Dicas para evitar a obesidade do seu pet

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A obesidade atinge entre 30% a 50% da população de cães e gatos no Brasil, confira algumas dicas para evitá-la

Um estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) em 2019 aponta que 41% dos cães são considerados com sobrepeso ou obesos na cidade de São Paulo. Fatores como castração, avanço da idade do pet e doenças concomitantes influenciam na questão da obesidade, mas, no geral, o sobrepeso é uma combinação da ingestão calórica excessiva com pouca atividade física do animal.

“É possível identificar quando o pet apresenta sinais de sobrepeso apalpando o animal e os ossos da costela. Sentir uma camada de gordura maior na base da cauda pode ser um sinal”, afirma a Brana Bonder, supervisora de Assuntos Veterinários de uma grande marca de alimentos. “Mas, apenas um veterinário pode dar esse diagnóstico, por isso a importância de ter um acompanhamento próximo desse profissional”, completa.

À medida que a gordura corporal dos pets aumenta, há maior predisposição a doenças desde lesões físicas, diabetes e até osteoartrite, distúrbios respiratórios ou cardiovasculares e câncer. Aqui estão algumas dicas para ajudar a prevenir a obesidade no seu pet.
• Controle o que seu pet come – É preciso ter atenção especial para a alimentação. Geralmente, além das refeições regulares, alguns tutores oferecem petiscos em excesso para seus animais e isso pode aumentar o risco de obesidade.
• Mantenha uma rotina de atividades físicas – É importante acostumar o animal a praticar atividades físicas de forma regular. Para cães, os passeios são essenciais. No caso dos gatos, vale apostar em brincadeiras de “perseguição”, ou seja, balançar objetos que atraiam a atenção do animal ou colocar a comida em locais altos para estimular o animal a saltar e gastar energia ao “caçar” o alimento.
• Estimule o uso de brinquedos – Como imprevistos acontecem, quando não puder praticar atividades físicas com o seu pet, estimule o uso de brinquedos, como bolinhas e arranhadores.
• Faça visitas regulares ao veterinário – Todo pet deve ser acompanhado por um veterinário, mas, quando ele estiver com sobrepeso, essa rotina é ainda mais importante.

 

Floral para pets! Como usar?

 

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Entenda como os florais de Bach podem auxiliar na correção de comportamentos negativos e doenças em pets
A cada dia o tratamento alternativo para diversas doenças, sejam elas físicas ou psicológicas, tem ganhado mais a atenção das pessoas. E, como os animais de estimação fazem parte da família de seus tutores, essa realidade não poderia ser diferente para os bichinhos.

Assim como nós, os pets também podem sofrer com distúrbios como a ansiedade, a depressão e o estresse. E os florais surgem como opção para a correção de problemas comportamentais e emocionais mais comuns entre cães e gatos.

Pensando nisso, vamos explicar em detalhes o que são os Florais de Bach, quando a utilização deles pode ser indicada para o pet, e outros pontos relevantes sobre o assunto.

Acompanhe!
Origem dos Florais de Bach
Os florais de Bach foram desenvolvidos pelo Dr. Edward Bach por volta de 1930. Já consagrado em sua profissão em Londres, o médico decidiu estudar as propriedades e os efeitos das flores, com o objetivo de buscar uma alternativa natural que ajudasse as pessoas em sua saúde emocional.

Em sua pesquisa, escolheu cerca de 38 flores que pudessem auxiliar estados emocionais como tristeza, ansiedade, timidez e tantos outros. A partir disso, desenvolveu florais que hoje já são amplamente difundidos entre as pessoas do mundo inteiro.

Assim, além de promoverem excelentes resultados em humanos, os florais de Bach também podem funcionar nos animais de estimação, auxiliando na saúde e no bem-estar dos nossos amigos caninos e felinos.

Quando o Floral de Bach é indicado para o pet

Os florais de Bach tem se tornado uma forte opção para os tutores que desejam ajudar seus pets de forma mais natural e menos agressiva. Isto é, por meio da medicina alternativa. E o objetivo do tratamento à base de florais é corrigir comportamentos negativos dos pets.

