Janeiro Branco: a saúde mental dos pets também importa


Os nossos animais de estimação precisam de cuidados para manter a saúde mental
Janeiro é um mês agitado para todo mundo. Novo ano, muitas festas, férias, momentos de lazer. Os bichinhos de estimação também são impactados nessa história e podem sofrer com tantos eventos ao mesmo tempo.
A começar pelos fogos de artifício que afetam eles logo no réveillon, porque eles contam com uma capacidade muito mais potente de audição que os seres humanos e tem uma sensibilidade auditiva aguçada, barulhos acima de 60 decibéis podem causar grande estresse físico e psicológico nos animais. Com o barulho dos fogos de artifício, os animais podem ficar alvoroçados e tentar fugir, causando acidentes e até levando a óbito. Por isso, esse é o momento ideal para acolher e começar a se preocupar com o bem-estar do bichinho.
Mas, ao longo do ano, esse cuidado com a sua saúde também é necessário. Eles precisam de uma rotina saudável que estimule a mente e o corpo, porque, assim como os humanos, eles podem ficar entediados e desenvolver condições como estresse, depressão e ansiedade. Esses comportamentos podem estar diretamente ligados à conduta do tutor.
Todos os animais precisam de boa alimentação e estímulos regulares. Algumas formas simples de ajudar a estimular a saúde mental dos pets são:

Brinque com o seu pet

Pode parecer básico, mas os animais precisam que você dedique tempo para eles e estimule brincadeiras. Brincar ajuda no desenvolvimento físico e mental dos bichinhos, reduz a ansiedade, os mantêm mais ativos e evita vícios destrutivos.
Brinquedos como quebra-cabeças que estimulam que os cachorros procurem petiscos são boas pedidas para distraí-los.

Passeie diariamente com o seu cachorro
Passeios diários são importantes para manter o pet calmo e relaxado, de modo a evitar que ele se torne agressivo ou fique estressado. O ideal é mantê-lo cansado a maior parte do tempo.
A hora de passear é o momento em que os peludos fazem suas necessidades fisiológicas, gastam energias, queimam calorias, fortalecem seus músculos e usam seus instintos naturais. Eles ainda podem socializar com outros animais e humanos e fortalecer os vínculos com o tutor. Tudo isso ajuda a manter a saúde física e mental.
Hoje já existem guias, coleiras e peitorais para todos os gostos e que podem deixar esse momento de passeio ainda mais divertido.

Mantenha seu gato dentro de casa
Pode parecer contraditório, mas manter os gatos dentro de casa, sem acesso à rua, tem efeito positivo em sua saúde. Isso porque em casa eles ficam menos expostos à riscos, como acidentes, doenças, substâncias nocivas e brigas.
Para isso, você deve castrar o animal, enriquecer o ambiente com brinquedos, prateleiras e arranhadores, passear regularmente (assim como os cachorros) e colocar redes para limitar o acesso à rua.

Se atente ao seu pet
Por fim, é crucial que você preste atenção no comportamento do seu animal de estimação. Sinais como tremores, lambidas e mordidas pelo corpo, respiração ofegante, perda de peso, falta de apetite e pouca disposição são indícios de que algo não vai bem. Se perceber algo errado, procure um médico veterinário para diagnóstico e tratamento adequados.
Se você quiser acompanhar o seu pet mesmo quando está fora de casa, você pode investir em um alimentador automático com câmera. Ele te ajuda a manter a rotina alimentar do seu pet em dia e ainda te permite ver e falar com seu melhor amigo pelo alto-falante integrado e pela câmera. Tudo isso diretamente do celular!

Qual é a frequência ideal de banhos em pets!


Há quem defenda que cachorros têm que tomar a menor quantidade de banhos possíveis. Por outro lado, há quem acredite que mantê-los limpinhos é essencial para o bem-estar deles. Porém, em relação à saúde, fica a dúvida: qual a frequência ideal de banho em cachorro?
Embora muitos gostem de estabelecer regras, é importante lembrar que nenhum pet é igual ao outro. E isso é em relação tanto às suas características físicas quanto aos seus hábitos no dia a dia. “Um animal que fica mais dentro de casa, por exemplo, tende a acumular menos sujeira que um que permanece no quintal ou que passeia bastante”, explica Thiago Calixto, sócio fundador e diretor de expansão de uma startup de banho e tosa para cachorros com agendamento por aplicativo.
Segundo o executivo, dadas condições normais de saúde, o fator determinante da frequência de banho está ligado ao tipo de pelagem. “Para cachorros de pelo curto, o intervalo de banhos pode ser semanal. Já para os de pelo longo, o indicado é que sejam feitos quinzenalmente, no máximo. Se o pelo do seu animal for mais oleoso, ele pode tomar banho uma vez por semana”, diz.
Porém, a dica também é se atentar aos exageros, já que muitos banhos podem trazer prejuízos. “Tem que tomar cuidado com o excesso, que pode remover a camada de gordura que protege a pele dos animais, deixando-os mais expostos a fungos e alergias. Além disso, a remoção dessa camada, por sua vez, elimina bactérias ligadas ao bom funcionamento do sistema imunológico. Sem ela, os cães ficam mais suscetíveis a doenças”, esclarece o especialista com mais de 15 anos de experiência em banho e tosa.
Contudo, as lavagens não são o único cuidado de higiene. Calixto diz que fazer escovações diárias também é essencial para remover poeira e células mortas da pelagem, o que ajuda reduzir até um possível mau cheiro. “No caso dele possuir algumas restrições ou alergias, não deixe de levá-lo ao veterinário antes de dar banhos, seja em casa ou no petshop. Dessa forma, você evita qualquer infecção”, conclui.

