Governo de Goiás publica edital para construção de 15 passagens de fauna no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros


O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), publicou no Diário Oficial do Estado, da última segunda-feira (22/08), edital das obras de construção de 15 passagens de fauna em rodovias localizadas na região do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no Nordeste goiano. Serão seis corredores suspensos na GO-118 e GO-239 e outras nove travessias inferiores, implantadas sob as vias, com investimentos de aproximadamente R$ 22 milhões.
Na implantação das passagens inferiores serão utilizados bueiros celulares já existentes. A empresa contratada fará o projeto de adaptação e executará os serviços de readequação das estruturas que passarão a ser destinadas à travessia da fauna. O edital prevê ainda a instalação de cercas nas margens das rodovias, próximo às passagens, com o intuito de impedir o acesso dos animais às pistas e conduzi-los a percorrer o caminho mais seguro.
Presidente da Goinfra, Pedro Sales explica que as travessias funcionam como pontes entre os dois lados das rodovias, mitigando os riscos de atropelamento de animais e ampliando a segurança viária. “A passagem de fauna é uma obra inédita em Goiás e faz parte das ações estratégicas do governo do Estado para garantir um trânsito mais seguro e a preservação de vidas”, diz. Ele cita a instalação de sinalização informativa da presença de animais silvestres na região, redutores de velocidade e sonorizadores nas rodovias GO-118 e GO-234 como políticas ambientais já executadas.
Ação inovadora
Assessora estratégica da Goinfra, a mestre em Direito Ambiental Gabriela De Val pontua que, com as construções projetadas para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o Estado sai à frente nos quesitos preservação ambiental e segurança de tráfego. “A agência inaugura um comportamento positivo e necessário ao poder público, com a implantação das passagens e demais medidas relacionadas à proteção da fauna”, afirma. “É uma questão cultural, de conscientização, e que merece atenção do ponto de vista da educação ambiental”.
Passagens de faunas são comuns em países como Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Canadá e Holanda, mas ainda há poucas construções dessa natureza no Brasil. A mais recente está no Rio de Janeiro, sobre a BR-101, onde vive a maior população silvestre de micos-leões-dourados. Outras três estão em São Paulo: uma sobre a Rodovia dos Tamoios e duas sobre um ramal ferroviário da Vale no Pará, usado para transporte de minério de ferro.
Fonte: Goinfra

Juiz proíbe rodeios com animais em Minas Gerais: ‘Sofrimentos atrozes até a morte’


O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Minas Gerais determinou nesta quinta-feira (25/8) que o Governo de Minas não autorize ou promova rodeios. A decisão foi tomada após uma organização de proteção ao meio ambiente entrar com um pedido na Justiça.
No texto, o magistrado Michel Curi e Silva afirmou que existe probabilidade de os animais usados nos eventos serem submetidos a “sofrimentos atrozes até a morte”. “Não posso corroborar as prováveis atrocidades e macular minha consciência de julgador”, escreveu.
A decisão de tutela de urgência começa a valer logo após a assinatura do documento. Procurada, a Advocacia Geral do Estado informou que ainda não foi notificada da decisão e que vai se pronunciar apenas nos autos do processo.
Fonte: Estado de Minas

Pet Móvel recebe animais para banho e tosa


Iniciativa do Senac RJ ofereceu serviços gratuitos de cuidados para cães e gatos e palestra para tutores

A 5-year-old cat named Laifu enjoys bubble bath in Beijing, China. Most cats are wary of water, but Laifu take 3 times bath a week. **Not Available for Publication in China. Available for publication in the Rest of the World** Credit Mandatory: WENN.com


Um dia de cuidados para pets e informação para seus tutores. O complexo Lagoon, na Lagoa, na Zona Sul do Rio, recebeu, no último dia 19, os serviços da unidade móvel Senac Pet Móvel, em uma ação do Senac RJ que reuniu cães e gatos para um dia de banho e tosa e muita diversão — piscinas de bolas, túneis, obstáculos e passarela, com monitores treinados, para entreter os bichinhos. Já para os tutores, foi oferecida palestra de especialista sobre cuidados com os animais após a castração. No local também estava presente uma das unidades do RJ PET, projeto do Governo do Estado, que oferece o serviço gratuito de castração a animais domésticos e aos que vivem abandonados nas ruas.