Alguns cães apresentam modos agressivos, outros demonstram dependência, sentimento de abandono quando o dono sai de casa, ansiedade, lambedura ou latidos em excesso e outros padrões comportamentais que precisam ser corrigidos.

Muitas vezes os comportamentos negativos dos animais de estimação são estimulados inconscientemente por seus donos. E isso tudo gera um grande ciclo de desequilíbrio. Por isso, para que o tratamento obtenha resultados positivos, os tutores precisam redobrar a atenção em seu próprio comportamento diante dos pets.

Algo muito positivo é que o uso de florais nos cães e gatos pode ser mais eficiente do que em humanos, pois os animais, ao contrário das pessoas, não apresentam bloqueios ou questionam o funcionamento dos florais. Eles apenas os aceitam o medicamento e pronto.

Desse modo, o organismo trabalha de uma forma mais clara, curando as doenças e não apenas mascarando os sintomas. Muito interessante, não é mesmo?

Como escolher os florais certos para o seu pet
Antes de tudo, é preciso identificar os motivos que levam o animal a ter determinado comportamento. Caso um cachorro esteja apresentando um quadro depressivo, por exemplo, o tutor pode ajudá-lo com um floral indicado para o tratamento de depressão.

Mas é importante ressaltar que a identificação da causa desse comportamento negativo no animal é essencial para resolver o problema!

Lembrando que os cachorros também se comunicam através de sons, com latidos e outras ações. Para os animais, a linguagem corporal é tão importante quanto a verbalização para os humanos.

Opções de essências de florais para os animais

● Alba – Catharanthus roseus: auxiliam em quadros de ansiedade, apetite em demasia, nervosismo;
● Lítzia – Strelitzia reginae: atua para corrigir insegurança, comportamento possessivo, apego, ciúme, dependência emocional;
● Nivus – Rhododendron x simsii: indicado para sintomas de descontrole e agitação;
● Acalento – Acalypha reptans: ideal para pets que apresentam sentimento de abandono, carência afetiva, rejeição;
● Genái – Ixora coccínea: Ajuda em padrões comportamentais de infelicidade e solidão;
● Mabella – Cassia spectabilis: sugerido para animais que apresentam ações de rebeldia e desobediência;
● Pérola Azul – Cinnamomun comphora: atua no tratamento de pânico, medo, desespero;
● Coração Róseo – Lagestroemia indica: ótima opção para momentos de grande dor e sofrimento;
● E outros.
As dificuldades enfrentadas pelos bichinhos são muitas, além dessas citadas acima, existem os pets que, por vezes, apresentam problemas de incontinência urinária, outros que choram, latem e uivam durante toda a noite, e mais os que sofrem com medo de trovão, pessoas, outros animais…

Assim, são muitas as opções de florais para ajudar nos mais variados padrões de comportamento dos animais de estimação. Por isso, uma conversa com um veterinário pode ser de extrema ajuda. Não hesite em pedir ajuda especializada!

Afinal de contas, o floral para pet funciona mesmo?

Um ponto positivo é que os florais não possuem contraindicações. Contudo, é essencial ter em mente que os florais não servem como substitutos para uma consulta veterinária ou para o uso de medicamentos alopáticos ou, menos ainda, procedimentos cirúrgicos.

Mas é fato que cada vez mais os veterinários e tutores estão conseguindo comprovar os benefícios do uso dos florais para a saúde mental dos animais de estimação. Inclusive, todos os cães e gatos, desde filhotes até idosos, podem tomar os florais manipulados.

Vale a pena ter cuidado apenas em relação à porcentagem de conservante alcoólico utilizada na formulação para os cães em idades mais avançadas.

Além disso, todo o tratamento deve ser feito junto a uma rotina saudável do animal. Ou seja, com exercícios, brincadeiras e uma alimentação equilibrada. O adestramento dos cães também pode ser muito útil!
Portanto, a cada dia que passa é possível ter mais consciência a respeito dos tratamentos mais naturais e alternativos para as disfunções emocionais e psicológicas dos nossos animais de estimação.

Os animais, assim como nós, também passam por períodos difíceis e sofrem com sentimentos negativos e traumas diversos.

