Dia Internacional do cão SRD!

Amanhã 31 de julho é comemorado o Dia Internacional do SRD, que busca conscientizar sobre os milhares de cães e gatos sem raça definida que estão em busca de um lar. Popularmente chamados de “vira-latas”, são animais que não apresentam origem definida. Alguns consideram que eles podem ser divididos em quatro categorias: mestiços (traços característicos de uma ou duas raças), híbridos (duas raças puras), funcionais (cruzamento realizado para um propósito específico) e “vira-lata” genérico (impossível definir a raça a qual descendem).

“Diferentemente dos pets com raça definida, dois cães ou dois gatos SRD não serão tão parecidos, pois eles possuem características únicas que variam de indivíduo para indivíduo. Seu porte pode ser pequeno, médio ou grande, a pelagem e coloração de todos os tipos, assim como sua personalidade, o nível de sociabilidade e interação podem ser os mais diversos. Toda essa imprevisibilidade está relacionada à mistura de raças que pode existir em sua genética”, explica Marina Macruz, médica-veterinária. Segundo a Conferência Brasileira de Cinofilia (CBKC), cães SRD ocupam a primeira posição em popularidade e predominam nos lares brasileiros. Sabe-se que o mesmo ocorre com os gatos. No entanto, o cenário de abandono demanda, entre tantas ações de saúde única, também a conscientização da população em relação a esses animais, que muitas vezes ainda são reféns de preconceito.

Sabe-se que, na hora da adoção, muitas pessoas optam pelos filhotes, por acreditarem que a adaptação à nova família será mais fácil. Adultos e idosos são os últimos a serem escolhidos. “Porém, há inúmeras vantagens em adotar um SRD já adulto, quando suas características e temperamento estão mais definidos e sua adaptação pode ser facilitada”, aponta Marina.

Evidenciar e esclarecer essas vantagens para aumentar os índices de adoção é o propósito do Projeto “Adote Um Adulto”, fruto de uma parceria do Instituto PremieRpet® e da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde 2019, por meio de um perfil nas redes sociais, @projetoadoteumadulto, o Projeto incentiva a adoção de cães adultos e idosos, compartilhando a história dos animais que aguardam um novo lar nas ONGs Amigo Animal, APATA, DNA Animal e MaxMello.

5 motivos para adotar um pet adulto

  1. Melhor adaptação à nova casa. Animais que não são mais filhotes geralmente se adaptam com mais facilidade a uma nova família. Tanto cães quanto gatos adultos são mais independentes. Eles já conhecem outras realidades e costumam ter menor rejeição aos novos ambientes e interações.
  2. Já tem um tamanho e personalidade definida. Ao adotar um animal adulto, o tutor sabe que não terá surpresa no futuro, já que o seu tamanho está definido. Além disso, o pet adulto tem seus traços e personalidade determinados, e o tutor terá uma ótima noção de como ele irá se comportar no dia a dia.
  3. Pode aprender tanto quanto um filhote. Apesar de já terem uma personalidade formada, eles também são aptos a aprenderem novas ações e comandos. Os pets adultos podem ser educados e treinados por meio de adestramento ou reforços positivos, inclusive com a utilização de petiscos.
  4. Demandam menos tempo do tutor. Ao adotar um filhote, o tutor precisa garantir que terá um tempo maior para ensinar coisas básicas, como as regras da casa, o que pode e o que não pode, além do lugar certo de fazer xixi. Já os adultos são mais tranquilos e menos curiosos, sendo menos propensos a terem problemas com a adaptação, a acidentes e a destruir objetos pela casa.
  5. São extremamente amorosos. Cães e gatos passaram boa parte de sua vida em abrigos ou nas ruas, então provavelmente darão muito valor ao seu novo lar. Eles são fiéis e amorosos, além de serem cheios de disposição para interagir e conviver com os humanos à sua volta.

Toca da Onça!

