Os animais também merecem uma feliz Páscoa!

Estamos no período da Páscoa e, como em todos os anos, é comum as crianças pedirem coelhinhos como presente nessa época.
“Os coelhos são seres vivos, não bichos de pelúcia”
Infelizmente, cedendo ao capricho dos filhos, muitos pais acabam por comprar esses lindos animais como se estivessem comprando um bichinho de pelúcia: falta-lhes a consciência de que o animal precisa de cuidados especiais.
Para piorar a situação, há comerciantes que se aproveitam do momento e colocam coelhos filhotes e adultos à venda em vitrines, sem a preocupação com o bem-estar desses animais. Alguns vendedores colorem o pelo com tinta para atrair o público, enquanto outros chegam a vender filhotes ainda bem imaturos, como “coelhos anões”. Muitos desses filhotes acabam morrendo após alguns dias por falta de cuidados especiais, por manipulação inadequada e pela ausência da mãe. O mais triste é que, passada a empolgação, muitos animais ainda são abandonados em praças públicas ou em portas de veterinários. Em casos mais extremos, viram comida.
Os coelhos são seres vivos, não bichos de pelúcia. Eles vivem em média de 6 a 8 anos, requerem alimentação especial e equilibrada, necessitam de um ambiente apropriado, são extremamente sensíveis a mudanças de temperatura, possuem um esqueleto frágil e delicado e devem ser manipulados com cuidado, pois costumam fraturar os ossos mesmo em pequenas quedas ou pisões.
É comum ainda vermos as pessoas, principalmente crianças, os carregarem pelas orelhas, o que é totalmente contraindicado.
Uma compra desnecessária
Ao comprar um animal por impulso, os pais reduzem esse ser vivo e senciente a uma mercadoria, e deixam de ensinar aos seus filhos sobre responsabilidade e compaixão.
Em hipótese nenhuma devemos comprar um animal por impulso. Temos que levar em conta que eles necessitarão de cuidados especiais durante todo o seu tempo de vida, como:
• alimentação apropriada à sua espécie
• instalações adaptadas
• visitas regulares ao veterinário
• carinho, tempo e atenção
• sempre que possível, uma companhia da mesma espécie
Se você ou sua família não tem condições de prover todas essas condições ao animal, é melhor pensar em comprar para seu filho um coelho de pelúcia e curtir a Páscoa sem causar sofrimento a esses seres tão especiais.


Cães e chocolates
No período da Páscoa, precisamos ficar atentos também aos nossos cães. Quando ganhamos vários ovos de chocolate, é muito comum nossos melhores amigos acompanharem cada abertura de pacote com aquele olhar de “quero só um pedacinho!”. Mas, infelizmente, o chocolate não é um alimento saudável para os cães: além de ser muito gorduroso e calórico, ele pode acabar intoxicando o animal.
O chocolate possui substâncias chamadas metilxantinas, que têm a capacidade de tornar o produto viciante, sendo as principais a cafeína e a teobromina, além de uma quantidade enorme de gordura e carboidratos. Mas a grande vilã para o organismo do cão é a teobromina. Sua quantidade varia de acordo com a quantidade de gordura do chocolate: quanto mais gordura ele possuir, menor vai ser a quantidade de teobromina. Quanto mais escuro for o chocolate, mais teobromina ele terá, e maior será a possibilidade de ocorrer a intoxicação.

