“Produzir e Reinserir”

Abrigos confeccionados por presos com madeira ilegal começam a ser doados para animais do CCZ de Presidente Prudente.
Matéria-prima foi apreendida pela Polícia Militar Ambiental devido à ilegalidade no transporte e/ou depósito e não ter origem legal e direcionada à parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária.


Começou nesta semana a doação ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Presidente Prudente (SP) das casinhas para animais confeccionadas com madeira ilegal apreendida pela Polícia Militar Ambiental na região. Em primeiro momento, 30 abrigos serão entregues.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Polícia Ambiental e a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, com apoio do município. As casinhas foram confeccionadas por sentenciados da Penitenciária de Caiuá (SP).
Já foram entregues quatro casinhas que irão ficar para uso do Centro de Controle de Zoonoses, para que sejam utilizadas como abrigo para os animais. Outras duas unidades foram doadas para a Chácara Dona Linda, onde voluntários também fazem o acolhimento de animais.
As demais unidades estão sendo preparadas com a instalação de comedouro e bebedouro e adesivo de identificação do município de Prudente e da Polícia Ambiental. Algumas destas unidades serão instaladas em locais públicos para atender cães de rua.


Os locais públicos que irão dispor das casinhas estão sendo definidos, mas alguns dos pontos a serem contemplados serão a Praça das Andorinhas, área próxima à Secretaria de Assistência Social (SAS), Paço Municipal (área central) e próximo à base da Polícia Militar, Parque do Povo, entre outros locais.
“Vamos fazer um planejamento dos locais que irão receber essas casinhas de madeira e também checar, junto às entidades, quais são aquelas que mais necessitam dessas estruturas”, explicou o gerente do CCZ Ricardo Santos.


Transformação
Madeiras ilegais apreendidas pela Polícia Militar Ambiental na região de Presidente Prudente (SP) que são transformadas e voltam como benefício à sociedade. É o que acontece no projeto “Produzir e Reinserir”, entre a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) e a corporação.
Neste ano, 55,7 m³ de madeiras nativas ilegais foram apreendidas em fiscalizações da Polícia Ambiental no Oeste Paulista.
Esse material, sem legalidade no transporte e/ou depósito e sem origem legal, foi doado e direcionado às mãos de 10 sentenciados da Penitenciária de Caiuá (SP) para se transformarem em casinhas para cães e gatos abandonados, bem como brinquedos para crianças carentes.


A Secretaria da Administração Penitenciária informou que a Penitenciária de Caiuá desenvolve desde 15 de março deste ano o projeto “Produzir e Reinserir”, com a participação de 10 sentenciados do regime semiaberto.
“Após doações de matérias-primas vindas de entidades parceiras, os presos produzem casinhas para cães e gatos abandonados e brinquedos para crianças carentes. Além disso, constroem e reformam móveis para doar para entidades que atendam ao interesse público”, explicou a SAP.


Conforme a pasta estadual, o projeto pretende aumentar as vagas de trabalho na unidade, com o objetivo de levar aprendizado profissional e reinserção social aos sentenciados.
“Nesta primeira fase, foi firmada uma parceria com a Polícia Militar Ambiental de Presidente Prudente. A instituição faz a doação de madeiras apreendidas e contribui para a construção dos abrigos para animais do Centro de Controle de Zoonoses [CCZ] de Presidente Prudente. O projeto está em fase de conclusão da primeira remessa de produtos, que resultará num total de 50 casas para cães e gatos”, contou a SAP.
Para a produção acontecer, é utilizado um barracão que fica na área externa do presídio, com orientação e acompanhamento de servidores.
Conforme a Polícia Militar Ambiental, somadas as apreensões do ano passado, 62 m³ de madeiras ilegais foram destinadas nos seis primeiros meses de 2022 a prefeituras e outras instituições públicas e filantrópicas.
“As doações contabilizam, esse ano, valor aproximado de R$ 300 mil. Madeira ilegal que sai do crime e vai servir à população”, salientou o capitão Júlio César Cacciari de Moura.

Olha a onça!


