Ricardo Gervasoni

Educacão (21)

Membro do Ministério Público do Estado de Minas Gerais há 28 anos, exercendo o cargo de Promotor de Justiça em Uberaba perante a 2ª Vara de Família e Sucessões de Uberaba (Fórum Melo Viana), Dr. Ricardo Gervasoni tem um cão da raça Samoeida, de origem russa, e outro da raça Shih-tzu. Na entrevista ao Moreno Pet Blog ele fala sobre essa convivência com os cães, animais que ele sempre gostou.

“Infligir a um animal sofrimento que beira à tortura e creditar isto à cultura é, para dizer o menos, surreal e inconcebível”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Ricardo Gervasoni– Desde criança gosto de animais, especialmente cães. A paixão pelos caninos está assentada na lealdade, companheirismo e amor incondicional que eles têm pelos “donos”.

Marcos- Já teve algum especial?
Ricardo– Tive dois cães da raça Pastor Alemão na minha infância/adolescência. Se chamavam Duque e Diana, infelizmente os perdi com 5 e 7 anos de idade, respectivamente, mas afianço que marcaram muito a minha vida em sua breve passagem.

Marcos- Alguma especificidade da raça do seu cão. Ele é tão branco, tem que tomar banho todos os dias?
Ricardo– Atualmente tenho um Samoeida, raça de origem russa, cuja característica marcante é a pelagem espessa e densa (pelo e sub-pelo) na cor branca, o que evita o acúmulo de sujeira. Por isso, meu Samy toma apenas 04 a 06 banhos por ano e permanece branco apenas com escovação de dois em dois dias. Também sou proprietário de uma Shih-tzu, literalmente um cão de colo, por ser afetuoso, extrovertido e brincalhão.

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Marcos– Agora já existem leis que protegem os animais de maus-tratos, etc. Essas leis estão sendo cumpridas no país?
Ricardo– A legislação vigente ainda é muito branda ao punir os maus-tratos aos animais, tanto que existem projetos no Congresso Nacional visando a majoração das penalidades. Mesmo assim, a atual legislação vem sendo cumprida a contento, porém há muito a ser feito no sentido de proteger efetivamente os animais das atitudes e condutas do bicho homem, este sem dúvida um dos mais perigosos que habitam o planeta.

Marcos- Você acha possível, a partir de algum projeto público, acabar com a população de animais abandonados em centros urbanos?
Ricardo– Acredito que sim, mas, lamentavelmente, falta vontade política para que isto seja realizado. Aqui mesmo em Uberaba, salvante a SUPRA (entidade privada), verifica-se a quase ausência de diretriz pública no sentido de coibir ou ao menos minorar a situação dos animais abandonados. Relevante enfatizar também que falta consciência da população, situação que esbarra na questão cultural e de educação.

Marcos– Acredita em uma solução para os carroceiros?
Ricardo– A solução para os carroceiros não é difícil, mas passa pela atração do interesse político para tanto. Acredito que a aquisição de outro meio de transporte a preços subsidiados ou em condições favoráveis e justas para as pessoas que se utilizam deste meio de transporte levaria ao abandono da tração animal.

Marcos– E (acredita) no fim das até então consideradas manifestações culturais, touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Ricardo– Sinceramente não atribuo nada de cultural a espetáculos degradantes como as touradas ou vaquejadas. Infligir a um animal sofrimento que beira à tortura e creditar isto à cultura é, para dizer o menos, surreal e inconcebível. Se no passado tais práticas tinham assentimento do meio social, hoje não é mais possível compactuarmos com isto. Abster-se de endossar este tipo de evento é sinônimo de evolução neste plano e amor aos animais.

Marcos- No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Ricardo– O animal selvagem que mais me atrai é o tigre, pela sua beleza, porte e robustez.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet, e por quê?
Ricardo– Apesar de enigmática, não teria uma cobra (venenosa ou não), me causa pavor e repugnância.

Marcos– Algum filme com ou sobre animais você poderia destacar como tendo gostado muito?
Ricardo– Marley e Eu.

Marcos– Uma mensagem para os humanos em relação aos animais.
Ricardo– Para os humanos trago à colação a mensagem/advertência de Chico Xavier:
“Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar”.

Joaquim Alberto Jorge

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Profissional dos mais reconhecidos  por sua competência, o psicólogo clínico, especialista em psicoterapia psicanalítica, diretor da comissão científica do GREP – Grupo de Estudos Psicanalíticos e coordenador do GWU – Grupo Winnicott Uberaba, entre outras importantes ocupações no segmento, Joaquim Alberto Jorge tem 4 gatos em seu apartamento. Não é preciso questionar se a convivência com pets faz bem ao ser humano. Essa é uma prova de que sim, é muito bom conviver com os animais. Eles são Lola, Nina, Bebel e Luque, cada um com uma personalidade diferente, respeitando-se entre si. Claro que rola ciúmes entre eles, mas acabam se entendendo. A convivência é marcada por uma harmonia muito legal.

