Especialista explica cuidados jurídicos com pets durante as viagens de fim de ano


Fim de ano representa também o momento de muitas pessoas viajarem para descansar, reencontrar amigos e familiares. Contudo, além dos preparativos da viagem, aqueles que possuem animais de estimação precisam de cuidados redobrados na hora de escolher o que fazer com o bichinho, como as obrigações legais para levá-lo na viagem ou até mesmo escolher, de forma correta, um hotel adequado para o pet.

Segundo a advogada Brenda Guimarães, é necessário ficar atento às legislações nacionais ou internacionais no momento que se decide levar um animal junto na viagem. A especialista explica que as leis internacionais costumam ser mais rígidas que as vigentes no Brasil.

“Os animais domésticos, por exemplo, são mais simples de transportar, já os não domésticos precisam de licença ambiental. Geralmente é necessário que eles viajem em uma gaiola específica, possuam carteira de vacinação atualizada e com a vacina antirrábica em dia, além do atestado do médico veterinário informando que o animal pode viajar”, pontua Brenda, que também é professora da Rede UniFTC.

Já na hora de escolher um hotel de pet, os cuidados precisam ser redobrados, principalmente porque o tutor não estará presente e deixará o animal em um ambiente desconhecido. Como o caso que aconteceu em Salvador, que a coelha Nicinha foi deixada em um hotel e sua tutora recebeu uma ligação durante a viagem informando o falecimento do animal.

Nas redes sociais da coelha (@quemvaiecoelho) foi publicado o resultado da necropsia realizada pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) informando politraumatismo como causa da morte. Segundo a advogada Brenda, não tem como garantir que estes casos não ocorram, mas o tutor pode fazer algumas pesquisas antes para saber se o hotel realmente está funcionando de forma legalizada, buscar referências de quem utilizou os serviços anteriormente.

“O mais importante é verificar o CNPJ da empresa e procurar saber se ela tem licença da vigilância sanitária, além de alvará de funcionamento da Prefeitura da cidade. Essas precauções evitam os “’hotéis caseiros’ sem licença alguma de funcionamento”, comenta.

No caso de morte e maus tratos do pet, tanto em um hotel, quanto em uma empresa de viação ou aviação, a especialista recomenda que se entre com uma Ação Indenizatória Civil. “Nesta ação se busca a reparação pelo dano sofrido, lesão ou morte do animal. Isso toma como base o dever de custódia e da prestação do serviço ofertado, que tem que garantir a saúde e integridade física do pet”, finaliza Brenda.

Poneilândia e UniCuritiba se unem em prol do bem-estar animal

Poneilândia e UniCuritiba se unem em prol do bem-estar animal
Estudantes do curso de Medicina Veterinária visitam a chácara aos domingos para aprimorar o conhecimento e auxiliar no cuidado com os animais
Domingo não é dia de ir para a sala de aula no UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país –, mas é dia de trabalho e aprendizado para os estudantes de Medicina Veterinária que participam do projeto de extensão Saúde Única Bem-estar Animal e Social.
A cada final de semana, grupos com cinco alunos se revezam no manejo alimentar, sanitário e nos cuidados gerais dos mais de 50 animais da chácara Poneilândia, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além de um lago com carpas chinesas, o local tem mini vacas, lhamas, mini porcos, galinhas, gansos, marrecos, mini cabras, jabutis, pôneis, coelhos e porquinhos da índia, todos tratados como bichos de estimação junto com os cães e gatos da propriedade.

O estudante de Medicina Veterinária do UniCuritiba, Gabriel Calisário de Oliveira, organiza as visitas. “O trabalho é realizado todo domingo à tarde, sempre respeitando os protocolos de segurança contra a Covid-19. Durante as idas à chácara, cuidamos da limpeza dos recintos e da área externa, onde os animais ficam soltos durante o dia, checamos a dieta, os cuidados com a saúde, medicamentos, desvermifugação e outros serviços”, diz.
Entre os aprendizados, conta o futuro médico veterinário, está o fato de que animais não convencionais (como os que são criados na chácara) também podem ser tratados como pets. “Um dos objetivos do projeto de extensão é conscientizar a todos que os animais merecem respeito, carinho, alimentação adequada, segurança e vida digna”, ensina.


