Hospitais de Porto Alegre autorizam visitas de animais de estimação a pacientes internados

 

No Hospital São Lucas da PUCRS, projeto permite a entrada de cachorros para visitação. Já no Hospital Criança Conceição, cãezinhos passam tempo com crianças internadas.

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Enfrentar uma internação hospitalar fica muito mais fácil com a companhia de animais de estimação. É no que apostam hospitais de Porto Alegre, em que a prática de permitir a visita de pets aos pacientes vem ganhando espaço. O São Lucas da PUCRS, por exemplo, anunciou recentemente que passou a autorizar a visita de cachorros de estimação aos pacientes.
Internados há mais de sete dias podem pedir para receber seus animais, no projeto batizado de Pata Amiga. Segundo a equipe do hospital, a iniciativa proporciona um contato que serve como terapia.
“A capacidade de brincar e doar amor diminui muito o estresse”, explica a diretora assistencial da instituição, Simone Ventura.
Para participar, é preciso ter autorização do médico que atende o paciente. O processo, esclarece o hospital, é acompanhado por colaboradores e de acordo com o combinado com a família. O animal precisa estar vacinado, com atestado veterinário e estar de banho tomado.
Marieta Pasqualotti, que passou por uma internação no hospital, recebeu a visita de Phoebe, sua cachorra. “Toda vez que a minha mãe tem que ficar internada, a nossa cadelinha fica muito triste”, conta a filha da paciente, Marilene.
“Quando ficamos sabendo que poderíamos trazer a Phoebe, a nossa família ficou muito feliz e, no dia da visita, foi muito emocionante para todos. A mãe se emocionou ao ver ela”, comenta a filha.
Uma das coordenadoras da iniciativa, a enfermeira Roberta Marco comenta que existem estudos sobre os benefícios psicológicos e fisiológicos das visitas dos animais de estimação para pessoas hospitalizadas.
“No São Lucas, as experiências vêm sendo muito positivas. Temos inúmeros relatos das equipes médicas sobre casos em que a ação trouxe uma grande e positiva evolução assistencial nesses pacientes”, diz.
Ações parecidas já aconteceram no Hospital Centenário, em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Há pouco mais de dois anos, a equipe médica se mobilizou para levar o cavalo de um paciente, que ganhou alta logo após a visita, em Porto Alegre.
Segundo o Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, além do São Lucas, o Hospital Conceição e o Independência possuem protocolos que permitem a visita de animais.