9 dicas para dar remédio líquido para o cachorro


Especialistas orientam como tornar esse processo menos sofrível para o cão e mais simples para o tutor


Por Isadora Pacello
Se nem nós gostamos de tomar remédio, imagine os pets! Fazer o animal ingerir a dosagem necessária — seja ela líquida ou em comprimido — pode ser uma tarefa bem complicada e angustiante, tanto para o tutor, quanto para o cão. Mas não precisa ser assim.
A seguir, Rafael Parra Lessa, médico-veterinário com 19 anos de experiência clínica, e André Gaspar, adestrador especialista em cachorros, compartilham algumas dicas para amenizar o estresse na hora de administrar o remédio líquido para o pet.

  1. Acalme-se Se você estiver ansioso ou estressado, provavelmente isso resultará em movimentos mais bruscos e embrutecidos, que podem denunciar seu estado de espírito ao cachorro ou até mesmo feri-lo. Sem contar que os cães conseguem sentir o cheiro da adrenalina, indicando que há algo errado. O animal ficará na defensiva e será mais difícil contê-lo para administrar a medicação.
  1. Disfarce o remédio
    Uma boa opção é lambuzar um petisco com o remédio ou misturá-lo à comida pastosa (em pequena quantidade) e oferecer ao pet. A ideia é que o cão pense que é só uma guloseima e coma normalmente, ingerindo o remédio sem perceber. Se precisar diluir em água, que seja uma quantidade pequena, para garantir que o animal consumirá tudo.
    No entanto esse caminho nem sempre é válido. Evite se o medicamento for muito amargo ou azedo, como é o caso da dipirona, por exemplo, porque o pet pode associar o petisco com o gosto ruim e parar de consumi-lo. E, se a dosagem for muito grande, fica inviável utilizar essa técnica. Mas atenção! Antes de tentar essa estratégia, consulte o veterinário para saber se a eficácia do medicamento é comprometida ao misturá-lo com a comida.
  1. Use uma seringa
    O mais comum é apostar em uma seringa para administrar o remédio. Ela não pode ser muito grande, para não machucar o pet, nem muito pequena, para que o processo não demore demais. A estratégia mais comum é usar uma seringa e posicioná-la na lateral da boca do cão, bem no fundo. Não é necessário abrir a boca do cão. Em vez disso, posicione a seringa na lateral da boca, bem no fundo, onde há uma pequena abertura. Assim, o medicamento não entrará em contato com a maior parte da língua do animal, e, se o gosto for ruim, o incômodo será mínimo. Libere o líquido numa velocidade média, parecida com a que o cão bebe água, para evitar que ele engasgue.
  1. Evite gotas
    Dificilmente um cão ficará parado esperando o tutor pingar todas as gotas do remédio. O provável é que ele tente se desvencilhar ou dificulte muito o processo. Por isso, o ideal é seguir os passos 2 ou 3.
  2. Recompense o pet!
    Depois do procedimento, recompense o bicho com petiscos e carinho, para que ele associe o desconforto com um momento feliz, tornando as próximas vezes mais fáceis.
    E lembre-se: a compensação precisa ser proporcional ao incômodo. Por isso tratamentos mais longos ou mais desconfortáveis precisam de prêmios mais valiosos para o pet.
  3. Prepare o cão desde cedo O ideal é que o cachorro já esteja acostumado desde filhote a processos parecidos com a administração do remédio. Uma técnica interessante é posicionar uma seringa parada próximo ao pet, e, quando ele colocar a boca, recompensá-lo. Aumente gradativamente o tempo de contato entre a boca e a seringa e, depois, encha o utensílio com água, para simular o remédio. Dessa forma, quando precisar ser medicado, o bicho ficará mais tranquilo, porque a situação não será novidade.
  1. Nunca use força
    Não há necessidade de ser bruto ou de abrir a boca do animal para medicá-lo. Usar força só tornará o processo mais difícil nas próximas vezes.
  2. Atenção à dosagem
    Sempre pergunte ao veterinário o que fazer no caso de o animal vomitar ou cuspir o remédio. E nunca aumente a dosagem por garantia, exceto se o veterinário tiver liberado.
  3. Converse com o veterinário
    Quem prescreveu o remédio saberá se ele pode ser diluído ou misturado à comida, se pode ser administrado com outro medicamento na mesma seringa, para diminuir as manipulações, e orientar sobre o que fazer caso o animal vomite ou cuspa o remédio.
    Além disso, o profissional poderá indicar técnicas para a administração do medicamento, ou, ainda, sugerir outros formatos, como géis, pastinhas ou cremes.

