Projeto de lei institui 15 de junho como o Dia do Cão Policial


A deputada estadual Leticia Aguiar apresentou o Projeto de Lei 762 / 2023 para instituir o dia 15 de junho como Dia do Cão Policial. Para a deputada Leticia Aguiar a data é importante para reconhecer o trabalho desses heróis de quatro patas: “Mais do que uma data comemorativa, para homenagear nossos amigos peludos, é uma forma de ampliar o debate sobre a valorização do Cão Policial”, disse a parlamentar.

Deputada Letícia Aguiar


A data escolhida é o dia da morte do Cão Policial “Cabo Dick”, maior herói do canil da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
O Cão Policial auxilia em muitas funções, seu treinamento dura dois anos, para que logo esteja nas ruas ajudando a PM paulista e as Guardas Municipais a encontrar drogas, armas, explosivos e pessoas desaparecidas.
Assim como os seres humanos, os cães também contam com um período máximo de tempo para prestar serviços, 10 anos, e ganhar o direito a uma aposentadoria, mais do que merecida!
Considera-se Cão Policial o animal canino adestrado especificamente para auxiliar a polícia e outras Forças de Segurança Pública, destinado às ações de detecção e faro de drogas e explosivos, localização de pessoas desaparecidas, captura e imobilização de suspeitos, socorro, salvamento e policiamento em geral.
Após a aprovação da lei, anualmente no dia 15 de junho, as Forças de Segurança poderão realizar eventos com atividades e apresentações públicas, com o objetivo de divulgar e homenagear o trabalho desenvolvido pelos Cães Policiais.

A história do Cão Policial “Cabo Dick”

Em 1953, um filhote de pastor alemão foi abandonado na porta do Canil da Polícia Militar de São Paulo. O cachorro foi adotado pelos policiais, recebeu o nome de Dick e foi treinado para que pudesse integrar a equipe da Polícia Militar. Os militares da época perceberam a aptidão de Dick para os trabalhos policiais logo nos primeiros treinamentos.
Assim, Dick passou a integrar as equipes que participavam das ocorrências e seu desempenho era considerado excelente durante as atividades, como buscas por objetos desaparecidos ou procura por explosivos. Cada cachorro era parceiro de um membro da polícia, que era responsável por cuidar do animal e acompanhá-lo nas ações. O companheiro de Dick era o soldado José Muniz de Souza.
Em 1956, um aviso do então governador de São Paulo, Jânio Quadros, causou temor entre os policiais que atuavam no canil. Com o objetivo de contenção de gastos, o governador ameaçou fechar o canil, que era considerado por muitos como algo supérfluo. Havia quem defendesse que os gastos com alimentação e cuidados com os cachorros que integravam a equipe da PM não traziam o retorno esperado.
No mesmo período, o desaparecimento de uma criança ganhou as manchetes de noticiários do país. O pequeno Eduardo Benevides – Eduardinho – de pouco mais de três anos, foi raptado enquanto estava na porta de sua casa, na Rua Senador Casimiro da Rocha, no município de São Paulo.
Duzentos policiais, comandados por 10 delegados, com viaturas da Radiopatrulha e do RUDI fizeram uma força-tarefa para procurar pelo garoto, mas mesmo com buscas intensas, nada parecia trazer respostas sobre o paradeiro da criança. Para que pudessem auxiliar nas buscas, os cães da Polícia Militar sentiram o cheiro de um travesseiro usado somente pelo menino.
No terceiro dia, enquanto farejava uma área de mata no bairro da Água Funda, Dick ficou agitado e latiu intensamente, levando o soldado Muniz de Souza a uma cova com um metro e meio de profundidade, coberta com uma folha de zinco. Lá o garoto foi encontrado, estava assustado, sujo, com as roupas esfarrapadas, mas vivo. Ele foi resgatado e encaminhado para receber os atendimentos médicos necessários.
O resgate de Eduardinho causou comoção. O governador recomendou a promoção do soldado Muniz de Souza a cabo. O cão Dick também ganhou sua promoção e hoje é conhecido como o “Cabo Dick”. O principal pedido da família do menino ao governador, diante do desempenho de Dick no resgate, foi que o canil não fosse extinto. E assim, as autoridades da época entenderam a importância do canil e do uso de cães em ações policiais.
Dick e Muniz também eram parceiros fora do cotidiano policial. Com frequência, o policial levava o cachorro para a casa de sua família.
Em 15 de junho de 1959, Cabo Dick não resistiu a uma grave hepatite e morreu. Ganhou um busto e placa de bronze à porta do Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo no bairro do Tremembé e é considerado um dos maiores símbolos da instituição.
Em 2016, Cabo Muniz morreu após ter um acidente vascular cerebral, aos 88 anos. Ele foi homenageado por membros do canil. Muitos cães da PM acompanharam o enterro, para homenageá-lo. Os animais uivaram muito no momento em que enterraram o caixão. Segundo sua família, a história com o pastor alemão foi uma das que ele mais se orgulhou durante a sua carreira na Polícia Militar.
O Canil Central nunca foi fechado e a cada ano se aperfeiçoa, sendo uma das principais forças no policiamento do Estado. Fundado em setembro de 1950, marco da atividade de policiamento com cães na Força Estadual Paulista, passou a ser o 5º Batalhão de Polícia de Choque – Canil em 26 de agosto de 2019, com o Decreto 64.413.
Atualmente, conta com um efetivo de 174 (cento e setenta e quatro) policiais militares, sendo 20 (vinte) mulheres. Os cães policiais atuam em diferentes atividades policiais no Estado, auxiliando no combate à criminalidade, na busca de pessoas desaparecidas, no controle de presos rebelados em penitenciárias, na localização de artefatos explosivos, bem como auxiliando a Polícia Federal e outros órgãos de segurança em operações específicas.
O Canil Central está sediado na Serra da Cantareira, no bairro do Tremembé, zona norte da Capital, e tem o espaço ideal com ampla área verde, onde vivem cães das raças pastor alemão, pastor belga malinois, partor holandês e labrador retriever. Na sede do comando trabalham policiais adestradores, responsáveis por treinar diariamente a matilha para as funções de faro e policiamento, tarefas atribuídas ao cão a partir do perfil e, principalmente, da raça.
A matilha é tratada com atenções redobradas na alimentação e na saúde, com consultas veterinárias preventivas e um pronto-socorro canino para qualquer ferimento que ocorrer durante o expediente.
Além do Canil Central, existem canis setoriais, localizados em cidades da região metropolitana da capital e no interior. Um dos canis setoriais pertence ao Corpo de Bombeiros, especificamente para a função de salvamento, como busca e resgate em estruturas colapsadas, soterramentos e busca em matas, inclusive em missões internacionais, como ocorreu recentemente, quando os cães policiais auxiliaram nas buscas no terremoto da Turquia.
O cão policial torna-se o companheiro e melhor amigo do policial, realiza um trabalho essencial para as forças de Segurança e merece todo o reconhecimento da população do estado de São Paulo.
“São os cães valorosos guerreiros, prontos sempre aos meus olhos guiar nas missões por mais árduas que sejam, neles sempre hei de confiar” (Canção do 5ºBPChq)

