Ilza Resende

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Formada em História, Ilza Resende é uma mulher que representa muitíssimo bem a família uberabense. Figura de destaque da nossa sociedade, elegante, fina, educada, esposa e mãe consciente de seu dever e sua importância no contexto familiar, agora curte também os netos e claro, Jully e Ringo, os pets da família.  Ilza gosta muito de animais e procura fazer sua parte quando o assunto é pela causa. Está sempre colaborando com ONGs e protetoras independentes e sua entrevista traduz objetividade e sinceridade.

 

OFERECIMENTO:

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“Ninguém é obrigado a gostar de animais, porém respeitá-los é um dever”

 

Marcos Moreno- Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?

Ilza Resende– Sim, desde criança convivi com algumas variedades. Araras, papagaio, cachorro.

 

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?

Ilza- Ao todo tive cinco e todos foram especiais. Lulu , Sheik, Ulla e agora Jully e um policial de porte maior, o Ringo.

 

Marcos Moreno– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?

Ilza– Exceto Jully, que contei com a ajuda de minha filha Marina, todos já vieram com nomes, que respeitamos.

 

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)

Ilza- Dormir em camas conosco ou com os filhos e netos. Respeito aos nossos horários de sono e refeição.

 

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?

Ilza– Certeza. Sabem quando você está triste, bravo com alguma arte ou alegre.

 

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?

Ilza- O leão. Garboso, exuberante, majestoso.

 

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?

Ilza– Não sei se por trauma na infância, não consigo contato com gatos.

 

Marcos–  Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?

Ilza– Sim. A população, com algumas exceções, está mais consciente. Cuidam melhor de seus animais, até porque existem leis para protegê-los.

 

Marcos– Um filme com animal.

Ilza “Marley e Eu” e “Free Willy”

 

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.

Ilza– Ninguém é obrigado a gostar de animais, porém respeitá-los é um dever.

 

 

Ana Cecília Barbosa

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Uberabense de nascimento, goiana de coração, amapaense por adoção e mineira por opção. Como assim, tantos lugares? É que mudou muito em razão da profissão de seu pai. Pois bem, Ana Cecília sabe classificar suas escolhas e, entre elas a de lutar pela causa animal é realmente muito admirável. Funcionária pública federal e amante dos animais não mede esforços quando o assunto é trabalhar para protegê-los. Ex-Integrante do Projeto Santo Focinho, é hoje protetora independente.

OFERECIMENTO:

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“Você será único na vida de um animal. Então, seja bom!”

 
Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Ana Cecília Barbosa– Sempre. Inclusive gostaria de ter feito medicina veterinária. Meus pais, no entanto, gostavam da ideia. Inclusive, não deixaram que eu tivesse bichos durante a infância e adolescência, até porque mudávamos com frequência em virtude da profissão do meu pai.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Ana Cecília- Todos são muito especiais, cada um ao seu modo. Nunca teria como escolher um. Os que já se foram serão sempre lembrados e aproveito intensamente os momentos que estão comigo. Já dei lar temporário (LT) para vários animais. Um, em especial, cativou toda a família e partiu antes que conseguíssemos encontrar uma família só dele. Mas foi muito amado.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Ana Cecília– Vou falar especificamente dos atuais. O nome Rocco foi escolhido pela fascinação de minha filha mais velha pela leitura, nome de uma editora. A Raica, tenho que confessar, teve seu nome escolhido apenas para combinar. Vieram depois Francesca e Anastácia – gatinhas adotadas – nomes escolhidos pela minha filha mais na nova, sendo a última uma referência à Anastasia Romanov. Recentemente recebemos a Savana, nome que não foi fácil de ser escolhido, sendo apenas decidido quando olhamos para ela. Fofa.

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Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Ana Cecília– Havendo respeito, cada um ocupa o seu espaço. Apesar de muitas vezes os tratarmos como filhos, é preciso entender que não somos iguais, possuímos necessidades e hábitos diferentes. Qualquer ser merece respeito, porém não devemos substituir pessoas por animais, fato que ocorre muito mais do que pensamos. Em vários países pessoas começaram a ter animais para substituir filhos.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Ana Cecília– Acredito que, eles não só entendem o que falamos, mas o que sentimos. Por diversas vezes percebi meus “monstrinhos” cuidando de alguém doente em casa ou protegendo alguém que acreditavam estar em perigo. Eles entendem gestos, fisionomias e, ainda por cima, tem o poder te captar os sentimentos.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Ana Cecília– Os felinos; tem graça e poderes únicos. São fascinantes! O tigre de bengala é o que mais me atrai, um animal muito elegante e centrado.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Ana Cecília– Aves, pois não consigo imaginar um ser vivo preso por grades.

Marcos– Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Ana Cecília– Tem evoluído com certeza. Era comum pessoas criarem gatos para caçar ratos, por exemplo. Atualmente e, infelizmente, ainda vemos cavalos puxando carroça, andando sob o sol quente e carregando peso além dos seus limites. Ainda bem que as pessoas estão se conscientizando e denunciando casos de maus tratos. Questão de consciência, mesmo!

Marcos– Um filme com animal.
Ana Cecília– Desenho animado: Todos os cães merecem o céu. Este filme retrata a vida dos animais de rua. Emocionante.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Ana Cecília– Cuide, proteja, ame. Eles sempre viverão menos do que você. Você será único na vida de um animal. Então, seja bom!