Por isso, caso você esteja notando algum comportamento diferente em seu cão ou gato, não deixe de levá-lo a um médico veterinário para uma consulta. Escolha uma  uma clínica veterinária  de sua confiança e busque ajuda para cuidar do seu amado pet. Eles merecem toda atenção, cuidado e respeito!

Os pets também precisam de cuidados com a pele?

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Médica veterinária responde as dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos cães

A pele dos cães pode estar suscetível a ação de fungos e bactérias, principalmente quando ocorre um desequilíbrio na microbiota normal. Isso pode ocasionar inflamação, coceira, vermelhidão e até formação de lesões como crosta, feridas abertas, queda de pelos e infecções.
Além disso, banhos excessivos, a ação de pulgas, carrapatos e mosquitos, e até mesmo a falta de proteção solar podem expor os pets a uma série de complicações.
Por isso, a pele dos cães precisa de atenção redobrada dos tutores. Para auxiliar nessa tarefa, a médica-veterinária de uma multinacional francesa de produtos animais, Priscila Brabec respondeu as cinco dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos pets. Confira.
1 – Quando devo dar banho no meu cão?
A frequência de banhos pode variar, conforme a pelagem, a raça e sujidade do pet. De maneira geral pode ser indicado banhos semanais ou quinzenais dependendo da necessidade. É importante utilizar apenas produtos veterinários para higienização e após o banho é preciso atenção especial a secagem para evitar uma infecção na pele devido a umidade e proliferação anormal de fungos e bactérias.
2 – Como fazer a escovação dos pelos?
A indicação é a escovação diária. Dessa forma é possível retirar o excesso de pelos, e também possíveis nós que podem incomodar o animal no caso da pelagem longa. O ato de escovar também é um momento de carinho e proximidade do tutor com o cão.
3 – A tosa higiênica irrita a pele dos cães?
De forma geral não, mas no caso de animais com a pele sensível ou com algum problema dermatológico é preciso mais atenção e cuidado para não causar irritação e vermelhidão. Neste caso é indicado verificar a recomendação do veterinário que cuida do animal.
4 – Os cães precisam de protetor solar?
Sim, principalmente para os animais de pele clara. O uso do protetor solar é imprescindível para evitar algumas doenças, entre elas o câncer de pele. O item deve ser aplicado sempre que o animal for se expor ao sol, especialmente no focinho, orelhas, barriga e patas. Vale ressaltar que o produto deve ser específico para cães.
5 – As pulgas, carrapatos e mosquitos também irritam a pele dos cães?
Sim, e muito! Os carrapatos, pulgas e mosquitos se alimentam de sangue, causando desconforto ao animal, que se coça excessivamente devido a picada e ao tentar retirá-los de seu corpo, além de serem responsáveis pela transmissão de graves doenças, sendo que algumas delas podem ser transmitidas também para as pessoas. Por isso, é imprescindível que os tutores apliquem produtos específicos com ação contra pulgas, carrapatos e mosquitos, mesmo nos animais que não vão com frequência à rua.

Exigência dos tutores projeta crescimento no consumo de alimentos para cães e gatos