Mini cabras e mini bodes de estimação: os cuidados que os dois animais exigem


Professoras do curso de Medicina Veterinária da Braz Cubas, esclarecem as principais dúvidas em ter ruminantes como pets
Mini cabras e mini bodes são animais de espécie caprina, herbívoros ruminantes. Assim como qualquer outro animal, bichos como esses precisam de alguns cuidados especiais em suas rotinas diárias, para que o excesso ou a falta de cuidados não prejudiquem a saúde deles.
Por serem animais muito dóceis, são muito utilizadas como animais terapêuticos, especialmente no tratamento de crianças com deficiências físicas e mentais, como atração em parques e hotéis fazenda, já que se dão muito bem com os pequenos.
Segundo a médica veterinária e Profa. Dra. Camila Freitas, para quem quer adotar essa espécie, é importante ter em mente que são animais extremamente inteligentes, curiosos, dóceis, com muita energia acumulada, sendo assim bastante brincalhões.
“É indicado que eles tenham um espaço adequado, no qual possam desenvolver e gastar toda essa energia”, diz Camila, que é coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Braz Cubas.
“Ainda, deve-se ter cuidado, pois por serem muito curiosos, podem comer ‘algumas besteirinhas’ e ingerir qualquer coisa. O mesmo vale para plantar ornamentais, já que muitas são tóxicas e, na maioria das vezes, fatais para essas espécies”, adverte a médica veterinária.


Local para morar
Para quem mora em apartamento, Camila diz que é importante tomar alguns cuidados com sacadas, janelas abertas, sempre manter telas de proteção bem reforçadas, além de evitar pisos muito escorregadios, que podem prejudicar a saúde do casco desses animais ou causar uma lesão.
Já as “casas térreas com quintais grandes, espaçosas e chácaras são o ambiente perfeito para criar mini cabras e bodes. E se o animal viver ao ar livre, é necessário que tenha um ambiente onde ele possa se abrigar e se proteger do sol, da chuva, do vento e do frio”, completa a médica veterinária Bruna Mamede, docente do mesmo curso.
No que se refere ao frio, ventanias e chuvas, o cuidado é ainda mais rigoroso: esses caprinos têm pré-disposição a desenvolver pneumonias.