Assim, o chocolate amargo, muito utilizado na culinária, é o que oferece maior risco, já que possui um teor mais elevado de teobromina (em torno de 1.35%). No chocolate branco, esse valor é bem menor (0,005%), não oferecendo tanto risco ao cão. De qualquer maneira, não devemos dar nenhum chocolate, pois dependendo do tamanho do animal, mesmo um pedaço pequeno pode causar problemas.
Além disso, essa substância pode demorar até seis dias para ser eliminada do organismo do animal.
Sintomas
Um cão intoxicado pela ingestão de chocolate pode apresentar os seguintes sintomas:
• aumento da frequência cardíaca, arritmias cardíacas
• aumento da micção (eliminação de urina)
• aumento da pressão arterial
• hiperatividade, inquietude
• insônia
• tremores
• convulsões
• e até mesmo o coma ou a morte, dependendo da quantidade ingerida
É mais comum ocorrer intoxicação em animais de pequeno porte ou animais jovens, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal.
Se o seu animal “roubou” um ovo de cima da mesa e o comeu inteirinho, fique atento aos sintomas e, diante de qualquer alteração, leve-o ao veterinário de sua confiança. Uma maneira de evitar esse problema é esconder do seu cão os ovos ou comprar ovos de chocolate feitos especialmente para cães: eles não contêm cacau, nem as xantinas que fazem mal, e são vendidos nessa época em lojas especializadas.
Boa Páscoa!

Apoio emocional durante pandemia

Todo mundo tem hoje uma ideia do quanto tem sido exaustivo para os médicos enfrentar o novo coronavírus. Por isso, todo e qualquer apoio é necessário para que eles continuem salvando vidas.
Em Denver (EUA), um cão fez esse papel de suporte para a equipe médica do Rose Medical Center. Desde o início da pandemia, ele tem sido, literalmente, o fiel escudeiro dos profissionais. Após mais de um ano na função de cão terapeuta, o labrador Wynn vai agora seguir outras missões, mas não sem antes ganhar uma linda festa de despedida do hospital.
Wynn ajudou diariamente os trabalhadores da unidade hospitalar, levando minutos de tranquilidade e distração dentro do conturbado ambiente de hospital.
Na despedida do cachorro do hospital, os funcionários fizeram uma festinha para o dog, a quem chamam de herói por ter ajudado a também salvar vidas. Teve bolo e muitos cartazes
“Éramos o melhor time que já imaginei estar por perto e ele fazia parte dele. As pessoas simplesmente o acariciavam e sorriam quando era o dia mais difícil“, disse a médica Susan Ryan, dona do cão terapeuta.
Foi a própria Ryan que teve a ideia de levar o seu melhor amigo para consolar os colegas de profissão. Ela percebeu a necessidade de todos de se acalmarem durante as jornadas de trabalho e viu o potencial no bichinho de estimação de poder levar esse momento de descontração.
“Ver e ouvir coisas que você não consegue deixar de ver tem um impacto sobre você. Todos nós testemunhamos muito este ano. É aí que os cachorros entram. Quando você está na presença do cachorro e o acaricia, você está reservando um momento para se acalmar naquele momento“, analisou.
Wynn tem dois anos e seguirá para treinamento numa companhia canina independente. Até já começou a temporada de treinamentos. No futuro, ele deverá auxiliar crianças em tratamento. Good luck, Wynn!

Abandonado com mochila e cartão


Todos sabemos que, quando tomada a decisão de adotar um animalzinho, deve-se ter a consciência de não abandoná-lo. Quem ama, cuida e não abandona, esse é um dos princípios fundamentais da adoção.
Porém, muitas pessoas acabam ignorando esses princípios e rejeitam seus cães e gatos todos os dias. Muitas vezes, com resquícios de crueldade ou negligência.
E a cada dia surge mais uma maneira de descartar o amigo. Moradores de um bairro da Colômbia um cãzozinho com uma mochila, que continha o brinquedo favorito dele e uma cartão de vacinação.
María de Los Ángeles Zambrano, dona de casa, foi quem se responsabilizou pelo resgate do cãozinho, acolhendo-o em sua casa.
O cartão de vacina, curiosamente, estava com o nome do tutor apagado, o que levou a conclusão de todos de que não se tratava de um simples caso de perda.
A pessoa que o resgatou, publicou em suas redes sociais que as investigações estão sendo feitas para encontrar os responsáveis.
O poodle, após alguns dias, foi entregue a um voluntário da ONG Angeles de Cuatro Patas Foundation.
Essa instituição garante o bem-estar de animais abandonados no sudoeste da Colômbia.
Devido a isso, o cãozinho não pode ser adotado até que todos os procedimentos legais sejam realizados.
Com a repercussão do caso, entrou em contato com o abrigo um homem, que se identificou como possível do tutor do poodle, e pediu que ele fosse devolvido imediatamente.
María explicou que, quando um cachorrinho é encontrado na rua sem coleira, ele é resgatado pela sua guarda e vai imediatamente para seu salvador ou um abrigo de animais. E acrescentou:
“Tememos que a lei devolva o cachorro ao seu suposto tutor. Não acreditamos em lágrimas falsas, mas em fatos. Nesse momento o cachorrinho ainda está no abrigo, ele está calmo. Temos medo de que ele volte para as mãos de quem claramente o abandonou”, lamentou.
Portanto, torcemos para que tudo seja resolvido e o cãozinho encontre um lar com muito amor pra sempre.