Síndrome do Garfield: rotina de só dormir e comer pode levar gatos à obesidade


A doença vem crescendo cada vez mais entre gatos e preocupando veterinários


Aquela imagem de um gato bem gordinho, deitado, dormindo o dia todo pode ser muito legal para desenhos animados. Mas na vida real, gato precisa mesmo é de atividade. E cada vez mais veterinários vêm reforçando a importância de estimular os felinos a terem hábitos mais saudáveis, abandonando aquela rotina do famoso Garfield, que só queria saber de comer e dormir. “Atualmente, a maior parte da população de gatos está ou com sobrepeso ou obeso realmente. E são muitos os fatores que levam a essa realidade, mas a principal delas está na falta de enriquecimento ambiental e alimentar dos bichinhos”, conta Mônica Carraro, médica veterinária de marca que pesquisa e desenvolve suplementação e alimentação natural para pets.
Essa realidade ainda está muito relacionado aos tutores e hábitos como deixar os potes de ração disponíveis o tempo todo e a falta de atividade física, lembra a veterinária. “Principalmente para gatos que moram em apartamento, é essencial desenvolver um ambiente enriquecido, com prateleiras, nichos, brinquedos, bolinhas, varinhas, enfim elementos que favoreçam com que o animal se movimente, brinque, corra. Para os gatos mais preguiçosos, é possível hoje encontrar brinquedos recheáveis, que podem ter comida dentro para estimular o gato a brincar”, explica Mônica.
Do contrário, sem estímulos, o felino tende a dormir, acordar e comer, afinal, não há nada para ele fazer. E não é difícil estimular o animal, afinal, o gato é um animal curioso e, traçando um paralelo com seus ancestrais que ainda não eram domesticados, está no instinto dos felinos a caça pelo seu alimento e, consequentemente, uma saúde melhor. “A natureza dos gatos é comer pequenas refeições várias vezes ao dia. Pense num gato solto na natureza. O que ele come? Ele faz pequenas caçadas – nem todas bem sucedidas. Com a caçada ele faz exercício e vai comer pequenos roedores, pequenos insetos, pequenas aves, que têm a água em sua composição. Dessa maneira, quanto mais aproximarmos o dia a dia do nosso gatinho doméstico com a rotina de um gatinho selvagem, mais feliz, mais saudável e com o peso ideal ele vai ter”, diz a médica.
Alimentação natural grande aliada
Entre as opções existentes no mercado atualmente e que podem ser aliados dos tutores e dos seus gatinhos estão os sachês e alimentos úmidos, excelentes opções para auxiliar no controle de peso dos gatos pois são opções que geram maior saciedade. Além disso, o alimento úmido contém mais água na sua composição, fazendo com que a hidratação do gato seja priorizada. Estimular o consumo de água seja pelo alimento ou por fontes de água ajudam e muito na prevenção de doenças renais nos gatos, a maior causa de mortalidade em felinos.
No entanto, é preciso estar atento aos rótulos. “Se estiver escrito alimento completo significa que é um produto que vai alimentar o gatinho como uma ração. Se na embalagem tiver escrito alimento específico, significa que esse produto é um petisco apenas e não vai conter todos nutrientes necessários para a manutenção da vida do gatinho. E pior, vai engorda-lo se for fornecido em muita quantidade”, reforça a médica.
É preciso também conhecer seu animal, pois os gatos normalmente são bem seletivos com os alimentos. “Eles estranham muito as texturas dos alimentos. Se a vida inteira o gato só recebeu ração seca, se você fornecer um alimento úmido ou uma suplementação em apresentação em pó, ele pode estranhar e não comer. E nem é porque não gostou do gosto, mas porque estranhou aquela textura. Além disso, é importante saber que para gatos é muito mais importante o cheiro do que o gosto dos alimentos. Você sabia que ele tem muito mais papilas olfativas do que gustativas? Por isso que, quanto antes oferecermos diferentes tipos de alimentos, diferentes texturas, odores e sabores para o gatinho melhor será para ele e para o tutor. Não será um gatinho enjoado que vai dificultar a vida do tutor no caso de necessitar de uma dieta restrita, devido a alguma enfermidade por exemplo”, conta a veterinária.
Uma dica é procurar suplementos que são palatáveis e que podem também auxiliar na perda de peso. “Observe se no rótulo está escrito carnitina, cromo ou HMB (beta hidroxi metil butirato). São exemplos de alguns componentes que ajudam no emagrecimento do pet. Se for escolher um petisco, escolha algum com esses componentes e com fibras também. Alguns produtos apresentam polpa de beterraba que gera mais saciedade ao gatinho. Não escolha um petisco sem valor nutricional para o gatinho, principalmente se ele estiver gordinho. Melhor selecionar um suplemento que vai auxiliar na saúde e longevidade dos gatos”, finaliza Mônica.

