Chimpanzés infectados “colonizam” ilhas africanas

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BBC acaba de divulgar o seguinte artigo: “Em 1974, o banco de sangue americano New York Blood Centre (NYBC) decidiu criar na Libéria, oeste africano, o Vilab II – um grande laboratório a céu aberto para experimentos com diversos tipos de vírus em chimpanzés silvestres. Os primatas foram infectados deliberadamente com doenças como a hepatite, para que vacinas fossem desenvolvidas.
Trinta e um anos mais tarde, quando anunciou o fim dos experimentos, o diretor do Viral II, Alfred Prince, assegurou que o NYBC iria cuidar do bem-estar dos primatas pelo resto de suas vidas.
Pelo fato de estarem infectados, os chimpanzés foram levados para seis ilhas fluviais. Lá, ao custo de US$ 20 mil mensais, os animais recebiam água e comida e cuidados para uma “aposentadoria feliz”.
Porém, em março de 2015, o NYBC cancelou toda a ajuda, deixando 85 chimpanzés abandonados à própria sorte. Era impossível que escapassem, pois esses primatas não são bons nadadores.
Tecnicamente, o governo da Libéria é o dono dos animais, mas os cuidados diários e experiências eram de responsabilidade do NYBC. Esse detalhe legal permitiu que o banco de sangue se distanciasse do problema.
Em um comunicado divulgado poucos meses após o fechamento do laboratório, o NYBC disse que “nunca teve obrigação alguma de cuidar dos animais”. O comunicado dizia ainda que “já não era sustentável desviar milhões de dólares de nossa missão de salvar vidas”.
Este posicionamento provocou fúria de ativistas dos direitos animais.
“O banco de sangue abandonou os chimpanzés na Libéria no pior momento possível, quando o país estava em meio ao surto do vírus ebola”, criticou, por meio de uma porta-voz, a ONG americana The Humane Society.
“Vale a pena mencionar que foi a utilização de chimpanzés que possibilitou ao centro desenvolver vacinas e outros tratamentos ao longo de décadas”.
Mas esta não é uma discussão sobre questões éticas ligadas ao uso de animais para testes médicos. Ninguém poderia argumentar que esses animais não merecem água ou comida.
Como primatologista, estou interessado em como se pode cuidar de um grupo de animais de laboratório, criado em um ambiente semi silvestre e portador de doenças que oferecem riscos tanto para outros animais como para seres humanos.
Para resolver esse dilema, a especialista em grandes primatas Jenny Desmond e seu marido, o veterinário Jim Desmond, viajaram no final de 2015 ao país africano, financiados pela The Humane Society, para coordenar a assistência aos chimpanzés.
Eles lideraram um pequeno grupo de pessoas que agora se ocupa dos primatas. Recentemente, falei com os Desmond e eles me contaram que a população de chimpanzés está crescendo – 11 novos teriam nascido desde 2006 por causa da falta de controle de natalidade.
Jenny disse estimar que 30 dos adultos levados para a ilha em 2005 tinham morrido. Um grande problema é que não é possível reintroduzir esses animais à vida silvestre, pois eles poderiam infectar outros bichos.
“Não sabemos qual chimpanzé está inoculado com qual doença”, diz ela.
Chimpanzés têm vida média de 60 anos, e por isso é importante oferecer o melhor cuidado a esses animais. A população atual das ilhas é de 63, distribuídos em grupos de nove e 13 animais. Felizmente, muitos ex-empregados da NYBC, que durante décadas trabalharam com esses animais, ainda vivem em localidades próximas.
Porém, a falta de infra- estrutura tanto nas ilhas quanto em terra firme tornaram quase impossível fazer tratamentos e monitorar os animais.
Os animais andam livremente pelas ilhas e não há estruturas para separá-los e fazer exames rotineiros.
Mas Jim Desmond mantém o otimismo.
“Nossos dois principais objetivos quando chegamos aqui eram melhorar a dieta dos chimpanzés e implementar um controle de natalidade”, escreveu ele recentemente no blog da Humane Society.
Segundos os especialistas, a saúde dos chimpanzés melhorou consideravelmente e os animais estão sendo medicados diariamente com pastilhas de progesterona para que não se reproduzam.
A renomada defensora dos animais Jane Goodall diz que o NYBC deveria ser responsável por cuidar desses animais para o resto de suas vidas. “Eles sabiam muito bem que os chimpanzés têm vidas longas. Abandoná-los é imperdoável”, diz ela.
Procurada pela BBC, o NYBC não se pronunciou.
O cuidado com animais em cativeiro é frequentemente muito complexo. Mas quando eles são utilizados para experimentos, há uma obrigação implícita de receberem assistência mesmo quando já não têm um valor científico.”