Kaká Carneiro

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Ele é mais conhecido como Kaká Se Liga, claro que porque pilotou o programa “Se Liga” na mídia eletrônica e assim ficou bastante conhecido. Talento nunca faltou. Além de talento, energia, dinamismo e disciplina, o que o levaram a ser eleito vereador em Uberaba. Kaká Carneiro é administrador de empresas com pós-graduação em Marketing e Estratégia de Mercado. Sócio proprietário da pastelaria do Edmur e da Única Pilates. Ele foi eleito para o segundo mandato como vereador em 2016.

OFERECIMENTO:

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“Eu vejo que todos somos seres de um mesmo Pai, seja o humano ou animal”

 
Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Kaká Carneiro– Sempre. Desde criança tenho animal de estimação. O animal traz outro clima para a casa, com boas vibrações, energia positiva e muita alegria para toda família. O animal é “vida nova” para a família. Você chega em casa cansado e o animal, está ali, para te receber. Ele te renova, com seu carinho e companheirismo.

 
Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Kaká– Todos são especiais, cada um com sua particularidade. Por muitos anos eu tive um cão vira lata, o Boris, que nos deixou há pouco tempo. O vira Latas é um cão maravilhoso, dócil e brincalhão. Agora, estou com o Lipe, um labrador, que adquiri ainda filhote. É um molecão. Come de tudo e não deixa de ser companheiro, amigo e alegre. São animais de raças diferentes que, ao seu modo, são muito especiais.

 

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Kaká– Gosto de nomes simples, curtos e de fácil assimilação tanto para as pessoas quanto para o próprio animal. É o caso do Boris, meu antigo cachorro e o Lipe, meu labrador.

 

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (Para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Kaká– É preciso limite, sempre. Assim como crianças, os animais precisam de ter limites, regras. Não pode dar tudo que quer, na hora que quer. No caso do meu labrador, o Lipe, é preciso de cuidados ainda maior. No caso do labrador é bem mais diferente. Ele come tudo que vê pela frente: parede, cadeira, tomadas…por isso as regras são necessárias. Recentemente, nós contratamos um adestrador para ensinar os comandos para o Lipe. Quando vemos que ele está passando dos limites, chamamos a atenção e até o colocamos de castigo. Ele tem que aprender a fazer as coisas certas e sabe muito bem quando está fazendo algo errado. Esta relação entre o animal e a família tem que ser de respeito. É salutar. O animal sabe que nós o amamos e ele também nos ama.

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Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Kaká– Sem dúvida. Os animais entendem muito bem o que falamos, principalmente os animais de estimação, que convivem o dia a dia conosco. O labrador, por exemplo, é um dos animais mais inteligentes que existe entre dos cães. Possui um entendimento muito rápido e de uma velocidade que chega a impressionar. É um cão de caça e também muito utilizado para dar acessibilidade a pessoas com deficiência visual, como cão-guia. Com este adestramento, o Lipe está ainda mais esperto, inteligente e compreensivo.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Kaká– O leão. É considerado o rei da selva. É o mais inteligente de todos do reino animal. É um animal maravilhoso, que tem objetivo e quando quer caçar, vai atrás, sem medo. O leão sempre me cativou, desde criança.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Kaká- Uma cobra. Muita gente tem cobra como estimação. Eu não teria. A cobra me parece traiçoeira. É um réptil, muito bonito, por sinal, mas no habitat dele. Se pudesse escolher, é um pet que não teria em casa.

Marcos- Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Kaká– Não sou radical, desde que o animal seja respeitado. Temos que ter respeito à origem, tradição e cultura de cada país. O Brasil, por exemplo, é miscigenado, que possui culturas de outros países. Essas tradições têm que ser respeitadas, desde que também respeitem os animais, claro. Geralmente, nestes casos são utilizados animais treinados, como nos rodeios, por exemplo. Os animais são muito bem tratados e tem aquele momento onde o peão tem que permanecer ali por oito segundos. As tradições são milenares. Se recordarmos a história da Itália, vemos os animais eram utilizados em diversas ocasiões, no Coliseu. A história conta e tudo é retratado em grandes filmes da atualidade.

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Marcos– Um filme com animal.
Kaká– Como eu disse, “O Gladiador”, que revela parte da história da Itália, com seus tigres e leões. É um clássico.

Marcos- Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Kaká– Eu vejo que todos somos seres de um mesmo Pai, seja o humano ou animal. Nós temos que tratar todos os seres da mesma forma, por igual, com respeito, igualdade e educação. Se vir um ser que está passando fome ou sede, você deve parar, ajudar, dar um prato de comida ou um copo de água. A nossa sociedade, ao longo dos anos, mudou. Nós não temos mais aquela postura fria e calculista, que tinha o animal só para a guarda e proteção. Hoje os animais são tratados com mais dignidade, amor e carinho. O animal de estimação é considerado da família. É assim que deve prevalecer.