Nunca foi tão fácil cuidar da otite em cães

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A otite é uma das doenças mais comuns em cães no Brasil. Causada por uma inflamação no canal auditivo — geralmente originada pelo acúmulo de umidade no ouvido, o que permite o desenvolvimento de bactérias e fungos — a otite gera incômodo e coceiras nos animais, pode causar feridas nas orelhas e, em casos extremos, pode levar até à perda da audição.
Apesar de existirem inúmeros medicamentos registrados para o combate da otite, o grande problema ainda é a dificuldade no tratamento. Isso porque os produtos convencionais existentes no mercado exigem muitas aplicações, que são feitas em casa, pelos tutores, e exigem disciplina na administração.
A rotina do tratamento doméstico causa stress tanto para os cães quanto para os seus donos, que devido ao grande número de aplicações acabam, em muitos casos, desistindo da terapia e agravando o quadro da doença. Buscando facilitar a vida dos tutores e seus cães, e garantir o sucesso da terapia, a Elanco Saúde Animal lançou em 2018 o Osurnia™, um produto inovador capaz de tratar a otite com apenas duas aplicações, ambas realizadas em clínica, pelo veterinário.
Sucesso em todo o mundo, o Osurnia™ vem ganhando cada vez mais espaço nos consultórios de todo o Brasil devido à sua praticidade e às expressivas taxas de sucesso na cura da doença. “Trata-se de um produto revolucionário para o tratamento da otite”, afirma Bruna Tadini, consultora técnica da Elanco. “Por ser oferecido em formato de gel, o Osurnia™ se adequa ao conduto auditivo do animal e persiste por pelo menos 35 dias após a aplicação.”
Pesquisa
A eficácia do produto foi comprovada por meio de um amplo estudo que seguiu o padrão das pesquisas realizadas na Europa, onde os medicamentos veterinários são testados em três ou mais países do bloco. No Brasil, devido às suas dimensões continentais, optou-se por avaliar o Osurnia™ nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, que apresentam condições bem distintas entre si.
A metodologia foi elogiada pela comunidade científica e em abril o trabalho será apresentado no Congresso Internacional de Dermatologia Veterinária, nos Estados Unidos. “O fato desse trabalho ser aceito mostra como o estudo foi bem elaborado, mostrando a realidade de diversas regiões do Brasil”, afirma Tadini.
Os resultados obtidos pelo estudo também não poderiam ser melhores. De acordo com Ronaldo Lucas, coordenador do trabalho, o tratamento à base de Osurnia™ foi altamente eficaz em todas as regiões do país. “Pelo o fato de ter uma tecnologia diferente de aplicação, o produto mostrou efetividade em mais de 90% dos casos”, diz o veterinário. Todos os 16 especialistas que participaram do estudo consideraram o Osurnia™ muito superior aos demais tratamentos disponíveis no Brasil.
O produto também foi muito bem avaliado pelos tutores. No total, 93% deles consideraram o tratamento da otite com Osurnia™ melhor do que os realizados com produtos convencionais. A satisfação dos tutores está diretamente ligada à praticidade do tratamento. Uma pesquisa realizada em 2016 no Reino Unido aponta que 45% dos tutores consideram os tratamentos domésticos para otite estressantes e que 43% dos animais se escondiam no momento do tratamento.
O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV), Luiz Eduardo Lucartz, que também integrou o grupo que avaliou o Osurnia™, foi outro a elogiar a eficácia do produto no combate à otite. Segundo ele, trata-se de uma tecnologia que traz benefícios tanto para os tutores quanto para os veterinários, já que a aplicação do medicamento é feita exclusivamente pelos profissionais, o que garante a qualidade do tratamento.
“É muito difícil tratar a otite. Se o tutor não consegue aplicar a medicação na primeira nem na segunda tentativa, ele acaba desistindo”, diz. “Já no caso do Osurnia, a aplicação é feita somente pelo veterinário. O tutor não precisa fazer nada em casa. O medicamento é eficaz e tem uma praticidade muito grande. Não existe nenhum outro produto que ofereça a praticidade do Osurnia.”

Maça e mamão podem auxiliar na saúde dos cães

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Médico veterinário aponta os benefícios que essas frutas podem trazer ao seu pet

Provavelmente os tutores já pensaram em dar frutas como petisco para os cães, mas é importante lembrar que não são todas que fazem bem para seu pet. Apenas algumas possuem propriedades benéficas para a dieta dos cães, como a maçã e o mamão. O médico veterinário de uma grande empresa, Marcello Machado, apontou os benefícios dessas frutas para os cães.
“A maçã contém vitaminas B, C e E, e é uma ótima fonte de fibras para favorecer a função intestinal; possui baixo valor calórico, contribui para manter a imunidade alta e regula a glicemia dos cães. Já o mamão é fonte de fibras e possui um sabor que agrada muito os cães; ajuda a melhorar a digestão e possui vitaminas A e C, cálcio e potássio”, explica Machado.
Mas é importante reforçar que, em hipótese alguma a alimentação do cachorro pode se basear apenas em frutas, pois ele precisa de uma nutrição balanceada com proteínas de qualidade e fibras em níveis ajustados. Rações com frutas possuem um odor diferenciado e são mais atrativas para o olfato canino. Podem ser uma ótima opção para cães que não sentem atração pela alimentação comum.
“Para atender o paladar dos cães que gostam de frutas, existem rações no mercado pet, que além de possuir formulação 100% natural, também contam com sabores, vitaminas, sais minerais e os nutrientes necessários para manter o cão sempre bem alimentado e saudável”, indica Machado.
Além das frutas, alimentos que possuem em sua composição verduras, carne, ingredientes integrais, e são livres de conservantes artificiais e corantes, contribuem para que o cão cresça com vitalidade e energia, beneficiando sua saúde e longevidade.