Winston Luiz Rossato, 48 anos, criava com tranquilidade ovelhas na sua propriedade, vizinha ao Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), até que em 2018 uma onça invadiu o espaço e abateu um dos animais. Naquela época, ele considerou o episódio uma fatalidade e seguiu a vida. Porém, em 2020, o felino voltou a atacar e Winston perdeu outra ovelha do rebanho. Desta vez ficou ressabiado e resolveu pedir ajuda. Foi aí que a equipe do Projeto Onças do Iguaçu entrou em ação e Winston, que antes temia a presença das onças, se tornou um aliado para a conservação da espécie.
É justamente essa virada de chave, ou seja, fazer com que a onça deixe de ser uma ameaça a fazendeiros e sitiantes e passe a ser uma amiga, que é o foco do Projeto Onças do Iguaçu, desenvolvido desde 2018 no chamado corredor verde, que compreende o Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, o Parque Nacional del Iguazú e outros parques provinciais argentinos, em uma área total de 528.123 hectares.
O corredor verde abriga pelo menos um terço de todas as onças-pintadas da Mata Atlântica e é considerado o habitat mais adequado para a espécie no bioma. A onça-pintada, que é o maior felino das Américas, é considerada chave para a manutenção da biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu. É com muita conversa, visitas às propriedades, ações em escolas, nas comunidades e atendimentos imediatos quando uma onça aparece que aos poucos a equipe do Projeto Onças do Iguaçu, formada por biólogos, veterinários e gestores ambientais, leva fazendeiros e sitiantes a entender que fazer o manejo para evitar a aproximação das onças é muito mais inteligente do que eliminá-la.
Uma das principais presas das onças-pintadas, o queixada, estava extinto nos últimos 20 anos no parque e voltou a ser visto a partir de 2016, o que pode ter contribuído para o aumento da população de onças na reserva, diz Yara. Divulgado em junho deste ano, o último censo da onça-pintada realizado pelo projeto Onças do Iguaçu e o projeto parceiro, Yaguareté, na Argentina, indica que 93 onças-pintadas vivem na área verde entre o Brasil e a Argentina. A população dobrou de tamanho na última década e agora se mantém estável. Toca da Onça A história de Winston é um dos exemplos que deu certo. Após acionar a equipe do parque, ele recebeu orientação de como fazer o manejo adequado.
“Acertando o manejo não tivemos mais problema. Continuamos a viver em harmonia com os animais sem uma medida drástica”, conta Winston. Em razão da colaboração e do apoio ao projeto, a propriedade chamada Morada dos Ipês, que também funciona como pousada, foi a segunda situada no entorno do Parque Nacional a receber a certificação de Toca da Onça, selo destinado a locais de hospedagem. Isso significa que os proprietários apoiam a onça-pintada.

Para Winston, o fato de a propriedade ter o selo Toca da Onça acaba atraindo mais pessoas, principalmente estrangeiros que chegam com à expectativa de ver onça ou algum animal silvestre. Lá é comum ver tucanos, araras, iraras, esquilos, entre outros bichos. Gestor ambiental, Thiago Reginato, diz que o manejo é importante porque um dos grandes problemas existentes hoje na região é a cultura do descarte de carcaças provenientes de animais que morrem ou são abatidos para alimentação. “Isso acaba atraindo os predadores para a propriedade”. Além de orientar o manejo, a equipe levanta as necessidades dos proprietários para evitar os ataques. “Nós avaliamos a propriedade e construímos juntos o que precisa para cada lugar”, explica a gestora ambiental Aline Kotz.

Alimentos naturais, orgânicos e enlatados fazem bem para os pets, explica especialista


Simples de fazer e agradáveis ao paladar dos animais, refeições naturais ajudam a manter os pets saudáveis por serem ricas em nutrientes
A preocupação em ter uma alimentação equilibrada, saudável e nutritiva é uma tendência que não para de crescer entre os humanos, mas tem cada vez mais chegado em seus animais de estimação. As famosas rações secas e os sachês de ração úmida, com aroma natural e ricos em sódio, têm sido substituídos por alimentos naturais, como arroz, carnes, legumes e verduras, todos preparados em casa, artesanalmente, e sem nenhum tipo de conservante químico.
Da mesma forma que a correria do dia a dia pode prejudicar nossa alimentação, o tempo de preparo pode ser um empecilho no momento de pensar no cardápio dos animais de estimação. Nesses casos, uma opção são os alimentos enlatados, tanto os que são próprios para pets, como rações úmidas naturais e sem conservantes, que podem ser facilmente encontrados em pet centers, como alimentos pensados originalmente para humanos, mas que também podem ser consumidos por animais.
“O envasamento em lata de aço mantém os principais nutrientes dos alimentos. Da mesma forma que isso é positivo para os humanos, também pode ser muito proveitoso para os animais, com o fornecimento de vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do organismo dos bichinhos. Mas, como tudo que nós fazemos quando falamos dos nossos pets, é importante conversar com um veterinário de confiança antes de introduzir alimentos no cardápio de cães ou gatos”, explica Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).
Alguns alimentos, inclusive, não devem ser oferecidos para animais de estimação. Como é o caso do atum em lata. “Por ser um pescado, nosso primeiro pensamento pode ser oferecê-los para gatos, por exemplo. Nesses casos, o melhor a fazer é optar por pescados enlatados próprios para gatos, que são ricos em proteínas e gorduras boas, como Ômega 3 e vitaminas do complexo B”, diz Thais.
Para os veganos, que buscam uma alimentação baseada em plantas para os animais, os enlatados podem ser um aliado valioso. Legumes como milho, ervilha, grão-de-bico e cenoura são agradáveis ao paladar, ao mesmo tempo que são muito nutritivos e podem ajudar a compor uma dieta sem produtos de origem animal para os pets. A seguir, confira uma sugestão de receita simples de preparar, pensada especialmente para os tutores de cães.