Como deve ser a alimentação dos ruminantes?
Mini cabras são animais herbívoros, logo não podem ser alimentadas com qualquer tipo de proteína animal, como comida de gato e cachorro. Fenos de capim são muito utilizados como forma de alimentação. Além do capim, pode-se incluir ração à base de milho e soja, mas apenas após a orientação do médico veterinário especialista.
Na dieta da mini cabra ou do mini bode, um nutriente essencial para o desenvolvimento deles é o sal mineral, que deve ser incluído com cuidado para complementar a alimentação do caprino sem excluir nenhum outro nutriente.
Os benefícios são enormes, pois ele auxilia na digestão, circulação e desenvolvimento por completo do animal. E quando se trata da hidratação dessas espécies, é fundamental deixar água limpa e fresca sempre à disposição.


Brincadeiras
Como qualquer animal, esses caprinos também precisam de momentos de lazer, especialmente para liberar a grande quantidade de energia que possuem e ajudar no desenvolvimento deles.
Por isso, Camila aconselha passeios quando as temperaturas não estão extremas: sol muito quente ou frio exagerado.
“A preferência é que os passeios ocorram sempre nos períodos matutinos antes de o sol ficar muito quente ou vespertinos após o sol abaixar. Lembrando ser essencial empre ter cuidado com temperaturas muito baixas”, recomenda Bruna Mamede.


Saúde
Em geral, clínicas veterinárias urbanas não atendem mini cabras e mini bodes, pois não é qualquer médico veterinário, mas um que seja especialista m ruminantes. Por isso, ao pensar em adotar, Camila lembra que a atenção em saúde desses animais deve ser feita por profissionais habilitados e que dominem questões sobre esses ruminantes.
“Caprinos devem sempre ser vermifugados e vacinados para que possam realizar os passeios com segurança e não adquirirem e nem transmitirem doenças. Salientando sempre o cuidado na possível ingestão de objetos desconhecidos ou perfuro cortantes jogados no chão ou entremeados ao capim fresco, plantas de caráter tóxico ou pedregulhos. Esses animais comem tudo o que veem pela frente”, informa Bruna.
Por fim, Bruna Mamede reitera os cuidados em ter mini cabras e bodes como pets, que são ótimos companheiros, capazes de se adaptarem muito bem a humanos e crianças. “Se você pensa em adquirir um, procure um médico veterinário especialista para obter informações e se conscientizar dos cuidados devidos que essa espécie necessita para que possam ter uma vida leve e saudável”, conclui

Congresso sobre cannabis medicial debate avanços para o uso veterinário


WNTC discute com pesquisadores e stakeholders a importância da regulamentação para o prosseguimento de pesquisa e desenvolvimento de medicação à base de maconha para animais domésticos

A cannabis medicinal vem alcançando avanços positivos na possibilidade de tratamento de enfermidades e doenças raras em humanos. O uso do composto para pets, no entanto, ainda não está pavimentado no País devido à necessidade de ajustes regulatórios. Visto a crescente procura da sociedade e as dúvidas dos profissionais dos setores farmacêutico e veterinário, o WNTC – We Need to Talk About Cannabis – em sua 3ª edição, dia 13 de junho, terá como um dos temas do debate o uso da cannabis medicinal para os pets. O congresso é realizado dentro da FCE Pharma e considerado referência sobre o assunto no âmbito técnico industrial. Participam do encontro, entidades governamentais, parlamentares e importantes players do setor farmacêutico.
Para a cientista Greyce Balthazar Lousana, palestrante do WNTC, bióloga, médica veterinária, fundadora e presidente da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica – SBPPC, a exposição sobre o tema pode garantir avanços significativos para acelerar o processo de regulamentação do uso da cannabis medicinal para animais no Brasil. “No mundo já há um movimento na prescrição de óleo de canabidiol no tratamento de doenças em cães e até equinos”, explica. “A tendência é que exista investimento em pesquisa e desenvolvimento, principal base para a criação de medicações altamente eficazes”, completa.
Os veterinários têm debatido sobre o uso de canabidiol (CBD), bem como baixas doses de THC para acalmar convulsões, diminuir a dor da artrite, aliviar a ansiedade e estimular o apetite em animais com câncer. Se isso soa como as aplicações humanas usuais para a cannabis medicinal, é porque são. Todos os vertebrados possuem um sistema endócrino que responde aos ingredientes ativos da cannabis. Os animais têm tolerâncias e contraindicações diferentes dos humanos, mas a ciência sobre a eficácia é sólida.
Hoje são cerca de 149,6 milhões de animais de estimação em todo o País, segundo o censo do IPB (Instituto Pet Brasil) de 2021. O Brasil é o terceiro no ranking mundial. “Os canabinóides podem ser mais eficazes e menos tóxicos do que muitos anti-inflamatórios não esteroides, o que já nos faz pensar em confortar animais em sofrimento”, afirma Greyce.
O CBD é encontrado nas plantas de Cannabis e, diferente do THC – outra molécula canabinóide da planta, não possui princípio psicoativo. Em humanos, o CBD é usado para tratar ansiedade, dor e problemas de sono. Greyce afirma que há evidências cada vez mais robustas de que o composto pode ajudar cães com dor de osteoartrite, distúrbios convulsivos e problemas de pele como dermatite atópica.
O uso da substância em cães, por exemplo, é limitado pelo pequeno número de animais ou metodologias usadas, os resultados devem ser interpretados com cuidado e mais pesquisas são necessárias. Para Greyce, a grande vantagem do uso do CBD é que a substância tem a comercialização autorizada no país, o que pode facilitar a introdução da cannabis na medicina veterinária – pelo menos como uma alternativa interessante ou complementar à medicina convencional.
Além do tema de cannabis para uso animal, o congresso WNTC discutirá com pesquisadores e stakeholders a importância da regulamentação do uso da substância em outras esferas, como aplicação em Life Science, incluindo etapas de produção, padronização de produtos, análise do mercado geral de Cannabis, bem como dosagem e importância da pesquisa clínica em todas as esferas.