— O Pet Móvel já esteve presente em diversos locais do Estado do Rio. É um veículo adaptado especialmente para experiências educativas, onde há um minilaboratório para ministrar cursos e workshops para os alunos realizarem atendimentos de banho e tosa como vivência profissional — conta Adriano Vasconcelos, Gerente de Saúde e Bem-Estar do Senac RJ.

A iniciativa do Senac RJ faz parte do projeto Modo Pet, que desenvolve cursos e consultorias para tutores e profissionais que queiram se capacitar para o mercado de cuidados com pets.

— Temos pílulas de conteúdo para tutores, com temas como alimentação, comportamento animal e saúde. Desenvolvemos também cursos para quem quer entrar nesse mercado e para quem já está nele e pretende se especializar, além de consultorias para os empresários. Com essas ações, desenvolvemos empreendedores e profissionais para atuarem da forma como os tutores esperam ser atendidos. É um mercado que não para de crescer — explica Adriano.

O casal de aposentados Jorge Silva e Ana Silva levou para o serviço de banho e tosa Bruno Henrique, cão que adotou. O animal também se esbaldou na piscina de bolinhas do espaço RecreaCÃO.

— É ótimo o serviço de banho e tosa. Em casa, o banho não é tão cuidadoso. Se a secagem não é correta, pode dar fungos no bichinho. É a primeira vez que o trazemos. Vamos voltar quantas vezes a ação se repetir — diz Ana.

Enquanto o Pet Móvel se preparava para receber os animais que passariam por banho e tosa, alguns tutores que aguardavam a castração de seus pets aproveitaram para assistir à palestra “Meu pet castrou, e agora? Cuidados com os pets após castração”, ministrada por Ludmila Pereira, médica veterinária e supervisora técnica do Senac RJ. As cirurgias foram realizadas no castramóvel, micro-ônibus onde os animais eram anestesiados, submetidos ao procedimento e acompanhados pela equipe do RJ PET no pós-operatório.

A meta do RJ PET — lançado em dezembro passado — era castrar, em todo o Rio de Janeiro, cem mil animais até o fim de 2022. Mas essa meta foi alcançada em apenas sete meses. Hoje já são 110 mil animais castrados. As castrações ocorrem em clínicas credenciadas e nos quatro castramóveis itinerantes disponibilizados.

A corretora de imóveis Cristina Diniz faz parte de um grupo de proteção de gatos de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio. Ela e outras duas voluntárias levaram 28 gatos para a castração.

— Já castramos 48 gatos no RJ PET. Achamos muitas ninhadas abandonadas nas ruas, filhotes atropelados, machucados. A castração é muito importante para diminuir essa população de rua. Esse projeto é maravilhoso — afirma ela.

Instituto Onça-Pintada é multado em R$ 452 mil por negligência

Do blog: Notícia muito triste. Esperamos que o ocorrido seja esclarecido da melhor forma possível.


Três tamanduás, uma onça-pintada e um cachorro dormem amontoados sob um clima de preguiça e aconchego. A cena facilmente poderia ter sido retirada de um desenho animado ou livro infantil, mas é real.
O momento foi gravado pelo Instituto Onça-Pintada (IOP), cuja sede fica em Mineiros (GO), e publicado em 1º de janeiro deste ano no Instagram. Acompanhada da legenda “Siesta [sic] aqui na creche”, a ONG pede ajuda financeira “para melhorar ainda mais a qualidade de vida de nossos órfãos”. “A sua doação é muito importante”, acrescenta a publicação, curtida por 21,7 mil pessoas e vista por 101,7 mil.
A cena, considerada “fofa” e “linda” por uma série de internautas, esconde, no entanto, um lado obscuro do instituto. A ONG foi criada em 2002 com a missão de promover a conservação da onça-pintada, suas espécies de presas naturais e de seus habitats. Mas não é isso o que tem acontecido.
Ao menos 72 animais sob a guarda do Instituto Onça-Pintada morreram nos últimos sete anos por negligência ou imperícia, revela relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) obtido com exclusividade pelo Metrópoles.
Segundo o Ibama, macacos, veados, pássaros, lobos e onças vieram a óbito após suposta displicência do criadouro conservacionista. Os bichos morreram predados por animais silvestres, envenenados, picados por serpentes ou espancados por similares. Do total, 52 são espécies ameaçadas de extinção.
Por conta disso, a ONG foi multada em junho deste ano pelo Ibama em um total de R$ 452 mil. Três infrações foram aplicadas: por matar 72 espécimes da fauna silvestre nativa em desacordo com a autorização obtida; por praticar maus tratos aos 72 animais ao não lhes garantir segurança nos recintos em que estavam presos; e por fazer funcionar atividade utilizadora de recursos ambientais contrariando normas legais ao expor os bichos.
O Ibama também decidiu, ao visar a segurança dos animais, que o Instituto Onça-Pintada seja embargado para as atividades de visitação, recebimento, destinação, alienação (a qualquer justificativa) e reprodução de espécimes até a apresentação de projetos de conservação adequados.
“O IOP não possui capacidade técnica e estrutural para manutenção de animais com segurança. Os animais ali mantidos estão sujeitos à ataques de predadores silvestres e de ratos sem que possam fugir ou se defender, pois estão presos. Também são imperitos em aproximar animais de outro de sua espécie sem fazê-lo com cautela e de forma gradual, o que culmina em morte decorrente de espancamento pelos demais. O controle de roedores é realizado de forma inadequada ou negligente, o que possibilita o acesso dos animais do plantel ao veneno e consequente morte por envenenamento”, conclui nota informativa do Ibama.