Apenas uma “ficada”

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Um assunto ainda tido como tabu entre humanos, começa a ser discutido para cães e gatos. Muitos estudos já mostraram que é comum haver relação entre animais do mesmo sexo. Mas será que nossos peludos também podem ter sua sexualidade categorizada em hetero, homo e bissexual?
Ainda muito criticado por diversas religiões, o tema “homossexualidade” (não é homossexualismo, pois não é doença) vem sendo discutido com maior frequência. Mas e entre animais? Será que a sexualidade é semelhante à humana? Será que existe cachorro e gato gay?
Na natureza, é extremamente comum ver animais do mesmo sexo tendo relações. O sexo não é apenas uma forma de reprodução. Em algumas espécies, oferecer prazer é uma forma de fazer amizades, conquistar poder, relaxar e até evitar brigas.
O que acontece no caso dos nossos peludos domesticados é a alteração excessiva de habitat natural. A taxa de machos e fêmeas que há em casa, ou em parques, não é a mesma encontrada na natureza. Alimentação, atividade física e formação de grupo são completamente diferentes. Até a produção e a liberação de hormônios sexuais não é a mesma de animais “selvagens”. Por isso, assim como algumas espécies, quando há tamanha alteração e há mais fêmeas do que machos (ou vice-versa), há uma tendência em haver casais homossexuais.
Outra situação muito comum entre cães e gatos é a antropomorfização. Olhamos comportamentos naturais dos cães e julgamos através do olhar humano. Por exemplo, um cão de pequeno porte, que gosta de andar com roupas cheias de pelúcia ou adornos, pode parecer meio gay para alguns. Na verdade, ele pode gostar de usar esse tipo de roupa, por se sentir mais seguro ou maior.
Cães machos, não castrados, na juventude, por volta dos dois anos, estão com os hormônios à flor da pele. Ao encontrar qualquer outro cão, tentarão copular. Não importa se é macho ou fêmea.
O mesmo acontece nos primeiros trinta minutos de vida dos machos das moscas-das-frutas. Eles tentam copular com qualquer outra mosca, seja macho ou fêmea. Só depois eles aprendem a reconhecer o odor das fêmeas virgens e se concentram nelas. O mesmo acontece em sítios de reprodução de tartarugas marinhas.

Insetos, aves e mamíferos já foram vistos em relações homossexuais. A grande diferença é que, na maioria dos casos, as relações não são de longo tempo. Antropomorfizando: é apenas uma ficada.
A homossexualidade restrita, com parceiro para a vida toda e constituição de família, foi apenas observado em alguns grupos de animais domesticados, como os carneiros. Nas outras espécies, nada foi comprovado cientificamente.
Nos casos dos animais não-humanos, muitos dos comportamentos de homossexualidade e bissexualidade podem (e normalmente têm) uma explicação evolutiva por trás.
Os besouros-castanhos machos, por exemplo, copulam entre si e até depositam esperma no parceiro. Se o macho que estiver carregando esse esperma (de outro macho) acasalar com uma fêmea, o material genético poderá ser transferido. Isso aumenta o sucesso reprodutivo do macho que depositou o esperma no outro macho, sem precisar ter o trabalho de cortejar e acasalar com a fêmea.
Muitas espécies de aves são fiéis para a vida toda, com um único parceiro. O albatroz-de-laysan vive no arquipélago americano do Havaí e é desses que permanecem “casados” por toda a vida, e participam ativamente dos cuidados com os filhotes.
Mas em uma população da ilha de Oahu, quase metade dos casais são formados por duas fêmeas, sem parentesco entre si. Mas a união não é em vão. Elas cuidam dos filhotes que geraram a partir das “puladas de cerca” dos machos em “união estável”.
Uma fêmea sozinha talvez não conseguisse chocar o ovo, cuidar do filhote, aquecê-lo e buscar comida sozinha. É preciso de um(a) companheiro(a). Assim, a relação homossexual, se torna a melhor opção para sobrevivência de todos. Esse tipo de situação é mais rara de se observar quando uma população tem uma proporção mais equilibrada entre machos e fêmeas.
No caso nos macacos bonobos, o sexo é muito mais que um ato de reprodução. Muito ativos sexualmente, machos e fêmeas apresentam comportamentos homossexuais.
O sexo entre indivíduos dessa espécie também tem a função de consolidar as relações sociais. Bonobos podem usar o sexo para se aproximar de membros dominantes do grupo (os conhecidos alfas) e assim ganhar mais status. E quando estão estressados ou tristes, costumam confortar uns aos outros, com abraços e atos sexuais. E não importa qual o gênero o indivíduo. É comum ver indivíduos do mesmo sexo se relacionando.
Talvez, muitas espécies seriam melhor descritas como bissexuais, pois transitam facilmente entre os dois comportamentos e não mostram uma orientação sexual definida. Talvez o preconceito de se relacionar com indivíduos do mesmo sexo seja um tabu para humanos, mas não para os nossos peludos.