Ensopado Vegano de Legumes

Ingredientes:
• 1 lata de grão-de-bico;
• 1 lata de ervilha;
• Cenoura cortada em cubos (usar lata como medida);
• Batata cortada em cubos (usar a lata como medida);
• 1 xícara de quinoa cozida;
• Água.
Modo de Preparo:

  1. Retire os legumes das latas e remova o sal de todos que tiverem adição de sal;
  2. Em uma panela, adicione grão-de-bico, cenoura, ervilha, batata e um pouco de água;
  3. Refogue por alguns minutos;
  4. Adicione a quinoa cozida à panela;
  5. Mexa bem para combinar todos os ingredientes;
  6. Se a mistura parecer seca, adicione um pouco de água para obter a consistência desejada;
  7. Reduza o fogo para baixo e cozinhe o ensopado por cerca de 10 minutos, mexendo ocasionalmente para evitar que grude no fundo da panela;
  8. Retire do fogo e sirva fria ao animal.

Primeiro trailer para banho de pets de rua do Brasil é lançado em São Paulo


Parceria promovida pelo projeto Banho da Esperança conecta o Adote Petz, o programa de adoção do Grupo Petz, Editora MOL e Banho Solidário Sampa e teve sua estreia em frente ao Teatro Municipal, com trailer de banhos para humanos e para pets. Próxima ação acontecerá dia 30/07
Companheiros onipresentes, guardiões contra riscos, reforçadores do bem-estar. O laço entre as pessoas em situação de rua e seus animais de estimação vai muito além do que imaginamos: eles ocupam juntos as ruas da cidade e criam uma forte relação de ajuda mútua.


E foi a partir desta premissa que dois projetos sociais se conectaram: o Banho Solidário Sampa e o Banho da Esperança, criados, respectivamente em 2019 e 2018, para atuar junto à população em situação de rua. “Nós unimos forças com o Adote Petz e a Editora MOL, para criar um impacto significativo na vida dos pets que têm como tutores moradores em situação de rua. Encontramos o Banho Solidário Sampa e, ao lado deles, estamos empenhados em aprimorar a qualidade de vida desses animais e fornecer-lhes cuidados essenciais”, diz Patrícia Strebinger, fundadora do Banho da Esperança.
A parceria articulada por Patrícia garantiu o lançamento do primeiro trailer para banho de pets de rua do Brasil, cujo lançamento aconteceu no último domingo, em frente ao Teatro Municipal, em São Paulo, com atendimento aos assistidos entre 10h e 14h, que é quando o amparo aos vulneráveis chega pelas mãos dos voluntários do Banho Solidário Sampa, projeto social que oferece banho quente, roupas limpas, alimentação, cortes de cabelo e serviços de manicure e de saúde à população que vive em situação de rua na capital paulista. O trailer para pets vai funcionar durante as ações do Banho Solidário Sampa, que ocorrem duas vezes ao mês, a cada 15 dias, em diferentes lugares de São Paulo. A próxima ação está confirmada para o dia 30/07, das 10h às 14h, no Largo do Arouche.
A iniciativa é parte de um amplo projeto do Adote Petz e Editora MOL, que inclui outras ações sociais em todo o Brasil. Somente nesse projeto, foi viabilizada a construção e equipagem do trailer pet, que segue os modelos já existentes no mercado e operados por petshops que oferecem os serviços de banho e tosa. “Esse projeto é mais um que reforça nossa motivação de conscientizar a população a respeito da guarda responsável. A parceria do Grupo Petz com a MOL rende muitas ações que nos enche de orgulho e satisfação, principalmente com os resultados. Cada sorriso faz todo o esforço valer a pena e a certeza em saber que estamos no caminho certo, rumo a muito mais conquistas na saúde e bem-estar dos bichinhos”, relata Giulliana Tessari, gerente técnica do Adote Petz.
“Estamos muito felizes em apoiar o projeto e ter o Grupo Petz, nossa parceira desde 2017, com a gente nesta iniciativa. Por meio da venda das publicações da Coleção Bichos, arrecadamos recursos para as ONGs do Adote Petz, possibilitando que elas consigam colocar em prática os projetos e com isso, proteger e promover o cuidado dos animais”, conta Roberta Faria, CEO da Editora MOL.
Com 2,50cm de comprimento e 1,80cm de largura, o trailer tem capacidade para receber dois pets por vez e será levado a lugares diferentes da capital paulista, de acordo com a agenda do Banho Solidário Sampa, para oferecer o serviço. A previsão é banhar e tosar 10 pets por dia no espaço interno que conta com banheira, chuveirinho, local de tosa, local de secagem, soprador e secador de pelos.
“Nós costumamos dizer que o Banho Solidário é mais do que um simples banho. Em função dos serviços que foram adicionados à ação de banho, hoje nós somos uma ação de cidadania”, diz Paulo Cesar Fernandes, um dos fundadores e atual presidente do Banho Solidário Sampa, se referindo, entre outros, aos serviços de oftalmologia, internações, consultas jurídicas, manicure, podologia, livraria, alimentação, barbeiros e suporte na volta ao lar, além das roupas. Ele complementa que “logo no início, nós percebemos que era essencial, necessário de verdade, oferecer o banho para o melhor amigo de quem vive nas ruas. Nós começamos a pensar neste projeto e, felizmente, nossos caminhos se cruzaram para adicionar esse serviço à nossa estrutura”, diz.
Por operação serão consumidos 100 litros de água que são levados em uma caixa d´água limpa, retornando à sede da ONG numa caixa d´água suja para ser descartada na rede de esgotos da Sabesp, exatamente como o Banho Solidário Sampa opera em seu trailer de banhos para humanos. Fernandes reforça que a estreia dos banhos pets demanda outros serviços adicionais, como os veterinários para vacina e castração. “Esta parceria não fecha uma operação. Pelo contrário, ela permite ampliar os serviços que oferecemos e a demanda pela busca de outros parceiros nesta área também”.
A ação de lançamento também contou com a participação do Centro Veterinário Seres, que vai vermifugar, aplicar antipulgas e vacinar os pets no local.