Para garantir a renda necessária à manutenção da chácara, os proprietários permitem a realização de ensaios fotográficos ou a visitação com agendamento. Segundo Gabriel, os animais são mansos e encantam crianças e adultos. O telefone para informações é (41) 99288-9475.
Coordenado pela professora Fernanda Bortolotto, o projeto de extensão Saúde Única Bem-estar Animal e Social desenvolve outros trabalhos e conta com a participação de 60 estudantes de todos os períodos de Medicina Veterinária do UniCuritba. Entre as ações, o grupo compartilha com a comunidade dicas sobre saúde animal, informações sobre doenças e a agenda de palestras, cursos e grupos de estudos. Todo o conteúdo é disponibilizado no Instagram @projeto_saudeunica_unicuritiba.

A nova vida dos galgos drogados: do inferno das corridas clandestinas para uma família adotiva


Cala brinca e pula com os outros quatro cães que agora fazem parte de seu novo lar. Na casa de Juan Carlos, em Puerto Madryn, na Argentina, as mascotes são parte da família. Sua filha Lara escolheu o nome para a nova integrante da matilha, porque em grego significa “Bonita”. É um dos oito cães galgos que foram resgatados quando iam ser protagonistas de uma corrida clandestina.
Cala é uma dos três que ficaram em Madryn, já que o resto partiu para um lar temporário com sede em Merlo, província de Buenos Aires.
Os galgos foram resgatados pela polícia em um setor conhecido como Las Bardas, em Puerto Madryn. Foi o oficial Jorge Mulero quem, com uma dica que recebeu, começou a investigar.
Chegaram ao lugar um pouco antes que a corrida começasse. Já estava tudo no lugar. Tinha entre 30 e 40 pessoas. E quase 100 mil pesos em apostas.
“Era como que voltassem com as corridas depois das restrições da pandemia. Os canis estavam colocados e tudo pronto. Uma pista prontamente armada. A polícia revisou os carros e encontrou uma importante quantidade de drogas e medicamentos. Também seringas. Injetam nos cães para que “rendessem” mais nas corridas”, contou o fiscal Daniel Báez.
Conseguiram resgatar os cães e foram levados até a quarta delegacia da cidade portuária. Uma mulher de nome Rosália os levou até sua casa, mas em poucos dias disse que não poderia ficar com eles por questão econômica. Então, a Justiça começou a colocá-los em lares temporários enquanto o processo judicial transitava.
“Daysi escreveu outra história. Não é um galgo puro, mas estava em um lugar onde iam acontecer as corridas clandestinas.
“Foi como amor à primeira vista. Cheguei na delegacia e um agente me levou até o lugar onde estavam os cães. E ela foi a primeira a me receber. Começou a lamber minhas mãos e colocou suas patas no meu peito. Não tive dúvidas que era a cachorra que eu tinha que levar porque ela me escolheu”, contou Liliana, outra adotante.
Descobriram a cachorra como “muito submissa” e até “um pouco assustada no começo”. Mas ela foi se adaptando e agora está em casa com os outros cães. Daysi compartilha do carinho de Liliana com seu esposo Miguel e suas filhas Valentina, Ludmila e Ximena. É uma família de classe média, mas com amor suficiente para fazer com que ela esqueça do inferno que viveu nas mãos de quem a explorava cruelmente nas corridas clandestinas.
Os outros cinco galgos foram levados a Buenos Aires. Cientes da situação, as famílias voluntárias do “Hogar Amor de Galgos” chegaram a Madryn e os levaram. Já estão em lares temporários esperando a adoção definitiva.
“Em geral estavam em boas condições. O fato é que o galgo de corrida é mais cuidado do que o utilizado na caça. Mas igualmente quando se machuca ou já não consegue cumprir sua função, é descartado”, contou ao Clarín Carina, integrante da ONG.
Enquanto isso, na delegacia de Madryn se iniciou um processo por maltrato animal: tanto o dono da pista como algumas pessoas presentes foram imputados. Creem que há muitos outros organizadores dessas corridas clandestinas e também muitos outros cães que são explorados entre fortes apostas.
O terceiro galgo que ficou em Puerto Madryn está nas mãos de uma mulher que não quis fazer nenhum comentário: “Temos medo, essa é uma máfia muito perigosa”. Igualmente, o cão está em boas mãos, cuidado pela família.
O certo é que Cala e Daysi já desfrutam de uma nova vida. Longe do abuso e das manobras dos organizadores das corridas clandestinas.