Serviço:

WNTC ocorre dia 13 de junho de 2023, dentro da SP FCE Pharma, no São Paulo EXPO
Horário: 11h às 18h
Local: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900
Para participar, basta acessar o link: https://www.weneedtotalkaboutcannabis.com.br/

Animal de estimação: o que as crianças precisam saber antes de ter um


“Posso ter um cachorrinho?” Essa é uma daquelas perguntas respondidas diariamente por muitos pais, principalmente pelos que têm filho pequeno. Segundo pesquisa do Instituto Pet Brasil, que anualmente realiza o Censo Pet IPB, em 2021 existiam 149,6 milhões de animais de estimação no país, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Os cães são os queridinhos, com 58,1 milhões, seguido das aves canoras, com 41 milhões. Os gatos estão em terceiro lugar, no entanto, são os animais que apresentaram maior crescimento nos lares nos últimos anos.
De acordo com a professora Josiane Oliveira, do Colégio Positivo, em Curitiba (PR), entre as crianças, os cães e gatos são os preferidos, mas não são as únicas opções disponíveis. “Existem chinchilas, pássaros, peixes, coelhos e tartarugas, por exemplo. Por isso, é importante levar em consideração o gosto e o perfil da criança”, explica.
Segundo ela, os benefícios que o convívio com um animal de estimação trazem são inquestionáveis, porém é importante olhar alguns pontos antes de levar um bichinho para casa. “Inicialmente, é dever dos pais explicar para a criança que o pet não é um brinquedo e, por isso, não deve ser entregue à criança como um ‘presente’ ou ‘objeto’. Isso pode trazer a falsa sensação de que o animal é facilmente descartável ou substituível”, destaca Josiane.
Para fazer uma escolha coerente e que não prejudique a família e o animal, é interessante levar em consideração alguns questionamentos:
• Em qual espaço da casa o animal ficará?
• Existem pessoas dispostas a cuidar?
• Como será a divisão quanto aos cuidados?
• Qual é o tempo de vida do animal?

• Quais são as necessidades vitais do pet escolhido?
• Quem cuidará do animal quando a família for passear ou viajar?

Além disso, explicar para a criança que, assim como os humanos, os animais também têm necessidades. “É necessário que a criança entenda que o animal não chegará à residência para suprir as suas expectativas. Ele pode demorar para se adaptar ou sujar e estragar itens. No entanto, ainda assim, não poderá ser devolvido ou maltratado”, explica a professora.
Alimentação, higiene e limpeza
É aconselhável que a família prepare o espaço e faça combinados antes da chegada do animal. “Alimentação, higiene e limpeza do local são pontos importantes, e é papel dos pais explicar, em detalhes, como funcionarão os passeios, às idas ao pet shop e quais são as obrigações de cada um na casa”, conclui.
Benefícios
Ainda que o bicho de estimação mude a rotina da família, o convívio com um animal traz inúmeros benefícios para a vida de uma criança. Entre eles, aprendizados sobre respeito e cuidado com os animais; ensina a aceitar melhor os imprevistos; leva à compreensão que as obrigações mudam com o passar do tempo; e ensina também a dividir comida, carinho e brinquedos.

Reabilitação para animais: saiba quais são os tratamentos mais indicados para a recuperação de lesões


Com o avanço da medicina veterinária, equipamentos de ponta promovem bem-estar animal, indo além da cura

Quem convive com animais sabe o quanto é difícil quando eles estão doentes. Não é uma tarefa fácil cuidar deles e tratá-los corretamente. Graças aos avanços da tecnologia no campo da medicina veterinária, já existem diversos programas de reabilitação animal que oferecem tratamentos eficazes para solucionar diferentes tipos de problemas: prevenir lesões, restaurar e manter as funções do animal, auxiliar no alívio da dor e inflamação, melhorar a qualidade de locomoção e diminuir possíveis desconfortos do bichinho.

Para Rodrigo Moretti, médico veterinário e consultor científico da HTM VET, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos para saúde e bem-estar animal, o objetivo não é só curar, mas também proporcionar qualidade de vida.