Afinal, o que são probióticos?

Pensando em compartilhar informações relevantes com os tutores, a Vetnil® – uma das maiores empresas do setor veterinário do país – preparou um conteúdo sobre o tema para esclarecer as principais dúvidas.

Pensando em compartilhar informações relevantes com os tutores, a Vetnil® – uma das maiores empresas do setor veterinário do país – preparou um conteúdo sobre o tema para esclarecer as principais dúvidas.
Os probióticos para cães e gatos são microrganismos vivos extremamente importantes para a saúde do pet, pois auxiliam o trato digestivo, colaborando no restabelecimento do equilíbrio intestinal e estimulando uma digestão mais saudável.
Basicamente, eles são formulados a partir de cepas de bactérias benéficas, sendo considerados um complemento nutricional, não um tratamento farmacológico. Normalmente, sua utilização acontece paralelamente ou após o uso de medicamentos.
Sendo assim, aqui estão as principais diferenças entre probióticos, prebióticos e simbióticos:

  • Probióticos: bactérias benéficas presentes na microbiota intestinal dos pets;
  • Prebióticos: substâncias que servem de alimento a essas bactérias benéficas, permitindo seu desenvolvimento;
  • Simbióticos: mistura de probióticos com prebióticos.
    Quais são os perigos do desequilíbrio intestinal?
    O desequilíbrio da microbiota intestinal (também conhecido como disbiose) pode ocorrer por diversos motivos, como mudanças na alimentação, ração de qualidade baixa, proteínas não digeríveis ou, até mesmo, algum tratamento com antibióticos ou outros medicamentos.
    No caso dos gatos, a ingestão das bolas de pelo e o estresse comumente provocado por mudança de móveis, visitas ao veterinário, pessoas ou pets diferentes no ambiente, entre outras causas também podem promover distúrbios da microbiota.
    Assim, após diagnosticado o problema, é possível recorrer aos probióticos para cães e gatos. Eles podem ajudar – e muito.
    Alguns benefícios dos probióticos
    Que os probióticos para cães e gatos favorecem o equilíbrio da microbiota do intestino a gente já sabe. Além disso, eles promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, que podem proporcionar:
  • Aumento da absorção de nutrientes;
  • Melhoria da digestão;
  • Promoção do trânsito intestinal regulado;
  • Queda do pH local, evitando o desenvolvimento de bactérias nocivas ao organismo.
    Como escolher os melhores probióticos para cães e gatos?
    Você deve falar com um médico-veterinário para entender se o uso de probióticos pode ajudar seu pet. O profissional indicará qual é o melhor probiótico (melhor apresentação e cepas) para cada caso.
    Feito isso, existem algumas boas práticas para você determinar se um probiótico é mesmo de qualidade:
  • Escolha um probiótico específico para cães e gatos;
  • Verifique se o produto é focado no oferecimento das cepas probióticas desejadas;
  • Preferencialmente, escolha um produto que seja classificado como um aditivo probiótico, o que indica especificidade na oferta de cepas probióticas, diferindo de um suplemento convencional.
    Além disso, é importante seguir a recomendação do veterinário, tanto para marcas como para quantidades.
    E vale lembrar: tanto os probióticos como os prebióticos são indicados em qualquer fase da vida do seu pet.
    Sobre a Vetnil®
    Fundada há mais de 25 anos pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, a Vetnil, empresa 100% nacional, atua em pesquisas e no desenvolvimento de produtos para a saúde e performance de pets e de equinos, estando entre as líderes de mercado nestes segmentos no Brasil. A companhia também exporta as suas soluções para diversos países e tem acumulado premiações importantes, como “100 Melhores empresas para se trabalhar no Brasil” (Revista Época, 2006), “30 Melhores empresas para a mulher trabalhar” (Revista Época, 2006), “As 200 Pequenas e Médias Empresas Que Mais Crescem No Brasil” (Revista Exame, 2015), “Melhores do Agronegócio – As 10 melhores do Setor Saúde Animal” (Anuário do Agronegócio 2015, Revista Globo Rural), vencedora na categoria ‘Produtos Veterinários’ do Anuário do Agronegócio da Revista Globo Rural de 2016, 2018 e 2021, além de “Melhores empresas para Trabalhar GPTW Brasil 2020” no ranking Indústria, ranking São Paulo 2020 e ranking Agronegócio 2021, divulgado pela Great Place To Work, entre outras.