Apenas duas histórias das muitas que são escritas quando as pessoas compreendem o verdadeiro amor das mascotes e a crueldade de explorá-los ou fazê-los passar por algo ruim, como acontece com quem organiza as corridas de galgos. Como diz a frase: “O mundo seria um lugar mais agradável se todos tivessem a capacidade de amar tão incondicionalmente como um cão ama”. Bem dito.
Tradução de Alice Wehrle Gomide
Fonte: Nueva Rioja

Devidamente uniformizado, cachorro adotado por gari acompanha tutor na limpeza das ruas do Rio


Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, realizados em 2016, deixaram um legado para o gari Alcenir Aguiar de Oliveira, conhecido como ‘Mineiro’ pelos colegas de profissão da Comlurb, a empresa de limpeza urbana da capital fluminense.
Se para os atletas o legado foram as competições e medalhas distribuídas, para Alcenir foi seu grande amigo e companheiro, o cão Pretinho.
O cachorro foi acolhido por ele durante as Olimpíadas, quando o trabalhador ajudava na limpeza da Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste do Rio.

Hoje em dia, o doguinho acompanha o gari com um pequeno uniforme da Comlurb e faz sucesso nas redes sociais. “Eu fui trabalhar na Olimpíada e encontrei o pequenininho, abandonado em um posto de gasolina. Estava doente”, explicou Alcenir.
Sensibilizado com a situação do animal, ele o levou para casa e cuidou até sua completa recuperação. Desde então, após tantos anos de convivência, o carinho só cresceu e hoje o gari considera Pretinho como um filho adotivo.
“Levei ele para casa e hoje é como se fosse uma medalhinha de ouro que eu levei para mim. É um cachorrinho que me dá reconhecimento, carinho e atenção”, destacou Mineiro, que na verdade nem é de Minas, mas de Itaocara, no noroeste do Rio.

Companheiro fiel
Já faz alguns anos que Pretinho tem acompanhado Alcenir em sua rotina de limpeza nas ruas do bairro Campo Grande, na Zona Oeste carioca, uma ou duas vezes na semana.
Segundo ele, a ideia de levá-lo ao trabalho foi motivada pela saudade que o cachorrinho sentia.
“Ele começou a vir trabalhar porque, quando eu venho no carro, ele quer vir. Fica desesperado. Está acostumado a andar comigo e ele vem. Ele não atrapalha em nada, fica quietinho me aguardando. Se está cansadinho ele me espera na sombra”, disse.

Durante o expediente, o cachorrinho tem acesso a água e comida, para que não passe necessidade. Seu pelo brilhante e escovado só reforça o quanto Pretinho é bem cuidado!
Mais do que a aparência, Alcenir conta que os cuidados dispensados ao animal ficam ainda mais evidentes em seu comportamento.
“Ele entende as coisas. Às vezes, você fica na porta. Eu falo: ‘Pretinho, você está na porta, papai quer passar aqui’. E ele vai para o cantinho. Não precisa bater, não precisa. Nada. Eu pego a vassoura e varro perto dele e ele não corre, porque não é judiado. O cachorro, quando é judiado, quando você pega a vassoura e varre perto dele, ele sai correndo. Esse aqui não. É assim que o bichinho merece ser tratado”, revelou.