Onça foi vista pela primeira vez na quinta-feira (14/7), quando tentou atacar um homem e matou um cão da raça pitbull
Uma onça-preta tem assustado moradores de Capão da Onça, na zona rural de Três Marias, Região Centro-Norte de Minas Gerais, nos últimos dias. O animal selvagem teria matado um cachorro da raça pitbull após tentar atacar uma pessoa na última quinta-feira (14/7), quando foi vista pela primeira vez.
Uma moradora, que não quis se identificar, disse que a onça estava escondida, à espreita de um funcionário de uma criação de tilápias, quando avançou. O cachorro entrou na frente.

Filhotes e desaparecimento

Outra moradora afirmou que, há cerca de um ano e meio, pessoas haviam visto quatro filhotes do que pareciam ser de uma onça numa localidade próxima.
Ela disse ainda que outros animais, como um bezerro de um vizinho, têm desaparecido no local, o que seria obra da onça.

A mulher contou ainda que uma onça parda foi atropelada em uma rodovia próxima, alertando para a presença de outros animais selvagens.

Dificuldade de contato

Os moradores afirmam que vêm tentando contato com as autoridades, mas que a cidade não tem Corpo de Bombeiros e que a Polícia Militar Ambiental afirma que não tem materiais necessários para a captura, pedindo que os solicitantes falem com o Ibama.

Os moradores também não conseguiram contatar o Ibama.
O jornal O Estado de Minas entrou em contato com a Polícia Militar de Três Marias. O plantonista afirmou desconhecer o caso e disse que os policiais ambientais, por terem trabalhado no fim de semana, estavam de folga.

Já o Ibama informou que esse tipo de acionamento precisa ser feito para a Polícia Militar Ambiental de Belo Horizonte.

Em contato com a corporação da capital, foi recomendado conversar com a PM de Três Marias.


Cara de gente, focinho de gato

O ditado popular “cara de um, focinho de outro” parece que ganhou nova versão.
Uma cuidadora de gatos russa está deixando seus seguidores nas redes sociais surpresos com um trabalho peculiar: ela está tentando aperfeiçoar cruzamentos de gatos para que eles criem espécimes com rostos que se parecem com os de humanos. Tatiana Rastorgueva cria gatos em casa e se empenha na evolução da raça maine coon, por meio do cruzamento de diferentes felinos da mesma raça. No entanto, o detalhe que vem chamando a atenção do público é a feição humana presente no rosto de alguns animais
“Há 16 anos trabalho com esta raça para conseguir mais definição e agora estou muito perto do meu objetivo”, disse Tatiana ao site britânico Unilad. A mulher compartilha fotos e vídeos de seus gatos em um perfil no Instagram, que conta com mais de 125 mil seguidores. As aparências dos felinos vêm deixando as pessoas divididas, pois algumas os classificam como “adoráveis”, enquanto outras os consideram “assustadores”.
Entre os animais de Tatiana, o que mais chama a atenção dos seguidores é a gata Valkyrie. Ela encanta não apenas com uma forte expressão no olhar, como também traz aos seus fãs a sensação de estarem vendo o rosto de um ser humano no corpo de um gato. Tatiana diz que, embora alguns adoradores de gatos façam elogios à beleza de seus pets, muitos os criticam e os associam não a humanos, mas a bichos sobrenaturais, como lobisomens. Mesmo assim, a cuidadora planeja seguir com o cruzamento entre os animais da mesma raça. “Cada criador tem o seu ideal de gato que gostaria de ter. Trabalhei no meu sonho durante muito tempo, no entanto, ainda não é o que onde quero chegar”.