Ação de conscientização sobre Leishmaniose em São Paulo

 

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Para estimular o debate sobre os avanços da zoonose, empresa realizou palestra especial na cidade
Silenciosa, a Leishmaniose Visceral Canina vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Com alto poder endêmico, a zoonose é considerada uma das doenças infecciosas mais importantes do mundo.
Para falar sobre os impactos e conscientizar sobre os avanços da enfermidade no país, empresa do segmento de Saúde Animal realizou, na última semana, uma palestra especial para convidados na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo.
O encontro, que reuniu cerca de 100 pessoas foi ministrado pelo Médico-veterinário e Gerente Técnico da Unidade de Pets da empresa, Claudio Rossi. O profissional apresentou um panorama sobre a leishmaniose, abordando as manifestações clínicas, o diagnóstico, o estadiamento e as formas de controle e prevenção da doença.
No encontro foram apresentadas informações sobre os casos de leishmaniose registrados no estado de São Paulo nos últimos anos. Dados indicam que 97 municípios da região já têm registros da doença. Em 2017, o interior de São Paulo teve casos de leishmaniose em Valinhos, Indaiatuba e Campinas. A Baixada Santista também foi afetada pela enfermidade, Guarujá e Santos já registraram casos da doença.
Além disso, a palestra abordou o estadiamento clínico da doença. As diretrizes foram desenvolvidas pelos pesquisadores da Brasileish – Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal. Baseado na realidade da América Latina, a classificação do estadiamento clínico da leishmaniose é fundamental para determinar a conduta terapêutica indicada para cada estágio da enfermidade em cães, desde naqueles com sorologia positiva, mas sem sinais da doença, até animais com manifestação grave da enfermidade.
“O objetivo da ação é fomentar o debate sobre a leishmaniose, abordando os impactos da doença e reforçar a importância do uso de medidas preventivas nos animais, que consistem na utilização de vacina e produto repelente para evitar a contaminação dos animais pela Leishmania causadora da forma visceral. Somente assim, será possível minimizar e até conter os avanços da doença”, afirmou Rossi na ocasião.
Dupla defesa
No evento, a empresa também apresentou aos participantes o conceito de Dupla Defesa que visa a proteger os cães contra o vetor transmissor (Lutzomyia longipalpis) e o agente causador da doença (Leishmania infantum chagasi). Para isso, a empresa conta com dois produtos desenvolvidos exclusivamente para o combate da leishmaniose,  que repele e mata os insetos, além de proteger contra pulgas e carrapatos.
“Como a picada do vetor é a principal forma de transmissão conhecida da doença, é imprescindível que os cães estejam protegidos com o uso de um produto repelente, e a vacina será responsável por garantir a segurança do animal contra a infecção pela Leishmania, por isso o conceito de dupla defesa é a melhor forma de prevenir o aumento do número de casos da doença em cães”, finalizou Rossi.

Você sabe identificar uma urgência ou emergência em seu Pet?

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Especialista esclarece as principais dúvidas e alerta para sinais que podem indicar que o animal precisa de ajuda