Negligência ou Imperícia
Além dos 72 óbitos por negligência ou imperícia, outros 53 animais morreram no criadouro desde 2017, segundo o levantamento do Ibama. O dano ambiental pode ser maior ainda, uma vez que a causa da morte é descrita como desconhecida em 17 casos.
“Salienta-se que o plantel atual é de 109 animais. Ou seja, considerando-se os anos avaliados, no total o criadouro perdeu cerca de 70% de seu plantel, que foi reposto com recebimento de animais, já que a reprodução no mesmo período resumiu-se a 37 animais – as mortes superaram em três vezes a reprodução. Considerando tratar-se de um criadouro de fauna silvestre para fins de conservação, pode-se afirmar que não tem atingido seu objetivo possuindo um saldo negativo, ou seja, mata mais animais que nascimentos no criadouro”, afirma o Ibama.
As mortes
Há registros de casos de negligência e imperícia desde ao menos 2016. Naquele ano, um lobo guará e um veado-catingueiro foram mortos após picada de serpente, e duas araras-azul predadas por jaguatirica.
As situações são recorrentes, o que chamou a atenção do Ibama. Dezesseis tucanos-de-bico-verde, ave nativa do Brasil, Bolívia, Argentina e Paraguai, morreram em 2020 após um gato-palheiro entrar no viveiro. No mesmo ano, três antas e nove veados foram predados por onça-pintada da natureza. O felino também matou um cervo-do-pantanal no ano passado.
A morte por intoxicação também aconteceu mais de uma vez. Em 2017, três saguis-de-tufos-pretos morreram após consumirem “acidentalmente” venenos de ratos. Em 2018 foi a vez de um araçari-de-minhoca morrer intoxicado, e em 2019, uma onça-parda.
Duas onças-pintada, animal que dá nome à ONG, também morreram por negligência, segundo o Ibama. Os felinos vieram a óbito em 2020. A causa da morte é descrita como “insuficiência pancreática exócrina”, cujos sintomas são facilmente visíveis e o tratamento, fácil.