Recuperação do Pantanal


Dois anos atrás, 4,5 milhões de hectares foram queimados e mais de 17 milhões de animais sofreram; agora, até os que correm risco de extinção têm aparecido na região.
Em 2020, cerca de 4,5 milhões de hectares do Pantanal foram perdidos após os incêndios na região. Estima-se que 17 milhões de animais morreram naquela ocasião, de acordo com uma pesquisa da Embrapa. E acredita-se, ainda, que na superfície do Pantanal as perdas possam ter sido ainda maiores.
Dois anos depois, no entanto, os analistas do meio ambiente começaram a observar o comportamento dos animais que escaparam do fogo. Para isso, utilizaram câmeras em locais estratégicos, as chamadas “armadilhas fotográficas”. E com as imagens registradas, começaram a perceber que eles retornaram aos locais onde os incêndios ocorreram. Mas mais do que isso, começaram a entender quais são os caminhos, hábitos e saúde dos animais.
“Quando você conhece o local, as estratégias que você vai buscar, os planos que você vai traçar para tentar socorrer, para colocar um plano emergencial diante de catástrofes que podem chegar aqui, que ocorreram (…) Essas queimadas, se você conhece, é muito mais fácil conseguir colocar um plano, traçar as estratégias. E atender emergencialmente esses animais”, diz Neusa Arenhart, coordenadora de fauna e recursos pesqueiros.

Dona de cobertura na Zona Sul do Rio é presa por maus-tratos a animais


A dona de uma cobertura no Leme, na Zona Sul do Rio, foi presa na manhã desta quinta–feira (14) por manter dezenas de gatos em situação de maus-tratos. Os animais estavam se alimentando das próprias fezes. Após um animal cair da cobertura e morrer no último mês, moradores denunciaram o caso à Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal. Os vizinhos contaram que era praticamente impossível viver ali, devido ao mau cheiro.
A titular da 11ª DP (Rocinha), delegada Flávia Monteiro, representou junto à Justiça a expedição de um mandado de busca e apreensão. Na manhã desta quinta-feira, foi realizada a segunda operação no mesmo local.
— Essa situação já se tornou um caso de saúde pública, porque ela não alimentava os gatos, e a casa naquela situação de podridão. Para nós, que moramos aqui, já estava impossível conviver com tudo isso. Ela sequer aceitava nossa ajuda — disse uma vizinha.
Equipes das delegacias da Rocinha e de Copacabana, da Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal (RJPET) e da Secretaria de Governo (Segov) chegaram ao apartamento às 6h. A proprietária tentou impedir a entrada dos agentes, segundo a assessoria da RJPET.
— Montamos uma força-tarefa com a Subsecretaria Estadual de Proteção e Bem-Estar Animal e a Segov para resgatar e salvar todos esses gatos, que estavam sem água, sem comida, num ambiente lotado de fezes, urina, barata, completamente sem condições. A responsável pelo apartamento e pelos animais foi conduzida à delegacia e presa em flagrante pelo crime inafiançável de maus-tratos — explicou a delegada.
De acordo com a subsecretária de Proteção animal, Camila Costa, na primeira vez em que estiveram no local 28 gatos foram resgatados; hoje, pelo menos 60 foram encontrados. Todos viviam em um local completamente sujo, com fezes espalhadas para todos os lados, inclusive na cama onde a acusada dormia.


— Na primeira denúncia de que um gato havia caído da cobertura, oferecemos ajuda e ela não aceitou. Acionamos a polícia e retornamos com um mandado de busca, retirando todos os que encontramos hoje. Acreditamos que ela tenha escondido gatos em outro local, já desconfiando de uma nova operação. Todos já foram para uma clínica veterinária e, em seguida, vão ficar em um lar temporário até que sejam adotados — disse Camila Costa.
A ação durou cerca de cinco horas, com a colaboração inclusive da associação de moradores do Leme, que doou 700 quilos de ração para os animais que foram resgatados.

Os Felinos!


Os amantes do universo felino já podem reservar o fim de semana de 16 e 17 de julho para um compromisso imperdível: um encontro que reunirá 114 gatos de 18 raças diferentes no Rio de Janeiro. Com realização do Rio Cat Clube, o evento tem entrada gratuita e acontecerá no Clube Hebraica Rio, em Laranjeiras.

Os visitantes poderão ver de pertinho os animais, aprender sobre as peculiaridades das diversas raças participantes, além de conferir produtos exclusivos nas lojinhas e tirar dúvidas sobre cuidados e nutrição com os médicos-veterinários especialistas.

“Após uma pausa nos últimos dois anos em razão da pandemia, é uma satisfação estar mais uma vez junto ao público carioca em um evento tão importante para o universo felino. Reunimos os melhores criadores e um público apaixonado por gatos, propiciando a troca de experiências, a disseminação de informações e orientações sobre cuidados, nutrição e guarda responsável”, diz Madalena Spinazzola, diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo da empresa patrocinadora.