Devidamente uniformizado
Levando em conta que Pretinho acompanha o tutor na limpeza, nada mais justo que também tenha um uniforme, né?
Com a ajuda de uma amiga costureira, Mineiro presentou o cão com uma roupinha de ajudante. Foi o suficiente para que o animal se tornasse a sensação do bairro!

“As pessoas param aí, saem do carro correndo para abraçar ele, para tirar foto, as pessoas se encantam”, explicou.
“O dia que eu venho com ele eu fico muito mais alegre, mais feliz, fico mais tranquilo. Quando ele não vem eu fico louco para chegar em casa e encontrar ele. É saudade”, revelou. Para ele, o amor do cachorro não tem preço. “O Pretinho para mim é tudo. É a minha alegria total. Se você me der um prêmio da Mega-Sena por ele, eu não quero”, concluiu Alcenir.

Você sabia que…


• Muitas espécies de plantas e animais são extremamente sensíveis a pequenas alterações nas condições ambientais, como temperatura e umidade? E que as mudanças climáticas colocam em risco milhões de espécies em nosso planeta, podendo gerar extinções em massa durante este século?

• As mudanças climáticas poderão provocar alterações dramáticas em diversos ecossistemas de nosso planeta, como as florestas tropicais, as geleiras dos pólos e os recifes de corais?

• Um aumento da temperatura do planeta entre 2 e 3 ºC poderia colocar em risco 43% das florestas e suas espécies, e que 40% das florestas da Amazônia poderiam se transformar em ambientes com estrutura similar a de um cerrado muito mais pobre em diversidade de espécies?

• Mais de 70 espécies de sapos tropicais estão sendo dizimadas pela ação de um fungo que se beneficia de temperaturas mais altas em nosso planeta?

• Processos migratórios e reprodutivos de várias espécies de mamíferos, pássaros, peixes, répteis, insetos e plantas poderão mudar dramaticamente com o aquecimento global, com conseqüências imprevisíveis para sua sobrevivência?

• O aumento de temperatura das águas dos oceanos pode provocar impactos severos no fitoplâncton, que é o primeiro elo da cadeia alimentar marinha, e que isso pode afetar significativamente as populações de peixes e a pesca nos trópicos?

• O aquecimento global poderá provocar grandes impactos nas populações de tartarugas marinhas, já que elas desovam nas praias, que serão afetadas pelo aumento do nível do mar? E que o aumento de temperatura da Terra pode provocar um desequilíbrio na proporção entre machos e fêmeas de uma mesma espécie, já que a determinação do gênero destes animais se dá pela temperatura da areia da praia durante a incubação dos ovos – temperaturas mais quentes geram fêmeas, e mais frias geram machos?

• O aquecimento global coloca em risco crescente pelo menos quatro espécies de pingüins da Antártica?

• 20% das áreas protegidas que abrigam os elefantes africanos podem tornar-se climaticamente inviáveis para a sobrevivência desta espécie em 2080?