“Atualmente, a tecnologia é parte essencial em muitas coisas do nosso dia a dia, desde as lâmpadas das nossas casas até as inteligências artificiais e robôs. Na área da saúde não poderia ser diferente. Mais legal que isso é poder utilizar as tecnologias médicas na medicina veterinária, em prol da saúde e bem-estar dos animais. Os equipamentos da HTM Vet possuem resultados incríveis, com rápida recuperação e toda segurança da HTM. E poder ver seu animalzinho saudável e feliz novamente não tem preço”, diz.

Com uma variedade de dispositivos e equipamentos surgindo nesse segmento, Rodrigo elenca dois dos principais tratamentos que podem ajudar na recuperação dos pets e pacientes veterinários em caso de lesões. Confira:

O uso das Fototerapias (LED e Laser), no tratamento dos animais:
A fototerapia, através do LED e Laser, é um dos tratamentos mais utilizados no processo de cicatrização de feridas, reparação de lesões, pós-operatórios e antissepsia local. Essa tecnologia garante rápida cicatrização, melhora de quadros inflamatórios e dores. No caso do LED azul, também atua no combate a fungos, bactérias e outros agentes infecciosos. O procedimento é realizado com o equipamento LED LASER VET, e seus resultados são considerados satisfatórios e seguros.

“É um procedimento indolor, que utiliza a emissão de luz em diferentes comprimentos de onda, para proporcionar um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida ao animal”, indica Rodrigo.

Tecarterapia para dor aguda e recuperação de lesões musculares
A tecarterapia é um tratamento que estimula a reparação e atua com ação analgésica e anti-inflamatória através do calor gerado pelo movimento de cargas elétricas nos tecidos musculares. O equipamento utilizado, o Tecarterapia Vet, possui tecnologia multifrequencial, em que é possível trabalhar com três frequências distintas, aplicadas de forma individual ou combinada, para tratamento de dor aguda e crônica, quadros inflamatórios, relaxamento muscular e recuperação de lesões musculares.

Além disso, o equipamento possui a revolucionária técnica hands free, que utiliza pulseiras para o profissional, de modo que a radiofrequência seja transmitida pelas mãos do veterinário para as áreas de tratamento do animal. Assim, a tecnologia do aparelho pode ser utilizada associada a uma massagem manual e/ou manobras de drenagem. “A técnica hands free proporciona uma experiência sensorial única entre o médico veterinário e o animal, fortalecendo o laço de confiança dos dois e trazendo tratamentos mais confortáveis para o pet”, conclui Rodrigo.

Sobre a HTM VET
A HTM VET nasceu de uma indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletro-eletrônicos dirigidos ao segmento de saúde no Brasil, a HTM Eletrônica, referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos dirigidos ao segmento de estética e fisioterapia. A empresa foi fundada em 1999. Com equipe multidisciplinar altamente capacitada, a HTM está localizada em Amparo – SP e tem como foco profissionais esteticistas e fisioterapeutas que têm interesse em tecnologia para clínicas.

Para atrair e reter talentos, empresas abrem as portas dos escritórios para os pets

Kleber Prando e seus cães Romanoff e Thor.


Diferencial vem chamando a atenção de profissionais, especialmente os mais jovens, que dizem se sentir mais felizes, confortáveis e calmos com a presença dos bichinhos
A composição da família brasileira mudou. Depois da pandemia de Covid-19, o número de animais de estimação nos lares cresceu cerca de 30%, segundo pesquisa realizada pelo Radar Pet. E o mercado de trabalho já está começando a sentir os efeitos dessa mudança: ao receber os colaboradores de volta ao ambiente corporativo, as empresas perceberam que o bem-estar dos pets, que precisavam ficar em casa, durante o expediente era uma preocupação frequente de muitos profissionais. Para alguns negócios, a solução foi incorporar a presença dos animais no dia a dia do escritório.
“No período crítico da crise sanitária, os pets se acostumaram com a gente em casa. Quando voltamos a frequentar o escritório duas vezes na semana, pensamos em como integrar o home office ao ambiente corporativo. Algumas pessoas pediram autorização para trazer seus pets e começamos a nos acostumar com a presença deles. Depois, foi questão de pouco tempo para oficializarmos essa nova política”, conta Rafiana Rech, gerente de Pessoas & Cultura da NZN, empresa do segmento de publicidade e comunicação online que aderiu ao modelo pet friendly.
De acordo com um levantamento realizado pela Nestlé Purina, companhias que adotam essa postura são bem-vistas pelos millenials, nascidos entre o início da década de 1980 e meados dos anos 1990. 41% dos respondentes afirmaram que estariam dispostos a trabalhar numa empresa pet friendly em detrimento de outra que não lida bem com os animais de estimação. Ainda, para 36%, o benefício de ter o pet por perto seria mais importante do que um seguro saúde.