Vira Lata Parafina participa de competição mundial de surf

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Um cachorro de Santos, no litoral de São Paulo, tentará seguir os passos de Gabriel Medina e Mineirinho no surfe trazendo um título mundial para o Brasil. Aos nove anos de idade, o vira-lata Parafina vai participar do ‘Surf City Surf Dog’, a maior competição para cães surfistas do mundo. Ao lado do amigo e dono, Augusto Martins, o cão brasileiro mostrará, nos Estados Unidos, sua paixão pelo esporte ao pegar ondas durante a competição.
O amor de Parafina pelo mar começou há sete anos, quando o vira-lata apareceu no Parque Roberto Mario Santini. De acordo com surfistas locais, o animal gostou do clima do quebra-mar, principal point dos atletas da região, e decidiu que ali também seria a sua nova morada. A partir daí, o cachorro se abrigou na escolinha do surfista multicampeão Picuruta Salazar e passou a ganhar fama entre os frequentadores do local pelos seus gostos peculiares.

Nos dias de boas ondas, Parafina se arriscava e subia na prancha dos surfistas ou ficava na cola daqueles que admiravam o mar. Além de acompanhar Picuruta no mar, o vira-lata também subia na prancha com o professor de surfe Augusto Martins, que pratica stand up paddle. A amizade entre os dois foi aumentando a cada onda e Augusto resolveu levar Parafina para casa.
“Há três anos ele me adotou e eu adotei ele. Está morando comigo desde 2013. Ele acorda bem cedo e me acompanha nas aulas de surfe. Atualmente, surfa comigo. Às vezes, quando não estou, ele chega nos caras para pedir para surfar também”, conta Augusto.

Neste ano, o surfista resolveu levar Parafina para se arriscar em ondas maiores, na Califórnia, o mais famoso pico da modalidade nos Estados Unidos. “Eu o inscrevi mais pelo amor que o Parafina tem pelo surfe. A gente vem trabalhando desde 2010, viemos evoluindo, com ondas de mais de dois metros. Ele é ágil e o primeiro de São Paulo a participar do torneio”, diz.

Os dois vão participar do 8º Surf City Surf Dog, uma competição de surfe para os cachorros e seus donos. O evento acontece no dia 25 de setembro, em Huntington Beach, e além de ser uma competição divertida, também arrecadará fundos para várias instituições de caridade relacionadas a cachorros. Além de Parafina, o Brasil também terá como representante o labrador Bono, do Rio de Janeiro, que ganhou a competição em 2014 com o personal trainer Ivan Moreira.
Para se dar bem no torneio, Augusto e Parafina estão treinando ainda mais para encarar competidores internacionais. “A gente tem treinado em ondas no Guarujá, no litoral norte, que são mais volumosas e fortes. Ele já é um cachorro bem treinado, era da praia, foi maratonista, participava de treinamento com a polícia militar, com os bombeiros”, diz.

O Surf City Dog Surf tem quatro divisões, de acordo com o peso e o porte do cachorro. Além da competição individual, os cachorros também podem surfar com os donos no stand up paddle. Serão três baterias com cinco cães cada uma. Em cada uma delas estarão competindo 15 animais. Os cinco melhores de cada categoria avançam para as finais. Os juízes vão dar notas de 0,5 a 10 e levarão em conta o grau de dificuldade, a posição e o tamanho da onda, além da posição do cachorro (em pé, sentado ou deitado) e das manobras que ele fizer.

Parafina irá competir em duas categorias. Em uma delas, subirá na prancha de stand up paddle na companhia do amigo Augusto. Já na outra, terá que ficar sozinho em cima da prancha. Parafina ganhará uma roupa especial de surfe para competir. Além disso, usará um colete salva-vidas para segurança do animal.

“É só ele se comportar bem na prancha, demonstrando que ele está gostando do que está fazendo, que não é forçado. Ele está bem acostumado a fazer isso no dia a dia”, comenta.
A participação no campeonato despertou o interesse de vários amigos de Augusto e também empresários, que estão ajudando a cobrir as despesas de viagem e preparando Parafina para a viagem com atendimento médico e documentação.

Aos 44 anos de idade, sendo 37 dedicados ao surfe, Augusto quer garantir um o lugar mais alto do pódio para ele e para o fiel amigo Parafina, que pode se tornar um campeão mundial de surfe. “Eu vou tentar trazer o título para a Baixada Santista. A gente se garante e vamos fazer o melhor. Acho que temos grandes chances. Já somos vitoriosos”, diz.