Os hospitais veterinários estão cada vez mais equipados para atender qualquer necessidade dos bichos de estimação. Mas, em casos de emergência, grande parte do processo depende da rapidez do tutor em identificar os sintomas alarmantes e levar seu pet a tempo para receber o atendimento necessário. De acordo com o veterinário e diretor do Animed Hospital Veterinário, Dr. Marcelo Dayrell, primeiramente, é necessário saber a diferença entre urgência e emergência. “A primeira consiste em um perigo que pode ser alarmante no futuro, caso não seja identificado. Já a emergência implica em um cuidado imediato, o que depende muito do tutor agir corretamente em um primeiro momento”, revela.
Mas como identificar essas emergências? “Se o animal estiver muito prostrado, com salivação excessiva associada a vômito e diarreia com sangue, deve-se encaminhá-lo imediatamente ao hospital veterinário. Além disso, se apresentar alterações neurológicas após trauma, como andar em círculos, perda de movimento dos membros e vocalização, também é indício de possíveis problemas”, conta Dayrell. Ele esclarece entretanto, que as urgências não precisam da agilidade de uma emergência, mas podem significar uma preocupação futura. “Um sintoma não tratado de maneira correta, pode levar o animal a um quadro de emergência”, completa. Dentre estes sinais estão manqueira com “frouxidão” no membro afetado (o que pode indicar uma fratura), alteração neurológica, como paralisia das patas traseiras, hemiparesia (paralisia de um lado do corpo), salivação leve com vômito ou diarreia associados, dificuldade respiratória, língua roxa, secreção purulenta na vulva, prostração, vômito, diarreia e inapetência.
No caso de intoxicação por ingerir veneno, é indicado que o tutor procure algo que ajude a identificar o que foi usado. “Vasculhar pela casa, na boca do animal, qualquer vestígio do que possa ter causado o envenenamento. Isso facilitará o veterinário a saber qual substância está agindo no organismo”, alerta o especialista. Se o agente for produtos de limpeza, levar o recipiente para a clínica. No caso de uma intoxicação causada por algo em contato com a pele, banhar o animal com água fria, para tirar o excesso do veneno, com mínima absorção pelo corpo, pode ajudar a minimizar os problemas. De toda forma, deve-se levar o animalzinho imediatamente para o hospital.
Já no caso de animais que apresentam vômito, diarreia e prostração, estes podem receber soro caseiro, para ajudar a evitar a desidratação, mas também devem ser levados para tratamento médico veterinário hospitalar.
Os bichos que sofrem atropelamentos também precisam de atendimento emergencial. “O que pode ser feito para amenizar a dor é dar Dipirona (1 gota por quilo do animal) no caminho para o hospital”, pondera Marcelo. ´´Estes pacientes devem ser levados ao hospital de maneira rápido e receberem tratamento imediato, para uma possível cura. Na maioria das vezes, esses animais chegam poli traumatizados e precisam de um atendimento especializado e correto para o sucesso no seu tratamento´´, conta Dayrell.

Larvas no cão? Como assim?

 

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Muitas vezes ouvimos falar de larvas em cães. Quantas histórias de resgate de cães “sendo comidos” por larvas escutamos? Quando a situação está grave, é porque o animal, normalmente está abandonado, sem cuidados, etc. Sobre esse problema que afeta tantos cães, fomos conversar com o veterinário Guilherme Borges de Moraes.

“Trata-se de uma doença muito dolorosa que acomete animais de todas as idades e que se apresenta com certa frequência na rotina de uma clínica veterinária. A miíase é basicamente a infestação de larvas de moscas que se nutrem de tecidos,vivos ou mortos, de cachorros.
Há duas formas de ocorrer a infestação. A primeira é quando a mosca,geralmente da família Calliphoridae,deposita seus ovos na superfície de um tecido saudável do animal e as larvas ao eclodirem invadem a pele e passam a se alimentar dos tecidos do animal(conhecido como berne) . A segunda se dá pelo depósito dos ovos em uma ferida já existente e as larvas passam a se alimentar do tecido já necrosado(bicheira). Além dessas infestações cutâneas ( na pele), há também as infestações cavitárias que acontecem quando os ovos são depositados na boca,ouvido, nariz e olhos e há ainda infestações intestinais, que se dão pela ingestão de alimentos contaminados com larvas ou ovos da mosca. No caso de uma ferida preexistente, a presença das larvas impede a cicatrização e aumenta a ferida.
O animal acometido de qualquer dessas infestações apresenta incômodo constante na região afetada sentindo dor ao toque e coceira. A ferida na pele fica evidente pela presença de inflamação e às vezes odor fétido. É comum notar a presença de inchaço no local,perda de peso do animal,falta de apetite e claudicação no caso do acometimento dos membros ou patas.
O diagnóstico é feito visualmente, já que as larvas podem ser vistas de forma macroscópica na região da ferida. O procedimento de rotina se dá pela retirada de modo manual com o auxílio de uma pinça sendo necessário em alguns casos o uso de sedativos, poisa o procedimento de retirada dos parasitas, provoca muita dor ao paciente. O uso de drogas também pode ser aconselhado dependendo da gravidade do caso.
O local da ferida, infestado por larvas, deve ser higienizado após a retirada dos vermes.É comum, também, a necessidade de aplicação de antibióticos no local ou mesmo aqueles de uso sistêmicos, já que a ferida pode ocasionar uma porta de entrada para infecções bacterianas representando,assim, um problema secundário.
Para evitar esta situação que causa muito prejuízo ao bem estar do cão, deve-se atentar para alguns cuidados básicos como: observar, regularmente, se há presença de feridas no animal, manter o ambiente limpo, sem lixo, sem umidade e livre de materiais orgânicos em decomposição como fezes e restos de comida. Pois estes fatores favorecem o aparecimento das moscas bem como proliferação de bactérias patológicas. Também é eficaz,na prevenção, o uso de sprays e coleiras antimoscas.