 

“Os animais não mentem quanto ao amor, não são dissimulados ou oportunistas”

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Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Joaquim Alberto Jorge– A vida toda. Minha mãe dizia que eu saía para brincar na rua e voltava sempre com um gato nas mãos.

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Joaquim- Todos são especiais. Cada um com sua própria identidade. Brincalhões, atrevidos, audaciosos ou então, recatados, melindrosos, egocêntricos, ou até mesmo temperamentais. Cada um diferente, mas todos especiais.

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Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?                                                                                           Joaquim– Às vezes demoro uns dias para acertar no nome, nunca fico com o primeiro escolhido. Acho que eles mesmos me ajudam a escolher.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Joaquim– O limite é do tutor ou da pessoa responsável pelo animal, assim como no caso de humanos, quem coloca o limite são os pais ou os responsáveis. Se eu receber em minha casa alguém que não gosta dos meus animais, respeitarei e farei o possível para que a pessoa sinta-se a vontade. Não acho que meus animais sofrerão por ficarem algum tempo descansando no quarto por exemplo.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?

Joaquim– Eu sei que eles me entendem, assim como eu os entendo. E acredito que eles são capazes de entender componentes subjetivos da minha fala, como a entonação e o teor emocional. Nós nos comunicamos até pelo olhar…

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?

Joaquim– Os felinos de uma maneira em geral.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Joaquim– Cobra. Não conseguiria viver no mesmo ambiente que uma cobra, mesmo não sendo venenosa. Elas me causam uma repugnância natural. Prefiro manter certa distancia.

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Marcos- Você acha que o respeito pelos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?                                       Joaquim– Com toda certeza percebo que evoluiu muito. Infelizmente sabemos que ainda existem muitas pessoas que maltratam os animais. Porém eu ainda acredito na bondade humana…

Marcos– Um filme com animal.
Joaquim– Um gato em Paris, uma animação de Alain Gagnol e Jean-LoupFelicioli.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Joaquim– Os animais não mentem quanto ao amor, não são dissimulados ou oportunistas. Eles são puros, práticos e verdadeiros…

Marcela Cecílio Marques

 

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Sissi é apaixonada por suas tutoras, Marcela e Sarah Cecílio Marques. É sempre assim, claro, porque os cães são gratos e apaixonados por seus tutores, mas cada um tem uma característica que merece ser destacada. E a característica da Sissi, é que ela, além das duas tutoras “oficiais”, também tem a “avó” Cecília. Sarah é médica e hoje mora em Ribeirão Preto. Marcela faz moda na FAAP. As duas confiaram Sissi aos mimos da Cecília, que vive em Uberaba, QG da shitzu super querida. Cuidados, mimos e muito amor, Sissi pode se sentir mesmo uma imperatriz, como a da série imortalizada no cinema pela bela Romy Schneider. Moreno Pet Blog entrevistou Marcela para conhecer mais detalhes dessa história “real” em todos os aspectos.

“Acho que os animais não precisam mais evoluir, mas o homem sim, e muito”
Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Marcela Cecílio Marques– Sempre gostei. E parece que eles percebem isto, especialmente os cães. Onde estou eles chegam perto de mim, como que reconhecendo uma “aliada! Sempre estive rodeada de cachorros quando ia para fazenda, mas naquela época era bem diferente.

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Marcela– Não. Como disse, sempre gostei e sempre atraí a atenção de cachorros, mas só agora tenho uma que é especial. Aliás, super especial. É a Sissi, que quando a vi pela primeira vez, já me apaixonei. Daí em diante…já são 12 anos. Hoje moro em Ribeirão Preto e ela fica com minha mãe, que também a adora e mima de todos os jeitos. Mas quando chego por aqui, a festa que ela faz é tanta que até chora.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Marcela– Nesse caso foi uma homenagem à minha mãe, Cecília. Natural, não é? Como se fosse mãe e “filha” com o mesmo nome rsrsrs. Mas há também uma referência à imperatrizSissi, imortalizada no cinema pela maravilhosa Romy Schneider.

Marcos- Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Marcela– Claro que não dá para dividir talheres. Utensílios são utensílios. E ela tem esses objetos muito bonitinhos, como uma pequena imperatriz mesmo. Mas a mesma cama todas da casa dividem com ela. É muito limpa, cheirosa, bem madame mesmo.