Sobre o Banho Solidário Sampa
Fundado em 2019, o Banho Solidário Sampa é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, 100% privada e que leva banho digno à população de rua de São Paulo. Desde que foi criado, quase 85 ações foram realizadas em cerca de 25 locais diferentes, somando quase 3.000 mil banhos, 23 mil pratos de comida, 22 mil kits de alimentação, 27 mil peças de roupas e calçados, 3.000 cobertores, 4.000 kits higiênicos e 3,6 mil livros.
Entre os atendimentos de cabelo/barba e manicure, foram quase 3.000 e mais de 315 atendimentos, respectivamente. No total, a ONG soma 250 voluntários, incluindo seus fundadores e a diretoria, além do patrocínio de empresas como Lorenzetti, Instituto Ana Hickmann, Blindex, Buffet Marcelo Gussoni, CatExpress Transportadora, Casa Victoriana, Dr. Shape e Equipe Seguros. Mais informações aqui.


Sobre o Banho da Esperança
A ONG Banho da Esperança, fundada em 2018, tem como propósito realizar projetos sociais nas áreas de saúde, bem-estar e causa animal. A organização atua para buscar parcerias e patrocínios que viabilizem suas iniciativas, entre as quais estão a disponibilização de trailers para banho de pessoas em situação de rua, a distribuição de alimentos, a oferta de kits de higiene, brinquedos e vestuário. Além disso, a ONG dedica-se a auxiliar os animais em situação de rua, promovendo ações que visam garantir seu bem-estar e proteção.
Por meio da colaboração com outras ONGs e instituições, o Banho da Esperança fortalece sua capacidade de impacto social. Mais informações aqui.


Sobre a Adote Petz
Fundado em 2007, o Adote Petz é um programa que tem como objetivo viabilizar adoções e fortalecer ONGs e protetores independentes para que pets abandonados tenham uma chance de encontrar um lar definitivo e repleto de afeto. O programa atua em três pilares: adoção, doação e formação. Adoção: Na Petz incentivamos a adoção responsável. Ao longo de todo seu histórico, o Adote Petz já ajudou a encontrar um lar para mais de 70 mil animais entre cães, gatos, coelhos e porquinhos da índia. Doação: O Adote Petz atua em diferentes projetos de proteção à causa animal, com destaque para o projeto Válidos e as parcerias com o Arredondar e Editora MOL. Formação: em parceria com a Phomenta, instrui e certifica diversas ONGs ligadas à proteção animal desde 2021, resultando em mais organizações preparadas e qualificadas atuando pela adoção de cães e gatos abandonados pelo Brasil. Por meio dessa parceria, é possível levar educação às ONGs, aumentando o impacto dos seus trabalhos.
Para entender mais sobre o programa, acesse: Adote Petz – 15 Anos – YouTube ou visite o site do Adote Petz.


Sobre a Editora MOL
Fundada em 2007, a Editora MOL já doou mais de R$ 60 milhões para mais de 190 organizações sociais a partir da venda de livros, revistas, calendários, álbuns e outras publicações de conteúdo positivo e acessível. Todos os produtos da MOL são desenvolvidos em parceria com grandes redes varejistas e têm parte dos lucros revertidos para causas. Os cofundadores da empresa, Roberta Faria e Rodrigo Pipponzi, são empreendedores sociais reconhecidos nacionalmente pelo Prêmio Empreendedor Social da Folha de São Paulo e internacionalmente pela Fundação Schwab, braço social do Fórum Econômico Mundial. Saiba mais em www.editoramol.com.br.

Entenda se seu pet também sente mais fome no frio

No frio, a tendência é sentirmos mais fome. Isso acontece pois quando as temperaturas ficam mais baixas, há um aumento no gasto energético para que o corpo se mantenha aquecido, e como o organismo necessita de mais calorias para equilibrar a mudança de temperatura, fazemos esse ajuste por meio da alimentação.

Será que o mesmo acontece com os animais de estimação? Os pets também sentem mais fome no frio? Nesta época do ano, os tutores devem aumentar a quantidade diária de alimento oferecida aos seus animaizinhos?

É comum muitos tutores acreditarem que, com as baixas temperaturas de inverno, seja necessário adequar a quantidade do alimento do pet, já que o animal também sentiria mais fome por gastar mais energia para manter sua temperatura. “Com os cães e gatos pode ocorrer uma diferença no gasto de energia no inverno para que mantenham a temperatura corporal, porém, isso não significa, necessariamente, que sintam mais fome e que o tutor deve oferecer mais alimento”, aponta Mariana Fragoso Rentas, médica-veterinária da Adimax e doutora em nutrição de cães e gatos.