Cães alérgicos: medidas para ajudar a superar as crises durante primavera-verão


Alergia não tem cura, mas é possível controlar as crises e ajudar o pet a ter uma vida normal cuidando e nutrindo a pele


Coçar de vez em quando é normal, e isso não está necessariamente ligado a algum problema de saúde, mas para os animais alérgicos as mudanças de estações podem provocar piora nas coceiras e outros sintomas associados à alergia.
“As principais alergias nos cães são as alergias de pele, como a DAPE (Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasitos) e a dermatite atópica. Essa última é a condição alérgica mais comum, acometendo entre 20% e 30% dos cães e pode ser desencadeada por uma gama de alérgenos, incluindo o pólen que é extremamente comum nesta época do ano”, explica Mariana Raposo, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.
Ao mesmo tempo em que aumenta a incidência de alérgenos no ambiente, a primavera é conhecida pela mudança da pelagem do pet, onde os pelos mais densos que protegem do frio dão lugar à pelos mais leves para suportar o verão. A troca de pelos é um processo que também deixa a pele do animal um pouco mais sensível e suscetível aos desafios ambientais.
Mariana alerta que para os cães alérgicos o momento da troca de pelos é um pouco pior, porque, embora o processo seja comum em todos os animais, os pets que desenvolvem alergia já apresentam uma falha natural na barreira protetora da pele. Essa sensibilidade maior somada ao aumento da concentração de alérgenos no ambiente faz com que as crises de alergia se intensifiquem.

Como identificar uma crise de alergia no pet?
“As coceiras de alergia são bem mais intensas do que as coceirinhas normais, que todos os pets têm. São coceiras mais intensas, com as patas, os dentes, e até mesmo se esfregando em objetos e tapetes, ou no chão. Essas coceiras são acompanhadas de vermelhidão intensa na pele, queda de pelos em tufinhos em determinada região do corpo, e uma mudança perceptível na pele com descamação, um odor diferente do normal e até mesmo lesões de pele bem visíveis, como machucados ou feridinhas”, explica.
Além da coceira, o pet pode apresentar inflamação da pele, com uma vermelhidão característica ao redor dos olhos, da boca, nas patas, nas orelhas e na região de virilha e abdômen, locais onde a pele é mais fina.

Como curar e como prevenir as alergias nos cães?
Durante as crises agudas, quando a coceira é demasiado intensa e atrapalha a qualidade de vida do pet e dos tutores, é importante buscar ajuda veterinária para que o pet seja medicado de maneira adequada e a crise combatida, mas não existe cura! O que muitos tutores não sabem é que é possível utilizar algumas estratégias para que estas crises não sejam tão frequentes e nem tão intensas.
“Nós temos pouco controle sobre todos os alérgenos capazes de desencadear as crises, mas podemos auxiliar o pet no fortalecimento das defesas do organismo contra estes agentes. Seja através de protocolos capazes de educar o sistema imunológico do animal a não reagir de maneira exagerada quando exposto àquele agente, seja através do fortalecimento da barreira protetora da pele. A utilização de produtos como hidratantes, shampoos que nutrem o microbioma cutâneo, assim como os suplementos alimentares a base de ômegas com alta concentração de EPA, DHA e GLA específicos para o pet, ajudam a manter uma pele mais saudável e protegida, fortalecendo a barreira cutânea e ajudando na prevenção das crises alérgicas”, reforça Mariana.
Além dos cuidados com a saúde da pele, a proteção contra ectoparasitas (pulgas e carrapatos) é essencial para todos os pets, principalmente na primavera e no verão, quando eles se proliferam e estão mais presentes no ambiente. “A utilização de antipulgas e anticarrapatos na periodicidade correta indicada pelo médico veterinário também ajuda a prevenir as crises alérgicas, especialmente dos animais com DAPE, e atuam para a manutenção da saúde do pet como um todo”, finaliza.

É o cão chupando manga!