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Por Ana Camargo, gerente de produto de marca superpremium
De acordo com a projeção do Euromonitor International, o consumo de alimentos premium e superpremium no Brasil deve ter um crescimento de 5% em 2020, comparado a 2019. Neste cenário, as empresas de nutrição animal buscam oferecer produtos de excelência para cães e gatos, já que os tutores, além da posse responsável, promoveram seus pets a membros da família e buscam por alimentos que tenham qualidade nutricional. Cada vez mais informados e apoiados por médicos veterinários, a escolha pela ração se tornou mais criteriosa.
Em contrapartida, as empresas buscam modernizar seus parques industriais com equipamentos de última geração, que dão suporte para que profissionais especializados em nutrição animal, formulação e tecnologia de fabricação, garantam a confiabilidade e precisão nutricional dos produtos oferecidos ao mercado. Alinhado a isso, investem constantemente em pesquisa e tecnologia, para desenvolver produtos de alto valor nutricional.
Há uma empresa na América Latina que produz alimentos liofilizados para cães, de acordo com as particularidades e necessidades de cinco raças, para as fases adultos e filhotes. São eles: Shih-Tzu, Yorkshire Terrier, Maltês, Lhasa Apso e Golden Retriever. Os produtos mesclam partículas de alimentos completos de alta performance com pedaços liofilizados de frango com alto nível de palatabilidade.
Mas, não é só em tecnologias nutricionais modernas e processos produtivos que as marcas superpremium projetam seus investimentos. Algumas empresas mantêm parcerias com renomados veterinários e pesquisadores, que atuam como especialistas na área de nutrição para cães e gatos. Essa colaboração auxilia na avaliação e elaboração de novos ingredientes, produtos e novas fórmulas. Tudo isso, dá credibilidade às linhas e confirmam a excelência de seus alimentos.
Internamente, as empresas buscam ser referência no mercado pet e para isso, podem possuir programas de qualidade e certificados, que asseguram boas práticas de fabricação e segurança alimentar de seus produtos. Auditores internos e equipes de gestão de qualidade devem garantir o cumprimento de requisitos e realizar o controle de ingredientes e matérias-primas, desde o recebimento na fábrica até a distribuição da mercadoria.
Outra forma de testar seus produtos são os estudos clínicos com os pets, para verificar a digestibilidade, preferência, aceitação, crescimento, qualidade e quantidade das fezes, saúde da pele e pelagem, e controle do pH urinário (principalmente para os gatos). Por fim, mas não menos importante, os alimentos que auxiliam no tratamento de doenças crônicas para cães e gatos com necessidades nutricionais específicas, também são categorizados como superpremium.
O principal objetivo é garantir a aceitação dos pets, por meio de uma nutrição balanceada e de ótima palatabilidade. Por isso, as atualizações nutricionais feitas pelas marcas incluem, por exemplo, o aporte maior de ômega 3 DHA, revisão dos níveis de sódio – de acordo com a nutrição clínica de cada produto além de outros minerais –, e balanceamento especial de fibras para saciedade em produtos obesity (baseado na apuração bibliográfica e clínica dos últimos estudos nacionais e internacionais em cães e gatos).
O resultado de uma vida mais longa e saudável para cães e gatos é a recompensa para nós que atuamos em empresas de nutrição animal. Assim, somos impulsionados diariamente para a pesquisa e inovação em nutrição, certificação, segurança e qualidade são os pilares de uma estrutura científica a fim de oferecer bem-estar e saúde aos pets.

Saúde bucal canina: saiba como escovar os dentes do seu cão

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Você escova os seus dentes periodicamente? E os dentes do seu cachorrinho? Se a sua resposta foi não, nas duas perguntas, é melhor ficar atento à sua saúde bucal e do seu pet. Mesmo a incidência de cárie ser mais baixa em cães do que em humanos, é importante manter uma alimentação adequada para seu cãozinho, que não seja rica em açúcar, carboidratos refinados e pH baixo.
Por exemplo, não é recomendado dar biscoitos recheados ou refrigerante, já que a cárie é provocada pelo acúmulo de placa bacteriana que fermenta o açúcar disponível na dieta e produz um ácido que desmineraliza e destrói o dente. Como a arcada dentária de um cão adulto possui 42 dentes – com exceção da raça Chow Chow que possui 44 – os tutores precisam ter atenção quanto à higiene bucal canina.
“A escovação de dente do cachorro deve começar desde cedo, quando nascem os primeiros dentes, e se tornar um hábito por toda a vida do animal. A frequência ideal deve ser recomendada pelo veterinário. Quanto mais cedo e mais paciência tiver, mais rápido seu amigo aceitará”, explica Marcello Machado, médico veterinário de importante empresa do segmento de alimentação para pets.
Siga alguns passos para escovar os dentes do seu cão:
1. Ter uma pasta de dentes específica para o pet: creme dental de seres humanos não poder ser utilizados;
2. Antes de começar a escovação, deixe que o pet experimente o produto;
3. No primeiro dia passe a pasta no dedo e permita que o cão cheire e lambe, no dia seguinte passe um pouco nos dentes dele e espere ele se familiarizar. Lembre-se de respeitar o tempo dele, este processo de familiarização pode levar alguns dias, então não tenha pressa.
4. O próximo passo no processo de escovação é a escova. Escovas para cães podem ser encontradas em pet shops e é muito importante que não sejam utilizadas escovas de pessoas, pois estas podem quebrar e machucar o animal.
5. Uma alternativa para a escova é enrolar um pedaço de gaze no dedo e utilizá-lo para a limpeza. Este método é muito eficaz nas primeiras escovações, já que dessa forma o tutor poderá tocar e sentir os dentes do animal, percebendo suas reações e familiarizando com o jeitinho mais adequado para o porte e raça.
6. Quando o cachorro estiver acostumado com a pasta e a escova, comece com a escovação em si. Nas primeiras tentativas o cão provavelmente não irá deixar que todos os seus dentes sejam limpos, então verifique em quais regiões ele se sente mais confortável e dê atenção a elas.
7. Com o passar dos dias aumente gradativamente o tempo que você passa limpando a boca dele até que consiga escovar toda a boca. Procure sempre fazer movimentos circulares e massageie a linha das gengivas sem fazer muita força. E não esqueça de fazer um carinho bem gostoso no seu cachorro após cada escovação!
8. Mas para quem não tem tempo para fazer a higienização dos dentes do seu cão existem produtos específicos, como petiscos, que ajudam a simplificar este trabalho.