16933418_1528421347186371_227610745_nMarcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Marcela– Entendem tudo, claro. Sissi tem uma perspicácia incrível. Quando meu pai morreu, ela percebeu claramente nossa tristeza. Ficava ditada perto de nós, sem fazer festa, mas sempre do lado, como que mostrando que estava ali fazendo companhia, dividindo o sentimento. Converso com ele como se estivesse falando com uma outra pessoa . Não tenho a menos dúvida de que ela entende. Só se manifesta de maneira diferente, obviamente.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Marcela– Herdei do meu pai a atração por cavalos. Não são exatamente selvagens, hoje estão completamente integrados ao homem, mas não são pequenos pets, como cães, por exemplo. E natural é que sejam selvagens. Acho lindo. Amo.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Marcela– Nunca teria gatos. Respeito, claro, como a qualquer outro animal, mas não tenho afinidade com felinos. Também jamais teria aves. Acho um absurdo uma ave presa tendo o céu como “sua” casa.

Marcos– Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Marcela– Acho que sim. Ainda há muito para se fazer. Muita gente para se conscientizar. Acho até que os bichos se conscientizariam de alguma coisa mais rapidamente. Mas não existiam ONGs e protetores de animais há até bem pouco tempo. É que os casos de crueldade são tão assustadores..Acho que os animais não precisam mais evoluir, mas o homem sim, e muito.

Marcos– Um filme com animal.
Marcela– “Marley e Eu”. Emocionante demais.

Marcos- Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Marcela– Quando pensarem em uma cão, pense nele como um amigo leal. Sim, ele é. A troca de energia que existe entre um ser humano e um cão é muito forte e pura. Eu, quando chego na minha casa em Uberaba, me gratifico muito com a alegria que a Sissi me recebe. Uma jovem senhorinha de 12 anos, mas que esbanja vitalidade só para demonstrar seu amor incondicional.

Carlos Augusto Macedo Sarkis

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Administrador e micro empresário rural, Carlos Augusto é uma pessoa muito conhecida e muito querida em Uberaba. Mantém uma convivência e muita interação com pessoas que estão sempre atentas e ajudando os animais e, claro, faz o mesmo porque acredita que a união faz a força. Sua mensagem na entrevista traduz exatamente o que pensa sobre a responsabilidade das pessoas em relação aos animais. Chicão é seu “fiel escudeiro” como que em agradecimento pelo que ganhou sendo resgatado. E é um agradecimento. De verdade e para sempre.

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“…pense bem para adotar um animal, pois é um compromisso para a vida toda”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Carlos Augusto Sarkis– Quando éramos crianças, meus irmãos e eu sempre tínhamos animais em casa. Nossa mãe sempre brincava que esta frustração nós não teríamos. Mas a nossa consciência era outra, bem diferente da atual.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Carlos Augusto– Os cachorros sempre foram especiais, tanto pela proximidade quanto pelo carinho que eles nos proporcionam.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Carlos Augusto– Sempre passa pela criatividade, opiniões de amigos e parentes. Este meu companheiro canino atual se chama Chicão, nome este colocado em homenagem a um já falecido cachorro que meu irmão havia resgatado.

Carlos AugustoMarcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Carlos Augusto– Resposta difícil, dada a proximidade que temos com nossos “filhos peludos”, confundimos mesmo. Sofremos, nos sacrificamos e nos emocionamos, tudo por eles.

Marcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Carlos Augusto– Com certeza, eles entendem o que falamos e captam nossos sentimentos, o que os tornam únicos em seu jeito de ser.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Carlos Augusto– Todos eles. Porém, os elefantes são os que mais me fascinam, pela sensibilidade e união da manada.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Carlos- Répteis e aves, pelo fato de achar que devem viver na natureza, em liberdade no seu habitat natural.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Carlos– Radicalmente contra, acho uma idiotice rodeios e afins. Uma pena que muitos ainda não se atentaram que os animais são seres vivos e não escravos para o nosso deleite.

Marcos- Um filme com animal.
Carlos Augusto- Sempre Ao Seu Lado.

Marcos- Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Carlos Augusto- Ser do bem é o que importa, todos os animaizinhos dependem exclusivamente de nós, sejamos sempre solidários, se não pudermos adotar, ajudemos as PROTETORAS de animais que tem um árduo e edificante trabalho. Sempre digo: pense bem para adotar um animal, pois é um compromisso para a vida toda.

Lília Sivieri Varanda

 

 

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Natural de Uberaba, Lília Sivieri Varanda foi funcionária pública da Caixa Econômica Federal de onde hoje é aposentada. Em muitas ações voluntárias de ajuda a animais abandonados ou vítimas de outras situações ruins, Lília está envolvida, porque é  uma protetora por natureza. Sempre teve cães e outros animais em casa. E ela sempre os considerou seres amorosos, companheiros, que é o que são realmente. Ela tempor lema, a famosa frase dita por Arthur Schopenhauer: “A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem”.