Isabel Cristina Vieira Alonso

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Cristina é apaixonada por animais desde criança. Não dá para dizer: “lógico, todos os entrevistados do pet o são”, porque muitas pessoas começaram a gostar mais de animais depois de adultos. Bem, mas Cristina sempre foi. Segundo ela, os cachorros despertaram os mais puros sentimentos, a inocência, humildade e lealdade. Não por acaso então, é super preocupada com o número cada vez maior  de animais abandonados. Ela é irmã de Valéria Kazeoka, que é uma verdadeira protetora. Ao lado do marido Lester e dos filhos, Vitor e Milena, faz muito para ajudar os “focinhos abandonados”. Além de cuidar (e como?!) dos pets dela.

OFERECIMENTO:

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“Para se ter um animal, você só precisa saber amar”
Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Isabel Cristina Alonso– Sempre adorei animais, fui criada em um meio onde praticamente todos tinham bichos em casa. Tive papagaios, cachorros e convivia com gatos na casa de minha avó. Amava o companheirismo deles, sempre receptivos, quando eu queria brincar. Esse amor já veio comigo, quando eu nasci.
Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Cristina– Já tive muitos, ganhei de amigos, adotei, fui adotada por alguns… Todos tiveram sua importância e acho que o momento certo para estar na minha vida. Alguns se foram pela idade, outros, infelizmente adoeceram e não tive como salvar. Mas todos deixaram suas marcas e suas lembranças, que guardo em meu coração. Eu, com certeza, estaria sendo injusta se classificasse algum mais que o outro.

Marcos- A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Cristina- Sempre fui muito ansiosa, e arrumava os nomes antes mesmo da chegada deles. Eu sempre procurei por nomes curtos, e que fossem associados a coisas boas, gostosas, enfim, que me trouxesse boas lembranças, recordações e que me deixavam e me deixam feliz, por isso tenho no momento uma Mel e uma Sol. Muitos já vieram batizados.
Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Cristina– Confesso que tem horas que tenho algumas dificuldades quanto a esses limites. Com os filhos já na fase adulta ( kkkkkkk ), considero as minhas como filhas. Tenho um amor imenso por elas, e quero sempre dar o melhor e fazer tudo para que se sintam bem. Assim como faço com o Vítor e a Milena (kkkkk)
Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Cristina– Eu acredito e muito, que eles entendem tudo, eu explico tudo a elas, o que pode e o que não, e sempre obtenho uma atitude, me mostrando que o meu recado foi dado com sucesso. Só faltam falar. Mas por enquanto o olhar delas me dizem tudo.
Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Cristina– Leão, tenho verdadeira fascinação por aquela figura forte e imponente.
Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Cristina– Animais silvestres e os denominados exóticos. Não que eu não goste, mas, pela forma que são tirados da natureza. Não concordo com isso. Acho que deveriam ser criados livres.
Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Cristina– Totalmente contra, tenho aversão, a qualquer tipo de maus tratos, infringidos aos animais. É uma demonstração de covardia absurda, aonde quem deveria estar cuidando, está maltratando.

Marcos– Um filme com animal.

Cristina– Sempre ao seu lado

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Cristina– Para se ter um animal, você só precisa saber amar. Não percam a chance maravilhosa de ter a companhia dessas criaturas. Nós aprendemos com eles a verdadeira forma incondicional de amor. Aprendemos o que é lealdade e o mais importante, aprendemos a ser gratos. Adotem um animal, com toda a sua inocência, nos mostram que, apesar de todo o sofrimento que já passaram ainda voltam a confiar no ser humano. Sendo fielmente seu maior protetor. Para você que não gosta e não suporta, respeite, não judie, não maltrate e já estará ajudando. E que a luta continue a favor da causa animal, que anda crescendo, graças à luta de grupos maravilhosos aos quais dou os parabéns.

Maria Batista Teodoro Varotto

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Uberabense com muito orgulho, a Administradora de Empresas, Economista, funcionária publica municipal desde 1985, Maria Batista é uma mulher do nosso tempo. De privilegiada inteligência , competência e dinamismo inquestionáveis, atuou em diversas áreas da Prefeitura Municipal de Uberaba, desde Secretaria de Desenvolvimento Econômico em 1985, passando pelas chefias da Secretaria de Governo, Gabinete do Prefeito, Secretaria Geral, Secretaria de Administração e novamente desde 2013 à frente da Subchefia de Gabinete do Prefeito Paulo Piau. O que poucos sabem da figura pública de Maria Batista, é que ela tem um especial amor pelos animais e brilha os olhos quando fala de sua Baby

OFERECIMENTO:

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“…repudio a promoção de qualquer evento que utilize animais como entretenimento às custas da exploração e do seu sofrimento…”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Maria Batista Teodoro Varoto – Sempre gostei de animais, quando pequena tivemos na família cães de estimação.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Maria Batista– Especial apenas a Baby, que convive comigo há 14 anos.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Maria Batista– O nome foi escolhido em consenso familiar, algo que se assemelhava à graciosidade dela.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Maria Batista– Cabe a consciência de cada pessoa limitar a relação com seu animal, dando- lhe cuidados e carinhos e sempre respeitando suas necessidades para a boa convivência de ambas as partes, não precisamos desfazer de um em função de relacionar-se com o outro, mas entrar em harmonia, tudo dosado, tudo ao seu tempo e lugar.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Maria Batista– Acredito que sim, pois eles são capazes inclusive de não só entenderem como também de sentirem as mesmas emoções que nós, são capazes de amar, demonstrar felicidade e tristeza, apenas sua maneira de expressar essas emoções é diferente.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Maria Batista– Sou encantada pela beleza dos felinos selvagens, principalmente os tigres.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Maria– Repteis e anfíbios, não consigo vê-los como animais domésticos, aprendi a respeitá-los única e exclusivamente como animais silvestres.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Maria Batista– Sim, repudio a promoção de qualquer evento que utilize animais como entretenimento às custas da exploração e do seu sofrimento, é uma das formas mais retrógadas de divertimento que a humanidade teima em perpetuar.
Marcos– Um filme com animal.
Maria Batista– SEMPRE AO SEU LADO, protagonizado pelo ator Richard Gere, este filme mostra o amor incondicional de um cão por seu dono.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Maria Batista– Por que será que o ser humano não consegue amar como os animais? Com extrema intensidade, transparência, sinceridade, lealdade, desprovido de qualquer interesse. Talvez se tivéssemos um pouco mais dentro de todos nós dos sentimentos dos pets o mundo teria mais paz e menos guerra, mais união e menos inveja, mais amor e menos discórdia.

Raphael de Almeida Pucci

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Respeito, e amor e confiança. São essas as características dos animais que Raphael sempre admirou muito. O que é realmente inquestionável no reino animal. Especialmente nos caninos. Casado com Raíssa, os dois foram um casal que qualquer pet gostaria de ter como “pais”. Conscientes, jovens e maduros suficiente para saber que eles, os animais os entendem muito bem. Aliás, também entendem o ser humano mais que o próprio homem. Filho do Paulinho e da Maria Amélia (amiga do blogueiro desde sempre), foi uma honra pode entrevistar esse homem que vi conheço desde menino.

oferecimento:

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Ninguém é obrigado a gostar, mas maltratar é crime previsto em lei”
Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Rafael de Almeida Pucci – Sempre gostei muito de todo tipo de animais. O que me despertou desde sempre é a confiança, respeito e amor que os animais têm com a gente. Sei que é uma forma de retribuição por tudo que fazemos a eles.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Rafael – Todos têm a sua história e sua peculiaridade, mas sim, a Jade foi o mais especial para mim até hoje. Eu e a Raíssa (minha esposa), saímos para tomar um Açaí e nos deparamos com aquele jeitinho arisco e suplicante dela, na época. Não deu outra, levamos para casa.

Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Rafael – No caso da Jade, foi um custo achar um nome, tinha que ser um nome fofo e ao mesmo tempo de duas sílabas (essa era a exigência da Raíssa), daí pensamos em vários, como Molly por exemplo, mas nenhum agradou tanto até chegarmos a este nome, Jade. Além de ser um nome lindo, ainda tem a personagem do Mortal Kombat, que se parece muito com a Raíssa, rsss!

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Rafael – O horário de refeição. Não gosto que a Jade fique em volta da mesa nos atrapalhando a comer e ou as visitas, com aquele olhar de “me dá um pedacinho” rsss… Acho que isso transparece que ela está passando fome, e ou não tem educação… Não acho legal.

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Rafael – Tudo, com certeza. Eles entendem de tudo. Eles nos entendem quando não falamos uma só palavra, e com apenas uma expressão, eles sabem o que se passa com a gente. Mas, o mais importante de tudo, é que por mais que estejamos mal, tivemos um dia ruim, é só ver a alegria incomensurável com que nos recebem, para esquecermos tudo e voltarmos a sorrir.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Rafael – Serve um animal silvestre? Se sim, é o Jabuti. Tive três em minha vida, a Piruinha (nome dado pela minha avó, nunca entendemos o real motivo), o Ônibus (pelo seu tamanho e peso excessivo) e a Cisquinha (por ser pequena e magrinha desde sempre)!
Mas… Se não valer um silvestre, meu animal selvagem favorito é o Elefante que infelizmente enfrenta problemas de extinção por causa da caça ilegal atrás do seu marfim.

Marcos – Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Rafael – Pássaros. Pelo simples fato de ter que prendê-los em uma gaiola. Isso não me soa bem de forma alguma. Eles foram feitos para voar, serem livres, e não ficar presos a vida inteira. Sou contra, e desaprovo qualquer pessoa que tenha em casa.

Marcos – Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Rafael – Muitas coisas no mundo me irritam de uma forma inexplicável, duas delas são essas mencionadas nas perguntas. Não que adiante alguma coisa, mas torço sempre pro coitado do Touro ganhar. Acho muito triste.
Ah e os rodeios, que a maioria das pessoas gostam e apoiam (Festa do Peão de Barretos por exemplo), sou absolutamente contra, assim como os animais em Circos que são “treinados” de forma absolutamente bruta, é a crueldade atrás do riso, como já li uma vez.

Marcos – Um filme com animal.
Rafael – Como eu amo filmes, são tantos que gostaria de citar aqui… Posso citar cinco? KkKk… Sempre ao seu lado; Pets – A vida secreta dos bichos; O cão e a raposa; Lembranças de outra vida; Marley & eu.

Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Rafael – Quem não gosta de animais, ignore-os, passe longe, simples assim. Ninguém é obrigado a gostar, mas maltratar é crime previsto em lei.
E quem gosta, que cuide bem, brinque e ame muito seu animal, pois infelizmente a vida deles é muito curta, e em breve ficará apenas na nossa memória.