Você sabe o que é TAA?

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A convivência com animais de estimação traz benefícios incontestáveis. Recentemente, porém, os pets têm ajudado os seres humanos de outra maneira: no tratamento de doenças.
Chamada de Terapia Assistida por Animais (TAA), ou “pet terapia” e “zooterapia”, a prática consiste em reeducação física, social, sensorial e psíquica com o auxílio de bichos e já é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
A pet terapia é um método que utiliza um animal específico como mediador no processo terapêutico. Por exemplo, a terapia assistida com cães, onde o profissional e o animal atuam diretamente na afetividade e nas situações relacionais e conflitivas do paciente.
O tratamento com animais possui um programa a ser seguido e é acompanhado por um terapeuta, que pode ser um fisioterapeuta especializado, um fonoaudiólogo ou outro profissional da área, para orientar os exercícios.
“Na equoterapia, o cavalo é utilizado como auxiliar por três motivos: cultural – porque está ligado à força, poder, autoestima e tem toda uma relação social; psicológico – pelo fato de que, quando o praticante [paciente] anda a cavalo, ele consegue controlar um animal com peso superior ao seu; e biomecânica – por ser uma fisioterapia”.
Geralmente, o tratamento com animais exige a participação do corpo inteiro, o que promove o desenvolvimento da força muscular, conscientização dos músculos, além do aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio do portador de deficiência.
Os bichos também servem para estimular a atividade cerebral, a liberação de hormônios e até mesmo diminuir a pressão arterial.
“O animal funciona como um resgate da natureza, de ajudar o outro. A criança se projeta no animal. E isso é valorizar o carinho, a parte responsável, o alimentar, trabalhar a sequência, como colocar e tirar a roupa”, complementou Santos.
Tecnologia – A tecnologia assistiva está ganhando mais reconhecimento e é tida como uma das principais áreas para a aplicação da inteligência artificial. Atualmente, é possível programar equipamentos eletrônicos para ajudar as pessoas com necessidades especiais, além de usar aplicativos baixados em tablets e celulares.
Já existe um sistema que é feito para tablets e smartphones e permite a inclusão de símbolos, vozes e sons personalizados, que podem ser até os ruídos dos animais. A partir disso, os praticantes usam a tecnologia enquanto têm o contato com os bichos. O aparelho pode ser utilizado no tratamento com cavalos ou com outros animais – cachorros, aves de bico curto, répteis, jabutis e roedores de modo geral – e é destinado a uma criança que não fala ou que tem algum problema de comunicação.
Além das pranchas, existem outras facilidades tecnológicas que podem ajudar a pet terapia, como o colete de cão guia, no qual é possível colocar emojis e letras para ajudar na alfabetização, linguagem e otimizar a comunicação.