POR GLADYS MAGALHÃES


A chegada das altas temperaturas aumenta a busca por frutas refrescantes, o que inclui a manga. Diante do fato de que a suculenta fruta passa a ser mais frequente nas fruteiras e geladeiras brasileiras, muitos tutores se perguntam: “cachorro pode comer manga?”. A resposta é sim, mas com cuidados.


De acordo com a médica-veterinária Cheryl Almada, gestora nacional do curso de Medicina Veterinária da Estácio, existem muitas frutas proibidas aos pets, mas a manga pode sim ser dada aos cachorros. Ela, na verdade, é benéfica aos cães, já que contém água e é rica em fibras, o que ajuda a regular o funcionamento do intestino.

Benefícios da manga para os cachorros
Cheryl lembra que a manga é uma fonte rica em vitaminas, além de conter minerais, como cálcio, potássio e magnésio, que auxiliam na saúde de ossos e dentes e no funcionamento de nervos e músculos.

Confira os principais benefícios:
• Vitamina A (retinol): ajuda na saúde dos olhos, da pele e dos ossos;
• Vitamina B12 (ácido fólico): tem função antioxidante e participa da produção de hemácias do animal;
• Vitamina C (ácido ascórbico): atua como antioxidante, estimulando o sistema imunológico e participando da produção do colágeno e da absorção de ferro;
• Vitamina E (tocoferol): tem ação antioxidante, fortalece o sistema imunológico e previne doenças;
• Vitamina K (fitomenadiona): ajuda no metabolismo de proteínas e atua na coagulação sanguínea.


Cuidados para dar manga para seu cão
Ainda que traga muitos benefícios aos cachorros, a manga deve ser ofertada com moderação. Ou seja, como qualquer petisco, não deve ultrapassar 10% da dieta do animal ou ser oferecida mais que duas vezes por semana. Veja os cuidados para ter ao dar a fruta ao seu pet, de acordo com a orientação da médica-veterinária Carolina Llanos:

• Escolher bem a fruta, que não deve ser verde e nem muito madura;
• Retirar a casca e o caroço para evitar intoxicação, acidentes e problemas estomacais;
• Cortar em cubinhos para facilitar a mastigação e a digestão – nunca oferecer uma fruta inteira, com o caroço, pois o animal pode engasgar;
• A manga também pode ser oferecida em forma de suco natural aos animais, desde que sem açúcar, sendo que neste caso, não deve ser guardado para o dia seguinte.
As veterinárias lembram ainda que é importante escovar os dentes do pet após a ingestão da fruta, por conta dos fiapos e do alto teor de açúcar, motivo, aliás, que faz com que a manga não deva ser oferecida para alguns animais.
“Não devemos oferecer manga a animais diabéticos ou com quadro de pancreatite. Assim, sempre que pensar em introduzir petiscos, naturais ou não, é importante consultar um médico-veterinário especialista em nutrição animal, para que ele possa prescrever uma dieta balanceada e adequada ao porte, idade e condições de saúde do pet”, finaliza Cheryl.


Outras frutas que os cachorros podem comer
Morango: O alimento traz benefícios para a saúde dos cães, mas assim como a manga deve ser oferecido com cuidado, na quantidade indicada pelo veterinário.
Banana: A fruta não apresenta toxicidade, mas precisa ser consumida em pequenas quantidades, já que possui bastantes calorias.
Mexerica: Apesar de ácida, a fruta pode ser dada aos cachorros, mas deve ser oferecida com cautela e não é indicada para animais diabéticos.