Convivência saudável exige cuidados importantes – Para evitar qualquer desconforto na convivência com os pets, é indicado que a empresa tenha uma política clara para regulamentar a prática. Ainda, os tutores não podem descuidar de questões importantes, como higiene e alimentação do animal. Para a médica veterinária da marca, Giovana Ferreira, o conforto do pet também não pode ser deixado de lado.
“Antes de levar o bichinho para o trabalho, certifique-se de que ele fica confortável em ambientes fechados por períodos mais longos. Animais com problemas de ansiedade, por exemplo, podem não ficar à vontade e, nesses casos, é melhor evitar”, alerta Giovana.
Na NZN, a vacinação em dia é outro pré-requisito para receber os pets no escritório. Os colaboradores devem fazer um cadastro na plataforma do RH da empresa, com nome, foto, cópia da carteira de vacinação e informações sobre o comportamento do animal. Também foi determinado que cada tutor doe um quilo de ração a ONGs que se dedicam à causa animal. Tutor da Romanoff e do Thor, cães da raça husky siberiano, Kleber Prando, cloud architect da empresa, comenta que poder levar seus pets para o trabalho ajudou em sua concentração e na produtividade.
“Tê-los por perto durante o dia me ajuda a relaxar e a manter a calma. Consequentemente, sinto que aumenta minha produtividade e concentração. Aqui, os colegas de trabalho são muito receptivos com os nossos pets, o que cria um ambiente totalmente positivo, acolhedor, descontraído e saudável, além de aumentar a felicidade e o bem-estar tanto dos funcionários quanto dos animais”, finaliza.

ONGs pressionam Banco Mundial a não investir em produtor de lácteos brasileiro ligado a caso de más práticas contra animais

15 organizações não governamentais assinaram uma carta aberta pedindo ao Internacional Finance Corporation (IFC), organização parte do Grupo Banco Mundial, a não aprovar um investimento de 160 milhões de reais ao produtor brasileiro Alvoar Lácteos. Uma investigação publicada no dia 27 de abril, pela ONG Sinergia Animal em www.pareoemprestimo.com revela práticas que causam sofrimento animal na cadeia de produção de leite da empresa, incluindo possível abate ilegal. A investigação também levanta várias preocupações ambientais e de saúde pública.



Os 25 diretores do IFC de todo o mundo devem decidir sobre o investimento no dia 30 de abril. Organizações internacionais estão pedindo que a decisão seja adiada para que os diretores possam analisar as evidências coletadas na investigação.
“Nossa investigação revelou que, nos fornecedores da Alvoar, os bezerros são separados das mães logo após o nascimento, os machos passam fome por até 18 horas e são mandados para o abate com apenas algumas horas ou dias de vida. Eles admitiram que os bezerros machos recém-nascidos são entregues a pessoas que podem matá-los fora dos abatedouros legalizados, o que pode configurar crimes de saúde pública e crueldade contra animais de acordo com a legislação brasileira”, explica Carolina Galvani, Diretora Executiva da Sinergia Animal. “As imagens mostram que os que são mortos em um abatedouro legalizado podem não ter sido devidamente insensibilizados e podem estar conscientes e sentindo dor, segundo especialistas que avaliaram as filmagens”, completa.
O vídeo publicado pela Sinergia Animal também revela que as vacas sofrem queimaduras profundas com pasta cáustica, usada para impedir que seus chifres cresçam. Além disso, as bezerras são mantidas em gaiolas tão pequenas que mal conseguem se mover, com dificuldade até mesmo para girar em torno de si mesmas.
“Se aprovado, o IFC financiará um dos negócios mais poluentes de toda a indústria de alimentos”
Quinta maior produtora de lácteos do Brasil, a cadeia produtiva da Alvoar Lácteos, dona das marcas Embaré, Camponesa e Betânia, é composta por mais de 5.500 fazendas. O investimento do IFC apoiaria o programa de expansão da empresa – o que levanta preocupações sobre os impactos ambientais da decisão.

Além das práticas controversas flagradas contra os animais, as fazendas leiteiras são uma das mais poluidoras e maiores consumidoras de recursos naturais da indústria alimentícia, sendo responsáveis por altos índices de emissão de gases de efeito estufa e uso de água e solo.
“O IFC diz que está comprometido em mitigar as mudanças climáticas, mas está considerando financiar um dos negócios mais poluentes de toda a indústria de alimentos. Agora é pedir que sejam coerentes e não financiem essas práticas controversas”, aponta Galvani.

Como tornar a mudança de casa menos estressante para os pets?