Flying Fur Animal Rescue


Militares e policiais são constantemente vistos como pessoas malvadas ou sem coração. Entretanto, o ex-piloto do exército Paul Steklenski resolveu comprar seu próprio avião para ajudar animais que têm dificuldade em serem adotados e seriam sacrificados.
Paul é fundador do projeto Flying Fur Animal Rescue e atualmente faz viagens para todos os estados dos Estados Unidos para levar cães e gatos para resgates que podem ajudá-los.
Sabemos que alguns dos abrigos cruéis tendem a sacrificar animais que estão a muito tempo no local e ainda não foram adotados ou para conter a super lotação. O problema é que geralmente esses pequenos peludos estão completamente saudáveis e só precisam receber uma segunda chance. Agora, Paul os ajuda a ganharem um lar amoroso.
Tudo começou quando procurava um filhote de cachorro perfeito para comprar. Ao encontrar Tessa, ele descobriu que adotar que cão que está em um abrigo de animais pode fazer a diferença. A pequena cadela o mudou e ele agora sabia que precisava fazer o máximo que conseguia para ajudar animais que seriam sacrificados em abrigos.
Então, em maio de 2015, ele montou o Flying Fur Animal Rescue e conta que salvou sozinho mais de 2000 animais desde então, muitos dos quais foram negligenciados ou abusados.
“Sabendo que, naquele meio dia de folga que você tirou do trabalho, você foi capaz de tirar mais 15 animais de um abrigo de abate e resgatá-los”, disse Steklenski ao portal The Dodo, “quero dizer, isso é para mim, é o melhor.”


O amor é tanto que Paul chegou a arrecadar dinheiro para comprar seu próprio avião, um Beechcraft Bonanza, que custa cerca de U$70.000. Além disso, ele até saiu do trabalho para voar com cães com mais frequência.
Agora, seu próximo objetivo a ser cumprido é ter uma fazenda dedicada na Pensilvânia com uma pista de pouso para que possa voar diretamente com os animais onde a organização pode ter um centro de admissão, adoção e reabilitação.
“Ainda não sei como vou chegar lá e vai custar muito dinheiro. Mas esse é o meu desafio. Agora é minha responsabilidade descobrir como nos levar aonde precisamos estar.”
Paul espera inspirar outras pessoas para que se envolvam no resgate de animais abandonados também. Imaginamos que isso já esteja acontecendo por quão emocionante sua história é!

Maior consideração por seu amor incondicional

Quem nunca passou por algum perrengue para deixar confortável seu pet dentro de casa? Pode ser que existam pessoas absolutamente fantásticas que nunca se apertaram com nada em relação à esta questão. Eu confesso que o já passei muitos apertos, e tomei decisões das quais me arrependi depois por causa do meu cachorro. Uma delas foi colocar um piso escorregadio para ele. Depois tive que correr atrás de tapetes antiderrapantes, passarelas, etc. “Ah, mas não dá para pensar neles o tempo todo”. Ouvi isso de muita gente, mas sim, se você tem pet e ele mora realmente com você, tem que pensar sim.
Quem tem pets em casa sabe que eles são muito mais do que animais de estimação – são verdadeiros membros da família. E, justamente por isso, nada melhor do que incluí-los na hora de planejar e decorar as casas. A arquitetura para pets está em alta e traz muitos benefícios a tutores e animais.
Quando os bichinhos são levados em consideração, o espaço se torna muito mais funcional e seguro para eles – e a casa muito mais divertida e prática para nós.
Qual a importância da arquitetura para pets?
Também é importante que haja uma área livre para que os pets possam correr e brincar, estimulando seus sentidos. Os gatos, por exemplo, amam escalar e se esconder, e esse enriquecimento ambiental traz benefícios ao comportamento deles; os bichanos se tornam menos estressados.
Com os cães não é diferente. Se o ambiente é estimulante, certamente seu amigo se sentirá menos entediado, o que também reduz as chances de um mau comportamento (como destruir os brinquedos, latir o dia todo ou até ficar se lambendo até se machucar).
E, claro, quando todos esses pontos são levados em consideração, a vida do tutor também fica mais fácil. Afinal, o ambiente será mais simples de higienizar e de manter, evitando horas de rotina trabalhosa.
Quais as principais dicas e inspirações de arquitetura para pets?
Revestimentos
A escolha do piso deve ser muito bem pensada nas áreas onde os animais vão poder circular. Como explicamos, os materiais muito escorregadios ou difíceis de limpar devem ser evitados, por exemplo: laminados, carpetes ou pedras mais porosas, como o mármore.
Nesse sentido, o porcelanato é um dos principais indicados, já que é fácil de limpar e não absorve sujeira nem odores desagradáveis. Outro ponto positivo é a sua baixa absorção de água. Então, se o animal fizer xixi no piso, haverá baixa absorção de urina e não ocorrerá a proliferação de bactérias.
Porém, se possível, evite o porcelanato polido, uma vez que ele é mais escorregadio e mais fácil de ser riscado com as unhas dos pets. Assim, o mais recomendado é o porcelanato natural para áreas internas e o EXT para áreas externas.
Nos espaços onde não for possível usar esse tipo de porcelanato e você desejar investir no polido, se o animal tiver acesso à área, vale a pena investir em tapetes antiderrapantes.
Nas paredes, você poderá usar tinta lavável ou o próprio porcelanato. Lembre-se que gatos e cachorros têm o hábito de se esfregar nas paredes para se coçar ou para brincar – e dependendo do revestimento que você usar, ele poderá acabar se sujando. O porcelanato tem a vantagem de ser fácil de limpar e não acumular pelo.
Áreas externas
Na área externa da casa, invista no porcelanato EXT, que é voltado justamente para esses ambientes, não escorrega, é resistente e fácil de limpar. Outra alternativa é deixar um espaço com grama natural para que os pets possam fazer suas necessidades – mas, é claro, que ela deve ser bem cortada e cuidada.
Se você mora em apartamentos ou sobrados com varandas, não se esqueça de investir nas telas de proteção – que também devem aparecer nas janelas. Isso é indispensável para evitar acidentes.
Mobiliários
Os móveis são um ponto a parte e que ajudam a decorar e também a trazer enriquecimento ambiental para os animais. Com a arquitetura para pets em alta, já conseguimos encontrar muitas linhas de mobiliários para eles.
Os gatos, principalmente, são os que mais precisam dessa atenção. Dê preferência a móveis que possam ser arranhados (sem que isso danifique a estética dele e nem coloque a saúde do bichano em risco) e espalhe alguns arranhadores pela casa.