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“Não acho graça ver um pássaro preso em uma gaiola, com asas cortadas. São privadas do seu básico direito à liberdade de voar”

Marcos Moreno -Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Lília Sivieri Varanda– Sempre gostei muito de todos animais. Na minha infância sempre tivemos em casa cães, gatos, macaco, galinha, porcos, patos, coelhos. Aprendemos desde cedo a cuidar e amar os animais. O que me despertou a tornar uma protetora independente foi uma manifestação em Uberaba contra maltrato de animais. Tive o prazer de conhecer a causa e varias pessoas que deram início também a proteção animal. Começamos juntos a nova caminhada de ajuda aos animais. Poderia citar algumas: Mariza Argente Masson ( que sempre foi protetora e super dedicada à causa, um exemplo, Maria de Fatima Afonso Vieira, Cassia Magaly Batista, Paulo Garcia, Ângela Rocha. Fiquei conhecendo também a Denise Max que já tinha a Ong e que sempre cuidou e amparou os animais. Formamos um grupo e por 02 anos cuidamos e encaminhamos vários cachorrinhos para adoção. Hoje atuo sozinha na medida do possível resgatando e ajudando na divulgação de animais que estão perdidos.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Lilia- Todos os animais são especiais dentro de sua personalidade e comportamento. É muito gratificante a amizade e a companhia deles. É amor incondicional. Todos são fofos e amigos.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Lilia– Tenho 03cachorrinhas na minha casa. Duas peguei na rua em péssimas condições. Tenho a NINA – uma yorkshire que era de minha filha e acabou ficando comigo. Depois achei a PRINCESA …. uma poodle cega … o nome escolhi na hora pela sua carinha. E uma SRD que chama LURDINHA …nome foi escolhido porque encontramos no Bairro de Lourdes. Geralmente a escolha do nome é pela Rua ou Bairro em que foi achado o cãozinho.

Lilia Varanda

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Lilia– Minha relação com os bichos é de total liberdade. São como membros da família. Eles nos oferecem conforto, alegria e amor. Eles entendem as palavras e comandos, é quando precisa de ter limite é fácil associar palavras para o animal aprender e conviver bem.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Lília- Os Pets entendem o que falamos e obedecem a comandos. Eles reagem às informações verbais e possuem capacidade de diferenciar palavras. São muito inteligentes e até percebem quando o seu dono esta triste ……..

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Lília– Os Ursos e Elefantes são os animais selvagens que mais me atraem. Acho que o Urso porque dá ideia de fofo e parece com um cãozinho. E o elefante porque é o símbolo de boa sorte, sabedoria, amizade e determinação.
Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Lília- Jamais teria como animal de estimação as aves. Não acho graça ver um pássaro preso em uma gaiola, com asas cortadas. São privadas do seu básico direito à liberdade de voar.

Marcos- Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Lília- Sou totalmente contra as culturas como touradas da Espanha ou Vaquejadas praticadas no Nordeste. Para mim é uma cultura de maus tratos. São esportes e lucrativos negócios com exploração animal e sofrimento.

Marcos- Um filme com animal.
Lília– Gosto muito de um filme que mostra o amor incondicional e Lealdade do cão. “Sempre ao seu lado”… com Richard Gere. Já assisti várias vezes e sempre me comovo com o sentimento puro e leal de Hachiko.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Líllia– Pela Declaração Universal dos Direitos dos Animais, todos tem Direito à existência, ser respeitado, viver livre no seu ambiente natural. Vamos na medida do possível ajudar os animais e acabar com todo tipo de escravidão e crueldade. Vamos cada um fazer um pouco. Se você tem um animal cuide bem e se não quer não maltrate. O que bem resume as palavras de M. Teresa de Calcuta: “O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor .”

Raquel Borges de Moraes

Universitária, cursando Psicologia na UFTM, Raquel Borges de Moraes é uma jovem que representa muito bem sua geração. Atenta aos movimentos que movem o mundo atual, especialmente pelas atitudes das pessoas, percebe o que se pode fazer em favor dos animais, que ela tanto ama. Raquel é dinâmica, objetiva, corre atrás do que quer na vida. Recentemente adotou um srd e deu a ele o nome de Sheik.

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“As pessoas estão percebendo que o animal abandonado merece um lar”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais?
Raquel Borges de Moraes– Sim, muito!

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Raquel- Todos são, mas acredito que o que mais teve apego até o momento, foi o Sheik, meu cachorrinho.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Raquel- Quando adotamos Sheik, ele iria se chamar Thor. Mas como era o nome da moda, não ficamos muito satisfeitos, queríamos algo original, foi então que meu avô falou sobre um jogo que o Corinthians tinha acabado de ganhar e o protagonista do jogo foi o jogador Sheik.