Fonte: site Vida de Bicho

Saiba o que levar em conta ao contratar um plano de saúde para pets


Ter um plano de saúde no Brasil não é um privilégio para qualquer pessoa. A mensalidade costuma ser bastante salgada, e os planos participativos acabam onerando ainda mais quando o paciente usa de fato o benefício. Para quem não tem condições, a opção é recorrer à saúde pública. Mas e no caso dos pets? Eles também demandam cuidados com a saúde como nós, humanos, mas com a desvantagem de não haver uma rede pública que vá atendê-los.
Para fugir dos custos que podem dificultar a atenção preventiva em cães ou gatos, a saída é mesmo os planos de saúde especializados em bichinhos de estimação. A boa notícia é que há muitas variáveis na hora da escolha, o que de certa forma permite escolher o plano mais adequado ao bolso incluindo alguns serviços e deixando outros de lado.
Mas além do cardápio de ofertas, é importante levar em conta também a experiência de mercado e a abrangência do plano. Principalmente se a família tem o hábito de viajar para outros lugares levando o gato o ou o doguinho junto. “O segredo para os donos de pets é, em primeiro lugar, aliar os benefícios do plano ao seu hábito de vida e do animal”, explica Simone Cordeiro, diretora-comercial de uma empresa especializada em planos de saúde para pets.
Essa seleção passa pela verificação das clínicas que são credenciadas e da certificação de que são registradas junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). Outro ponto que merece atenção é observar o período de carência de cada serviço coberto pelo plano de saúde e se há uma política de reembolso para os casos em que é necessário escapar da rede.
“Os planos de saúde no Brasil estão se fortalecendo muito, ampliando suas redes de atendimento e incorporando novos atendimentos aos pets. O nível de exigência dos clientes é cada vez maior, bem próximo daquilo que é esperado de um plano de saúde pessoal, e isso exige que a qualidade do serviço também seja bastante diferenciada”, observa a executiva. “Essa expansão é gradativa, e por isso é importante observar a flexibilidade do plano para especialidades que sua rede talvez ainda não ofereça”, complementa.
Serviços básicos
Quando se trata dos pets, alguns serviços são essenciais, e devem estar naturalmente incorporados ao plano de saúde para fazer sentido o atendimento. “O mínimo que um plano deve oferecer são as consultas, o atendimento de urgência e emergência, exames laboratoriais e vacinas consideradas essenciais para a saúde do animal”, revela Simone.
“O valor vai variar conforme os serviços acrescidos a essa base e também outras referências, como a raça, o porte do animal e a idade. O importante é que o cliente sinta que o custo-benefício é válido, e que explore bastante os cuidados com a saúde do pet. No fim das contas, o plano de saúde prima é pela saúde do bichinho, o que expõe uma relação que deve ser de confiança e respeito com o dono”, afirma a diretora.

Pet mais saudável: 8 cuidados simples de higiene para a prevenção de doenças


Escovação dos dentes e dos pelos, cuidados no banho, vacinas em dia e atenção extra na hora dos passeios estão entre as principais recomendações para manter o seu pet saudável

A preocupação com a saúde dos pets é tema central na vida de quem tem um bichinho. E não à toa: eles fazem parte da família e qualquer fator que interfira em seu bem-estar, afeta diretamente todos à sua volta. Mas a boa notícia é que com a adoção de alguns cuidados simples e diários de higiene é possível manter a saúde do pet a todo o vapor e evitar o desenvolvimento de doenças.
“Os cuidados diários de higiene com os pets fazem a diferença para a manutenção de uma vida saudável. Entre as medidas que devem ser feitas todos os dias estão a escovação dos dentes e dos pelos, que evitam as complicações da má higiene causadas pela falta desses hábitos”, afirma Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada.
E para ajudar os tutores nessa missão, Gisele preparou um guia sobre o assunto. Confira!

  1. Na hora do banho, quais são os principais hábitos que os tutores devem ter que ajudam na prevenção de doenças?
    Os banhos devem ser realizados conforme indicação veterinária, já que dependem da raça e de outros fatores particulares de cada animal. Além disso, outro ponto que deve ser ressaltado é a secagem do animal após o banho, que deve ser realizada com cuidado, para evitar queimaduras ocasionadas pelo mau uso do secador. Ainda, as patinhas ― principalmente entre os dedos ― devem ser higienizadas e secas logo após o banho. Ouvidos e olhos devem ser higienizados com cuidado após o banho. Os ouvidos podem ser limpos com limpadores auriculares de ph fisiológico, sempre que necessário. Já os olhos, podem ser limpos com soro fisiológico com o auxílio de uma gaze, tomando o cuidado para não machucar.
  2. É preciso escovar os dentes dos pets? Com qual frequência?
    O mais indicado é que seja feita a escovação diária, a fim de evitar uma série de doenças na cavidade oral. Esse cuidado cotidiano evita, principalmente, o desenvolvimento de tártaro, mau hálito e outras complicações. Lembrando que os produtos utilizados também devem ser de uso veterinário, cremes dentais de uso humano não são indicados. A escovação pode ser realizada com escovas específicas de uso veterinário ou com o auxílio de uma gaze enrolada no dedo.
  3. E no caso de pets que não deixam os tutores fazerem a escovação, existe alguma alternativa?
    Alguns produtos práticos como spray bucal e espuma de halitose podem auxiliar, já que possuem propriedades antimicrobianas. Mas é importante ressaltar que eles não substituem a escovação, apenas auxiliam em casos em que a escovação diária ou a cada 48 horas não é possível.
  4. Escovar os pelos dos animais pode ajudar na prevenção de doenças? Elas precisam ser regulares?
    Em cães com pelagem longa, a escovação diária dos pelos pode prevenir a ocorrência de nós, além de remover pelos mortos e manter a pele e pelos limpos. Em cães com pelagem curta esses benefícios também são observados, mas a frequência da escovação pode ser diminuída. Já em gatos, a escovação também é extremamente importante, já que evita a ingestão dos pelos e, consequentemente, a formação das famosas bolas de pelo.
  5. Em relação a casinhas, caminhas e potes de água e ração, existe algum risco de contaminação? Qual a maneira certa de higienizá-los para garantir o bem-estar do pet?
    Não há uma frequência exata para a higienização de caminhas, elas devem ser higienizadas sempre quando necessário com produtos neutros, para evitar acúmulo de sujidades. Potinhos de água e comida devem ser higienizados pelo menos duas vezes por semana, já que o acúmulo de restos de comida pode contribuir para a proliferação de microrganismos que podem ser nocivos ao pet.
  6. Os passeios também podem colocar a saúde dos pets em risco? A quais pontos que os tutores devem ficar atentos?
    Os animais que costumam passear devem estar com o esquema vacinal e a aplicação de antipulgas e anticarrapatos em dia. Isso porque, durante os passeios, os pets ficam predispostos a uma série de doenças que podem ser facilmente prevenidas com esses cuidados.
  7. Existem cuidados específicos com a higiene que devem ser tomados em épocas mais frias ou mais quentes?
    Em dias frios e úmidos, a higienização das patas após os passeios é importante para evitar umidade entre os dedos. E, no verão, é importante manter os remédios contra pulgas e carrapatos sempre atualizados, além dos banhos regulares já que as brincadeiras ao ar livre se tornam mais frequentes.
  8. Os tutores devem tomar algum cuidado na hora de interagir com o pet? Existe o risco de transmissão de doenças por falta de higiene?
    Os tutores devem limpar diariamente a caixa de areia dos gatos e, logo após, higienizar bem as mãos. Além disso, é sempre importante lembrar da importância da vacinação anual, que previne uma série de doenças nos animais. O vermífugo também deve ser administrado conforme indicação veterinária.