Herói em Atlanta

Um morador em situação de rua virou herói em Atlanta, nos Estados Unidos! Keith Walker, de 53 anos, arriscou sua vida para resgatar mais de uma dúzia de animais de um abrigo que pegou fogo. Nem os bombeiros queriam entrar lá.

Keith conseguiu salvar a vida de todos os seis cachorros e dez gatos que estavam presos no abrigo de animais W-Underdogs, depois que um incêndio atingiu a cozinha do lugar. Keith Walker tem um pit bull, chamado Bravo, e deixa o cachorro dele lá todas as noites. Neste dia ele foi até lá para buscá-lo pra passear e viu que o abrigo estava em chamas.

“Eu estava muito nervoso, não vou mentir. Fiquei realmente com medo de entrar lá com toda aquela fumaça. Mas Deus me colocou lá para salvar aqueles animais”, disse Walker à rede CNN.

Mas o amor pelo cãozinho foi maior que o medo. “Se você ama um cachorro, pode amar qualquer pessoa no mundo. Meu cachorro é meu melhor amigo e eu não estaria aqui sem ele, então sabia que tinha que salvar todos aqueles outros cães”, declarou.

Anjo da guarda

A fundadora do W-Underdogs, Gracie Hamlin, disse que Walker é seu “anjo da guarda”.

“Nem mesmo os bombeiros quiseram lidar com os cães. Eles chamaram o controle de animais, mas Keith já estava no prédio retirando os cães e gatos até que estivessem todos seguros”, disse ela à CNN.

Comovidos com a história, após ser postada numa rede social, muitos seguidores tentaram fazer doações para Walker, que mora na rua desde os 13 anos, mas ele não está aceitando as ofertas. “Estamos em contato com Keith e trabalhando para avaliar suas necessidades e desejos”, escreveu o abrigo em uma atualização.

“Ele não está aceitando ofertas de ajuda, mas vamos continuar a manter contato com ele e compartilhar o quanto ele permitir”, concluiu um seguidor.

O melhor e mais antigo amigo do homem!

Um estudo feito com o DNA do cachorro mostrou que nosso “melhor amigo” no mundo animal também pode ser o nosso mais antigo companheiro.
A análise revela que a domesticação dos cães remonta há 11 mil anos, no final da última Era do Gelo.