Marcos- Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Raquel– Acredito que tratar o cachorro como se fosse gente, não é benéfico para nenhum dos lados. Existem pessoas que tornam o animal parte de si mesmos e permitem tudo, mas eu acho que cada um tem o seu lugar.

Marcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Raquel– Claro que entendem. Quando estamos todos reunidos e falamos sobre o Sheik, ele percebe que estamos falando dele.

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Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?  Raquel– Elefante.

Marcos– Que animal você jamais teria como pet, e por quê?
Raquel- Talvez uma cobra, acho que é um animal muito imprevisível.

Marcos- Você acha que o respeito aos animais tem evoluído e pode fazer alguma comparação com o passado?
Raquel– Acredito que sim, hoje em dia é mais comum adotar animais de rua ou sem raça definida. As pessoas estão percebendo que o animal abandonado merece um lar, amor e carinho da mesma forma que os animais comprados.

Marcos– Um filme com animal.
Raquel– Marley e eu, sempre.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Raquel- Eles são melhores que nós, aprendam com eles.

Henrique Botelho

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Cantor e tecladista, Henrique Botelho é natural de Ipatinga, e lembra que desde criança, na pequena cidade, gostava de animais e tinha muitos, que eram criados soltos pelo grande quintal da casa. Hoje em Uberaba, com a agenda cheia de compromissos, Henrique, que também é professor de inglês, encontra sempre tempo para um carinho em Janete, a cadelinha srd que é a mascote da casa.

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“Vejo os animais como irmãos co-habitantes do mesmo planeta”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?

Henrique Botelho– Desde pequeno, ainda na cidade natal de Ipatinga, MG, sempre tivemos gatos em casa. E no plural mesmo. Quando nasciam, raramente doávamos para os amigos. A casa era modesta, mas o quintal era bem grande. E além das plantas e de uma linda goiabeira no quintal, minha mãe sempre fazia questão de ter gatos em casa.  Crescemos acostumados com essas criaturinhas ao nosso redor, participando de praticamente todos os nossos momentos. Impossível ignorar a alegria que nos trazem.

 

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?

Henrique– A vida curta dos bichos de fato é um pesar. Cada um teve sua história conosco, e cada um teve sua importância. Até mudarmos para Uberaba só tínhamos tido gatos, até que meu pai optou por buscar uma filhote de Husky Siberiano em Belo Horizonte.  A forma com que os cães se relacionam com os donos é muito diferente dos gatos.  Desde então, só tivemos cães.  Todos são especiais em seu tempo conosco.  E deixam saudades quando partem.

Henrique Botelho

Marcos- A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?

Henrique– Normalmente a escolha dos nomes é feita pela minha mãe.  Ao menos era assim com os gatos. E ela sempre dava nomes de pessoas para os felinos: Giselda, Isolda, Evaristo, Pierre…. eram nomes que eram a cara deles. Já com os cães, a Husky já tinha nome registrado e tudo mais, mas não fugia à regra dos nomes de pessoas: Aline. Era linda! Cinza e branco com olhos azuis. A referência da nossa casa era ela. Quando tínhamos que dizer onde morávamos, muitas vezes as pessoas perguntavam: “A casa daquela cachorra de olhos azuis?” Isto porque a casa tinha grades na frente, e ela ficava sempre no jardim, olhando a rua, brincando com os alunos de uma escola próxima que passavam sempre em nossa porta.  Hoje temos a Janete, uma cadelinha vira lata “pura” que já tinha sido assim batizada na Zoonoses, de onde a adotamos há mais de dez anos.  Mas o sobrenome de todos? Botelho.

 

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)

Henrique– Em nossa casa os animais sempre foram tratados como membros da família. Todos entravam em casa, subiam nas camas… Além dos motivos óbvios (suas “necessidades”), não vemos porque separá-los de nossa convivência. Na verdade eles dão um outro sentido em nossa vida. São companheiros incondicionais.  Claro que certas normas são estabelecidas desde cedo, mas eles se acostumam, e nós também.

 

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?

Henrique– Me pergunto até onde eles nos entendem. Existem palavras que ao serem mencionadas, as reações são imediatas. Não seria isso uma compreensão da palavra em si?  Por outro lado, ao “conversarmos” com eles percebemos um olhar de admiração, de atenção por parte deles.  Mas a dúvida da compreensão vai permanecer.  Não creio que são desprovidos de alguma compreensão. Não mesmo.

 

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?

Henrique– Felinos! Todos os que se assemelham aos gatos, como os tigres, leões.  Por enormes que sejam, sempre trazem a sensação de que se comportariam como tais.  Mas sabemos que não é bem assim.  Quem não se encanta com um filhote desses brincando, como os bichanos em casa?  Quem , que goste de animais , não teria vontade de pegar um filhote daqueles no colo ?

 

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?