Vitamina C para cães: o que a ciência diz sobre a suplementação?

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Dada a potente atividade como antioxidante exercida pela vitamina C sobre os cães, ela pode trazer muitos benefícios em condições que envolvem danos oxidativos. Descubra quando é interessante optar por este suplemento.
Ao contrário dos seres humanos, os cães podem produzir a vitamina C (ácido ascórbico) no seu próprio corpo. Devido a essa capacidade, os nutricionistas consideraram desnecessária a suplementação de vitamina C para cães.
Até recentemente, era raro que os fabricantes de rações para cães adicionassem vitamina C aos seus produtos. Em alguns casos, a vitamina era adicionada mais pela sua ação como conservante do que pelo seu valor nutricional.
Efeitos e benefícios desta vitamina
A vitamina C atua como um antioxidante no organismo. A oxidação é a reação química apresentada pelo oxigênio quando combinado com outra substância.
No metabolismo corporal, as calorias consumidas pelo seu animal de estimação são processadas através do processo de oxidação. Assim, quando o corpo ‘queima calorias’, tanto o calor quanto a energia de que o corpo precisa para um bom funcionamento são produzidos.
No entanto, quando há um excesso ou uma deficiência de oxigênio no sistema, podem ser criados subprodutos tóxicos chamados radicais livres. Esses radicais podem danificar a estrutura celular, alterar a resposta imunológica e alterar os códigos de DNA.
É aqui que a vitamina C se torna importante, pois ela atua como um interceptador de oxigênio e como um eliminador de radicais livres. Dessa forma, ela protege as células da destruição ou da alteração pela oxidação.
Portanto, a vitamina C é uma substância restauradora que inibe a degeneração do tecido e do colágeno. Isso ocorre quando ela trabalha em conjunto com outras vitaminas e minerais que protegem o corpo e os seus sistemas.
Uso clínico da vitamina C para cães
Vários estudos foram realizados em cães com queimaduras. Um deles determinou que a administração de vitamina C diminuiu o estresse oxidativo. Além disso, a perda microvascular de proteínas e líquidos diminuiu (Matsuda, 1993).
Mais recentemente, a suplementação de vitamina C para cães foi eficaz no tratamento de problemas cardíacos. Da mesma forma, essa vitamina colaborou no combate ao estresse oxidativo e na melhora dos episódios de taquicardia (Carnes et al., 2001, Shiroshita-Takeshita, 2004).
Devido ao seu papel na manutenção da saúde do colágeno, esta vitamina é útil para retardar distúrbios degenerativos. Entre eles estão as doenças articulares degenerativas, a displasia de quadril e os distúrbios da coluna vertebral (Hastings, 2004).
Muito interessante é o relato do efeito da vitamina C para cães afetados pela síndrome da disfunção cognitiva (SDC). Esta condição é comum em cães idosos; ela é considerada análoga à demência, da mesma forma que o mal de Alzheimer em humanos.
Nestes cães, a vitamina demonstrou que podia colaborar na redução dos sintomas associados, uma vez que a degeneração diminuiu.
Contraindicações do uso da vitamina C para cães
O uso do ácido ascórbico é seguro para os animais. No entanto, sabe-se que o uso excessivo desta vitamina pode causar cálculos renais.
A importância da raça no momento do tratamento com vitamina C
Infelizmente, muitos donos de animais de estimação podem não saber se o seu animal de estimação corre o risco de ter cálculos. Certamente, a vitamina C deve ser evitada se o animal de estimação tiver um histórico de formação de cálculos de oxalato.
A suplementação em raças com alto risco, tais como schnauzers, lhasa apso, yorkshire terrier, poodle miniatura, shih tzu e bichon frisé deve ser evitada.
Os exames de urina para verificar a existência de cristais podem ajudar a identificar outros animais de estimação que não são considerados de alto risco.
Não pecar pelo excesso
É importante que você consulte o seu veterinário e o informe de tudo que está sendo dado ao seu animal de estimação. Lembre-se sempre de perguntar antes de começar a usar novos suplementos.