Isso confirma que os cães foram domesticados antes de qualquer outra espécie conhecida.
Nossos companheiros caninos estavam espalhados pelo hemisfério norte nessa época e já haviam se dividido em cinco tipos diferentes.
Apesar da expansão dos cães europeus durante a era colonial, vestígios dessas antigas raças indígenas sobrevivem até hoje nas Américas, Ásia, África e Oceania.
A pesquisa preenche algumas lacunas na história natural de nossos companheiros animais mais próximos.
Pontus Skoglund, coautor do estudo e líder do grupo do laboratório Ancient Genomics, do Crick Institute de Londres, disse à BBC News: “Os cães são realmente únicos por serem essa coisa bastante estranha, se você pensar bem. Quando todas as pessoas ainda eram caçadores coletores, eles domesticaram o que era realmente um carnívoro selvagem — os lobos são bastante assustadores em muitas partes do mundo”.
“A questão é: por que as pessoas fizeram aquilo? Como isso aconteceu? É nisso que estamos interessados.”
Até certo ponto, os padrões genéticos dos cães espelham os humanos porque as pessoas levavam seus companheiros com eles quando se mudavam. Mas também havia diferenças importantes.
Traços antigos
Por exemplo, os primeiros cães europeus eram inicialmente diversos, parecendo originar-se de duas populações muito distintas. Uma relacionada aos cães do Oriente Médio e outra dos cães siberianos.
Mas em algum momento, talvez após o início da Idade do Bronze (3.000 a 1.200 a.C.), uma única linhagem de cães se espalhou amplamente e substituiu todas as outras populações de cães no continente. Esse padrão não tem contrapartida nos padrões genéticos das pessoas da Europa.
Anders Bergström, principal autor e pesquisador de pós-doutorado no Crick, disse: “Se olharmos para trás, há mais de 4 ou 5 mil anos, podemos ver que a Europa era um lugar muito diversificado no que diz respeito a cães. Embora os cães europeus que vemos hoje chegar em uma gama tão extraordinária de formas e tamanhos, geneticamente eles derivam de apenas um subconjunto muito pequeno”.
Uma equipe internacional analisou os genomas inteiros (o complemento total do DNA nos núcleos das células biológicas) de 27 restos de cães ancestrais associados a diversas culturas arqueológicas. Eles os compararam entre si e com os cães modernos.
Os resultados revelam que raças como o Rhodesian Ridgeback, no sul da África, e o Chihuahua e o Xoloitzcuintli, no México, retêm traços genéticos de antigos cães indígenas da região.
A ancestralidade dos cães do Leste Asiático é complexa. As raças chinesas parecem derivar de alguns de seus ancestrais como o dingo australiano e o cão cantor da Nova Guiné, com o resto vindo da Europa e cães da estepe russa.
O cão cantor da Nova Guiné recebe esse nome por causa de seu uivo melodioso, caracterizado por um aumento acentuado do tom no início.
Greger Larson, um coautor da Universidade de Oxford, disse: “Os cães são nossos parceiros animais mais antigos e mais próximos. Analisar o DNA de cães antigos está nos mostrando quão longe nossa história compartilhada vai e nos ajuda a entender quando e onde este relacionamento profundo começou”.
Acredita-se que os cães tenham evoluído de lobos que se aventuraram em acampamentos humanos, talvez farejando comida. Ao serem domesticados, eles poderiam ter servido aos humanos como companheiros de caça ou guardas.
Os resultados sugerem que todos os cães derivam de uma única população extinta de lobos — ou talvez de alguns parentes próximos. Se houve vários eventos de domesticação ao redor do mundo, essas outras linhagens não contribuíram com muito DNA para os cães posteriores.
Skoglund disse que não está claro quando ou onde começou a domesticação. “A história dos cães tem sido tão dinâmica que você não pode realmente esperar que ela ainda esteja lá para ser lida prontamente nos DNAs. Nós realmente não sabemos — e isso é fascinante.”
Muitos animais, como gatos, provavelmente se tornaram nossos animais de estimação quando os humanos se estabeleceram em fazendas há pouco mais de 6.000 anos. Os gatos provavelmente foram úteis no controle de pragas como ratos, que eram atraídos pelos resíduos gerados por povoamentos densos. Isso coloca sua domesticação em berços da agricultura, como o Oriente Próximo.
“Para os cães, quase poderia estar em qualquer lugar: a fria Sibéria, o quente Oriente Próximo, o Sudeste Asiático. Todas essas são possibilidades em minha mente”, explicou Pontus Skoglund.
O estudo foi publicado na revista Science.

