operações realizadas pela empresa a fim de entender para onde é aplicado cada centavo de receita gerado. Com isso, monitora os gastos e sinaliza aqueles que estão gerando maior impacto financeiro no fluxo de caixa através de relatórios diários, semanais e mensais que reportarão essas informações para que o empresário possa planejar com segurança e exatidão o fluxo de caixa da sua empresa.
Por estes e outros motivos, o BPO Financeiro é um aliado poderoso para as empresas do setor pet. O sucesso da saúde financeira está ligado diretamente à clareza e previsibilidade dos números. Assim, o diagnóstico de desvios e reconhecimento de oportunidades podem melhorar o desempenho do seu negócio.

A última pandemia?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o novo coronavírus não será a última pandemia e lembrou que os avanços sanitários serão insuficientes se não houver mudanças com relação ao aquecimento global e o bem-estar animal.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou para “o perigo dos comportamentos de curto prazo”, em uma mensagem de vídeo gravada por ocasião da celebração no domingo do primeiro Dia Internacional de Preparação para Epidemias.
“A história nos mostra que não será a última pandemia”, afirmou, destacando que é preciso tirar boas lições da pandemia do novo coronavírus. “Durante muito tempo, o mundo agiu em meio a um ciclo de pânico e negação”, assegurou.
“Gastamos dinheiro quando a crise eclode, mas quando acaba, nos esquecemos e não fazemos nada para prevenir a seguinte. É o perigo dos comportamentos de curto prazo”, lamentou o diretor-geral desta agência da ONU.
O primeiro Informe anual sobre Preparação Mundial de Emergências Sanitárias, publicado em setembro de 2019, já havia alertado para a pouca preparação da humanidade para grandes pandemias, meses antes de começar a crise da Covid-19.
“A pandemia revelou os vínculos estreitos entre a saúde das pessoas, dos animais e do planeta”, disse.
“Todos os esforços para melhorar os sistemas sanitários serão insuficientes se não forem acompanhados de uma crítica da relação entre os seres humanos e os animais, assim como da ameaça existencial representada pelas mudanças climáticas, que estão transformando a Terra em um lugar mais difícil para se viver”, acrescentou.
O novo coronavírus provocou pelo menos 1,75 milhão de mortos e infectou 80 milhões de pessoas no mundo desde que os primeiros casos foram detectados na China, em dezembro de 2019, segundo contagem feita pela AFP com base em dados oficiais.