Henrique– Répteis (cobras, iguanas, etc.), pois fogem muito das características de um animal carinhoso. Respeito quem deles goste, mas o quesito “fofura” não se aplica muito aos mesmos. Não para mim.  Acredito que o lugar deles é em seu habitat natural, não no sofá da minha casa.

 

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?

Henrique– Totalmente contra. Aliás deveria ser considerado crime contra os animais. Esportes ou eventos culturais que os usem como “isca” são na verdade um ato de covardia àqueles que se pudessem escolher, não estariam ali e não participariam daquilo.  São provocados, colocados à estados de estresse tão grande que, se acabarem ferindo alguém, ainda correm o risco de serem sacrificados.  Existem tantas outras formas de se divertir.  Vejo os animais como irmãos co-habitantes do mesmo planeta. Em muitos, mas muitos casos, são superiores aos seres humanos. Eu jamais colocaria um membro de minha família sob tal situação.  Perseguir, puxá-los pelo rabo, não vejo como prática desportiva que não os maltrate.   É subjugá-los. Colocá-los em situação humilhante, inferior, como objetos de diversão, o que nada difere das práticas em que seres humanos eram colocados em arenas para serem caçados por animais.   Onde está escrito que o homem é o dono do planeta ?   Aliás, somos minoria aqui.

Henrique Botelho 2Marcos– Um filme com animal.

Henrique– “Marley e Eu!” Para mim impossível não me ver naquela história.  A frase final do filme sempre me emociona, e dá uma lição em muitos de nós: “Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um pedaço de madeira já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?”

 

Marcos- Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.

Henrique- Ter um animal em casa é mais que ter apenas um “bicho”. É ter responsabilidade por um ser vivo que também é dotado de sentimento.  Se você trabalha o dia todo fora, e simplesmente “quer” ter um animal, pense que o mesmo ficará o dia todo sozinho em casa, sentindo sua falta.  Não sejamos puramente egoístas em ter um animal apenas para o nosso próprio prazer.  Isto é um ato de covardia com um outro ser vivo. Os animais têm a vida bem mais curta que a nossa, infelizmente. Mas o tempo que eles vivem conosco é “quase suficiente” para deixar tanto amor em nossas vidas.  Nós mesmos temos começo, meio e fim.  E essas criaturinhas deixam suas marcas em nosso coração.  Sejamos mais compreensivos e pacientes com eles.  Precisam de nós.  E nós deles.

Adriana Amélia Sarkis Palis

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Ela é administradora de empresas atuante no mercado de trabalho. Casada e mãe de dois filhos, compartilha com a família o amor pelos cinco cachorros. Esse amor pelos animais vem desde pequena. Adriana, ainda menina, convivia com cães da raça Doberman, que sempre foram dóceis com ela. Quando ainda eram inexistentes campanhas para adoção de cães de rua, ela já fazia isso, intuitivamente e por amor. De forte personalidade, ela fala nesta entrevista, de amor à hipocrisia, temas muito bem colocados e adequados às perguntas.

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“Tenham o privilégio de se deixar amar por um amigo leal, sem preconceito, sem crítica, sem segundas intenções”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Adriana Amélia Sarkis Palis– Sempre gostei. Morávamos em Brasília DF, tinha meus 11anos e o papai tinha um canil enorme nos fundos, onde eram criadas Dobermans para cruza com o canil da presidência. Eram todas maravilhosas conosco que éramos crianças, instinto protetor. Nessa época não havia movimento pelos cães de rua e me lembro como se fosse hoje, peguei dois cachorrinhos de rua muito judiados e um estava com o olhinho furado. Acredito que eram mestiços com pequinês. Levei-os para casa e foi um alvoroço, mamãe não queria que eles ficassem, com medo dos grandes matá-los. Mas foi admirável a convivência de todos. Foi um imenso prazer ver aqueles dois pequenos em um lar e com tantas amigas grandes. Daquele momento em diante percebi que os cães só sabem provocar o melhor de nós.

Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Adriana- Todos tem uma passagem especial por nossas vidas, durante 10 anos pude conviver com a doçura de uma Boxer chamada Agatha. Ela tinha uma delicadeza no olhar que me emocionava, foi minha grande companheira todos esses anos. Teve um infarto e não resistiu, me faz uma grande falta. Diria que o meu bebe é o Frejat um Shitzu de 11 anos, cego de um olho, com reumatismo, temperamental e que eu amo demais. Quando estou em casa, ele me acompanha onde for, ele me olha com um olhar de gratidão. Costumo brincar que ele só falta falar comigo.

Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Adriana– Não sou nem um pouco criativa, bati o olho e achei o nome de primeira. Tive a Aghata que foi uma verdadeira dama, Frejat que na juventude era rock roll, Tyson o grande guardião preparado pra luta, Maria Bethânia alma de artista, temperamental como uma estrela, Sheik, moleque irreverente, brincalhão e amoroso e Ralph que é a simpatia em forma de cão. É incrível como se parecem com os nomes.

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Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Adriana– Não acredito que exista confusão, eles são amorosos, solidários e fieis. Não vejo necessidade de limites quando se fala em emoção, sentimento, amor.

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Adriana– Acredito que eles não entendem a nossa língua, mas sim nossa emoção, dificuldade, esperança, alegria, compaixão. Não tenho dúvidas que eles entendem tudo, absolutamente tudo que sentimos, até porque eles estão sempre atentos aos nossos olhares, movimentos e sons.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Adriana– Urso, elefante, coala, preguiça, coruja e tantos mais.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Adriana– Cobra, lagarto e mais alguns.

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Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Adriana– Claro que sim, não faz sentido algum usar um ser vivo em barbáries. Se pensarmos em rentabilidade a custa de sofrimento podemos então liberar venda de drogas em porta de escolas, prostituição infantil e etc…, é uma hipocrisia a sociedade querer definir que tipo de ser pode render dividendos com sofrimento. O ser humano está mais cruel e bate no peito para se mostrar como semi-deus, querendo definir o que vive e o que morre.

Marcos– Um filme com animal.
Adriana– Os clássicos Rim-Tim-Tim e Lassie, um olhar puro da amizade de um cão com sua criança. Se todos os pais observassem o recado de cada uma dessas lindas histórias, veriam que o cocô e o xixi do cachorro são uma bobagem perto do bem que eles fazem aos seus filhos em um mundo que está se tornando cada dia mais cruel, sem respeito, sem amor, sem solidariedade, sem compaixão… Estamos precisando de amor, cor, poesia, alegria, crianças e cachorros nas praças, uma boa musica no violão, uma bela troca de olhares com cordialidade, tantos outros valores que estão sendo perdidos.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Adriana– Eles não querem nada do que você possui, eles só querem o que você sente. Tenham o privilégio de se deixar amar por um amigo leal, sem preconceito, sem crítica, sem segundas intenções. Permitam-se amar puramente, sorrir de uma graça que eles estão fazendo só pra você. Agradeço imensamente a Deus por me permitir ter tão bons amigos puros ao meu lado. Obrigada Marcos Moreno por me presentear com esse espaço.

Waldir Kikuichi

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Empresário no ramo de alimentação, o uberabense Waldir Kikuichi, ao lado de sua esposa Antônia, “pilota” com maestria o Restaurante Bons Tempos. Eles residiram no Japão durante 8 anos e quando voltaram e se estabeleceram por aqui definitivamente, readquiriram o ótimo hábito de ter pets. Tanto um quando outro, sempre gostou de animais, desde a infância. Sendo assim, têm mais de um: Aiko- princesa japonesa, Hana- que significa flor em japonês e Hachiko- em homenagem ao cão do filme “Sempre a seu lado”. São seguidores assíduos do Moreno Pet Blog, que tem grande honra com essa entrevista.

OFERECIMENTO:

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“Entendem o que falamos e até nosso olhar e comportamento”

 

Marcos Moreno– Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Waldir Kikuichi– Sempre gostei. Companheiros de verdade. Sempre tivemos cachorros, papagaios, gatos e coelhos.

Marcos- Já teve algum especial ou todos são?
Waldir– Todos são especiais. Cada um com sua personalidade e mania.

Marcos- A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Waldir– Os nomes de nossos pet’s atuais foram inspirados (não queríamos nomes tradicionais) em um momento de nossa vida quando morávamos no Japão.

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Waldir– Educa-se e carinho: a resposta é respeito e obediência.

Marcos- Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Waldir– Entendem o que falamos e até nosso olhar e comportamento. Respondem de alguma forma e também entendemos.

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Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Waldir– Tigre de Bengala.

Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Waldir– Hamster ou qualquer tipo de roedor.

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Waldir– Totalmente contra.

Marcos– Um filme com animal.
Waldir– “Sempre ao Seu Lado.” – Um filme baseado em uma história verdadeira de um cão de raça Akita que se chamava Hachiko. O filme é um remake do original japonês de 1987 na versão americana estrelado por Richard Gere lançado em 2009.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Waldir– Cuidar dos animais e se puder adotem um ou mais. Temos em casa três e todos adotados.

Valéria Kazeoka

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Micro-empresária, Valéria kazeoka tem algumas paixões que incluem viagens, conhecer novas culturas, etc. Mas a maior paixão é pelos animais. Não é só de boca não. É de ação mesmo. Uma das mais atuantes protetoras de animais de Uberaba, Valéria afirma que a paixão pelos bichos nasceu com ela. Sorte deles. Não há animal abandonado que cruza seu caminho que fique sem sua atenção e seus cuidados. Um trabalho muitas vezes difícil, que sempre esbarra na indiferença dos humanos quando não raramente, na crueldade. Moreno Pet Blog se sente muito feliz em ter essa micro-empresária e macro ser humano como a primeira entrevistada de 2017.