Inadequação

“Observa-se que a predação por animais silvestres ocorre ao longo dos anos havendo clara imperícia em impedi-la ou negligência em evitá-la. O mesmo ocorre para a predação por ratos que, quando aparentemente busca ser contida se negligência ou se é imperito em evitar que os espécimes silvestres mantidos tenham acesso ao veneno e morram decorrente de sua ingestão. No que concerne à morte por briga, ela é registrada em 2017, depois em 2018 e, também, em 2021”, afirma o Ibama.
“Ou seja, os procedimentos não foram adequados ou aprimorados de forma a impedir que os animais se matem. Animais mais fracos ou não pertencentes ao bando são fechados em cativeiro com outros que o espancam e matam”, acrescenta o órgão ambiental, no relatório.
Exposição
Além da causa mortis, o Ibama usa publicações feitas nas redes sociais do Instituto Onça-Pintada para embasar a acusação de negligência e a exposição de animais para “obter vantagem pecuniária”, um dos agravantes do auto de infração.
Uma das provas é o vídeo descrito no início desta reportagem. O cachorro, um animal doméstico, interage artificialmente com a onça e os tamanduás – silvestres. Além disso, há presa e predador juntos, situação que é alvo de críticas de biólogos. “O que pode parecer interessante ao primeiro olhar, na verdade, subverte o comportamento natural da espécie”, diz o Ibama.
“Para a categoria de criadouro conservacionista também é vedada a exposição. No entanto, o IOP utiliza a internet como via de exposição dos animais. Nesta exposição eles demonstram animais silvestres sendo tratados como animais de estimação, juntam animais de espécies diferentes (presas com predadores) e, também, espécies silvestres com espécies domésticas. Portanto, além da exposição, esta ainda subverte a proposta de um criadouro conservacionista”, descreve o órgão ambiental.
Além disso, o inciso V do art 4 da resolução 489/2018 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) veda a exposição de animais por criadouro conservacionista, como o Instituto Onça-Pintada.
“Finalmente é inadequado a interação com os animais como se eles fossem os bichos de estimação da família e sua exposição na internet, o que não se alinha com a função de um criadouro conservacionista e, não se encontra previsto ou autorizado nas atribuições da atividade, ao contrário, é vedada na resolução Conama nº 489/18”, afirma o Ibama.
O que diz o IOP
O Instituto Onça-Pintada foi procurado nessa quinta-feira (18/8) por meio da caixa de mensagens que disponibiliza em seu site, já que não é informado nenhum contato telefônico no endereço eletrônico do órgão. A reportagem reforçou o contato por meio das redes sociais do dono da ONG, o biólogo Leandro Silveira – que tem mais de 600 mil seguidores no Instagram, 2,5 milhões no TikTok e 2,3 milhões no Facebook. Não houve resposta. O espaço segue aberto.
No âmbito do processo que corre no Ibama, contudo, a defesa da ONG informou entender que a autuação merece ser anulada devido a “diversos vícios formais e procedimentais que a maculam”.
“O criadouro está situado em área rural, contígua ao Parque Nacional das Emas, com incidência significativa de animais selvagens, podendo estar sujeito às intempéries inerentes à existência em tal ambiente, bem como ao lado de propriedades rurais onde circula a fauna típica da região. Por conhecer os riscos de ataques inerentes à sua localização, o IOP está atento às melhores técnicas aplicáveis e, para fins de garantir a segurança de suas instalações, os recintos são equipados com revestimentos e cercas de tela”, afirma os advogados.
Apesar dos 125 óbitos registrados nos últimos sete anos, o IOP nega haver um alto índice de mortandade no criadouro e assegura não ser possível atribuir as mortes a atos de negligência, imprudência ou imperícia.
“Houve casos em que predadores selvagens foram capazes de romper os equipamentos de segurança que resguardam os recintos e, lamentavelmente, atacaram os espécimes alojados no criadouro. O IOP imediatamente tomou todas as providências para reconstruir as cercas e telas de proteção, a fim de restabelecer o isolamento dos recintos e evitar novos ataques”, relata o instituto.
“Com relação à predação por serpentes, cumpre elucidar que a única medida de contenção efetiva seria o emprego de vidro como revestimento dos recintos. Tal material, contudo, não é o recomendado pelas normas técnicas para a manutenção das espécies com que trabalha o criadouro, inclusive por evitar uma adequada circulação de ar”, complementa.
A ONG afirma também que as situações são absolutamente imprevisíveis e irresistíveis, de modo que não servem como prova alguma de negligência.
Sobre os envenenamentos, explicou que a substância tóxica somente foi acessada pelos animais pois teria sido carregada pelos próprios roedores para o interior dos recintos. “O IOP nunca teve por prática colocar veneno em locais que seriam alcançados pelos espécimes sob a sua guarda e manutenção, pois bem conhece os riscos que tal atitude representaria”, assegura a defesa.
Já em relação às brigas entre animais da mesma espécie, o instituto diz se tratar de algo comum à natureza animal (e humana). “Ao IOP seria impossível garantir que os espécimes nunca entrariam em conflito, até porque na própria natureza tais situações ocorrem. Tampouco poderia se pretender que o criadouro mantivesse cada espécime em isolamento dos demais, o que seria extremamente prejudicial ao seu desenvolvimento, bem como inviabilizaria a reprodução com viés conservacionista”, defendem.
Por fim, a defesa alega que as infrações foram aplicadas sem a ausência de prévia e indispensável imposição de advertência.
Por Tácio Lorran
Fonte: Metrópoles

Clube Brasileiro do Gato

O maior evento de gatos da América Latina, realizado pelo Clube Brasileiro do Gato – CBG terá sua próxima edição no fim de semana de 20 e 21 de agosto, no Centro de Convenções do Shopping Frei Caneca, em São Paulo.