Ao perceber algum dos sintomas, acima citados, procure um médico veterinário para a realização de um exame e direcionamento para um tratamento adequado.”

 

Guilherme Borges de Moraes
CRV nº19.260

Rações sem glúten

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Tutores de cães ou gatos que são intolerantes à proteína devem oferecer alimentos específicos para evitar alguma reação alérgica

A busca por dieta livre de glúten tem se tornado popular no Brasil, mas para pessoas diagnosticadas celíacas e portadores da sensibilidade ao glúten não celíaca (SGNC), ela é uma necessidade. De acordo com a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (FENACELBRA), o país tem cerca de 2 milhões de pessoas que possuem a enfermidade autoimune caracterizada pela ingestão ou contato com o glúten.
Este tipo de proteína está presente no trigo, centeio, aveia, cevada e derivados, como o malte. Como não possui tratamento clínico e nem medicamentoso, a única forma para evitar qualquer tipo de reação alérgica é não ter contato com o alérgeno, seja por ingestão ou contato físico.
Porém, nem sempre os celíacos estão protegidos, mesmo com dietas rigorosas ou prudência no contato com produtos que contém glúten, e eles podem sofrer com a contaminação cruzada, ou seja, ter algo livre sendo contaminado por um objeto ou material que entrou em contato com a proteína.
Para tutores de cães ou gatos, que são intolerantes ou alérgicos à glúten, a recomendação é que os pets se alimentem com dietas específicas para evitar qualquer problema. “Os cães carregam a proteína na pelagem e podem espalhar pela residência provocando uma reação alérgica.”, alerta o médico veterinário e gerente Técnico Nacional da Equilíbrio, Marcello Machado.
Para auxiliar na conscientização sobre o risco da contaminação cruzada para os tutores que sofrem com a doença celíaca, uma conhecida marca de alimentos super premium para cães e gatos, firmou uma parceria com a escritora e ilustradora, Eve Ferretti, que foi diagnosticada intolerante à glúten em 2012. Como artista ela criou o portal de informações “Célia Celíaca – Gluten Free LifeStyle”, que ajuda a dar resposta a tantas dúvidas das pessoas que sofrem com a doença.
“Aconselho às pessoas que me seguem na página a prestarem atenção na ração dos seus bichinhos. O ideal é substituí-la por outra sem glúten, pois quando o pet consome a ração tradicional com glúten, restos alimentares permanecem em suas bocas e quando recebemos as lambidas, há sim contato direto do celíaco/alérgico/sensível com a proteína.”, alerta Eve.
Pensando nos cães e em seus tutores celíacos, essa empresa criou duas linhas livres de glúten. Para o médico veterinário, Marcello Machado, uma dieta sem glúten pode trazer alguns benefícios para cães e gatos. “Na rotina clínica atualmente nota-se que cães mais sensíveis, respondem de forma positiva às dietas com ausência de grãos na formulação e pets com diarreia e vômito idiopático, também se mostram mais favoráveis a este tipo de alimentação”, completa.

Qual o melhor momento para castrar meu gato?