Cavalos que puxam carroça têm atendimento gratuito em Hospital Veterinário

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Um projeto criado pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Goiás (UFG) atende de graça cavalos que puxam carroças, em Goiânia. O serviço é oferecido há cinco anos para a comunidade que trabalha com pequenos fretes ou recolhendo materiais recicláveis e não tem condições de pagar por um tratamento adequado para os animais que ajudam no transporte das cargas.
A professora e médica veterinária Luciana Brandstetter, idealizadora do projeto, contou que começou os atendimentos por perceber animais em condições de saúde ruins levando carroças pesadas nas ruas da capital.
“A gente via cavalos debilitados e sabíamos que os donos não teriam condições de pagar por tratamento, que é muito caro. Então o atendimento é gratuito e [projeto] não tem fins lucrativos. A universidade nos dá toda a estrutura e dependemos de doações de alguns medicamentos e materiais descartáveis”.
Brandstetter destaca que são atendidos cerca de cinco cavalos por mês no projeto. Os problemas mais comuns são nas patas ou cólicas devido à má alimentação. Os animais recebem o tratamento e os donos são orientados pelos médicos sobre como evitar os problemas.
“É importante que os carroceiros entendam que não estamos aqui para julgar e não vamos reprimi-los. Vamos só orientar sobre como evitar os machucados ou as dores, como cuidar melhor dos animais que são tão importantes para eles. Muitos problemas acontecem por falta de conhecimento mesmo. Às vezes colocam a ferradura de forma inadequada, dão aos animais restos de comida enquanto o ideal é uma ração, pastagem ou feno”, disse.
Não existe uma quantidade máxima de horas que o cavalo pode caminhar ou a carga que eles podem puxar, já que cada animal é diferente. A veterinária destaca ainda que é importante que os carroceiros entrem em contato e agendem o atendimento, já que a equipe de voluntários ainda é pequena.
A profissional explica que o atendimento, apesar de ser em uma unidade de ensino, é feito exclusivamente por profissionais da área. Os estudantes que fazem parte do projeto observam os procedimentos e aprendem com os professores, mas não são responsáveis pelas consultas.
O carroceiro Josias Alves Vieira, de 73 anos, conta que o projeto já ajudou mais de um cavalo dele. Em uma das consultas, ele levou a égua Luzia, que precisava tratar um ferimento e recebeu ajuda do projeto. “Trouxe ela aqui e eles me ensinaram a bater um remédio que precisava, mas quando fui fazer em casa, não consegui. Então trouxe ela de volta e eles aplicaram para mim”, contou.
Josias conta que é muito grato aos veterinários do projeto por ajudarem a cuidar dos seus animais. “É maravilhoso. Só de ter alguém que tem compaixão pelo animal da gente. Muitos não têm condições de pagar. Eu por exemplo, tiro entulho e recolho material reciclável, não conseguiria pagar por esse serviço”, elogiou.
O carroceiro Danillo Almeida de Moura, de 35 anos, que faz pequenos fretes, também levou seu cavalo, Vilão, para que os médicos examinassem a pata traseira, já que ele está mancando. “Ele costumava andar muito, mas nos últimos dias está andando bem menos. Vim para eles examinarem o que aconteceu. Eles nunca criticam, só querem ajudar mesmo. É muito bom que tenha o projeto, porque se precisasse pagar eu não teria condições”, afirmou.
O estudante e coordenador do projeto, Artur Antero, de 31 anos, conta que grupo está sempre precisando de algum medicamento ou material para trabalhar e toda ajuda é bem-recebida.

Fonte: G1

Animais suicidam?

 