Médica-veterinária explica o que fazer antes, durante e depois da mudança de residência para uma adaptação tranquila e segura de cães e gatos


Mudar de residência é algo que faz parte da vida de todos. Alguns de mudam mais, outros mudam menos, mas independente da frequência na qual isso ocorre, a dinâmica da mudança interfere na vida de todos da casa, incluindo os pets.
“Cães e gatos gostam de rotina e previsibilidade, além de serem territorialistas. Eles se sentem seguros em seu território e qualquer mudança nesta dinâmica pode promover estresse e desencadear problemas comportamentais e de saúde”, alerta Nathalia Fleming, médica-veterinária gerente de produtos Pets de empresa de Saúde Animal.
O momento da mudança pode ser um cenário desafiador, mas algumas atitudes podem favorecer a adaptação do pet ao novo ambiente antes, durante e depois de que tudo esteja entregue no novo endereço.

O pet precisa conhecer o local antes
Provavelmente você irá visitar sua nova residência algumas vezes antes de mudar. Se possível, leve o pet junto. Leve também algumas das coisas que fazem parte do dia a dia dele, como se fosse um passeio. Caixa de areia ou tapete higiênico, potes de água e comida, panos e brinquedos devem fazer parte destes momentos.
“É importante para o animal desbravar o novo ambiente com calma, conforme ele for ganhando confiança. Estas visitas não precisam ser longas, podem durar até 1 hora, se possível em diferentes horas do dia e, de preferência, sem que esteja ocorrendo obras ou com pessoas diferentes indo e vindo do lugar. Pelo menos 3 ou 4 visitas assim já ajudam o pet a se acostumar com o novo local”, Nathalia comenta.
Segundo a profissional, cães costumam a agir melhor nestes momentos, uma vez que o instinto curioso tende a superar o medo do novo muito rapidamente. Já no caso de gatos, eles precisam de tempo para dominar o espaço, processar cheiros e ruídos novos do local.
“No caso dos gatos, o processo é mais demorado e é importante não ter pressa. Não conduza o pet pelos ambientes, deixe que ele explore sem pressão e o acompanhe. Antes de apresentar a nova residência ao pet, certifique-se de que todas as janelas e varandas são teladas e não há risco de que o felino fuja”, explica.

Participação do pet na mudança
Os dias de preparação para a mudança podem ser confusos e bagunçados, mas não pense que deixar o pet em um hotelzinho ou na casa de algum amigo ou familiar é o melhor para o animal. Lembre-se de que é importante manter ao máximo a rotina, por isso, programe um passeio entre uma caixa embalada e outra, além de fornecer a alimentação no horário habitual e brincar com o pet.
“No dia em que a mudança ocorre de verdade, em que as coisas são retiradas da casa, a casa fica bagunçada e cheia de pessoas diferentes circulando. Este momento em específico pode ser bastante estressante para os peludos, por isso é importante que o tutor esteja por perto. Mantenha o pet isolado em um cômodo da casa enquanto as coisas são retiradas dos outros ambientes, este ambiente deve estar com os pertences do pet e com a casinha de transporte. Este deve ser o último cômodo a ser mexido na casa, de preferência apenas pelos tutores”, Nathalia reforça.
Neste momento, para auxiliar o pet a se sentir calmo e acolhido, os tutores podem deixar na tomada os difusores de análogos sintéticos de feromônios específicos para os animais – para os cães, o análogo sintético do feromônio materno e para os gatos o análogo do odor facial felino. “Estes produtos auxiliam na manutenção do bem-estar dos animais, dando o suporte necessário para que eles passem por situações adversas do dia a dia, como mudanças, chegada de novos membros na família e transportes sem estresse. É importante lembrar que eles são específicos para cada espécie, então o tutor precisa ficar atento a isso!”, a médica-veterinária complementa.
Assim que tudo já estiver pronto, o pet vai para a caixinha de transporte e segue, junto com os tutores, para sua nova moradia!

Os primeiros passos na casa nova
Ao chegar na nova residência, faça o processo semelhante à saída da casa anterior: deixe o pet e todos os pertences dele em um único cômodo, de preferência com o difusor de feromônio já ligado na tomada. Mantenha o pet isolado ao menos durante todo o período de entrega de mobílias e caixas, para que ele não se sinta intimidado pela movimentação de pessoas – sempre com a companhia de um tutor!
Nathalia explica que a liberação de acesso aos outros ambientes deve acontecer conforme o pet se mostrar interessado e confortável: “Normalmente os cães ficam mais curiosos para reconhecer todos os ambientes, mas os felinos e os cães mais velhos tendem a se sentir perdidos ou desconfortáveis com muitas novidades e sem ter algum ponto de segurança ao qual estejam adaptados. Para eles, a liberação gradual dos espaços para explorar é o mais indicado e deve ser feita apenas quando o pet já tiver cheirado e percorrido todo o cômodo em que ele chegou, permitindo o acesso a um outro cômodo, e assim sucessivamente”.
Nos primeiros dias, dar atenção ao pet é essencial e manter a atenção redobrada também, já que quando não se sentem em um ambiente seguro os animais muitas vezes acabam fugindo. Por isso, manter uma coleira de identificação com os dados dos tutores atualizados é importante.
“Logo no primeiro dia, recrie a rotina do pet, com horário específico de alimentação e rotina de passeio para os cães, assim eles passam a conhecer melhor a vizinhança e retornam à programação ao qual já estavam adaptados. Se a nova residência for afastada da anterior, é interessante que o tutor também procure saber a localização do veterinário mais próximo e que possa socorrer o pet em caso de alguma urgência ou emergência. Ter paciência e estar preparado para imprevistos é essencial para que as mudanças ocorram com sucesso e não sejam traumáticas para ninguém”, finaliza.