Alimentos ricos em proteínas para cães: quando devemos oferecê-los?

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Os alimentos ricos em proteínas para cães foram formulados para os animais com necessidades nutricionais específicas. Devemos distinguir as rações ou alimentos grain-free daqueles especificamente formuladas com um alto teor de proteína.
As necessidades nutricionais de um cachorro variam de acordo com diversos fatores. A idade ou fase da vida, o nível de atividade física diária, o estado de saúde e as possíveis doenças que possa ter, a raça à que pertence e o peso farão com que as necessidades nutricionais de cada animal sejam diferentes.
Então, para que tipo de cachorro estes alimentos ricos em proteínas são destinados? Vamos explicar a seguir!

O que são os alimentos ricos em proteínas para cães?
Embora o cachorro seja um carnívoro oportunista, cuja principal fonte de energia seja de origem animal, nem todos os componentes da sua dieta têm a mesma porcentagem de proteína.
Assim, tanto se alimentarmos um cachorro com a dieta BARF quanto com produtos convencionais, tais como rações ou alimentos enlatados para cães, a concentração de proteínas pode variar.
Os alimentos para cães ricos em proteínas são aqueles que contêm pelo menos 30% de proteína. Este tipo de alimento é destinado aos cães com patologias específicas ou determinados estilos de vida:
Cães de trabalho (cães policiais, cães de resgate, etc); Cães atletas (raças ou cruzamentos com muita massa muscular); Cães com obesidade
Benefícios dos alimentos ricos em proteínas para cães
Os alimentos com alta concentração de proteínas fazem com que os tipos de cães mencionados acima permaneçam saudáveis. A proteína é a base da alimentação canina; um déficit dela pode provocar deficiências nutricionais que levarão a doenças evitáveis.
Alguns dos benefícios dos alimentos ricos em proteínas para os nossos cães são:
Alta digestibilidade. O sistema digestivo do cachorro é projetado para digerir a carne, de forma que esse tipo de alimento é o que mais favorece a digestão e a saúde intestinal.
Melhoram a flora bacteriana. Os micro-organismos que habitam o intestino dos animais são essenciais para a saúde.
Mantêm a força muscular e evitam a deterioração dos músculos em cães muito ativos.
Apesar do que muitas pessoas acreditam, os alimentos ricos em proteínas não predispõem o nosso animal de estimação a doenças renais, nem fazem com que elas se agravem caso já estejam presentes. O grande problema para essa condição é o uso de alimentos ultraprocessados e de baixa qualidade que deterioram a saúde do cachorro.
Uma dieta rica em proteínas e pobre em carboidratos – difíceis de digerir pelos cães – contribui para o emagrecimento dos cães com obesidade.

Todas as proteínas são iguais?
Se você estiver pensando em alimentar o seu animal de estimação com uma ração rica em proteínas, é essencial entender que nem todas as proteínas têm o mesmo valor biológico.
O valor biológico de uma proteína é estabelecido de acordo com a sua capacidade de se incorporar às proteínas existentes no corpo, ou seja, a facilidade com a qual ela é absorvida e assimilada.
Para que o seu cachorro tenha uma dieta rica em proteínas de qualidade, você deve observar a origem das mesmas, bem como o processamento pelo qual elas passaram. Portanto, ainda que a ração seja formulada com carne de muito boa qualidade, o processo de extrusão faz com que ela seja reduzida.
Por outro lado, se a origem das proteínas for vegetal, como a soja, por exemplo, esta não será uma boa opção para um cachorro. As melhores proteínas são aquelas digeridas a partir de alimentos frescos e pouco ou nada processados.

Como evitar que um cachorro seja atropelado?