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Se você tem dúvidas se deve ou não castrar seu gato, saiba que esta é, provavelmente, uma boa ideia para seu pet. O procedimento é indicado para gatos a partir dos seis meses de idade. “A castração é um procedimento cirúrgico cada vez mais adotado e recomendado pelos médicos-veterinários. Previne o possível desenvolvimento de tumores, controla o crescimento populacional de gatos abandonados nas ruas e aumenta a expectativa de vida dos felinos. Gatos castrados têm uma expectativa duas vezes maior do que aqueles não castrados, explica Marcello Machado, veterinário e gerente Técnico Nacional da Total Alimentos.
Como se não bastasse, a medida é especialmente importante para fêmeas: gatas castradas ainda jovens reduzem quase a zero a possibilidade de serem acometidas por doenças como tumores mamários, câncer, cistos uterinos e ovarianos. “Por conta das doenças que acometem mais as fêmeas, o tutor pode optar em castrar primeiro a gata. Lembrando que os cuidados pós-operatórios exigem mais cuidados. Já a castração em machos inibe o costume do xixi para demarcar território, e controla o odor da urina do felino”, diz Machado.
A estação do ano não interfere para fazer a cirurgia de castração, porém, épocas de temperaturas mais amenas, por gerar menos estresse térmico, pode ser favorável ao felino em recuperação. No entanto, é importante ter uma atenção maior na alimentação dos gatos esterilizados, pois costumam ter mais apetite. Dessa forma, podem desenvolver obesidade após o procedimento.
A alimentação específica deve ser associada a exercícios físicos regulares para garantir longevidade e uma vida mais saudável para os gatos.

Gastrite do seu cão- como identificar e tratar?

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Marcello Machado, médico veterinário, explica os sintomas e o alimento indicado para essa afecção

A gastrite em cães é um problema de saúde que causa muita dor, vômitos e não permite que os alimentos sejam digeridos adequadamente. Muitas vezes, esse distúrbio gastrointestinal é ocasionado por outras doenças, como alergias alimentares, infecções renais, pancreatite e câncer. Também pode ser causado por outras questões, como rotina alimentar inadequada, ingestão de determinados produtos químicos agressivos, vírus, parasitas, bactérias e determinados medicamentos.
Estar atento aos primeiros sintomas é fundamental para evitar o avanço do problema. “Este distúrbio é caracterizado pela inflamação da mucosa que reveste o estômago. Pode se apresentar de forma aguda (repentina e rápida) ou crônica (aparece lentamente e leva mais tempo para se resolver)’, explica o médico veterinário, Marcello Machado.

Sintomas
Vômito e dores abdominais são os principais sintomas da gastrite em cães, mas outros sintomas também podem aparecer. Sempre que notar algum deles, não hesite em procurar um veterinário para fazer o diagnóstico correto do problema. Alguns dos sintomas são: vômitos frequentes podendo ter sangue; dor abdominal; perda de peso; cachorro não quer comer; e diarreia.

Raças com predisposição
Além dos agentes causadores da gastrite canina que já citamos, as raças de cães pequenos, miniaturas ou braquicéfalos apresentam predisposição para o desenvolvimento do distúrbio. Conheça algumas dessas raças para ter atenção redobrada caso tenha uma delas em casa: Bulldog; Maltês; Shih Tzu; e Lhasa Apso.

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“O diagnóstico e o tratamento só podem ser feitos por um veterinário e, em casos crônicos, é fundamental um acompanhamento bem próximo. Uma das principais questões que envolvem o tratamento da gastrite é a alimentação dos cães, que deve ser adequada para evitar uma sobrecarga do sistema digestivo que já está debilitado”, orienta M

Acupuntura em animais: resultado eficiente!

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A acupuntura em animais está sendo cada vez mais difundida e aplicada, com excelentes resultados. Quais as especificidades dessa técnica de tratamento para eles. Fomos procurar resposta e esclarecimentos com uma veterinária especializada no assunto. Camila Oliveira Rocha é veterinária pela Universidade de Uberaba. Depois de exercer a profissão em vários segmentos desse universo da medicina veterinária, resolveu fazer pós graduação em acupuntura e homeopatia e hoje trabalha também com fisioterapia e ozonioterapia, com objetivo de ampliar sua área de atuação em reabilitação animal. São técnicas trabalhosas e nós, leigos, acreditamos ser mais difíceis de serem aplicadas em animais que em humanos. Mas Camila garante que é compensador e, para ter a segurança de dessa afirmação, deve contabilizar muito sucesso.