Como eles amam subir e explorar locais mais altos, você pode usar nichos no formato de escada para incorporar ao décor e criar um ambiente bem bacana para eles, especialmente caso você viva em apartamento.
Já para os cachorros, como eles têm um maior acesso à rua, prefira móveis fáceis de limpar e que não sejam compostos de materiais tóxicos. Se você tem filhotinhos em casa, evite os móveis com pés de madeira, porque é normal que nessa fase eles busquem algo para roer.
No caso de móveis estofados, como sofás, poltronas e cadeiras, opte por versões com fibras sintéticas ao invés das naturais – e também vale a dica da impermeabilização e blindagem do tecido para proteger contra imprevistos.
Ambientes compactos pedem soluções diferenciadas, como os móveis multifuncionais: cadeiras com espaço para os pets dormirem embaixo, poltronas com “redinhas” para os gatos, estantes e vasos de plantas com esconderijos, sofá com túneis, armário com caixa de areia embutida, criado-mudo com caminha, entre outros.
Não se esqueça de pensar em soluções de armazenamento, como armários e gavetões na lavanderia ou área de serviço para as coleiras, rações e outros itens.
Decoração
A decoração, é claro, também faz parte da arquitetura para pets e deixa a casa com a personalidade de todos os moradores, inclusive os de patinhas e rabinhos.
Em relação às cores das paredes, se o ambiente não for muito pequeno, vale a pena apostar em tons um pouco mais escuros, que “escondem” as manchas que podem surgir. Caso vá usar tapetes, a dica é investir no sisal, que é mais resistente e fácil de limpar.
Pontue o restante do décor com objetos que relembrem seus pets, como fotografias, quadros e até brinquedos que podem ser organizados de forma lúdica e divertida.


