notícia sobre o uso de aparelho ortodôntico em um cão. “Quando iríamos imaginar
uma coisa dessas?”, perguntaram muitas pessoas.
Outras tantas ficaram imaginando
o cachorro sujando o aparelho de comida, ou mesmo sentado em cadeira de
dentista.
Claro não é assim.
Mas o tratamento ortodôntico para animais existe
já há 15 anos no Brasil. Não é muito utilizado, porque não há profissionais
especializados (por enquanto) e claro, é algo invasivo sim e os animais não
aceitam bem, salvo raras exceções. Mas há casos que o tratamento é
indispensável para o animal poder se alimentar e mesmo para os próprios dente
não causarem lesões graves neles próprios.
O sorriso perfeito não é
definitivamente o objetivo. Até porque essa é a maior dúvida entre os curiosos.
Já as raças são tão diferentes. Uns têm focinho longos enquanto outros são
achatados. Os aparelhos ortodônticos para animais são muito similares ao dos
humanos. E claro, eles têm que ser anestesiados para a colocação. E o
tratamento é mais rápido também.
mesmo que para os seres humanos: mover lentamente os dentes para o local
correto.
aparelho, é necessário o uso de um aparelho retentor, ou uma
“plaquinha”, como também é chamado, que irá garantir a manutenção da
resolução do problema ao longo do tempo”.
Os resultados de um tratamento desse
nível em animais, especialmente em cães, é altamente positivo. O difícil é o
animal acostumar com aquele corpo estranho em sua boca. Um animal que se
submeter a um tratamento de dente, deve receber cuidado redobrado, tanto com a
alimentação quanto com a limpeza.
O gato
ou cão com aparelho dentário deve ter uma alimentação com comida macia, e isso
muitas vezes significa trocar as rações secas por rações especiais ou até mesmo
por comida caseira. As rações secas tradicionais são muito duras e, além de ser
praticamente impossível para o bichinho mastigá-la com o aparelho, elas podem
danificar o aparelho.
Outro cuidado imprescindível é a escovação diária.
A comida pode ficar presa no aparelho e entrar em decomposição, sendo o
ambiente perfeito para o alojamento de bactérias e até fungos, além de tornar o
bichinho mais suscetível a cáries e formação de tártaro. Enfim, “assim caminha
a bicharada”. Graças a Deus.