Como o Brasil é um país de clima tropical, as temperaturas são mais amenas e não chegam ao frio extremo, a influência do inverno na necessidade energética dos pets é irrelevante, de forma a não existir recomendação para alterar a quantidade diária de alimento a ser oferecida. “O mais importante a ser levado em consideração, quando pensamos no gasto energético dos animais de companhia, é a fase e o estilo de vida: filhotes, adultos ou sêniores, fêmeas gestantes e/ou lactantes, se são castrados, se vivem em apartamento ou casas com quintal, se são ativos, entre outros aspectos relevantes”, orienta Mariana.

Ainda que não seja recomendado oferecer maior quantidade de alimento no frio, essa época do ano requer alguns cuidados para assegurar a saúde e o bem-estar dos pets. A médica-veterinária explica quais:

  • mesmo no inverno, os cuidados com a hidratação devem permanecer, portanto, água potável deve estar sempre disponível em vasilhas limpas;
  • outra opção que o tutor pode utilizar para cuidar da hidratação do seu pet é fornecer alimentos úmidos;
  • atenção ao horário dos passeios, que devem ser realizados nos períodos de temperaturas mais quentes;
  • se o tutor for colocar roupinha no animal, é importante observar seu comportamento, pois caso o pet se sinta incomodado, pode gerar estresse, ao invés de ajudar. E atenção: a escovação dos pelos deve permanecer, para manter a pele e pelagem saudáveis;
  • no banho, é importante ter cuidado com a temperatura da água, que não deve ser muito quente, o que poderia machucar a pele do animalzinho. Também é errado achar que o animal não sente frio e dar banho gelado. E não se esqueça: sempre devem ter sua pelagem bem seca antes de serem expostos ao frio;
  • atenção redobrada com animais sem pelo (como os gatos da raça Sphinx, por exemplo), ou de pelagem muito curta, já que o pelo ajuda a manter a temperatura;
  • cuidar da higiene das caminhas, cobertores e roupinhas.

Ao adaptar esses cuidados simples na rotina com os pets, os tutores irão evitar ganho de peso excessivo nesta época do ano, além de proporcionarem saúde, bem-estar e qualidade de vida aos seus animais de estimação.

Quais os principais cuidados com os pets para os dias mais secos?


A baixa umidade relativa do ar também atrapalha a qualidade de vida dos pets, tutores precisam ficar atentos


A hora do passeio é o período do dia mais esperado por muitos cães, já que é o momento de aguçar o instinto investigativo ao explorar a vizinhança e interagir fora de casa com outros pets e seres humanos. Além de ser um momento de descontração, para muitos pets é a hora de fazer as necessidades fisiológicas, especialmente aqueles que moram em apartamentos.
Entretanto, os dias secos comuns do outono e inverno podem ser um empecilho para manter esta rotina, uma vez que a baixa umidade do ar também afeta a saúde dos pets e demanda cuidados mais específicos.
“Nas épocas mais secas do ano é comum ter uma maior incidência de problemas respiratórios e oculares nos pets. Os bichinhos com o focinho mais curto ou achatado, como Pugs, Bulldogs e Shih-tzus que normalmente já apresentam maior dificuldade para respirar, podem ter o quadro agravado por esta condição climática”, explica Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos Pet da Ceva Saúde Animal.
Um consenso sobre o tema é a necessidade da redução do tempo e percurso dos passeios, assim como evitar os horários mais secos do dia. Ciente disso, o que fazer para que o pet possa usufruir do seu momento de lazer tão esperado sem que haja malefícios para a sua saúde e bem-estar? “O pet não precisa ser privado da hora do passeio, mas algumas atitudes precisam ser ajustadas para que não haja riscos ou problemas antes, durante e depois do passeio”, Fernanda reforça.

Antes de sair
Estimule o pet a beber bastante água antes de sair para auxiliar na hidratação das vias aéreas e reduzir as chances de irritação nasal ou orofaríngea durante o período fora de casa. Tente evitar que o pet fique muito eufórico e agitado, para que não se canse antes mesmo do passeio.
Planeje passeios mais curtos, e dê preferência aos horários antes das 9h da manhã e após as 18h, quando a umidade do ar ainda não está muito baixa.

Durante o passeio
Leve sempre uma garrafa de água específica para o pet e, se possível, um pote para que ele possa beber com tranquilidade. Faça momentos de parada no máximo a cada 5 minutos, de preferência em locais sombreados, e forneça água para o pet. Evite estimular corridas e saltos e respeite os sinais de cansaço ou fadiga.
O ritmo e o percurso do passeio devem ser ditados pelo próprio pet, respeite os sinais do seu peludo!