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Um cachorro preto, descrito como “fino, bonito e valioso”, teria “se jogado na água”, em uma provável tentativa de suicídio. Suas pernas e patas estavam “perfeitamente imóveis” – algo incomum para um cão em um rio.
Mais estranho ainda: após ser retirado da água, o cachorro “rapidamente correu para a água e tentou afundar mais uma vez”. O cão acabou morrendo.
A julgar pelos relatos da imprensa da época, ele estava longe de ser o único nessas tentativas. Pouco tempo depois, outros dois casos apareceram em jornais populares: um pato que teria se afogado de propósito e uma gata que se enforcou em um galho após seus filhotes morrerem.
O que há de verdade nesses episódios?
Sabemos que animais podem sofrer problemas de saúde mental como humanos: sobretudo estresse e depressão, mas animais realmente tentam suicídio?
A questão não é nova: os gregos antigos também a consideravam. Há mais de 2 mil anos, Aristóteles citou um cavalo que se jogara num abismo após a revelação de que, como Édipo, ele teria se relacionado com a própria mãe, sem saber.
Como o “cão bonito” que se afogou, a ideia de suicídio animal continuou popular no século 19. O psiquiatra William Lauder Lindsay disse que animais nessa condição sofriam de “melancolia suicida” e descreveu como poderiam ser “literalmente estimulados à fúria e paranoia” antes de um suicídio.
Contudo, com o avanço da medicina no século 20, a atitude humana diante do suicídio se tornou mais científica, e esse tipo de retrato “heroico” de animais suicidas perdeu espaço.
Antonio Petri, psiquiatra na Universidade de Cagliari, na Itália, revisou a literatura sobre suicídio animal e concluiu que histórias como as dos jornais do século 19 não devem nos iludir.
Ele analisou cerca de mil estudos publicados em 40 anos e não encontrou provas de que um animal selvagem conscientemente pratique suicídio.
Nos casos em que um animal de estimação morre após o dono, isso se explica pela disrupção de um laço social, afirma Preti. O animal não toma uma decisão consciente de morrer – ele era tão acostumado ao dono que passa a não aceitar mais comida de ninguém.
“Pensar que um animal desse morreu de suicídio como uma pessoa é apenas uma projeção de um estilo de interpretação (romântica) humana.”
Esse exemplo chama a atenção a um fato importante: o estresse pode alterar o comportamento de um animal de modo a ameaçar sua vida.
Sabemos que orcas se comportam de maneira diferente em cativeiro do que em liberdade, o que não surpreende, já que um tanque representa uma fração ínfima de um oceano.
Quando essas situações ocorrem, afirma Barbara King, do William & Mary College (EUA), é importante entender quão profundamente esses animais vivenciam emoções. Isso pode revelar por que eles podem agir de maneira tão autodestrutiva.
“Até onde sei, a maioria desses casos tem algum tipo de intervenção humana, seja caça ou confinamento”, afirma King, que já escreveu muito sobre sofrimento animal e suicídio.
Vários animais mantidos em condições traumáticas também vivenciam situações similiares ao estresse, transtorno de estresse pós-traumático e depressão.
Outros animais que costumam ser citados como suicidas são baleias que encalham em conjunto.
A causa desses encalhes não é clara até hoje. Uma hipótese é que possam ser causados por um indivíduo doente buscando segurança em águas mais rasas. Como baleias formam grupos sociais, outros seguem esse indivíduo e também encalham. A ideia é conhecida como “hipótese do integrante doente”, mas não é considerada suicídio.
Para afirmar que tal comportamento não se enquadra como suicídio é preciso ter uma definição de suicídio. O ato costuma ser definido como “ação de se matar intencionalmente “.
Sabemos que alguns animais se matam. A questão é saber se tiveram essa intenção. A mãe aranha, por exemplo, pode se comportar dessa forma para prover comida, não para morrer.
Alguns especialistas acreditam que essa pergunta seja impossível de responder.
Assim como subestimamos a cognição animal por muito tempo, nós ainda não conseguimos ler a mente dos animais. “Não estou convencido de que (suicídio animal) seja uma questão que a ciência possa responder”, afirma King. “Podemos analisar seu comportamento visível, como fazemos quando sofrem, mas não podemos saber se é algo intencional ou não.”

O mapa dos pets

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Animais de estimação já são considerados membros das famílias brasileiras, estando presentes na maioria dos lares, mas, ainda assim, muitos desconhecem o número total de pets que o Brasil possui em cada domicílio, sem mencionar os animais que vivem nas ruas das cidades.

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet, São Paulo/SP), o País abriga 52,2 milhões de cães e 22,41 milhões de gatos dentro das residências. Este dado deixa o Brasil em 2º lugar no ranking mundial de população de cães.

A região Nordeste do Brasil é a que possui o maior número de gatos, com mais de 7.380 milhões desses animais, seguida pelo Sudeste, com cerca de 7.200 milhões. Cada uma delas representa 33% da população de felinos, seguidas pelo Sul (19%), Norte (8%) e Centro-Oeste (7%). Os cães estão concentrados no Sudeste (40%). A segunda maior região é o Sul, com 23%, seguida pelo Nordeste (20%), Centro-Oeste (9%) e Norte (8%). São Paulo é o Estado com o maior número, mais de 10.550 milhões. Minas Gerais, com quase seis milhões e, em terceiro lugar, Rio Grande do Sul, com cerca de 5,2 milhões, dão sequência no ranking.

Quando o tema em questão são as aves, o Sudeste lidera o ranking com 40% da população nacional. Depois estão Nordeste (26%), Sul (21%), Norte (9%) e Centro-Oeste (4%). O Sudeste também concentra mais da metade dos peixes ornamentais do Brasil (63%). Em seguida, estão Sul (20%), Nordeste (7%), Norte (6%) e Centro-Oeste (4%).

Outro fator importante destacado pela Abinpet é que entre todos os domicílios brasileiros localizados na área rural, 65% têm pelo menos um cachorro, enquanto que a proporção de lares com ao menos um cão na zona urbana é de 41%. Em média, há 1,8 cachorro por domicílio.