Visitantes poderão ver de perto 213 gatos de 18 diferentes raças, conferir produtos temáticos exclusivos nas lojinhas, trocar experiências, receber orientações sobre nutrição felina e guarda responsável, além de participar de ações interativas em comemoração aos 50 anos do CBG. Haverá um espaço “instagramável” e diversão garantida para as crianças com as oficinas de maquiagem artística.

“Nossos eventos fazem parte da programação cultural da cidade e representam o principal encontro temático para quem deseja mergulhar no universo felino. Trabalhamos junto ao CBG para proporcionar aos visitantes uma experiência de contato saudável com os animais e disseminar informações sobre cuidados e bem-estar”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da grande empresa do segmento de alimentação para pets, que é parceira do evento.

Felinos em evidência
Entre os destaques do evento está a raça Somali, conhecida pela sua cauda imensa e de pelagem exuberante. “É um gato muito ativo, brincalhão e extremamente curioso”, explica Gerson Alves Pereira, presidente do CBG – Clube Brasileiro do Gato.

O público também poderá ver de perto o Kurilean Bobtail, que se diferencia pelo rabo curto (estilo pompom). “Os gatos dessa raça adoram a vida familiar e nunca se cansam de receber atenção e carinho, apesar de terem um temperamento bastante independente”, ressalta Gerson.

Outras raças que estarão presentes são: Maine Coon (conhecido como gigante gentil, é a maior raça que existe), Persa (o felpudo mais conhecido entre os brasileiros), Sphynx (gato sem pelo que sempre desperta a curiosidade do público), além, é claro, do indispensável SRD (Sem Raça Definida), que habita a maioria das residências e o coração dos gateiros.

Todos os gatos inscritos no evento participam de um concurso de beleza felina e quem estiver por lá poderá acompanhar a disputa. Juízes convidados da Argentina, Suécia, México e Brasil elegem os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia com base em categorias que consideram raça, faixa etária e se baseiam nos critérios da FIFe – Fédération Internationale Féline.

Por dentro do show
Quem quiser entender um pouco mais sobre o universo da competição, os critérios de avaliação, ter acesso ao backstage, conhecer as particularidades das raças e estar mais perto dos animais, poderá participar das visitas monitoradas. As visitas serão conduzidas por um especialista em felinos e realizadas em grupos de até 10 pessoas, diariamente em três horários: 11h, 13h e 15h. As inscrições poderão ser feitas no ponto de atendimento ao público do CBG, por ordem de chegada.

Solidariedade
O evento também promove uma tradicional ação solidária: os visitantes são convidados a doar uma lata ou pacote de leite em pó, que serão destinados à Casa Hope, instituição de apoio a crianças com câncer. A mesma quantidade arrecadada em leite será doada em pela empresa parceira em alimentos para as ONGs Catland e a Confraria dos Miados e Latidos. Basta levar a doação e entregar na entrada do evento, para as voluntárias das instituições.

Serviço:
204ª e 205ª Exposição de Gatos do Clube Brasileiro do Gato – CBG
Data: 20 e 21 de agosto de 2022
Horário: 10h às 17h
Local: Centro de Convenções Shopping Frei Caneca (Rua Frei Caneca, 569, Consolação – São Paulo)
A entrada é gratuita. Não é permitida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.
Mais informações: www.clubebrasileirodogato.com.br

Dia de “café com pet”


Entramos no mês de agosto e a cafeteria da franquia @mais1café, que fica na av. Getúlio Guaritá, 11, vai fazer novamente o “encontro com o pet”. O evento vai rolar no segundo domingo, dia 21. Nesse dia, quem quiser saborear um delicioso café da manhã, pode ir acompanhado do seu pet. O café é cortesia da casa. Nesse mês, especificamente não será no segundo domingo por causa do Dia dos Pais.

Pet Friendly
Vai levar o pet pra passear? Então aproveita e confere as delícias que a franquia oferece. Esse é o mais novo espaço pet friendly de Uberaba. Um charme total e uma oportunidade de fazer novas amizades com apaixonados por pets. Você garante o passeio de domingo do seu pet e ele garante o seu café! Espaço Pet Friendly é tudo de bom!