E, claro, não se esqueça de separar cantinhos específicos para a alimentação, o banheiro e para o bichinho dormir. É importante que o local da alimentação seja distante de onde o seu pet faz as necessidades.
Depois dessas dicas de arquitetura para pets, já sabe como deixar sua casa mais aconchegante para todos os moradores, inclusive os de quatro patas?

Como proteger seu pet no inverno?

Se os humanos tomam todos os cuidados para se proteger do frio, por que não dar uma atenção especial ao seu bichinho de estimação nesta época do ano? A Dra. Melanie Marques mostra que se isso não for feito, seu pet pode sofrer sérios problemas.

Hoje oficialmente começa o inverso. Grande parte do Brasil já está sob os efeitos das baixas temperaturas. É chegado aquele momento do ano em que é necessário tirar os casacos do armário e tomar todos os cuidados para encarar os efeitos do clima no organismo.

Mas, e os animais? Como protegê-los para esta mudança na temperatura? Para a veterinária e terapeuta Dra. Melanie Marques, “alguns sintomas encontrados nos cachorros, por exemplo, são secreção nasal, olhos lacrimejantes e falta de apetite revelam que a saúde deles está sendo afetada de alguma maneira pelo clima”.

Os gatos também merecem atenção. Afinal, como destaca a Dra. Melanie, eles podem estar sujeitos a enfermidades, como a Rinotraqueíte Felina, causada por um vírus que circula entre os felinos. “Eles podem apresentar sintomas como desidratação, febre e podem até apresentar secreção nasal, secreção ocular, falta de apetite, apatia e dificuldade de respirar e espirros”.

Para quem tem um pet que fica fora da casa, Dra. Melanie lembra que o conforto térmico também é essencial para seu bem-estar: “Coloque mantas, cobertas ou até se for possível vista eles com roupas para evitar que eles fiquem ao relento no frio. Por mais que eles tenham pelos, eles também sofrem com as temperaturas mais baixas”.

Com relação aos banhos dos cães, a Dra. Melanie acredita que durante o inverno eles podem ser dados em um intervalo maior: “Se eles possuem uma pelagem mais curta e vivem nas áreas externas, recomendo que sejam feitos a cada 30 dias. Os cães com pelos longos e que vivem dentro de casa podem tomar a cada 1 dias. Mas tudo isso levando em conta que o que importa não é ter o pet cheiroso, e sim que o seu bem-estar seja preservado. Use água morna, seque bem e o mantenha aquecido, assim ele não terá problemas com o choque térmico”, orienta.

Para prevenir os transtornos, “é fundamental que as vacinas dos animais estejam em dia, assim eles poderão estar sempre protegidos”, recomenda a veterinária.

A Dra. Melanie Marques está disponível para falar mais dicas sobre os animais no inverno, inclusive sobre alimentação, doenças, e tratamentos caso sejam necessários. Quem quiser saber mais, entre em contato com o blog.

Os 101 ursos salvos de uma fazenda de extração de bílis


Em 2013, o novo proprietário da quinta de extração de bílis em Nanning no sul da China não quis fazer parte da indústria de um liquido considerado medicinal em muitos países orientais e pediu ajuda ao grupo de proteção animal “Animals Asia”.

Após 8 anos de planeamento, requerimentos e autorizações. A operação começou. Os 101 ursos, dos 130 que a quinta albergava no início, foram finalmente levados em 26 camiões.

Com todo o cuidado, depois de décadas em cativeiro, submetidos à extração do fluido produzido pelo fígado, fizeram uma viagem de 1250 quilómetros entre Nanning até ao santuário em Chengdu.

A operação decorreu em três fases entre 19 de abril e 27 de maio.

A fundadora da Animals Asia, Jill Robinson, desabafa ao referir que “aconteceu, o momento pelo qual esperámos oito longos anos. Conseguimos trazer os ursos da lua para casa. Não teríamos conseguido sem a nossa incrível equipa de veterinários na China, sem a ajuda das autoridades locais e sem a ajuda das comunidades locais”.