Apesar dos números de população de animais serem crescentes, o mercado pet ainda não caminha ao ritmo que deveria avançar. Segundo o presidente Executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, o mercado pet registra alguns crescimentos, mas isso não reflete, necessariamente, um desenvolvimento real do setor. “Nos últimos anos, vimos a evolução da relação entre os seres humanos com seus pets e há um reconhecimento dos benefícios dessa interação para a saúde de ambos. Os animais de estimação são vistos hoje como parte da família e ninguém deixa um ser que ama sem itens fundamentais, como comida, banho, vacinas, etc”, afirma.

A associação julga que o mercado de produtos para outros pets, como peixes, por exemplo, se mostra forte no Brasil, com constantes inovações, mas também esbarra na questão tributária. “A busca pela evolução e ampliação é contínua e passa por uma cadeia desde investimentos em pesquisas, novas tecnologias para produção, até o fornecimento de conhecimento e orientação para tornar os produtos mais competitivos. No entanto, o custo, considerando os impostos, ainda é uma barreira a ser transposta”, recorda o presidente.

Para a Abinpet, um dos maiores entraves ainda enfrentados pelo mercado pet é a carga tributária sobre o setor, que prejudica mais as classes C, D e E. A cada R$ 1 pago, R$ 0,50 são tributos como IPI, ICMS-ST, Pis/Cofins. “Isso faz dos impostos 67% do faturamento do setor”.

Dia do Médico Veterinário

Serious veterinarian examining dog and listening with stethoscope during checkup

O blog já publicou esse ano uma homenagem ao Médico Veterinário por sua atuação. Há registros não conhecidos e não oficiais de algumas datas diferentes para se comemorar o dia desse profissional. Mas oficialmente, hoje, 9 de setembro, é esse dia.
Os médicos veterinários são profissionais da área da saúde responsáveis por cuidar dos animais, curando e prevenindo as suas doenças. Esta profissão é muito antiga, e existem registros de sua existência desde 4000 a.C..
As duas primeiras instituições de ensino da Medicina Veterinária do Brasil foram criadas no início do século XX, no ano de 1910. A Escola de Medicina Veterinária do Exército e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária foram inauguradas na cidade do Rio de Janeiro.
Essa data foi escolhida porque em 1933 o então presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto nº 23.133 e normatizou a atuação do médico veterinário e o ensino dessa profissão.
Todo profissional da área médica lida com sofrimento, dor e perda e infelizmente nem todos estão preparados para curar, cuidar e amparar. Mas felizmente há os verdadeiros médicos, que trabalham por amor à profissão e aos pacientes e que conseguem enxergar neles um indivíduo, uma vida que necessita de auxílio e carinho e não uma fonte de renda que deve ser sugada ao máximo.
O Moreno Pet Blog presta uma homenagem a todos os Médicos Veterinários pelo maravilhoso trabalho, que vai além de cuidar desses seres sensíveis e sentimentais e chega até a questão da saúde pública, que passa necessariamente pelo saúde dos animais.

Atletas torturados!

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Estamos em um momento em que colocamos em pauta o sofrimento dos cavalos de tração, aqueles que transportam carroças. Coisa que não dá mais para suportar. A tecnologia é totalmente capaz de substituir esses animais, até mesmo ajudando aquelas pessoas que deles pensam que necessitam. Mas não é só à frente das carroças que cavalos sofrem. Aliás, quando falamos de crueldade animal sempre nos referimos ao maltrato que centenas de espécies recebem diariamente, entretanto, há outros que ocorrem contra a vontade ou, em alguns casos, são produzidos por simples desconhecimento, por especismo ou simplesmente, por um espírito perverso característico da raça humana. O fato é que as corridas de cavalos, tão glamourosas, mantêm o mesmo padrão de maltrato; dopagem, esforço físico extremo para, depois os animais serem descartados.
Os esteroides e analgésicos são moeda corrente nestas práticas criminosas mascaradas pelas palavras esporte e tradição, as quais violam duas leis argentinas: Lei Sarmiento 14346. Art. 2 (5) estimular com drogas sem finalidades terapêuticas e Lei 24819 esporte antidoping (Art. 9 e 10).
Calcula-se que um em cada vinte cavalos não pode finalizar sua corrida devido ao sofrimento durante estas competições. Fraturas de ossos, tendões rompidos, contusões e ferimentos de diversas dimensões, estresse e esgotamento, problemas gastrointestinais são algumas das conseqüências provenientes dos duros treinamentos a que são submetidos. Além disso, a proliferação de atividades ilícitas e criminosas em relação às apostas é um fato, que cresce cada vez mais.
As éguas são exploradas para inseminação e forçadas a parir seguidamente, uma após a outra, e separadas das suas crias imediatamente. Os treinamentos começam precocemente, aos dois anos, quando os ossos ainda não estão totalmente formados, o que os torna mais propensos e vulneráveis a lesões e fraturas.
Viajam constantemente de uma cidade a outra e passam a maior parte do tempo trancafiados no veículo.
Os animais recebem duros treinamentos que os esgotam e produzem alto grau de estresse; são submetidos a velocidades excessivas e carregam o peso de um homem no seu lombo.
Seu final de vida costuma ser a morte em um matadouro ou a eutanásia, quando sofrem ferimentos graves ou porque não servem mais para correr.
Nos Estados Unidos, cerca de 800 cavalos morrem anualmente em acidentes nas pistas.
Na Argentina, também foram registrados casos de morte por esgotamento físico extremo, assim como, infelizmente, continua ocorrendo em várias partes do planeta.
Diversas organizações não governamentais realizaram pesquisas e conseguiram desmascarar o submundo das corridas, colocando em evidência o maltrato a que são submetidos os equinos. Há um ano, na cidade de Neuquén, na Argentina, houve um grande escândalo quando o controle antidoping realizado no hipódromo obteve13 resultados positivos em um total de 15 amostras de sangue.
Lamentavelmente, quase nada se conseguiu em relação à proibição, mas, sim, sobre o controle de efêmeros. Os interesses econômicos são enormes e, em muitos casos, as autoridades competentes para proibir estes atos criminosos contrários a duas leis nacionais e uma lei internacional, são as mesmas que garantem a sua realização.
É importante realizar um esforço em divulgar cada vez mais estes atos de crueldade animal e, obter uma punição social correspondente, para que a humanidade desperte e estes fatos terminem.
Fonte: Barilocheopina