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O Brasil tem cerca de 20 milhões de cachorros abandonados nas ruas. Mas, os tutores de cães também podem evitar este tipo de acidente com algumas dicas comportamentais, como no release abaixo. Há muitos casos de cachorros abandonados, como também há muitos tutores que deixam seus cachorros darem as famosas “voltinhas por aí”. Essa atitude implica em muitos riscos para a vida do animal, como brigas, doenças e até acidentes. A adoção de cães evita que mais animais sofram com atropelamentos que, em alguns casos, podem ser fatais.
Vai passear com o seu cachorro? Não esqueça de levar a coleira para que ele não escape. Mas, antes de soltá-lo, tenha certeza que ele não correrá para longe do seu alcance. Praticar a guarda responsável de animais pode salvar a vida do seu “aumiguinho.”
Seu cachorro é adestrado? Castrar cães é um cuidado importante, que também pode evitar o atropelamento e é a melhor escolha para quem quer garantir longevidade e qualidade de vida para seu pet. A castração do cachorro ajuda a deixá-lo mais tranquilo e reduz as chances de fuga, dentre outros benefícios que envolvem a sua saúde.
“Caso encontre um cão atropelado, ligue para uma clínica veterinária e peça ajuda para profissionais capacitados e que já estão acostumados a lidar com esse tipo de situação. Somente um veterinário poderá examinar, identificar e estabilizar a dor do cão atropelado. Quanto mais cedo ele receber o tratamento adequado, mais rápida será a recuperação!”, orienta o médico veterinário  Marcello Machado.

Ansiedade Pet: tratamento do estresse e das mudanças de humor

 

 

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O final do ano é um período de atenção para os donos de pets. Barulhos típicos desta época como som alto, fogos de artifício e a maior incidência de viagens e deslocamentos (provocando a mudança de ambiente) podem ter impacto direto na saúde dos animais. Além disso, a ansiedade está se tornando um dos assuntos mais citados e discutidos entre os tutores.

“Uma queima de fogos, por exemplo, pode causar traumas emocionais, quedas, ataques e paradas cardiorrespiratórias, além de tremedeira, automutilação, convulsões e até lacerações no tímpano”, explica a veterinária, Andressa Cris Felisbino. A especialista informa ainda que isso acontece devido à sensibilidade do sistema auditivo de cães e gatos. “Os pets chegam a escutar quatro vezes mais do que o ser humano, por isso, é normal que eles se assustem com barulhos mais altos”, explica Andressa.

“Um dos fitoterápicos indicados é a solução calmante fitoterápica, com Valeriana na composição, que ajuda a tratar as condições de estresse, ansiedade e mudanças bruscas de humor. O objetivo é deixar o pet mais tranquilo, sem interferir em sua performance ou ânimo no dia a dia”, afirma a veterinária.

Segundo Andressa, além do uso para inquietação decorrente dos fogos, o fitoterápico pode ser utilizado em viagens ou, até mesmo, em razão da chegada de um novo membro na família.
A prescrição correta e dose a ser administrada devem ser informadas pelo veterinário do animal, afim de se evitar algum efeito colateral dada a idade avançada ou doença pré-existente. Segundo a especialista, também é recomendado que fitoterápico comece a ser utilizado com, pelo menos, 10 a 15 dias de antecedência da data da viagem ou do evento que irá causar estresse ao pet.

Outra opção é a pasta oral sabor carne com Kawa Kawa. Além da planta possuir propriedades relaxantes, traz também na composição o Triptofano, substância que já existe no organismo dos pets e atua como um antecessor da serotonina, responsável por regular o humor, o apetite e promovendo uma sensação de bem-estar.

A principal vantagem do fitoterápico manipulado é que a formulação oferece a dose certa que o pet precisa.

Dicas importantes:

• Não acaricie ou tente proteger o pet ao notar o incômodo do animal diante de alguma situação barulhenta. Com essa atitude, seu animal acaba entendendo que, de fato, está em situação de perigo, aumentando seu estresse.

• Quando a queima de fogos começa, o mais indicado é agir naturalmente, ficando próximo do pet e transmitindo confiança a ele. É importante que o dono mantenha um tom de comando na voz e recompense o animal ao sinal de uma resposta ou comportamento positivo. recompensar o animal com um petisco que ele goste”, explica a veterinária.
• Se o animal possuir uma casinha, vale a pena revesti-la com espuma para diminuir o barulho.
• Feche portas e janelas do ambiente e ligue a televisão com vídeos que prendam a atenção do pet e tenha sons mais agradáveis do que os fogos.