Os cães do caminho

Há os que estimam que a vida de um motorista e entregador é solitária, mas para Scott Hodges é ela que permite conhecer o maior número possível de cachorros. Apaixonado por cães desde sempre, Scott é motorista da UPS há 32 anos e aproveita para registrar todos os cachorros que encontra pelo caminho.
Esta é uma maneira de matar a saudade e homenagear Sheba, sua pit bull que faleceu em 2004 quando havia 15 anos. Claro que ele encontra outros animais pela sua rota, como vacas e até um simpático porquinho, mas seu negócio é mesmo os doguinhos, então para criar um repositório com todas as imagens que conseguiu até hoje, ele criou o grupo My Life as Unlimited Puppy Snacks driver in Newberg no Facebook.


Com quase 6 mil membros, sua página é um verdadeiro sucesso na internet e com o tempo acabou se transformando em lugar de encontro de centenas de motoristas da UPS. Além de discutirem assuntos em comum, compartilhar fotografias dos bichinhos que eles conhecem graças ao trabalho tornou-se prática comum.
“Eu encontro cães 10-15 vezes por dia e em 32 anos nunca fui mordido. A maioria dos meus companheiros motoristas gosta de cachorros, mas há alguns que são mais cautelosos porque já foram mordidos”, explicou ao site Bored Panda.
O motorista adora seu trabalho, mas não somente pelo fato de trabalhar ao ar livre e falta de rotina. Sua maior motivação são os amigos de quatro patas, que não somente lhe oferecem doses diárias de amor e carinho, como mostram que de fato são os melhores amigos do homem. “Gosto de não ficar preso dentro de um escritório”, disse ele. “Estou trabalhando ao ar livre em uma área rural, então gosto da vista e de estar na natureza. E, claro, de ver os cães”, explica.

POR GABRIELA GLETTE- Razões para Acreditar

Cachorro perdido em alto-mar é salvo por petroleiros na Tailândia

Um cachorrinho exausto foi encontrado nadando sem parar a quase 200 quilômetros da costa da Tailândia, no sudeste asiático.
Talvez, para ele, tudo estava perdido, mas uma equipe de homens que trabalhavam numa plataforma de perfuração de petróleo não tão distante dali, o avistou e o retirou do alto-mar.
Um dos funcionários da plataforma, Vitisak Payalaw, rapidamente pegou sua câmera e começou a capturar o que via.
De acordo com o post que publicou em seu perfil do Facebook, Payalaw viu a cabeça do cachorro, única parte de seu corpo que não estava submersa, e ele estava nadando em direção à plataforma. Felizmente, era uma tarde bastante calma e as ondas estavam pequenas, caso contrário, eles não teriam sido capazes de vê-lo.
Ao chamar o cachorro, ela nadou até o navio e se abrigou nas barras de metal do navio. Os trabalhadores conseguiram então segurar uma corda ao redor da cintura do cão e puxá-la para o convés.

Os trabalhadores bolaram um plano para retirá-lo do mar à medida em que as ondas ficavam cada vez maiores e a noite se aproximava. Eles finalmente decidiram amarrar uma corda em volta dele e puxá-lo para dentro da plataforma.
O cachorro estava a quase 200 quilômetros de distância da costa, tornando quase impossível qualquer possibilidade de sobrevivência a longo prazo.
De acordo com Payalaw, quando o cachorro se agarrou ao poste, ele não fez nenhum barulho e estava absolutamente exausto.
Os homens acham que o cachorro pode ter caído de um barco de pesca ou saltado de um navio onde pode ter sofrido de algum tipo de abuso.
O cãozinho foi seco e alimentado pelos rapazes da petrolífera.
Ele permaneceu na plataforma de perfuração por dois dias enquanto uma gaiola especial foi construída para trazê-lo de volta à superfície.

Ele foi levado para uma clínica veterinária em Songkhla, sul da Tailândia, onde foi submetido a testes para verificar se sua saúde está de alguma forma debilitada.
Um dos trabalhadores da plataforma petrolífera disse que gostaria de adotá-lo se o dono dele não for encontrado.

O cachorro recebeu o nome de Boonrod, que em tailandês significa “fazer uma doação espiritual para dar sorte no futuro”.
Esta história, de certa forma milagrosa, rapidamente repercutiu online, e apesar de muitas pessoas oferecerem ajuda financeira, Vitisak Payalaw declarou que não aceitará qualquer tipo de doação.