Sons e tons

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Os cães conseguem entender as palavras ditas para eles – para a felicidade dos donos. De acordo com estudo que será publicado nesta semana na revistaScience, o melhor amigo do homem é capaz de distinguir palavras e entonações com as mesmas regiões cerebrais que as usadas pelos humanos. Segundo os pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, em Budapeste, o estudo pode trazer pistas para compreender a evolução da linguagem: eles sugerem que o mecanismo de aprendizado de vocabulário pode não estar apenas em humanos, mas sim, ser uma habilidade mais antiga para conectar sons arbitrários a significados em diversas espécies.
Esse é o primeiro estudo que investiga como o cérebro dos cães processa as palavras. Os pesquisadores identificaram que, assim como os humanos, os cachorros usam o hemisfério esquerdo do cérebro para interpretar o discurso humano, e regiões do hemisfério direito para analisar a entonação.
Os cientistas treinaram treze cães para que ficassem parados em uma máquina de ressonância magnética. Uma vez posicionados no local, os animais ouviam a voz de treinadores enquanto os pesquisadores monitoravam as atividades cerebrais apresentadas em cada frase.
Os cães foram expostos a diversas sentenças que misturavam entonações e palavras com sentidos variados: eles ouviram palavras gentis (como “bom menino”, ou “muito bem”) e neutras (como “tanto faz”) faladas com entonação feliz e indiferente. Assim, os pesquisadores descobriram que os cachorros só apresentaram atividade na área cerebral relativa à recompensa quando uma palavra gentil era falada de uma forma igualmente cortês.
Os achados sugerem que os bichos são capazes de distinguir as palavras que estavam sendo ditas, ativando duas áreas distintas do cérebro para realizar uma conexão entre entonações e palavras – o mesmo que os humanos fazem.
“O cérebro humano não apenas analisa separadamente o que dizemos e como dizemos, mas também integra os dois tipos de informação, para chegar um significado unificado. Nossas descobertas sugerem que os cães também podem fazer tudo isso e usam mecanismos cerebrais muito similares”, afirmou Attila Andics, líder da pesquisa, e estudioso de linguagem e comportamento em humanos e cães.
Segundo os pesquisadores, o estudo também traz indícios de que os mecanismos neurais de processamento de palavras evoluíram muito antes do que se acreditava e que, talvez, não sejam específicos aos humanos. Mesmo que um animal não fale, ao conviver em um ambiente familiar com palavras faladas, ele poderá desenvolver a capacidade de compreendê-las. Em estudo anterior, Andics já havia mostrado como cães são capazes de reconhecer, pela voz, se o dono está triste ou feliz. As descobertas podem, assim, facilitar a cooperação entre cães e humanos e fortalecer a amizade entre os dois.

Cinco provas de que o seu cachorro te ama
1. Ele sente ciúmes de você
Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, analisou como 36 cães se comportavam ao ver seu dono interagindo com três objetos: um cachorro de pelúcia, uma abóbora e um livro. A conclusão foi que os animais sentiram mais ciúmes quando a atenção do dono estava no outro cachorro.

2. Ele sabe como você está pela voz
Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de onze cachorros. Quando os pets ouviam vozes humanas ou latidos, o seu cérebro ficava mais ativo. Eles também conseguem diferenciar a emoção da voz: ao escutar sons positivos, a atividade ficava maior do que no caso dos sons negativos.