Variedade de gatos
Nos dois dias de evento, os visitantes poderão ver de perto a beleza e o exotismo de diversas raças. Entre os destaques dessa edição está o Mau Egípcio, uma das raças mais antigas do mundo, originária da época dos faraós. “Esse gato gosta de estar em companhia de seus tutores e chama a atenção pela pelagem malhada, além de ser carinhoso, brincalhão, extrovertido”, afirma Flávio Vicente, presidente do Rio Cat Clube.

A raça Russian Blue também terá destaque especial e poderá ser vista pela primeira vez pelos cariocas. Os gatos dessa raça se destacam pelo tom de azul prateado cintilante e são animais muito amorosos e sensíveis.

Outras raças com participação confirmada no evento são: Maine Coon (conhecido como gigante gentil, é a maior raça que existe), Bengal (com pelagem tigrada que lembra uma pequena onça), Sphynx (gato sem pelo que sempre desperta a curiosidade do público), além, é claro, do indispensável SRD (Sem Raça Definida), entre outras.

Todos os gatos inscritos no evento participam de um concurso de beleza felina e quem estiver por lá poderá acompanhar a disputa. Três juízes internacionais vindos da Argentina e Itália irão eleger os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia com base em categorias que consideram raça, faixa etária e se baseiam nos critérios da FIFe – Fédération Internationale Féline.

No final, serão eleitos os melhores exemplares e o grande campeão de cada dia. Os ganhadores acumulam pontos para suas posições no ranking nacional. “É uma satisfação realizar este evento pela terceira vez no Rio de Janeiro. Os cariocas poderão conhecer alguns dos mais belos gatos do país e uma grande diversidade de raças, muitas delas ainda pouco conhecidas pelos brasileiros”, afirma Flávio.

Serviço:
5ª e 6ª Exposições Internacionais de Gatos do Rio Cat Clube
Data: 16 e 17 de julho de 2022
Horário: das 10h às 17h
Local: Clube Hebraica Rio (Rua das Laranjeiras 346 – Laranjeiras – Rio de Janeiro)
Entrada gratuita. Não é permitida a entrada de animais que não estejam inscritos no evento.
Mais informações: https://www.riocatclube.com/

Padre Fábio de Melo se despedede seu cachorro de estimação


Padre Fábio de Melo emocionou os seguidores nas redes sociais ao compartilhar uma mensagem de despedida para seu cachorro, o buldogue francês chamado Luquinha.

Na imagem em que o padre aparece abraçando o cãozinho, a legenda diz “Vai com Deus, meu amigo. Tudo vai ficar mais triste sem você aqui!”.

O padre usa a música “A vida é boa com você”, de Bryan Behr como trilha sonora e deixa a emocionante mensagem para o amigo de quatro patas que morreu, nesta quarta-feira (13).

“Terminou, Luquinha, o nosso tempo juntos, terminou”, começou a mensagem. “Findou a oportunidade de sermos um do outro, uma entrega livre que você despertou e que me aproximou do que tenho de mais sagrado em mim. Ser o tutor de sua vida foi um privilégio”, continuou o padre.

“Foi lindo ver você chegar, crescer, amadurecer, passar pelas dificuldades que fizeram parte de sua história. Foi lindo ver a sua força, a sua coragem, a sua forma tão única de superar cada limite, cada obstáculo”, o tutor relembra que as dificuldades superadas pelo animal.

“Serei sempre grato, meu amigo, pela forma como você sempre me olhava, me via, me reconhecia e me amava, mesmo sem saber quem eu era. A minha vida vai ser mais triste sem você. Eu nem consigo imaginar o que será voltar para casa, reencontrar o nosso mundo, sabendo que você estará ausente dele”, por fim, o padre agradece e deixa um comovente recado.

“Obrigado, meu Luquinha. Você chegou à minha vida num momento que eu precisava reaprender a amar. A sua missão foi lindamente cumprida. Vai com Deus, meu amigo querido. Diga a Ele que eu não quero um céu sem você”, finalizou.