Laysa Zago

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Ela tem vontade de abraçar um urso. Amigo, claro. Laysa é uma graça de pessoa. Cativa todo mundo que vai visitar a loja da família de móveis finos e sofisticados. E essa profissional também adora cachorros e os trata como bebês queridos. Demorou a ter um pet pra chamar de seu, mas quando aconteceu, vieram logo mais um tanto atrás. Sortudos eles todos, pois ganhar carinho de uma pessoa linda com a sensibilidade que ela tem, é mesmo muita sorte.

OFERECIMENTO:

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“Certamente entendem o que falamos e principalmente como nos sentimos”
Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Laysa Zago – Sempre gostei, apesar de ter ganhado a primeira cadelinha apenas 05 anos atrás. Depois dela vieram mais 06.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Laysa – Todos são, inclusive os que não são meus diretamente. Tenho vontade de pegar todos de rua e levar pra cuidar.

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Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Laysa – Cada um teve o nome decorrente de algum contexto. O nome de todos tem uma história por de trás.

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Laysa – Não há limites!

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Laysa – Certamente entendem o que falamos e principalmente como nos sentimos. Sabem quando estamos tristes ou alegres e se comportam de acordo com nosso humor.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Laysa – Urso. Da uma vontade de abraçar e sentir todo aquele pelo! rs

Marcos – Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Laysa – Não tenho rejeição com nenhuma espécie… Mas sem dúvidas prefiro os cachorros

Marcos – Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Laysa – Claro! Muita maldade

Marcos – Um filme com animal.
Laysa – Free Willy

Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Laysa – Para um cão, você não precisa de um bom carro, uma casa grande nem roupas de marca. Ele não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota. Ele só quer o seu carinho. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele certamente lhe dará o dele.

Eduardo Gutierrez Borges

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Médico pediatra, doutor em pediatria e professor nessas áreas na UNIUBE e UFTM, Eduardo Gutierrez Borges encaixou em seu precioso tempo, um espaço para dar uma entrevista ao Moreno Pet Blog. Além da sua inquestionável capacidade profissional, que faz dele um dos mais notáveis pediatras desde que se formou, Eduardo, com suas atitudes e convicções em relação aos animais, mostra que a ciência os reconhece como seres sencientes e mais, com capacidade de amor incondicional. O blog, que tem como objetivo maior, sensibilizar o homem para o reconhecimento ao respeito que devemos aos bichos, se sente mais uma vez honrado com essa participação.

“Sou contra toda espécie de cultura que possa expor os animais a qualquer tipo de sofrimento”

OFERECIMENTO:

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Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Eduardo Gutierrrez Borges – Como bons mineiros minha família sempre foi ligada ao campo (qualquer pedaço de chão era motivo de orgulho, trabalho e lazer).Neste contexto a presença de algum(ns) pet(s) era imprescindível.Por isto desde a infância estive envolvido com eles não importando a raça,a origem ou mesmo o pedigree.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Eduardo – Quando pequeno tive uma pequinês chamada Nina. Era minha companheira e meu xodó. Todos os seus partos foram acompanhados de perto por mim(e que torcida para que tudo corresse bem…). Lembro-me de numa das crias ter nascido uma cadelinha com fenda labial e palatina. Era lindinha e por merecer atenção especial nas mamadas, tornou-se o luxo da casa.Isso lá nos idos de 1960/1970 era um desafio pois os recursos em termos de assistência e mesmo conhecimento veterinário eram ainda escassos entre nós.

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Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Eduardo – Acredito piamente que somos escolhidos por eles que chegam com toda uma carga afetiva e, claro, com seu nome próprio.Cumpre-nos apenas recebê-los,adotá-los e trazermos seus nomes à consciência…

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Eduardo – Creio que devemos sempre nos policiar para não ultrapassarmos limites como e com gente ou animais. Ao longo do tempo a convivência com os animais me mostrou que é muito fácil não ultrapassar limites.Basta apenas colocar bom senso e afeto na relação e tudo caminha muito bem.Na maioria das vezes eles necessitam muito menos afeto e atenção do que recebem…Claro que alguns exageros tem sido relatados pelas mídias mas acredito que são casos esporádicos e que muitas vezes são atitudes extremas que possam estar encobrindo problema(s) afetivos ou de outra ordem dos donos em questão.

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Eduardo – Não só acredito, mas sempre afirmo que só quem tem sabe qual a extensão da sua compreensão. Afirmo isso no que se refere a cães que é a minha experiência mais prolongada.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Eduardo – Não sei explicar a razão, mas desde a infância minha atração são os elefantes. Não conseguia deixar de acompanhar a chegada dos circos na cidade só para vê-los, muito menos deixar de “visitá-los” diariamente enquanto estivessem por perto.Até hoje gosto de visitar zoológicos e,claro, passar pela ala dos meus ídolos.

Marcos – Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Eduardo – Talvez por questão de afinidade ou desconhecimento do potencial afetivo que possam ter não me vejo tendo cobras, aranhas, porcos, ratos entre outros como pet.

Marcos – Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Eduardo – Sou contra toda espécie de cultura que possa expor os animais a qualquer tipo de sofrimento.