Petisco para pets: saiba como identificar opções saudáveis para seu animal de estimação


A preocupação de tutores em manter uma alimentação balanceada e saudável vem fazendo com que o mercado pet food cada vez mais oferte opções de dietas diferenciadas para além das rações secas. Petiscos funcionais, biscoitos feitos à base de legumes e frutas, comida fresca, cardápio personalizado, tudo isso é tendência de mercado e passam a fazer parte do dia a dia das famílias com animais de estimação. Mas, como escolher o melhor agrado para o seu pet? Segundo a veterinária da Organnact, Marina Tiba, os petiscos são uma forma segura de proporcionar carinho para cães e gatos, mas é preciso estar de olho na procedência. “Os petiscos, que normalmente são oferecidos como recompensas, são uma forma de sair da rotina e oferecer para o animal um carinho em forma de alimentação, que eles adoram”, diz ela.
Mas como tudo na vida, é preciso buscar o equilíbrio. “Muitos produtos disponíveis nos mercados não possuem valor nutricional e acabam só contribuindo com o ganho de peso. Por isso é importante pesquisar quais são os mais saudáveis”, alerta a veterinária. É aí que entram, por exemplo, os petiscos funcionais, que oferecem ingredientes como vitaminas, aminoácidos, probióticos, entre outros, que produzem efeitos benéficos à saúde, além de funções nutricionais básicas. “Os petiscos funcionais são pensados para atender cada animal de forma personalizada de acordo com sua fase da vida ou condição. Por exemplo, temos aqueles específicos para filhotes com o intuito de agregar vitaminas próprias para o desenvolvimento saudável desse cãozinho. Também temos aqueles para cães que vivem em ambientes internos como apartamentos, esses, são ricos em probióticos que ajudam a melhorar a conversão alimentar, aumentando a absorção dos nutrientes da dieta fornecida e consequentemente reduzindo o volume e o odor das fezes”, conta Marina.
Além disso, é possível encontrar biscoitos preparados à base de ingredientes naturais, assados, integrais e livres de transgênicos. Isso mesmo. “A alimentação dos animais também deve ser equilibrada, balanceada e de quebra conter nutrientes que ajudem na suplementação que cães e gatos precisam. Cada vez mais veterinários e tutores têm consciência dessa importância e isso vem se refletindo positivamente no setor pet food”, ressalta a veterinária.
Esses petiscos – tanto os funcionais quanto os naturais – são indicados para consumo diário, podendo assim unir o útil ao agradável tanto para cães, quanto para tutores. “Hoje temos petiscos que auxiliam no embelezamento da pelagem e na saúde da pele, para animais agitados e ansiosos, animais que tendem a engordar, animais com mau hálito ou problemas odontológicos, entre outros. Há bastante variedade. O principal objetivo é realmente atender o animal de forma personalizada e balanceada”, finaliza a veterinária.