Encantadora de gatos!


Há 11 anos, a aposentada Dulce Pereira alimenta bichanos que habitam o Parque Municipal, no Centro de BH, em ação com ONG que ajudou a fundar
O dia começa cedo para aposentada Dulce Cardoso Pereira, de 76 anos, e logo de manhã ela tem uma sagrada missão “cumprida há 11 anos”: levar comida para os gatos que habitam o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro de Belo Horizonte. Moradora da Rua Goitacazes, não muito longe da unidade de conservação, Dulce cumpre seu ritual carregando ração e uma mistura caseira preparada com frango. “Alimento cerca de 150 animais que circulam entre o Palácio das Artes e a Avenida dos Andradas”, informa a voluntária e ex-servidora pública estadual, casada, sem filhos.
“Tem gente que me chama de ‘encantadora dos gatos’, e tenho mesmo paixão pelos felinos. Começou na infância, quando ajudei uma prima, então estudante de medicina, a fazer o parto de uma gata em dificuldades. Assim, me afeiçoei aos bichos”, conta Dulce, natural de Campo Belo, na Região Centro-Oeste de Minas, e residente e na capital desde os 7 anos.

Uma das fundadoras da organização não governamental SOS Gatinhos do Parque, para atender prioritariamente os bichanos do Américo Renné Giannetti, Dulce começou a cuidar dos felinos há muitos anos, quando, com amigas, teve um gatil no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, no terreno onde hoje está um shopping center. Obrigada a deixar o terreno, levou 40 animais para a casa onde morava no Bairro São Lucas, na Centro-Sul. “Eles andavam soltos, mas a maioria foi morta por um vizinho”, recorda-se com tristeza.


NOVA MUDANÇA
Disposta a proteger os gatos a qualquer custo, Dulce levou os sobreviventes para a residência de um irmão em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, onde ia uma vez por semana – “no tempo dos ônibus ‘vermelhos’, quando não havia o Move”. Finalmente, transferiu os bichos para a casa de uma amiga no Bairro Nova Vista, na Região Leste de BH. Nessa época, juntamente com outras voluntárias, conseguiu que a Prefeitura de Belo Horizonte castrasse 280 animais. “Desse grupo, só morreu um de parada cardíaca”, revela a simpática senhora que há quatro décadas, aos 36 anos, submeteu-se à cirurgia para transplante de rins.
Foi durante um passeio ao Parque Municipal, há 11 anos, que ela se deparou com a grande quantidade de gatos soltos, demandando cuidados e “alimentação adequada”
. Preocupada com o que viu, começou as idas ao local, de terça-feira a domingo, quando os portões estão abertos ao público.

Curiosamente, conforme flagrou a reportagem do Estado de Minas, basta Dulce chegar ao parque para que os gatos e gatas comecem a segui-la até o local de alimentação. Daí o apelido de “encantadora”, como se tivesse uma flauta mágica. “Há muitos animais bonitos, alguns que nunca vi, e outro tanto abandonado. Outro dia, havia duas prenhas, nasceram 10 filhotes. Por isso, aos domingos, na parte da manhã, temos um cantinho, perto do coreto, para doação”.

MANEJO
Segundo a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, a colônia de gatos do Parque Municipal Américo Renné Giannetti tem cerca de 300 animais, “sendo a alimentação realizada de forma planejada e coordenada”. Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa que a oferta, de segunda a sexta-feira, é feita, exclusivamente, por funcionários do local. Já aos finais de semana voluntários da ong SOS Gatinhos ou autônomos, devidamente credenciados, assumem a função.
Em nota, a PBH explica que, além de garantir uma alimentação e hidratação de boa qualidade e em quantidade adequada aos animais, o planejamento envolve estratégias que visam eliminar riscos à saúde pública, com a colocação dos recipientes em locais adequados. Há ainda dois veterinários da prefeitura que são responsáveis pelo cálculo da quantidade dos alimentos.

E mais diz a nota: “Cabe ressaltar que o manejo dos felinos, no parque, é feito regularmente, há mais de oito anos, em parceria com as secretarias municipais de Saúde e Meio Ambiente. São realizadas ações como vacinação, castração, microchipagem e encaminhamento para programas de adoção. O objetivo é combater o abandono dos animais e controlar a população de gatos no local, além de monitorar a saúde e, consequentemente, evitar problemas de saúde pública”.