Marcos – Um filme com animal.
Eduardo – Sempre ao seu lado.Retrata bem a extensão da dedicação e fidelidade para com o dono.

Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Eduardo – Aqueles que possuem sabem o quanto tornam-se importantes e parte da família. Digo sempre que quem tem nunca mais será o mesmo nem conseguirá ficar sem sua companhia. Aos que não os tem sugiro se dar uma chance que seguramente mudará sua vida pois com eles é impossível não exercitar a serenidade, a delicadeza, a afetividade, o sentir-se espontaneamente querido. Acreditem: seu amanhecer nunca mais será o mesmo.

Daniela Cartafina Costa

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Sempre que eu passava com meu cachorro na porta da casa de Daniela Cartafina um dos seus cães da raça Chow Chow latia muito com o meu e vice-versa. Certa vez, quando cheguei à praça próxima de nossas casas, lá estava ela com o seu cão. Assim que ele me viu ao meu cachorro, correu em nossa direção para brigar, naturalmente porque sentia uma certa aversão por passarmos na sua porta todos os dias, o que pra ele deveria parecer uma provocação. Com dificuldade, conseguimos apartar. Quando cheguei em casa notei que o meu cachorro estava com um pequeno ferimento. Quando fui ver, ele estressado demais, me mordeu. Fui para o hospital fazer curativos e ver se precisava de vacina. Enquanto esperava, chegou a Daniela, também mordida, procurando a mesma coisa que eu. Foi assim que nos conhecemos. Daniela é uma super protetora de animais, sempre engajada em ações por eles. É sócia proprietária da Livraria Universo Espírita.
“Graças a Deus as pessoas já estão acordando para o amor ao próximo (esse próximo inclui os animais)”

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Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Daniela Cartafina Costa – O amor pelos animais vem do meu espírito. Já nasci com ele, bem como em uma família que também ama e respeita os animais.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Daniela – De todos os cães e gatos que tenho e já tive, cada um deles tem suas características próprias, são diferentes uns dos outros, isso torna cada um deles muito especial.
Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Daniela – Estranho isso, parece que eles já vêm com nomes, kkk! No meu caso, sempre olhei pra eles e achei que tivessem a cara do nome.

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Daniela – Se as pessoas souberem ser coerentes, estes limites não se confundem. Nós seres humanos temos necessidades e expectativas diferentes dos animais. A vida e a felicidade dos animais são muito simples. Pode acontecer que às vezes as pessoas transferem suas próprias noções de necessidade e felicidade para seus animais sendo que, na verdade, eles não estão se importando com muitas coisas. Animais gostam de deitar no chão, rolar, correr… As roupinhas e outros bibelôs são mais pra agradar nós humanos, pois eles na verdade se sentem é incomodados… Para eles não importa ser bonito, importa ser amado.

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Daniela – Acredito que entendem mais do que imaginamos, sabe por quê? Já notou o quanto nos observam? Observam-nos o tempo todo! Quem tem cão já percebeu que eles sabem quais roupas colocamos quando vamos trabalhar e quais colocamos quando vamos passear. Acho que nem nossos maridos percebem a diferença! Kkk! Palavras tipo: passear, sair, comer, dormir… Não precisam ensinar. Eles aprendem com o dia a dia. A energia e o tom de voz empregados na nossa fala também os ajudam a entender o que estamos querendo dizer.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Daniela – Os Felinos em geral. Admiro suas agilidades, capacidade de raciocínio com trabalhos em grupo, defesa dos filhotes e principalmente o charme e a beleza de suas raças.

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Marcos – Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Daniela – Qualquer animal que não seja doméstico. Acho que devemos respeitar a natureza dos animais. Seria muito bom se pudéssemos ter belíssimos animais em casa somente por bel-prazer, mas temos que pensar que são seres em evolução e não deixar que o nosso egoísmo prejudique-os tirando-os de seus habitats naturais. Acho que os pássaros entram um pouco nesta questão. Eles possuem asas, tem o infinito do céu todo para eles. Não merecem ficar em gaiolas. Qual a diferença entre gostar e amar? Por exemplo, quando você gosta de uma flor você a arranca. Quando você ama uma flor, você a rega todos os dias. Quem entende isso, entende a vida.
Marcos – Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Daniela – Sem dúvida. Isso é um crime contra a natureza. Essas práticas também são feitas com cavalos. O ser humano tem que entender que animais não são máquinas. Eles possuem sentimentos e inteligência. Sentem medo, tem senso de perigo e ameaça, se defendem e sentem dor. E o pior, não sabem falar. Sofrem calados, não sabem pedir ajuda. O Ser Humano consegue ser tão frio a ponto de chamar de “Esporte”. Esporte é competição e para existir disputa se precisa ter igualdade. Jogar um animal no chão, laçá-lo e ou piá-lo é fácil demais… sabe por que? Porque não existe revide… Isso é covardia, opressão, tirania. Acredito nas palavras de Leonardo da Vinci “Chegará o dia em que o homem conhecerá o intimo dos animais. Neste dia, um crime cometido contra um animal será considerado um crime contra a humanidade”. Graças a Deus as pessoas já estão acordando para o amor ao próximo (esse próximo inclui os animais). À medida que o ser humano evolui, mais ele vai tendo aversão à violência e ao sangue. Por isso, caminhamos para melhorar cada vez mais a nossa vida, bem como a nossa alimentação.