“Os animais tem metabolismo mais rápido que os humanos e não tem a presença de pensamento negativo…”

Marcos Moreno– Quando você se formou em veterinária já sabia que iria trabalhar com medicina alternativa?
Camila Rocha– Sim. Tentava achar as especializações da área, até que uma colega de graduação me apresentou um instituto que oferecia os estudos profundos da técnica e então fui em busca do que completaria como profissional da área veterinária. Já tinha livros do assunto mas ainda não os entendia ate o momento certo de inicio da especialização.

Marcos– Desde quando se usa essa técnica de acupuntura em animais?
Camila – A técnica é milenar, iniciou antes de Cristo em cavalos nas grandes batalhas na China.Depois de vários anos iniciou o uso em pequenos animais e em meados de 1974 foi fundada a sociedade internacional de acupuntura veterinária na Europa, chegando ao Brasil somente nos anos 70.

Marcos– Grandes animais ou pets, quais são mais fáceis para se tratar com acupuntura?
Camila– Cada animal tem sua particularidade, como trabalho com os dois, diria que a acupuntura em equinos é mais fácil pela forma de contenção, posição de pontos e aceitação do tratamento pelo animal.

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Marcos– Você trabalha apenas com medicina alternativa ou também com alopatia?

Camila – Não trabalho com alopatia, porém indico muito a homeopatia para associar a técnica, potencializando seus efeitos no organismo de cada animal.

Marcos– Que porcentagem de resultados positivos há com esse tratamento?
Camila– Falar em porcentagem, costuma ser difícil, porem a técnica costuma ter resultados maravilhosos em idades e enfermidades diferentes, em media de 90 por cento dos animais tratados melhoram suas condições com o inicio das sessões, parece milagroso, mas a diferença está em cada caso para traçar o melhor tempo de tratamento.

Marcos– Acupuntura em animais é a mesma (ou se aplica da mesma forma) que em humanos?
Camila– A técnica é bem parecida com humanos utilizando até as mesmas agulhas de inox e descartáveis, o que diferencia é a anatomia dos pontos de acupuntura e o tamanho das agulhas para cada animal.

Marcos– Para quais problemas de saúde em pets a acupuntura é mais indicada?
Camila– Eu diria que acupuntura é coadjuvante em varias enfermidades: ortopédicas, neurológicas, dermatológicas, psicológicas, problemas renais, ou mesmo hematológicos, problemas endócrinos ou geriatria em geral. Hoje o que mais chega na clínica são animais com problemas neurológicos, ortopédicos, mesmo os que fazem manutenção para qualidade de vida quando chegam a melhor idade.

Marcos– Os animais desenvolvem as mesmas doenças que os humanos?
Camila– Atualmente há muitos recursos de diagnostico para a área veterinária, sendo assim, cresceu o número de doenças em humanos que são observadas cada vez mais no mundo pet.

Marcos– Quais sintomas que normalmente fazem com que as pessoas procurem essa técnica de tratamento para seus pets?
Camila– Normalmente, os tutores procuram tratamento quando o animal apresenta dor, não importa qual seja, mas eles demonstram com mudanças de hábitos, expressões faciais de tristeza ou até mesmo mudanças alimentares.

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Marcos- A resposta ao tratamento com acupuntura é mais rápida em animais do que em humanos?
Camila– Sim. Os animais tem metabolismo mais rápido que os humanos e não tem a presença de pensamento negativo fazendo o tratamento energético ficar comprometido ou demorado, como vemos em alguns humanos.

Marcos– É verdade que nossos animais absorvem muito dos nossos problemas?
Camila– Os animais vieram a esse mundo para trazer alegria e manifestação de amor incondicional, que ainda temos tanto a aprender. Com isso surge sua imensa demonstração de afeto para conosco, nos protegendo de tantas vibrações negativas e energias dispostas a nos adoecer do nosso dia a dia . Eles podem sim, captar toda essa nuvem negra e desenvolver problemas que viriam para nós ou até mesmo ter os mesmos problemas de saúde que temos.