Cinzas de cão Shurastey, morto nos Estados Unidos, chegam a Santa Catarina


As cinzas do cachorro Shurastey, que morreu com o tutor Jesse Koz, após um acidente de trânsito nos Estados Unidos, chegaram a Santa Catarina. De acordo com um perfil oficial do cachorro, que é atualizado por uma familiar de Jesse, os restos mortais de Shurastey vieram para o Brasil no domingo (31), com o auxílio de um pet shop dos EUA.
“Em matéria eles estão se reencontrando na mesma ordem em que chegaram um na vida do outro”, escreveu Susana, tia de Jesse, no perfil oficial.

Segundo o g1 SC, o corpo do golden retriever foi cremado no dia 26 de maio. O procedimento foi pago com recursos de uma vaquinha online, que bateu a meta de R$ 120 mil em cerca de três horas. A cremação foi uma exigência da legislação internacional, para que os restos mortais de Shurastey pudessem retornar a Santa Catarina.
Acidente nos EUA
Jesse Koz, 29 anos, e Shurastey, morreram em um acidente de trânsito próximo da cidade de Portland, na manhã de 23 de maio de 2022. De acordo com a Polícia de Oregon, por volta das 10h29, os soldados foram chamados para um acidente no quilômetro 19 da Hwy 199, perto de Selma.
O casal Diego Strutz e Roana Petri Celeste acompanhava, em outro veículo, Koz e Shurastey no trecho final da jornada. Segundo Roana, o influenciador não conseguiu frear a tempo quando um carro parou na rodovia para fazer uma conversão à esquerda.

Tamanduá vence prêmio internacional

Tamanduá vence prêmio internacional e ganha mais de R$ 50 mil para animais órfãos dos incêndios no Pantanal


Cecília tem pouco mais de um ano e conquistou o mundo com vídeo em que toma banho em banheira no Pantanal de Mato Grosso do Sul. A tamanduá-bandeira Cecília é a grande campeã da primeira edição do prêmio de Personalidade Silvestre Única da Organização Não Governamental (ONG) World Animal Protection. O animal é um dos órfãos dos incêndios que atingiram o Pantanal em 2020 e foi resgatado após a mãe ser atropelada ao fugir das chamas.

Cecília estava concorrendo com mais quatro animais, que vivem na Europa e Ásia, e conquistou o público com um vídeo em que aparece tomando banho em uma banheira improvisada.

O prêmio Audrey Mealia de Personalidade Silvestre Única foi feito virtualmente e contou com mais de 9 mil votos e 6,5 mil curtidas no Instagram. A organização pontua que a ação foi criada como uma maneira de celebrar as qualidades únicas de cada animal e de apoiar os locais que os defendem.O nome do concurso homenageia uma defensora dos animais e estimada colaboradora da Proteção Animal Mundial, que morreu em 2021. O prêmio prevê, no mínimo, mais duas edições.

A veterinária do Instituto Tamanduá, Maria Helena Baldini ressalta que os animais não devem ser tratados como mercadorias. Cecília
A tamanduá-bandeira Cecília é descrita pela equipe do Instituto Tamanduá como um animal muito carismático, gentil e inteligente. Segundo os profissionais que a acompanham, ela é muito atenta e ótima em buscar alimentos e fazer buracos. Isso faz com que ela interaja com o enriquecimento ambiental. A atividade favorita de Cecília é tomar banhos relaxantes e foi com um vídeo deste momento que ela conquistou pessoas mundo afora. Ela vivia no Pantanal sul-mato-grossense com a mãe. Porém, nos incêndios de 2020 que atingiram o bioma, a mãe de Cecília morreu atropelada ao fugir das chamas.

O filhote foi resgatado pela Polícia Militar Ambiental (PMA) e encaminhado para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) em Campo Grande. Após os atendimentos médicos, ela foi transferida para os cuidados do projeto Órfãos do Fogo, onde vive desde então.

O objetivo do projeto é adaptar Cecília para que ela possa ser reintroduzida futuramente à natureza.

Órfãos do Fogo
O projeto Órfãos do Fogo é coordenado pelo Instituto Tamanduá em parceria com a Pousada Aguapé, em Aquidauana (MS). A iniciativa já recebeu e cuidou de cerca de 15 animais, que ficaram órfãos em decorrência dos incêndios que atingiram o Pantanal.