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Marcos – Por que diz alimentação?
Daniela – O homem ainda tem o hábito de comer carne. Isso vai acabar naturalmente com o passar do tempo. Já se vê o vegetarianismo crescendo e por diversos motivos. Apenas um deles é pela crueldade, pelo terror dos matadouros e gaiolas que na verdade são vis e ignóbeis campos de concentração e desespero. Antigamente escravizávamos pessoas, hoje escravizamos animais. O animal cão, o animal gato, não é diferente do animal vaca, animal porco e do animal galinha. Eles possuem a mesma inteligência. 2 bilhões de animais são mortos a cada semana pelo mundo. Se algum outro organismo fizesse isso, um biólogo diria tratar-se de um vírus e o mundo entraria em estado de calamidade pública. Se perguntar a um cego, como ele vê o mundo, ele dirá: – Eu não o vejo, eu o sinto! Não deveríamos todos? Que energia é essa que iríamos sentir? Os direitos dos animais são hoje o maior assunto de justiça social dos últimos anos. Outros motivos e ainda mais importantes é a nossa saúde e a economia mundial. Estudos de nutrição cada vez mais tiram a carne de uma dieta saudável. A carne causa um amplo leque de cânceres e doenças cardíacas. Alguém pode enumerar alguma doença causada por uma dieta vegetariana? Todos sabem que a água está caminhando para ser o novo petróleo do mundo. São necessários 50.000 litros de água para produzir 1kg de carne. Milhões de pessoas no mundo estão famintas e morrendo de desnutrição, enquanto são alimentados estes animais. A cada 10% o consumo de carne diminuído se alimenta 100 milhões de pessoas. Países pobres vendem seus grãos para se alimentar gados. Isso é uma bofetada na cara de uma criança com fome. A terra pode e deve produzir o suficiente para suprir a necessidade de todos. Quando isso acontecer, a agricultura florescerá, a linha de produção triplicará, empregos serão gerados, novas indústrias nascerão e prosperarão. Isso é uma questão de tempo. Novos e mais saudáveis hábitos estão crescendo no mundo.

Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Daniela – Nós Seres Humanos somos os seres mais inteligentes do planeta. O único com capacidade e força de decisão sobre os menos inteligentes. Por isso devemos PROTEGER, CUIDAR, AMPARAR. É isso que os mais fortes fazem. Quanto mais evoluímos mais amor criamos em volta de nós. Quando o ser humano é atrasado ou ignorante ele escraviza, mata, impõe a força sobre o mais fraco. É isso que fomos no passado, não é mesmo? Chegou a hora de sermos LUZ. Assumirmos nossa força para fazermos o papel de irmãos mais velhos. Cuidar dos menos inteligentes. Ajudá-los no seu processo evolutivo, amparar, melhorar o mundo. Não dá mais para agir como crianças esperando que o mundo nos sirva achando que tudo que existe nele foi feito para nós. Grande engano! Somos PARTE DA CRIAÇÃO! E nesse todo, o mais inteligente e o mais forte cuida de todos! Uma questão a se pensar… (Conforme relato do livro “Missionários da Luz” – capitulo 4): o personagem vendo as influências de maus espíritos sobre as pessoas, pergunta ao mentor onde está a proteção das esferas mais altas? E o amparo das entidades angélicas? E a defesa de nossos protetores? A resposta que lhe é dada é a seguinte: Em todos os setores da criação, Deus nosso Pai, colocou os superiores e os inferiores para o trabalho de evolução, por meio da colaboração e do amor, da administração e da obediência. Atrever-mos-íamos a declarar, porventura, que fomos bons para os seres que nos eram inferiores? Não lhes devastávamos a vida personificando diabólicas figuras em seus caminhos? Claro que não desejamos criar um princípio de falsa proteção aos irracionais, obrigados, como nós outros, a cooperar com a melhor parte de suas forças e possibilidades no engrandecimento e na harmonia da vida nem sugerimos a perigosa conservação dos elementos reconhecidamente daninhos. Todavia, devemos esclarecer que, no capítulo da indiferença para com a sorte dos animais, da qual participamos no quadro das atividades humanas, nenhum de nós poderia, em sã consciência, atirar a primeira pedra. Se não protegemos nem educamos aqueles que o pai nos confiou, como germens frágeis de racionalidade nos pesados vasos do instinto, se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como exigir o amparo de superiores e benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos? E ainda completa… Abandonando as faixas de nosso primitivismo, devemos acordar a própria consciência para a responsabilidade coletiva. A missão do superior é de amparar o inferior e educá-lo.