Após o passeio
Disponibilize água fresca e limpa para o animal de estimação assim que chegar em casa. Utilize um algodão umedecido com solução fisiológica para limpar os olhos do pet, isso ajuda a retirar a poeira e outras sujeiras que possam estar incomodando, assim como auxilia na hidratação da mucosa ocular, evitando problemas como conjuntivite, infecções e lesões.

Outros cuidados com a saúde do pet neste período
“Algumas doenças também têm uma maior incidência nesta época do ano, devido a fragilidade que o ar seco promove na defesa natural das vias respiratórias. A Cinomose e a Tosse dos Canis, por exemplo, são doenças típicas do período seco e que podem ser evitadas por meio da vacinação, por isso é importante manter a carteirinha de vacinas do pet em dia”, lembra a médica-veterinária.
Além de proteger contra vírus e bactérias, é importante manter em dia o uso do antipulgas e carrapatos, que também são um perigo para os pets.
“Não é momento de baixar a guarda da prevenção contra os ectoparasitas. Apesar da proliferação das pulgas e carrapatos ser mais intensa no verão, a época de tempo seco é a preferida para os carrapatos deixarem o ambiente, como parques e praças, e passarem a infestar os cães. Os carrapatos são responsáveis pela transmissão de doenças como a erliquiose, que pode ser fatal para o animal”, Fernanda alerta.

Férias de inverno: conheça as melhores práticas para garantir uma viagem tranquila com seu pet


Tutores precisam se atentar à legislação dos países vigentes, às normas das empresas de viagens e aos cuidados básicos para garantir bem-estar ao pet.
Para muitos estudantes e profissionais, o mês de julho é marcado pelas férias de inverno: tempo de descansar, descobrir novos hobbies, visitar a família e os amigos, colocar a leitura em dia e viajar para lugares conhecidos ou inexplorados. No último caso, seja por desejo ou por necessidade, muitos tutores levam seus pets como companheiros de viagem. Essa prática pode gerar boas memórias para ambos, desde que o tutor adote as melhores práticas para garantir que o pet tenha uma experiência tranquila e confortável.
De acordo com a professora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Una, Ana Luiza Jorge, o primeiro passo é seguir a legislação para transporte de animais. No caso de viagens de carro, por exemplo, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe o transporte de animais soltos no interior do veículo, no porta-malas ou entre pernas e braços e à esquerda do condutor. O deslocamento de animais de até 10 quilogramas deve ser realizado em caixas de transporte de material rígido e com boa ventilação, de tamanho adequado para o animal, ou em cadeirinhas para pets, contidas pelo cinto de segurança.
Já quando se trata de viagens realizadas por meio de companhias aéreas ou rodoviárias, é preciso se atentar não somente à legislação do país vigente, mas às normas da empresa que realiza o deslocamento. Exemplo é que, em viagens estaduais e interestaduais, é necessário emitir a documentação de um atestado de saúde, assinado por um médico veterinário, em até 10 dias antes da viagem. Também é necessário levar o cartão de vacinas atualizado, garantindo, especialmente, a vacina antirrábica com validade de no mínimo 30 dias antes do embarque.
“De modo geral, as empresas aéreas e de viação permitem que o animal seja transportado no assento ao lado do tutor, sendo necessário comprar uma poltrona adicional. No entanto, existem empresas que solicitam que o animal seja transportado no bagageiro e medicado durante todo percurso, o que não é recomendado pelos veterinários, uma vez que pode causar prejuízos à saúde do animal”, explica Ana Luiza Jorge. “Sendo assim, é de suma importância consultar previamente as normas da empresa que fará o transporte do pet, para garantir que o mesmo desfrute de bem-estar durante toda a viagem.”
Mas, para além das diretrizes públicas e privadas, os cuidados mais importantes para garantir uma viagem confortável para o cachorro ou o gato são: ofertar a ele um ambiente com boa ventilação, mantê-lo em uma caixa de transporte ou cadeirinha para pet e realizar paradas periodicamente para hidratação e alimentação, além de permitir que o animal faça suas necessidades fisiológicas. “A dica geral é que o tutor precisa organizar antecipadamente a viagem com seu pet, para que ele desfrute da viagem”, finaliza a veterinária.

E quando o pet é ansioso?
Mesmo que os tutores garantam todos os cuidados básicos, viagens podem ser angustiantes para animais que têm ansiedade. De acordo com uma pesquisa realizada pela instituição sem fins lucrativos Guide Dogs, 74% dos cachorros do Reino Unido apresentam sinais de ansiedade e depressão. No Brasil, uma pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil em 2019 indicou que existem mais de 54 milhões de cães e quase 24 milhões de gatos de estimação no país – mas ainda não existem dados sobre quantos deles são ansiosos.
A ansiedade costuma se manifestar em cães e gatos por meio de latidos excessivos, lambeduras de patas, hiperatividade, comportamentos destrutivos, choros excessivos, automutilações e agressividade. Esse comportamento pode se tornar mais agudo em viagens, gerando coceira, perda de apetite, diarreia, vômitos, respiração ofegante, perda de pelo, rigidez muscular e movimentos repetitivos constantes.
“Animais com comportamento agressivo ou ansioso devem passar por consulta com um médico veterinário. Se a viagem for curta e acabar por gerar mal-estar para o pet e para o tutor, é recomendado que o animal fique em casa, aos cuidados de outra pessoa, como um petsitter. Outras opções são utilizar de medicações que tranquilizam o animal, além de terapias homeopáticas e de manejo para gerar bem-estar durante o percurso”. Vale ressaltar que medicações e terapias homeopáticas precisam, sempre, ser orientadas por um médico veterinário.