O projeto realiza um processo longo e trabalhoso de reabilitação dos filhotes resgatados. Quatro animais deste projeto já ganharam a liberdade na área da pousada, e outros dois, estão próximos de voltar à natureza.

Em 28 de maio de 2022, a iniciativa completou um ano, mas o instituto e a pousada trabalham juntos desde 2010.

Cópias idênticas

Nove animais clonados que são cópias idênticas de seus antecessores
A técnica polêmica já foi aplicada a diversas espécies, incluindo cães e gatos
A clonagem de animais consiste na produção de indivíduos geneticamente idênticos e é um assunto que divide opiniões na comunidade científica. No entanto, a tecnologia continua se desenvolvendo, transcendendo o ambiente de pesquisa e chegando aos consumidores comuns, que já podem contratar o serviço para clonar seus pets. Porém para chegar a esse nível de execução, muitas pesquisas precisaram ser desenvolvidas. Conheça alguns animais clonados ao longo do tempo.

  1. Dolly
    Em 1996, nascia o primeiro mamífero clonado de uma célula adulta, a ovelha Dolly. O acontecimento provou o funcionamento da técnica chamada transferência nuclear de células somáticas.
    Dolly morreu de uma doença pulmonar aos 6 anos, mas o processo de clonagem usado para produzi-la foi posteriormente empregado em outros mamíferos maiores, incluindo porcos, veados, cavalos e touros.
  2. Zhong Zhong e Hua Hua
    Nascidos em um laboratório em Xangai, na China, os macacos Zhong Zhong e Hua Hua são os primeiros primatas clonados do mundo geneticamente idênticos. A técnica utilizada pelos cientistas do Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências é similar à da clonagem da ovelha Dolly, feita na Escócia, em 1996.
  3. Snuppy
    Snuppy, um galgo afegão, foi o primeiro clone feito a partir de um cachorro. O filhote foi criado usando uma célula de uma orelha de um outro animal adulto e envolveu 123 gestantes, das quais apenas duas produziram filhotes. Snuppy foi o único sobrevivente, tendo vivido de 2005 a 2015. O experimento ocorreu no Departamento de Teriogenologia e Biotecnologia da Universidade Nacional de Seul e foi liderado por Woo Suk Hwang.
    O esperma do cão foi usado posteriormente para inseminar artificialmente duas fêmeas clonadas, o que resultou no nascimento de dez filhotes em 2008. Em 2017, quatro clones foram feitos a partir de células de Snuppy, os primeiros clones feitos de um cão clonado. A pesquisa busca investigar os potenciais efeitos da clonagem na saúde dos animais.
  4. Injaz
    Injaz, nascido em 8 de abril de 2009, foi um dromedário fêmea creditado como o primeiro animal da família dos camelos clonados do mundo. O estudo foi realizado por Nisar Ahmad Wani, biólogo reprodutivo e chefe da equipe de pesquisa do Centro de Reprodução de Camelos em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Antes dessa, houve várias tentativas malsucedidas de clonagem de um camelo no país.
    Injaz foi criado a partir de células ovarianas de um dromedário fêmea adulto abatido por sua carne em 2005. Após o nascimento de Injaz, seu DNA foi testado no Laboratório de Biologia Molecular e Genética em Dubai e confirmado como cópia idêntica do DNA das células ovarianas originais.
  5. Miss Violet e Miss Scarlett
    A cantora e atriz Barbra Streisand possui três cadelas da raça coton de tulear, duas das quais são clones de Samantha, sua outra pet que morreu aos 14 anos, em 2017. A artista foi duramente criticada por ter pago milhares de dólares pelo procedimento e afirmou, anos depois, que os animais “são parecidos, mas não dá pra clonar a alma”.
  6. Millie, Christa, Alexis, Carrel e Dotcom
    Millie, Christa, Alexis, Carrel e Dotcom foram porcos clonados por uma empresa britânica em 2000. A pesquisa foi o primeiro passo para a criação de órgãos de porco idênticos geneticamente modificados para serem compatíveis com os corpos humanos que possam precisar deles.
  7. Prometea
    A égua Prometea (nascida em 28 de maio de 2003) foi o primeiro equino clonado e o primeiro animal a nascer e ser gestado por sua matriz. A clonagem foi feita pelo Laboratório de Tecnologia Reprodutiva de Cremona, na Itália.
  8. Beagles
    Dois cães da raça beagle foram clonados na Coreia do Sul, em 2020, a partir de células da pele clonadas e alteradas por uma técnica de edição genética. É a primeira vez que cientistas fazem isso em animais clonados e o estudo pode ajudar a eliminar mutações causadoras de doenças comuns em cães com pedigree.
  9. CC
    Em 2001, cientistas da Texas A&M University (EUA) criaram o primeiro gato clonado, CC (CopyCat). Apesar de compartilhar o mesmo código genético com sua antecessora, os dois animais tinham personalidades diferentes. CC era tímida e introvertida, enquanto seu antepassado era brincalhão e curioso.