Maria Cristina de Ávila

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Nascida em Araxá, Cristina já considera Uberaba sua segunda cidade. É empresária em Uberaba e há alguns anos investe tempo e trabalho pela causa animal. Ninguém começa a gostar de animais de repente, mas, talvez por falta de oportunidade, demora um pouco a se despertar pela paixão por eles. Há seis anos isto aconteceu com Cristina, que dedica boa parte de seu dia a cuidar e ajudar animais que foram abandonados a própria sorte. Por que há que dedicar tempo. Eles não são objetos que podem ser descartados. Cristina está envolvida em projetos que certamente são e serão referência na vida desses nossos amigos de 4 patas.
“Acredito que assim como nos indignamos com a escravidão ou outros absurdos contra a vida humana em tempos passados; gerações futuras se envergonharão de como tratamos um animal na atualidade”

 

OFERECIMENTO:  

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Marcos Moreno – Você sempre gostou de animais?
Maria Cristina Ávila – Até 6 anos atrás eu tinha medo de qualquer animal. Não posso dizer que não gostava, apenas não os conhecia. Este desconhecimento trazia várias fantasias, como a de que iriam me morder, me machucar, etc. Estas fantasias talvez vinham da falta total de contato com bichos na infância e adolescência. Me presentearam há mais de 6 anos com uma filhote de maltês e aquilo que considerei um “presente de grego” na época, hoje tenho como um presente Divino. Foi assim que tive oportunidade de experimentar e vivenciar a intensidade do amor e generosidade de um bicho.

Marcos – Já teve algum especial ou todos são?
Cristina – Com certeza todos são muito especiais. Mesmo aqueles que encontro na rua e que os visito todos os dias. Cada um com características diferentes e especiais a sua maneira. Especial pela doçura, por seu temperamento forte, por sua humildade, por seu carisma, por sua timidez, por seu charme. Cada um com um traço especial marcante. Porém todos carregam em si a gratidão, lealdade e amor. E estas características por si já os tornam os Seres mais especiais em nosso planeta.

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Marcos – A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Cristina – Alguns já nos contam seu nome no primeiro momento. Assim foi a Menina a segunda SRD que resgatei. Por seu porte, sua alegria, era como se me dissesse, “serei pra sempre sua Menina”. Desta mesma maneira foi Greg, Nino, Dara. Já outros, deixei amigos que se envolveram de alguma forma em seu resgate escolherem o nome. O penúltimo resgatado o chamei Chico em homenagem a São Francisco protetor de nossos Anjos.

 

Marcos – Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?).
Cristina – Proporcionar condições mínimas de modo a garantir o bem estar do animal e das pessoas que os rodeiam. Manter o animal limpo, em boas condições de saúde, com atividades que lhe permitam interagir e lhe tirar o stress. Não permitir que o animal suje áreas comuns e quando acontecer providenciar a limpeza. Lidar responsavelmente com quaisquer comportamentos que possam causar incômodo aos vizinhos, o socializando e melhorando seu comportamento. Respeitar aqueles que têm medo;

Marcos – Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Cristina – Converso bastante com meus animais. Muitas vezes conto estórias ou canto para eles. Percebo que eles entendem sempre o quelhes peço ou falo. Muitas vezes eu os testo com vários tons, para saber se é a compreensão da palavra ou o tom. Mesmo em tons diferentes eles sempre me atendem em algumas coisas que lhes solicito. Portanto não tenho dúvidas que entendem o que falamos.

Marcos – No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Cristina – O Leão, por sua beleza e imponência.

Marcos– A crueldade que mais revolta?
Cristina – O Abandono! Abandonar um animal é algo de mais cruel que se possa fazer a eles. Confiam muito em nós! Assim como nos amam, acreditam que serão sempre amados da mesma forma. Abandonar, além de ferir brutalmente a confiança e o amor de um animal, o coloca em grandes riscos.

Marcos – A generosidade que mais comove?
Cristina – A de acolher um animal abandonado. Dar a ele o aconchego de um lar, com responsabilidade e amor. Dar lhe a chance de recuperar a confiança no Ser Humano e de se sentir amado.

Marcos – Um filme com animal.
Cristina – Sempre me comovo com filmes que retratam o amor e fidelidade de um animal. Porém o mais comovente por ser uma estória verídica e por retratar o amor de um cão que espera por seu dono em uma estação por 9 anos após sua morte é o filme “Para sempre ao seu lado”.

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Marcos – Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Cristina – Hoje estudos e pesquisas científicas já comprovam que os animais são seres sensientes. Isto é, são capazes de sentir, de vivenciar sentimentos como dor, angústia, solidão, amor, alegria, mágoa assim como os humanos. Inclusive legislações em relação à proteção animal estão sendo criadas e implantadas no mundo todo em razão da constatação de que eles como nós, têm sentimentos.
Sonho com o dia que todas as pessoas possam tratar e acolher um animal como gostariam que fossem acolhidos e tratados. Se precisamos de água limpa para beber, se precisamos comer todos os dias, se temos cuidados médicos quando estamos doentes, se necessitamos nos abrigar do sol e da chuva, não seria diferente com eles. Por que nossas necessidades são mais justas ou importantes do que as deles?
Diferente de nós eles não podem falar ou providenciar o mínimo que precisam, contam com nossa generosidade para ajudá-los. Mas podem amar de maneira mais intensa e fiel do que qualquer Humano.
O Ser Humano em geral, tende a desqualificar aquilo que desconhece porque há uma dificuldade em compreender e aceitar aquilo que é diferente de nós.
Mas acredito que assim como nos indignamos com a escravidão ou outros absurdos contra a vida humana em tempos passados; gerações futuras se envergonharão de como tratamos um animal na atualidade.
Será motivo de indignação e vergonha. A exploração e a humilhação que nossa geração ainda submete esses Seres tão indefesos, que assim como nós mereciam todo respeito e dignidade.
Toda forma de vida é muito valiosa!