Dia Mundial das Zoonoses: Entenda o que são e como prevenir

A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu a data de 06 de julho como o Dia Mundial das Zoonoses, devido ao ocorrido em 1885, na França, quando o cientista Louis Pasteur aplicou a primeira vacina antirrábica em um garoto de 09 anos, vítima de uma mordida por um cão infectado com raiva. Trata-se de um dia oportuno para alertar e estimular o debate acerca deste tema. Mas, afinal, o que são zoonoses e quais as formas de prevenção?

De forma simplificada, as zoonoses são doenças infecciosas que podem ser transmitidas entre animais e seres humanos. Portanto, é de extrema importância que aqueles que possuem pet tomem as medidas necessárias para proteger seus amigos de 4 patas e a si mesmos contra a propagação dessas doenças.

Há diversos agentes causadores das zoonoses: bactérias, vírus, protozoários e helmintos ou agentes não convencionais que podem se difundir para os humanos por meio de contato direto ou através de alimentos, água ou meio ambiente. Esse contato direto de pets, por exemplo, pode se dar por meio de lambidas, mordidas, arranhões, por agentes infecciosos em sua pele, contato com fezes, urina, dentre outras formas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 200 tipos de zoonoses, e aproximadamente 60% das doenças infecciosas humanas têm origem em animais. Algumas dessas doenças incluem a leptospirose, a giardíase, a raiva, a febre maculosa brasileira, a toxoplasmose, entre outras.
Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, as ações de prevenção de zoonoses caracterizam-se por serem executadas de forma temporária ou permanente, dependendo do contexto epidemiológico, por meio de ações, atividades e estratégias de educação em saúde, manejo ambiental e vacinação animal.
Os métodos de prevenção de doenças zoonóticas diferem para cada patógeno, mas várias práticas são eficientes na redução do risco nos níveis comunitário e pessoal. Para os tutores de pets, destacamos: a vacinação, medicamentos preventivos como vermífogos, anticarrapatos e pulgas, higiene, limpeza, manter água potável e manutenção de bebedouros, etc., as quais são formas de prevenção fundamentais para garantir a saúde dos animais e das pessoas que com eles convivem.
Dra. Monique Rodrigues, médica veterinária especializada em animais de pequeno porte e CEO da Clinicão – rede de clínicas pet

Cachorro pode comer maçã?

Saiba quais cuidados tomar ao oferecer a fruta ao seu pet


Fonte de fibras e vitaminas, alimento pode ser oferecido aos cães, mas exige cuidados especiais
Saudável para os humanos, a maçã também traz inúmeros benefícios à saúde do seu pet, mas é importante que os tutores estejam atentos a alguns cuidados. A fruta é rica em nutrientes como fibras, vitaminas e antioxidantes, contribuindo para a saúde intestinal, cardiovascular e imunológica dos cães.
A maçã pode servir como um petisco natural e oferece vitaminas A e C, além de auxiliar no controle glicêmico adequado e na saúde intestinal. Especialista em nutrição de cães e gatos, a médica veterinária Viviane Priscila Moura, alerta que a fruta deve ser oferecida sem semente, pois ela contém “amigadalina”, substância que libera cianeto, sendo extremamente tóxica. “A maçã pode ser oferecida crua, com ou sem casca. O tutor também pode fazer um sorvete misturando maçã e água no liquidificador, promovendo o enriquecimento ambiental”, explica.
Apesar de ser considerada um petisco saudável para cães, a maçã não pode ser oferecida como única fonte de alimentação. A veterinária alerta, também, que a quantidade oferecida não deve ultrapassar 10% da necessidade energética do animal. Em excesso, a maçã – assim como outros tipos de petiscos – pode levar ao desequilíbrio da dieta principal do cão, além de obesidade e outras doenças relacionadas ao ganho de peso.
“O bagaço da maçã é bastante utilizado pela indústria de alimentos para cães e gatos, ou seja, é possível encontrar rações e petiscos com a inclusão desse ingrediente, chamado de ingrediente funcional. Ele pode ser considerado uma fonte de fibra fermentável, produz ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) que auxiliam na saúde intestinal de cães”, conclui.

Julho Dourado – Conscientização sobre a vacinação animal

Você sabe o que são zoonoses? Esse termo desconhecido por muita gente é o foco da campanha julho dourado, que acontece durante todo o mês. O objetivo é conscientizar a todos sobre as zoonoses: doenças que podem ser transmitidas de animais para humanos. Cachorro e gato são os melhores amigos do homem, mas também podem transmitir enfermidades se não receberem os cuidados adequados. São muitas as zoonoses que os pets podem passar para pessoas e é extremamente importante que todo mundo (não só pais e mães de pets) saiba quais são elas, uma vez que a zoonose vai além de um problema de saúde animal: é também uma questão de saúde pública.