Fernando de Noronha proíbe entrada de animais domésticos e exóticos


Proibição inclui cães, gatos, galinhas, aves, bovinos, caprinos, entre outros. Decreto distrital entrou em vigor na quarta-feira (20)
A entrada e a importação de animais domésticos e exóticos de qualquer procedência se tornaram proibidas em Fernando de Noronha desde quarta-feira (20), quando entrou em vigor o decreto distrital número 007/2022, publicado no dia 6 de julho no Diário Oficial do Estado. A proibição inclui cães, gatos, galinhas, aves, bovinos, caprinos, além de animais exóticos, como coelho, periquito, papagaio, hamster, arara, entre outros.
A norma indica como exceções: os cães-guia, os cães policiais e os animais tutelados por moradores permanentes e servidores públicos transferidos, limitados em um animal com, pelo menos, seis meses de vida. Os turistas não podem transportar os pets para a ilha, os casos permitidos são apenas os cães-guia.
Segundo a Administração de Noronha, essa nova norma alterou o decreto 19/2004, atendendo a solicitações dos órgãos de controle e do Projeto Pet Noronha.



O decreto reafirmou a proibição da presença e do deslocamento de animais domésticos de qualquer porte em todas as praias. Além disso, orienta que o trânsito desses animais em áreas públicas deve ser realizado com métodos de contenção, como coleira, guia e caixa de trânsito.
A norma determina que os animais devem possuir identificação individual, como microchip, brincos, anilhas fixas, além de estarem sempre acompanhados por uma pessoa responsável pela tutela.
Também ficou determinado que os animais apreendidos ficarão à disposição do seu tutor legal pelo prazo de sete dias mediante recebimento de advertência. Na segunda apreensão de qualquer animal do mesmo tutor, a entrega fica condicionada ao pagamento de multa no valor correspondente à 20% de um salário mínimo.
Na terceira apreensão, o pagamento da multa passa a ser do valor correspondente a 30% de um salário mínimo. Após a quarta apreensão´, o animal deve ser encaminhado para adoção responsável, e deve ser registrada uma denúncia de abandono ao Ministério Público do Estado de Pernambuco.
O governo local também anunciou a reformulação do Núcleo de Vigilância Animal (NVA), que tem a previsão de realizar desde castrações em massa até um censo dos animais da ilha, incluindo microchipagem.
O objetivo da castração é diminuir a quantidade de animais soltos e abandonados na ilha e, com isso, reduzir a propagação de doenças zoonóticas, que são aquelas transmitidas dos animais para os seres humanos.
No censo, está prevista a microchipagem de todos os pets da ilha que tenham tutores. O calendário dessas ações não foi divulgado.
A Administração de Noronha informou que esse procedimento vai possibilitar um levantamento de dados dos animais e dos responsáveis, permitindo ao NVA realizar a localização e contato, caso necessário. Após o censo, o governo pretende aplicar multas nos tutores que deixarem animais abandonados.
Segundo a gestora do Núcleo de Vigilância Animal de Fernando de Noronha, Camila Cansian, a quantidade de animais não pode ultrapassar o número de moradores da ilha. Ainda de acordo com ela, vai ser enfatizado o incentivo à adoção para evitar a superlotação, o que pode acarretar problemas ambientais e de saúde.
Pesquisadores alertaram para a ameaça que as espécies exóticas invasoras, como gatos e ratos, representam para Fernando de Noronha. Segundo os estudiosos, esses animais são predadores de ovos de aves marinhas, de filhotes de pássaros e de outras espécies endêmicas (que só existem na ilha), como as mabuyas.