A bílis de urso, usada em vários países como medicamento começa a ser proibida, já há alternativas sintéticas. Muitos destes animais passam décadas em jaulas, apertados, maltratados, no meio de excrementos, e alvo de procedimentos cirúrgicos pouco recomendáveis por pessoas negligentes e sem qualificação.

Estes ursos não podem ser devolvidos à natureza, estão com a saúde debilitada.

Um final feliz para uma centena de animais, mas existem muitas mais outras histórias, não contadas, que não acabam assim.

Fonte: Euronews / mantida a grafia lusitana original

Urban jungles- para viver bem com seu pet

Uma tendência que tem crescido cada vez mais entre os moradores dos grandes centros urbanos é o de cultivar plantas e flores nos ambientes internos. As chamadas urban jungles ganharam muitos adeptos nos últimos anos, principalmente durante o período de isolamento social, trazendo uma valorização estética e aconchego para o lar. Mas aqueles que gostam de conviver com a natureza em casa e também são tutores de pets sabem que muitas vezes os bichinhos são curiosos e adoram farejar, explorar e comer as plantinhas. E como escolher as espécies certas para não prejudicar cães, gatos e outros animais domésticos?

Ivonete Canoba, consultora de uma das maiores redes de floriculturas do país, preparou uma lista com plantas que não causam problemas se ingeridas ou inaladas por animais. Além disso, as espécies indicadas se adaptam bem a ambientes internos, garantindo harmonia ao lar sem colocar em risco a saúde dos animais.

Samambaia americana: a tradicional planta se encaixa bem como planta pendente dando um aspecto exótico à casa sem fazer mal aos animais. “Ela funciona bem em cuias e vasinhos pendurados e adora luz indireta, ou filtrada, nas horas mais amenas do dia. Não suporta muito frio, por isso é perfeita para interiores”, comenta Ivonete.

Peperômias: as plantas dessa espécie, entre elas a Peperômia Melancia, Caperata, Scandens e Raindrop, são perfeitas para quem busca um toque mais tropical no ambiente e não são tóxicas para os bichinhos. As folhas redondas, com tonalidades vivas, criam um elegante contraste em qualquer ambiente. “Uma das mais valorizadas no momento é a Peperômia Raindrop, nativa das beiras dos rios da Ásia. Ela consegue ficar saudável dentro de residências e surpreende pela beleza”, explica a especialista.

Maranta Zebrina: uma das queridinhas dos adeptos de plantas em casa, é uma espécie de fácil cultivo, aguentando temperaturas de até 16 ºC e bem adaptável a qualquer ambiente. Ela prefere um local bem iluminado, mas não tolera o sol direto. O solo deve ser mantido úmido durante o verão, sem nunca deixar completamente seco. “A nutrição pode ser dada a cada duas semanas durante a estação de crescimento da primavera ao outono, sem nenhum suplemento durante o inverno. Para dar às folhas uma umidade agradável, pode ser regada com água morna sempre que possível”, detalha XXX. “As Marantas Makoyama, Rufibarba e Burle Marxs também são seguras para ambientes com pets”, complementa.

Calathea Trialstar: garantia de beleza e personalidade, essa planta tem folhas com cores bem características que se destacam no ambiente e não fazem mal para os pets. Devem ser mantidas à meia sombra e preferem luz média, a luz solar intensa torna as folhas murchas e as margens secas e castanhas. “Podem ser regadas todos os dias, mas moderadamente. Durante o período de crescimento ativo a rega deve ser abundantemente para manter a terra completamente úmida. Durante o período de repouso invernal deve-se regar escassamente, deixando que a metade superior da mistura seque entre duas regas”, completa.

Espécies que devem ser mantidas fora do alcance dos pets: Costela de Adão, Lírio da Paz, Jibóias, Comigo-ninguém-pode, Espada de São Jorge, Copo de Leite e Kalanchoe.