O que são zoonoses?
A definição de o que são zoonoses é bem simples: zoonoses são doenças transmitidas por animais para humanos. Podem ser mosquitos, ratos, morcegos, carrapatos ou qualquer outro bicho. Por isso, também existem doenças causadas por cachorros em humanos, assim como doenças causadas por gatos. Esses animais servem de hospedeiros para parasitas, fungos, vírus e bactérias que afetam não só os pets como também as pessoas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 200 tipos de zoonoses circulando por aí. Sabendo o que é zoonoses, fica mais fácil entender porque ela deve ser de interesse geral.

Doenças mais comuns em cães e gatos que podem atacar humanos

Raiva: Essa é uma das doenças causadas por cachorros em humanos mais conhecidas, mas também pode ser transmitida por gatos. A raiva é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso e gera sintomas como agressividade, salivação em excesso e descontrole motor. Essa doença de cachorro em humanos é transmitida por meio da saliva do cão contaminado. O jeito mais comum de uma pessoa contrair raiva é recebendo uma mordida de cachorro infectado. Os sintomas da doença no cão e no homem são bem parecidos. A raiva é considerada tão perigosa porque não há uma cura para cães, e, por isso, a vacina antirrábica em cachorro é obrigatória em todo o país. Ao ser mordido por um cão, a pessoa deve ir ao médico imediatamente para tomar a antirrábica.


Leptospirose: A leptospirose é conhecida por ser uma doença transmitida pela urina de ratos e outros roedores – o que já a caracteriza como zoonose. Gatos e cães, porém, também podem ser os transmissores dessa doença bacteriana. O rato é o seu hospedeiro principal e libera a bactéria na urina, contaminando outros animais que tenham contato com ela, principalmente pessoas e cães. O cão contaminado também pode liberar a bactéria na urina e, por isso, a pessoa que teve contato com o xixi do cachorro também pode desenvolver a zoonose. O contágio normalmente acontece ao entrar em contato com água contaminada, geralmente após chuvas e enchentes.


Toxoplasmose: A toxoplasmose também é conhecida como “doença do gato” e o motivo para isso é que os felinos são os hospedeiros definitivos do protozoário causador da condição. Isso quer dizer que o agente infeccioso precisa, obrigatoriamente, passar ao menos uma parte da sua vida no corpo do gato. O problema é que os bichanos podem transmitir a doença para o homem se ele entrar em contato com suas fezes contaminadas. Vanessa explica que para uma pessoa contrair a doença, deve ingerir algo que esteja contaminado com as fezes. Já os bichanos contraem a toxoplasmose ao ingerir água e carne contaminadas.


Esporotricose: A esporotricose felina é uma doença extremamente grave e faz parte do grupo de zoonoses. Gatos se contaminam quando o fungo causador da doença se infiltra em alguma ferida existente em sua pele. Esse fungo começa causando lesões na pele e logo se alastra, afetando os sistemas locomotor e respiratório. Quando uma pessoa entra em contato com a pele do gato contaminado, pode desenvolver a doença.


Julho dourado: saiba como você pode prevenir zoonoses
O objetivo da campanha julho dourado é justamente mostrar a importância de se combater as zoonoses. Doenças desse tipo fazem mal tanto à saúde animal quanto à humana e cada um deve fazer sua parte para evitar que elas se espalhem. Mas então como evitar zoonoses?

Confira a seguir outras dicas de prevenção à zoonoses:
• Complete o calendário de vacinação no cachorro ou gato, aplicando reforço anualmente
• Não passeie antes de vacinar o filhote de gato ou cão
• Ao passear, não deixe que cachorro ou gato entre em contato com fezes, poças de água e objetos espalhados na rua
• Confira sempre o corpo do animal, para verificar presença de feridas na pele
• Use luvas para manusear fezes de cães e gatos
• Faça sempre a higiene do ambiente e pessoal, lavando bem as mãos e mantendo a casa limpa
• Sempre limpe os objetos pessoais do animal de estimação (comedouro e bebedouro, por exemplo) e jamais os compartilhe com outros bichos
• Evite que o gato fuja de casa ao colocar telas de proteção em janelas
Um animal infectado com zoonose jamais deve sofrer maus tratos ou abandono
A campanha julho dourado também tem outra causa muito importante: combater o abandono e maus tratos aos animais. Infelizmente, em muitos casos de zoonoses, gatos e cães infectados são abandonados por sua família ao invés de receberem o tratamento adequado. Ou então, sofrem maus tratos, prática que é considerada crime em todo o país. Essa é, claramente, a pior maneira de se lidar com o problema.
Vale ressaltar também que, independentemente dos tipos de zoonoses, doenças que são transmissível para humanos são de notificação obrigatória. Ou seja, sempre que alguém souber de um caso de zoonose em animais é dever da pessoa avisar às autoridades para que elas possam tomar medidas para evitar sua propagação.