 

OFERECIMENTO:

 

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“Espero sinceramente que Deus toque o coração dos seres humanos para que parem de fazer os animais sofrerem”

 
Marcos Moreno- Você sempre gostou de animais ou algum fato te despertou para isto?
Valéria Kazeoka– Sim, é uma coisa que nasceu comigo. E por incrível que pareça foi herdado pelos meus filhos que, desde pequenos quando viam um animalzinho abandonado sofrendo nas ruas me ligavam: “Mãe posso levar pra casa?”. E claro, eu sempre cedia. Me lembro de um episódio que me dói no coração até hoje. Eu não devia ter mais que uns 8 anos quando aconteceu. Na minha época de criança, clube era ir ao rio Claro fazer piquenique nos fins de semana…rs. Numa ocasião dessas achei um rato, peguei e vim toda contente mostrar para os meus familiares, meu pai ficou horrorizado: “Joga isso fora que isso transmite doenças”, e todas aquelas histórias de pai preocupado. Peguei o bichinho pelo rabo e deixei cair na água. Minha tia que estava por perto falou: “Coitadinha vai ver que ela tinha um ninhozinho que está cheio de filhotes esperando a mamãe voltar…”
Affffff, acabou meu dia, minha semana, meu mês, chorei sem parar por muito tempo… Não podia lembrar dos filhinhos da rata esperando ela voltar… RS. Remorso até hoje corrói meu coração… Não mato nem formiga!
Marcos– Já teve algum especial ou todos são?
Valéria– Cada um foi especial à sua maneira e espero sinceramente quando chegar no mundo espiritual ter a felicidade de reencontrá-los.
Vixeeee, vai ser um exército de animais…
Marcos– A escolha dos nomes sempre passa pela criatividade. Como foi no seu caso?
Valéria– Olho no animal e já vem à minha cabeça o nome: Magreluda, Valentina, Putú, Bernardo Henrique, Nikita, Frederico Jr, Molekuda, depende da inspiração na hora… rs

Marcos– Qual o limite que não deve ser ultrapassado? (para que não haja confusão entre bichos e gente?)
Valéria– Todos os limites devem ser ultrapassados… Kkkkkk. Aqui em casa quem manda são eles… Fui adotada por eles! rs

Marcos– Você acha que os pets entendem o que falamos ou só entendem comandos?
Valéria– Acredito sinceramente que entendem. Só que são impetuosos e sempre querem fazer prevalecer as suas vontades.

Marcos– No universo de animais selvagens, qual o que mais te atrai?
Valéria– O tigre. Lindo, imponente e solitário. A população era estimada em 100.000 indivíduos no século XX. Em tempos atuais, entretanto, apenas cerca de 4.000 indivíduos sobrevivem, uma queda de 97%.

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Marcos– Que espécie de animais você jamais teria como pet e por quê?
Valéria– Nenhum animal da fauna Brasileira e nenhum outro animal selvagem. Foram criados para a liberdade. Quando fui a Cancun fui toda feliz conhecer a Isla Mujeres onde tem o Dolphin Discovery, sou louca por golfinhos. Saí de lá com uma dor no coração de ver animais tão lindos e livres, presos àqueles tanques para a diversão humana. Nunca mais vou a nenhum lugar assim…

Marcos– Você é contra certas culturas como touradas da Espanha ou as vaquejadas praticadas no nordeste brasileiro?
Valéria– Sou contra toda e qualquer cultura que cause sofrimento aos animais. Seja tourada, vaquejada, circo…
São seres inocentes que nasceram para nos alegrar no ambiente deles e não temos o direito de escravizá-los.

Marcos– Um filme com animal.
Valéria– Rei Leão.Choro toda vez que assisto a cena em que o pai do Simba morre para salvá-lo.

Marcos– Uma mensagem aos humanos em relação aos animais.
Valéria– Espero sinceramente que Deus toque o coração dos seres humanos para que parem de fazer os animais sofrerem. Que acabem as caças esportivas, animais em circo, animais que vivem dopados iguais aos do zoológico de Lujãn em Buenos Aires. Camelos no Egito, elefantes na Tailândia e burrinhos e cavalos nas praias do Nordeste que são usados em grande sofrimento para a diversão de humanos.
Em algum lugar que eu vá, sempre haverá um animal abandonado me impedindo de ser completamente feliz…eu amo animais e só seria completamente feliz se eles fossem amados ou, ao menos, respeitados por todos.