3. Identificam seu humor só de te ver
Um experimento da Universidade de Medicina Veterinária de Viena expôs 24 cachorros a duas fotos, que mostravam a mesma pessoa feliz e triste. Divididos em grupos de doze, metade dos cachorros era recompensado ao identificar com o focinho a pessoa feliz, e a outra, a pessoa triste. Os resultados mostraram que os cachorros conseguiram avaliar com consistência as diferentes emoções.

4. Estará ao seu lado em momentos difíceis
No teste, um pesquisador da Universidade de Londres foi à casa de dezoito cachorros e tomou três atitudes: começou a falar, cantarolou e chorou. No último caso, quinze entre todos os cachorros pararam o que estavam fazendo para ir até ele com uma atitude submissa, como rabo encolhido e cabeça abaixada. Mais um sinal de empatia.

5. Ele realmente te ama
É o que diz um estudo da Universidade Emory, na Georgia. Cientistas analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de doze cães expostos a diferentes cheiros: o deles próprios, o de outros cachorros conhecidos e desconhecidos, o do seu dono e a de uma pessoa estranha. Ao sentir o cheiro do dono, a região do cérebro relacionada ao prazer era ativada.

Liberdade para os cavalos!

Liberdade para os cavalos

Debate-se ainda que muitos dos comportamentos humanos não evoluíram desde a Idade Média. Não acredito. O sentimento de amor e ódio são e serão eternamente os mesmos, mas a civilização baniu, por meio da sensibilização e educação, a prática de atos absolutamente impensáveis, como os que se praticavam então, ou mesmo muito antes da Idade Média. Ainda se queimam pessoas vivas, mas não é uma prática comum. Ainda se coloca homens para lutar em verdadeiras arenas, mas não escravos. Sim, por outro olhar podem até ser, mas não como os gladiadores de então. Infelizmente, ainda também se coloca animais para brigarem (esses sim) até a morte, como acontece nas rinhas de galos e cães. Ainda se pratica muita violência contra os animais também, mas até com eles a civilização tem evoluído. Nunca a passos rápidos em se tratando de crueldade. E nenhuma luta a favor desses inocentes será suficiente. Mas pelo menos, se luta. E de uns tempos para cá, felizmente, estão surgindo pessoas preocupadas não apenas com cães e outros animais de pequeno porte, mas também os que estão em circos, zoológicos e com cavalos que são cruelmente escravizados. Definitivamente não estamos mais nessa época.
A SUPRA, por exemplo, recebe até dez denuncias por dia sobre maus tratos a cavalos. Principalmente por usar o chicote que já é proibido em Uberaba após a aprovação da lei de autoria da vereadora Denise Max, que também fala sobre carga pesada, carroça “estacionada” debaixo do sol e cavalo sem água e comida, machucado, doente…
Todas as denúncias são para a Superintendência de Proteção aos Animais e para Polícia Ambiental. Mas muito pouco podem fazer pois não há local para deixar o animal e nem transporte adequado o que acaba deixando a SUPRA para resolver como, arrumar transporte e adotante para o animal. Mesmo lavrando o BO, geralmente o carroceiro não é encontrado.
A vereadora afirma que todas as despesas com o animal que vai para HVU está sendo custeado por ela, pois nenhum órgão público assume a responsabilidade.
Segundo Denise, foi pedido o cumprimento da Lei Complementar 389/08 mas infelizmente não há pessoas para fiscalizar, enquanto isso, a situação de maus tratos continua. Dias atrás a população acompanhou pelas redes sociais e por outras mídias, o abandono, o esforço para salvar um cavalo e sua morte agonizante. Não podemos mais tolerar essa coisas.

Projeto Cavalo de Lata
Existe também o Projeto Cavalo de Lata, que já foi apresentado em plenária. A ideia é substituir carroças por carrinhos elétricos ou de pedais. Isto preservaria a vida do animal, exterminava de vez com a escravidão, acabaria com os maus-tratos e proporcionaria uma vida mais digna aos carroceiros.
O Projeto Cavalo de Lata não vai proibir de imediato o uso de carroças no Município de Uberaba, mas propõe a criação de uma nova solução para o problema que a cidade enfrenta todos os dias e que aparentemente não teria solução até então.
Esse projeto teria a parceria da Prefeitura Municipal, Cooperativas, catadores de recicláveis e comerciantes. É realmente uma ideia sustentável de proteção aos animais e de responsabilidade social e econômica de todo e qualquer município brasileiro.
O preço desse veículo é considerado alto para a maioria dos interessados, mas o mesmo poderá financiá-lo através das parcerias entre trabalhador, órgãos públicos ou comerciantes interessados. Vamos unir a força de todos que respeitam os animais para dar mais esse importante passo na civilização.