Nós comentários, famosos deixaram mensagens de apoio a Fábio de Melo, entre eles a comediante Dani Calabresa, o delegado e ativista animal Bruno Lima e a apresentadora e protetora Luisa Mell, que escreveu:

“Padre Fábio de Melo, querido, muita força aí… meus sentimentos. Lindo depoimento. Tenho certeza que ele foi muito amado e feliz ao seu lado”.

Rinha de galos com 40 animais e 22 apostadores é fechada em SC


PM encontrou animais mortos e aves silvestres em gaiolas. Caso aconteceu em Itapema, no litoral norte, e apostadores vão responder por maus-tratos.
Por John Pacheco

Policiais militares desmobilizaram no domingo (10) uma espécie de arena onde vários homens realizavam uma rinha de galos em Itapema, no litoral norte catarinense. Os confrontos caracterizados como maus-tratos aconteciam em uma residência no bairro Morretes. Ao todo, 22 participantes foram abordados e vão responder pela prática ilegal.
Na residência foram encontrados ainda 36 galos de briga e outros quatro mortos. Os animais estavam amarrados e alguns apresentavam várias lesões pelo corpo.
O local ainda abrigava 10 aves silvestres presas em gaiolas, além de dinheiro usado para apostas, um caderno com a contabilidade dos duelos e apetrechos usados nos confrontos, como esporões metálicos e plásticos, usados para ferir os galos, que lutavam até a morte.
Os militares foram acionados para a residência por volta de 17h e na frente do local estavam vários veículos e frequentadores, dos quais alguns tentaram ainda fugir, mas foram abordados por militares da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e do Grupo de Operações e Resgate (GOR).
As aves foram resgatadas e todo o material ilegal foi apreendido. Os apostadores foram intimados a comparecerem no Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Cãominhada reúne 300 cães

Sob o sol desta manhã de sábado (09), centenas de animais de tutores se reuniram na Praça Almirante Tamandaré para participarem da 12ª edição da Cãominhada. De acordo com a Secretaria de Turismo, 300 cães foram cadastrados no evento, que faz parte do calendário de aniversário de 58 anos de Balneário Camboriú.

Os cães presentes eram dos mais variados tamanhos e raças, alguns inclusive com habilidades especiais. Andrea Dela Plata trouxe seu bulldog francês chamado Lord. Essa foi a primeira vez que ela e o cão, que anda de skate, compareceram ao evento. “Foi muito legal participar, principalmente porque o Lord gosta de ter bastante espaço para andar com o skate”, disse a tutora.

Além do trajeto seguido pelas ruas ao redor da praça, fizeram parte do evento a palestra do adestrador de cães Rodrigo Fabri, show do cantor Diogo Rosa e sorteios para os participantes. Também marcaram o evento as homenagens com músicas e orações dedicadas ao cão Shurastey e seu tutor, Jesse Koz, que morreram em um acidente no final de maio.

A Cãominhada de 2022 foi organizada pela Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Turismo, com o apoio do Programa Abraço Animal e do Conselho Municipal de Proteção Animal (COMPA). No total, 12 empresas e organizações prestaram apoio ao evento, com a presença de stands e entrega de brindes.

Tatuagens e Piercings proibidos em cães e gatos

Está na lista de prioridades do Senado para os próximos dias a votação do projeto de lei que proíbe a realização de tatuagens e colocação de piercings em cães e gatos. O texto já aprovado na Câmara recebeu parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e segue para o plenário. Se passar sem alterações, irá a sanção presidencial.
Leis semelhantes foram aprovadas em estados e municípios nos últimos anos, depois que fotos de donos e animais tatuados viralizaram nas redes sociais e geraram revolta. Maldades como obrigar um gato a aguentar agulhadas para fazê-lo parecer um tigre ou espetar piercing na orelha de um simpático dashund (o salsicha) já são contra lei em Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal e em cidades como Goiânia e Belo Horizonte.
Caso a lei seja aprovada, a prática passará a ser considerada crime de abuso e maus-tratos a animais, com pena que varia de três meses a um ano de prisão, além do pagamento de multa. Não há previsão de perda da guarda do animal pelo dono – fica a sugestão para uma emenda.