Reencontro emocionante!

Uma cachorro da raça boxer que tinha sido furtado há mais de um ano no pátio de uma família de Torres, no Litoral gaúcho, foi localizado em Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina.
Os donos, naturalmente, ficaram muito emocionados e o cão os reconheceu imediatamente. Esta é mais uma prova que eles têm memória sim. As cenas foram gravadas e puderam ser vistas em imagens que foram exibidas pela NSC TV na segunda-feira (19).
Uma moradora de Morro da Fumaça resgatou um cachorro que estava na rua debilitado. Ela pediu ajuda para uma organização não-governamental da cidade, que publicou fotos do cão da raça nas redes sociais.
Com o apoio de protetores de animais da região, as imagens repercutiram e chegaram até os donos, no Rio Grande do Sul.
“Estávamos quase perdendo a esperança, graças a Deus, foi grande e deu esse privilégio de estarmos de novo com o Fred”, disse o dono, Carlos de Matos.
O cão Fred vivia com a família desde dezembro de 2017 e tinha sido roubado em setembro de 2019. Desde então, a família procurava por ele.

Sandra- a mamãe canina de leões

Uma pastora alemã adotou dois filhotes de leão depois que a mãe os rejeitou no White Lion Park, em Vladivostok, na Rússia. Sandra — como se chama a cachorra — tem oito anos e havia dado à luz recentemente. Os pequenos leões estavam desnutridos, mas agora passam bem graças aos cuidados de sua mãe canina.
Os filhotes foram entregues à cadela depois de um vídeo mostrar a leoa rejeitando as crias, mordendo-as. Nas imagens, o diretor do parque, Viktor Agafonov, nota uma ferida em um dos leões. “O que a mãe leoa está fazendo não é normal”, disse. “É interessante que este cachorro não goste de gatos, mas decidiu aceitar os pequenos leões africanos em sua família.”
Sandra deu à luz um filhote recentemente e, por esse motivo, pode amamentar os filhotes de leão macho e fêmea que estavam desnutridos após serem rejeitados pela mãe. No passado, a cachorra já havia amamentado oito filhotes seus, mas nunca de outra espécie.
Sobre o desenvolvimento dos pequenos leões, o diretor do parque tranquiliza: “o leite de cachorro é muito apropriado para os filhotes, tem todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento normal”, acrescenta Agafonov.

“Eles me ajudam a ser melhor”

Agricultora paraibana oferece lar temporário para animais resgatados:
Por Rafael Melo

Uma agricultora do interior da Paraíba transformou a sua paixão pelos animais em um ato concreto de amor. Dona Adelaide criou uma espécie de abrigo temporário para os bichinhos abandonados da região. Ela cuida dos cães e gatos até que um dono apareça.
A história de amor e devoção de dona Adeilde pelos pets não é nova. Há cinco anos ela atua como cuidadora de bichos abandonados na beira de um açude. Lá ela colocava água, comida, mas viu que tinha a necessidade de fazer mais. “Eu vi que precisava ir além“, disse.
É que na região, os bichos eram envenenados e muitos morriam. “Era uma situação triste de ver”, conta o também protetor e amigo de Adelaide, Zizo.

Foi então que a agricultora decidiu dar um lar temporário e proteger os cães e gatos do abandonado e do perigo. Pela casa de Adelaide já passaram dezenas de bichos e ela faz contatos pela cidade para conseguir pessoas que adotem.
São bichinhos como a vira-lata Sandy, que foi encontrada ainda filhote. Dona Adeilde deu água, comida, cuidado e amor e, agora, a cadela será adotada por uma família com duas crianças e amor de sobra.
“Eu não faço conta dos gastos com comida. O que eu compro pra mim, eles também têm. Dizem que eu já ajudei vários bichinhos, mas a verdade é que são eles que me ajudam a ser uma pessoa melhor”, afirma.
Dona Adelaide, que tenhamos mais pessoas como você no mundo.